Apesar de ser votada em fevereiro do próximo ano, em quase 6 meses, a disputa pela Presidência da Câmara já começou a ser articulada.
Após tentar mediar as discussões sobre o fim das emendas Pix no Congresso, o governo Lula optou por se distanciar da eleição que decidirá o novo presidente da Câmara e lideranças da Casa de 2025. As figuras são decisórias para as articulações das pautas do governo no Legislativo.
Após tentar mediar as discussões sobre o fim das emendas Pix no Congresso, o governo Lula optou por se distanciar da eleição que decidirá o novo presidente da Câmara e lideranças da Casa de 2025. As figuras são decisórias para as articulações das pautas do governo no Legislativo.
Com dois dos possíveis candidatos da oposição e somente um da base, o PSD, ainda que alinhado à direita e com fortes resistências ao governo, Lula decidiu que o melhor é se distanciar, porque pouco influirá o representante da Casa nos trabalhos que o governo terá que fazer de articulação, com qualquer deles.
Em encontro nesta segunda (26), com lideranças partidárias, sendo 16 da base e outros representantes de bancadas da Câmara, o presidente disse que “não iria opinar sobre um ou outro candidato”, segundo narrou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
“[Lula] afirmou que os três candidatos, todos eles, têm o apreço, por parte do governo, e que não iria opinar sobre um ou outro candidato. Essa foi uma novidade que ele colocou, a despeito das narrativas e versões que são criadas ou constituídas sobre este ou aquele candidato”, disse Guimarães.
O objetivo, segundo o parlamentar, é que a disputa na qual “todos estamos envolvidos termine bem”.
“E que quem ganhar a eleição será o primeiro a se reunir com ele para discutir a parceria e o respeito institucional entre o Poder Executivo e o Legislativo”, teria acenado Lula.
A fala articuladora e em tom de diálogo foi feita em meio a um dos temas caros ao Congresso, o do fim das emendas parlamentares chamadas “emendas Pix”.
*GGN