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Ex-comandante da Aeronáutica disse que Anderson Torres daria embasamento jurídico para Bolsonaro decretar estado de sítio

Mesmo após ter informações seguras sobre lisura das urnas, ex-presidente insistiu na tese da fraude para justificar um golpe.

O ex-comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Junior complicou ainda mais a situação de Anderson Torres na investigação sobre a tentativa de golpe de Estado, informa a colunista Bela Megale, do jornal O GLOBO.

O brigadeiro afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que o ex-ministro da Justiça era quem daria embasamento jurídico para que Jair Bolsonaro decretasse um estado de defesa ou de sítio.

O depoimento do militar demorou cerca de dez horas e aconteceu antes da oitiva do ex-comandante do Exército Freire Gomes, que falou aos investigadores no início do mês. As informações que ambos deram como testemunhas no inquérito do plano golpista foram levadas ao ex-ajudante de ordens da Presidência e hoje delator, Mauro Cid. Ele foi interrogado nesta segunda-feira (11).

Chamou a atenção da PF o fato de que a expressão “estado de defesa” constava na minuta golpista encontrada, no ano passado, no armário de Torres, durante uma operação de busca e apreensão realizada em sua casa.

Essa medida está prevista na Constituição e trata de um regime excepcional que pode ser utilizado pelo presidente da República, para preservar ou restabelecer a ordem pública ou a paz social, de imediato. O estado de defesa, porém, tem restrições geográficas, ou seja, não pode ser aplicado em todo o território nacional, e precisa ter a validade aprovada no Congresso.

À PF, o ex-comandante também confirmou a participação na reunião em que Bolsonaro debateu uma minuta golpista com chefes das Forças Armadas, mas disse que se colocou contra a medida.

O brigadeiro ainda foi categórico ao afirmar para os delegados que não houve fraude nas eleições e destacou que sua base são as conclusões do relatório militar sobre as urnas na comissão de transparência da Justiça Eleitoral.

Baptista Junior disse aos investigadores ter afirmado ao então presidente Bolsonaro que não houve fraude no pleito. Para a PF, o depoimento do brigadeiro aponta que, mesmo após ter informações seguras sobre a lisura das urnas, o ex-presidente insistiu na tese da fraude para justificar o plano de golpe.

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Investigação

Anderson Torres pretende delatar e a situação de Bolsonaro vai complicar

Oitivas dos dois sobre a tentativa de golpe de Estado estão marcadas para amanhã. Expectativa é que ex-ministro colabore com a PF, ao contrário do ex-presidente, que ficará em silêncio.

Investigadores da Polícia Federal avaliam que o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, quer delatar e deve fornecer elementos importantes para o curso das diligências sobre a tentativa de golpe de Estado que culminou nos atentados de 8 de janeiro do ano passado, em Brasília. Torres tem dito a pessoas próximas que vai colaborar com as autoridades e responder a todas as perguntas que forem feitas a ele, nesta quinta-feira (22/2), na oitiva simultânea dos acusados de envolvimento com o caso. Além do ex-ministro, também vai depor, no mesmo horário, o ex-presidente Jair Bolsonaro e militares acusados de participação na trama golpista.

De acordo com informações obtidas pelo Correio, Anderson Torres pretende fornecer novas informações sobre o envolvimento de Bolsonaro no caso, tendo em vista que a delação do tenente-coronel Mauro Cid — ex-ajudante de ordens do ex-presidente — forneceu, por meio de delação, evidências e detalhes de reuniões que ocorreram para manter Bolsonaro no poder. Além disso, Mauro Cid apresentou documentos e relatou encontros que ocorreram para tentar colocar em prática a anulação do resultado das eleições de 2022.

Além disso, Torres — na época dos atentados ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal — também teria detalhes sobre a atuação da cúpula da Polícia Militar da capital, inclusive de oficiais que ainda estão em liberdade, em relação ao 8 de janeiro. Uma das possibilidades que preocupam os investigadores é que militares da corporação policial tentem interferir no andamento das investigações no sentido de coagir outros acusados para que não revelem tudo o que sabem. A PF optou por realizar as oitivas simultaneamente, a fim de evitar que os suspeitos combinem os depoimentos.

Nas últimas semanas, cresceram os rumores de que integrantes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) poderiam firmar acordo de delação. Com isso, Anderson Torres é pressionado a informar o que sabe sobre a participação de Bolsonaro e outros a fim de que não seja responsabilizado por falhas e omissões relativas aos atos de 8 de janeiro. As diligências estão na fase final e, à medida que as investigações avançam, fecham as possibilidades de que a PF e o Ministério Público concordem com pedidos de delação dos envolvidos. Com o surgimento de mais provas, as delações se tornam dispensáveis, evitando, assim, o abatimento de pena dos envolvidos.

