Um dos grandes problemas da Lava Jato foi a república de Curitiba criar um enredo horrivelmente medíocre, independente de bordar uma legenda indecente nas imagens que construía na mídia, a brutalidade da narrativa que dependia mais da máscara exótica do que da explicação, criou um modo inconfundível de contar porcamente uma mentira.
Essa mentira deveria virar uma espécie de esperanto na mídia.
Com o tempo, essas fartas provas que engrossaram a corrente da fraude judicial, absolutamente pobre de imaginação, enfrentaram uma saraivada de críticas contra o teatralismo pitoresco que definiria como fenômeno de mídia uma operação policial.
Com isso, a Lava Jato por si só transformou-se no único tribunal supremo, ela investigava, inventava o enredo, julgava, condenava e, sobretudo, publicizava como símbolo grandiloquente do combate à corrupção.
Estávamos diante de um juiz milagreiro que, agora, transformou-se numa fúnebre caricatura do que sonhava ser.
Do outro lado, estava Lula, a principal vítima de toda a trama que tinha origem na própria mídia em harmonia com a república de Curitiba, para mexer com os sentimentos da população e transformar Lula num eterno bandido.
O problema que começa a transformar o terreno de Moro em um campo alagadiço já se dá na própria estética oficial que aparece no interrogatório de Moro a Lula.
O temperamento de Lula deu unidade irretocável aos seus valores, enquanto do outro lado, um juiz inseguro, como é comum aos que têm vocação à mediocridade, viu-se sem rumo, ficando perceptível que quem estava da defensiva não era o acusado, mas o próprio juiz.
Não era de se estranhar, simplesmente porque Lula sabia quem ele era e Moro também sabia perfeitamente bem quem ele era, que dependia de um figurino de herói pintado pela mídia para sustentar toda a podridão que produziu para brincar de polícia e ladrão com quem não deu vírgula de brecha aos que o interrogaram.
Lógico que Lula, além de ser absolutamente inocente, estava fortalecido naquilo que interessa, sua consciência. Do outro lado, acontecia justamente o oposto. E é aí que entra a genialidade política de Lula e a mediocridade de Moro e dos procuradores.
A precisão das respostas, a inclinação do corpo, o tempo e a inversão do protagonismo mostraram claramente o abismo que separa um gênio político de um juiz miseravelmente medíocre.
Essa é apenas uma fração de um extenso exemplo do que ocorreu durante todo o processo da Lava Jato. E aqui se fala de um juiz que teve todos os holofotes e torcida da mídia e, do outro lado, toda uma campanha de execração pública contra Lula, mas que ainda assim, como já mostrava na campanha de 2018, Lula teria dado um baile político com os pés nas costas do minúsculo Moro.
O que o STF fez foi somente ratificar a gigantesca diferença entre um anão moral que se fantasiou de juiz e o maior gênio da política brasileira que se transformou numa das mais importantes, senão a maior liderança política da atualidade no planeta.
É isso que, inapelavelmente, a história contará.
*Carlos Henrique Machado Freitas
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