Homem do ramo dos negócios da medicina, Nelson Teich, é um empresário pragmático, daqueles que o ser humano não é o centro de suas preocupações, mas os negócios, o mercado, mais precisamente o dinheiro. Ou seja, que os hospitais se transformem em templos financeiros e não em lugar para questões de saúde.
Pelo visto ou sobretudo, para o novo ministro da saúde não existe paciente e sim, cliente. E se o idoso terá menos poder de consumo porque viverá bem menos que um jovem, não vale a pena investir dinheiro bom em ser humano ruim.
Esse é o empresário bolsonarista, que foi um dos estrategistas da campanha de Bolsonaro e que agora assume a pasta da saúde dos negócios em detrimento da saúde do povo, sobretudo a dos idosos, como ele diz, é prejuízo gastar para salvar a vida deles.
“Na saúde, o dinheiro é limitado e escolhas são inevitáveis”, diz Nelson Teich, novo ministro da Saúde, sugerindo que jovens têm prioridade em relação a idosos.
Deve ser isso que o novo ministro da saúde quis dizer em seu pronunciamento, quando disse que sua gestão será baseada em dados “científicos” e que os idosos, que são as principais vítimas do coronavírus, vão merecer literalmente o seu desprezo.
Confira o vídeo:
“Na saúde, o dinheiro é limitado e escolhas são inevitáveis”, diz Nelson Teich, novo ministro da Saúde, sugerindo que jovens têm prioridade em relação a idosos. Você concorda? Ou todos têm direito ao mesmo tratamento? pic.twitter.com/6JhnTSMBZc
— Leonardo Attuch (@AttuchLeonardo) April 16, 2020
*Da redação