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Investigação

Anderson Torres dirigia Pajero monitorada pela Abin a mando de Ramagem

Documentos recuperados pela CGU mostram que Anderson Torres, então secretário de Segurança do DF, dirigia a Pajero monitorada pela Abin.

Anderson Torres, então secretário de Segurança do Distrito Federal, dirigia a Pajero Full que foi monitorada ilegalmente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em 2019. A espionagem foi uma ordem expressa de Alexandre Ramagem, que, à época, chefiava a Abin.

Detalhes sobre a operação contra Torres estão entre os 120 gigabytes de documentos que a Controladoria-Geral da União (CGU) recuperou no sistema da Abin. O conjunto de arquivos, que inclui oito gigabytes de materiais impressos por agentes da agência, foi entregue pela CGU à Polícia Federal e subsidiou a operação que teve Ramagem como um dos alvos na quinta-feira (25/1), diz Guilherme Amado, Metrópoles.

Um dos documentos contém uma mensagem de WhatsApp atribuída a Ramagem com a ordem para agentes da Abin descobrirem quem era o motorista da Pajero Full que foi a um jantar na Residência Oficial da Presidência da Câmara, ocupada por Rodrigo Maia no primeiro ano do governo Bolsonaro. Outro arquivo, com os resultados da espionagem, aponta que Torres conduzia o veículo.

Alvos do monitoramento ilegal disseram suspeitar que o jantar ocorreu em outubro de 2019, em meio à disputa que Bolsonaro travava com Luciano Bivar para assumir o comando do PSL. Na ocasião, lideranças do partido foram à casa de Maia para discutir a possibilidade de fundi-lo ao DEM.

Também estava em curso uma “guerra de listas” para definir quem seria o líder do PSL na Câmara. Bolsonaro ganhou a queda de braço com os dissidentes e emplacou Eduardo Bolsonaro no posto.

A jornalista Ana Flor revelou, na quinta-feira (25/1), que a Abin monitorou ilegalmente as pessoas que se relacionavam com os filhos de Bolsonaro. Torres era muito próximo a Eduardo Bolsonaro e mantinha amizade com o senador Flávio Bolsonaro, mas pertencia a uma ala da Polícia Federal que divergia do grupo de Ramagem na corporação. O ex-diretor da Abin tinha contato mais próximo com Carlos Bolsonaro.

 

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Investigação

Celular de Torres tem Lula enforcado, intervenção e acusação a Moraes

Aparelho celular de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, armazena uma série de conteúdos considerados golpistas por investigadores.

O celular de Anderson Torres armazena uma série de conteúdos considerados golpistas por investigadores. No aparelho do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, foi encontrada uma imagem, de dezembro do ano passado, que sugere o enforcamento de Lula e de aliados do petista na posse presidencial, segundo Paulo Cappelli, Metrópoles.

No telefone de Torres, também foi detectado material convocando para “concentração nos quartéis”, com objetivo de “exigir intervenção federal”, a mesma expressão usada por familiares de Mauro Cid em diálogo interceptado.

A alegação sem provas de fraude nas urnas, bem como críticas ao STF e, em especial, a Alexandre de Moraes, consta no celular de Torres. Há, até mesmo, a ilação de que o magistrado teria comprado imóveis com recursos não compatíveis com a renda de ministro do Supremo.

Celular Anderson Torres

Uma das imagens no celular de Anderson Torres, intitulada “A rampa”, data de 3/12/2022, é acompanhada da seguinte legenda: “Os corruptos comunistas que fraudaram as eleições subirão nesta rampa em Brasília construída pelo povo brasileiro”. O detalhe é que a tal rampa leva a uma forca.

O aparelho de Torres também contém um folder pedindo intervenção federal dois dias após o segundo turno eleitoral: “Convocação nacional. O nosso Brasil precisa de nós! 02/11/2022. Concentração nos quartéis por todo o Brasil! Exigência para o cumprimento da intervenção federal. Compartilhem ao máximo”.

Imóveis de Alexandre de Moraes
Também foi encontrado, no celular de Anderson Torres, um vídeo convocando para manifestações que ocorreriam quatro dias após o segundo turno, pedindo “Fora Lula”. E um print de postagem de um usuário do Instagram afirmando que urnas eletrônicas haviam sido “descartadas ilegalmente” em Porto Alegre depois do segundo turno.

O aparelho contém ainda uma ilação sobre Alexandre de Moraes. Acompanhando uma foto do ministro do STF, uma legenda dizia: “Ele é funcionário público. Que tal darmos 5 dias para ele explicar origem do dinheiro para comprar 8 imóveis, ao valor médio de R$ 4 milhões cada? Com salário de R$ 39 mil”.

