Polícia Federal (PF) prepara suspensão do salário de Anderson Torres, e família do ex-ministro de Bolsonaro se aflige com a possibilidade, segundo o Metrópoles.
Há na Polícia Federal um processo administrativo que, ao que tudo indica, levará à suspensão do salário de Anderson Torres. A tramitação está avançada. E os pagamentos a Torres, delegado da PF, deverão ser interrompidos em questão de semanas.
Fontes da PF informaram à coluna que já foram mapeados precedentes similares. Casos de policiais federais que, investigados, tiveram salários suspensos antes mesmo de condenações pela Justiça. Não há nada “fora da curva”, ponderam, na interrupção dos salários de Anderson Torres. Há respaldo jurídico e administrativo para tal.
A proximidade da suspensão do salário tem causado aflição a familiares de Torres. Mulher do ex-ministro, Flávia Torres foi exonerada em janeiro do cargo comissionado que exercia na Câmara Legislativa do DF. E atualmente, no Banco do Brasil, recebe menos que os R$ 10 mil do emprego anterior. O casal tem três filhas. De 9, 11 e 13 anos.
Anderson Torres está preso desde 14 de janeiro por determinação de Alexandre de Moraes, do STF. A suspeita é que o ex-ministro de Bolsonaro tenha sido omisso e facilitado as invasões dos Três Poderes. Na ocasião, ele atuava como secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
No dia das depredações, estava de folga nos Estados Unidos. Em sua casa, foi encontrada uma suposta minuta de teor golpista cuja procedência é investigada.
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