Hoje, deparei-me com um desses vigaristas, que se apresentam como pastores neopentecostais da bancada da bíblia, defendendo essa espécie de neoinquisição em que as mulheres, incluindo crianças, devem ser consideradas bruxas e queimadas na fogueira em praça pública.
Não pensem que há exagero nessa perspectiva aqui abordada. Os brasileiros estão diante de um grupo de vigaristas que sequestrou a igreja evangélica para faturar milhões com doações de fieis e querem alçar os maiores voos dentro das instituições do Estado brasileiro, fazendo com que, primeiro, o Estado deixe de ser laico para, através do Congresso Nacional, impor suas regras religiosas para todo e qualquer brasileiro.
Se se chegou a esse absurdo de um deputado, numa entrevista concedida ao Uol, dizer que só o deus que ele crê tem o poder de dar ou tirar vida, então, está-se em plena era da inquisição, da barbárie em que a igreja é o Estado.
Em pleno 2024, um animal como esse, apresentar-se como um torquemada, diante do sistema de justiça, proferir tamanha imbecilidade em que ele pisa, chuta a constituição, já é o acinte do acinte.
Ou se cria um grande movimento nacional contra pastores charlatães, ou essa gente acaba com esse país, porque, para esses pastores, o que manda é o fundamentalismo da picaretagem que querem impor aos brasileiros, mas principalmente às brasileiras, no caso do PL do estupro.