No STF, Moraes é alvo preferencial de aliados de Bolsonaro que reclamam de perseguição política e suposta atuação parcial do magistrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Silvinei, bucha ou canhão?

Como atuará o ex-chefe da PRF, preso a pedido da PF? Será mais um para servir de bucha de canhão para Bolsonaro ou, numa delação, se transformará num canhão apontado para a testa do ex-presidente?

Bolsonaro já deixou claro que, durante quatro anos, foi fonte de ganho dos colaboradores mais servis.

Ou seja, se Bolsonaro explodir como um homem-bomba, manda para os ares gente como Silvinei Vasques, Anderson Torres, Mauro Cid, Carla Zambelli, e por aí vai.

Por isso Bolsonaro confia na lealdade pra lá de cega dos seus fieis colaboradores, porque todos têm o rabo preso no próprio corpo de Bolsonaro.

Não tem bobo na parada, ninguém fez nada por fanatismo ou ideologia, as investigações revelam isso, todos levaram um qualquer que não foi pequeno. A tentação era grande e, com certeza, o Pix ou coisa que o valha rolou solto para essa turma comer na mão do vigarista chefe.

Agora, é saber se, nos cálculos de Silvinei Vasques, é melhor fazer delação e conseguir um bom acordo com a justiça, ou o troço é tão pesado que ele não terá coragem de se arriscar numa exposição ainda maior, vendo-se cada vez mais enterrado.

Para todos esses colaboradores de Bolsonaro, o chão está mole, se andar, afunda, se ficar parado, também.

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Bolsonaro, Anderson Torres e Mauro Cid, peças de um enredo infame

Acareação para saber quem mente

Como Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, se eu recebesse uma minuta de golpe também guardaria. Mas com diferenças em relação ao que ele fez. A primeira: publicaria, para que o distinto público soubesse que se tramava um golpe, ou que se tramou. E dada à gravidade do caso, revelaria como a obtive.

Torres levou a minuta para casa. Em depoimento à CPI do Golpe, disse que a minuta era “imprestável”, “uma aberração jurídica” e que seria “jogada no lixo”. Apesar disso, guardou-a em um armário do seu quarto “por mero descuido”. Como a obteve? Recebeu-a de uma pessoa, cuja identidade não lembra.

É possível acreditar em história tão rocambolesca? Os bolsonaristas acreditam, ou dizem acreditar. Ou porque são idiotas ou porque se fingem de idiotas para não parecer golpistas. Por sinal, muitos dos presos do 8 de janeiro disseram que invadiram o prédio do Congresso só para orar pelo Brasil acima de tudo.

Outros form descobertos por tentar conectar seus celulares à rede Wi-Fi da Câmara. Assim poderiam transmitir o golpe ao vivo e fazer selfies. Um reclamou de ter sido preso por uma polícia que tanto amava, e que ensinou seus filhos a amarem; uma polícia que o escoltou delicadamente até a Praça dos Três Poderes.

Por que Torres não deu voz de prisão na hora que a pessoa lhe entregou a minuta do golpe? Tinha autoridade para prendê-la. Tinha obrigação de prendê-la. Por que o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordem de Bolsonaro, não pediu a prisão dos militares que lhe enviaram mensagens falando em golpe?

Ora, se Bolsonaro, como presidente, limitou-se a apenas ouvir o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) e o senador Marcos Do Val (Podemos-ES) discutirem na sua frente a possibilidade de um golpe, por que Torres e Mauro Cid deveriam ter se comportado de outra maneira? Todos foram peças de um enredo infame.

Torres contou que ao embarcar para os Estados Unidos na véspera do golpe, não fora alertado por ninguém sobre o que estava prestes a acontecer. Ele já assumira a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. Foi alertado, sim. Em Miami, teria perdido seu celular. É mais verossímil que tenha dado um sumiço nele.

*Blog do Noblat

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Política

Ao vivo: Anderson Torres na CPI dos atos golpistas

Assista:

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Política

CPI de 8/1: Torres deve depor na semana que vem e não ficará calado

Juliana Dal Piva*

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, deve depor na CPI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro na próxima quinta-feira (10). A coluna apurou que a expectativa é que ele responda às perguntas dos senadores.

No entanto, seguirá a mesma linha de depoimentos anteriores ao Judiciário, no qual não fez acusações a seus antigos colegas de governo nem mesmo a Jair Bolsonaro (PL).

Ele tem negado que as blitze no segundo turno tenham sido uma interferência com fins eleitorais e também diz desconhecer quem é o autor da minuta golpista encontrada em sua casa durante busca e apreensão em janeiro.

Torres foi ministro da Justiça até dezembro de 2022 e passou a comandar a segurança pública da capital federal na primeira semana de janeiro, época dos ataques contra as sedes dos três Poderes.

No domingo dos atos golpistas, 8 de janeiro, Torres estava em Orlando, nos EUA, e foi demitido da Secretaria de Segurança Pública do DF. Jair Bolsonaro também estava na mesma cidade. Os dois negam, porém, que tenham se encontrado.

Logo depois dos ataques, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a prisão preventiva de Torres, após um pedido da PF (Polícia Federal). Torres voltou dos EUA e foi levado à prisão no Batalhão da Polícia Militar no DF assim que chegou ao Aeroporto Internacional de Brasília.

Em 11 de maio, ele foi liberado para responder o processo em liberdade, mas permanece sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

*Uol

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Mauro Cid e Anderson Torres trilham caminhos diferentes em meio a investigações

Preso há 80 dias, ex-ajudante tem rotina ativa e com visitas; ex-ministro, monitorado por tornozeleira, se isola em casa.

Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, caminhavam lado a lado no governo de Jair Bolsonaro. Conselheiros do ex-presidente, os fiéis escudeiros se uniam para influenciar as decisões e os discursos inflamados do ex-mandatário. Ambos se tornaram alvos de investigações no Supremo Tribunal Federal (STF) e chegaram a ser presos após os ataques golpistas de 8 de janeiro. A partir daí, o rumo da dupla mudou, diz O Globo.

Torres, por outro lado, aguarda a conclusão dos inquéritos em liberdade, depois de ter ficado 117 dias preso, de janeiro a maio deste ano. Delegado da Polícia Federal, ele é monitorado por tornozeleira eletrônica e é obrigado a se apresentar à Justiça semanalmente — o que tem feito por videoconferência. Impedido de conversar com outros investigados e de usar redes sociais, por determinação do ministro do STF Alexandre de Moraes, o ex-titular da Justiça decidiu abdicar do celular, de acordo com um interlocutor. Quem esteve com Torres relata que ele tem passado a maior parte do tempo em casa e recebe visitas de familiares.

Visitas limitadas
Na prisão, Cid teve suas visitas limitadas a defensores e familiares mais próximos — sua mulher, Gabriela, as três filhas, a mãe e o pai, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid. A restrição se deu após o ex-ajudante de ordens ter recebido 73 visitantes (mais da metade deles, militares) em apenas 19 dias, número considerado “elevadíssimo” por Moraes. Na lista, estavam o coronel Jean Lawand Júnior, de quem Cid recebeu mensagens de teor golpista, o ex-comandante do Exército Júlio Cesar de Arruda, o ex-ministro da Saúde e deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) e o ex-secretário de Comunicação e advogado Fabio Wajngarten, que hoje defende Bolsonaro.

— Cid está preso sem acusação. Fica em uma sala onde um soldado traz a comida e depois retira o prato. Toda a família está com o sigilo quebrado, o que configura uma excepcionalidade absurda. A esposa e as filhas estão muito abatidas — conta o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

Um aliado de Bolsonaro observa que Cid tem preparo maior para lidar com as adversidades: além da formação militar, conta com o apoio do “grupo político Forças Armadas”. Seu pai, membro do topo da hierarquia militar, tem conversado com os amigos oficiais sobre o “momento difícil” vivido pela família, o que o transformou em um importante articulador na tentativa de criar um ambiente favorável à soltura do filho.

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Política

PF ordena que Anderson Torres devolva salários recebidos na prisão

Decisão da PF se baseia em nota do Ministério do Planejamento.

A direção da Polícia Federal decidiu cobrar que o ex-ministro da Justiça Anderson Torres devolva os salários que recebeu enquanto estava preso preventivamente, segundo o Metrópoles.

A decisão tem como base uma nota técnica de 2013 do Ministério do Planejamento que prevê que a remuneração de servidores públicos federais será suspensa em caso de prisão preventiva.

Torres é delegado de carreira da PF desde 2003, ou seja, há 20 anos. Pelo cargo, ele recebe salário mensal de cerca de R$ 30 mil, remuneração que continuou recebendo mesmo após ser preso.

O ex-ministro foi preso em 14 de janeiro de 2023 em investigação que apura suposta omissão dele nas invasões golpistas do 8 de Janeiro, quando era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

Torres ficou detido no 19º batalhão de Polícia Militar do Distrito Federal até 11 de maio, quando foi solto por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes e passou a usar tornozeleira eletrônica.

Além do desconto do salário, Anderson Torres enfrenta um processo administrativo interno na PF que deve culminar com a sua expulsão definitiva da corporação.

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