O modelo da picaretagem é o mesmíssimo daquele abortado pela PGR Raquel Dodge que renderia aos espertos da Lava Jato, na época, R$ 2,5 bilhões. Essa nova montanha de dinheiro teria como destino uma fundação de fachada de combate à corrupção, só não foi parar nos bolsos dos heróis da cretinice nacional, porque Augusto Aras abortou o esquema.
E aqui, abre-se um parêntese para lembrar que, hoje, o Brasil tem um presidente fascista, que é responsável pela morte de quase 180 mil brasileiros por Covid-19 e que se nega a adotar um programa nacional de vacinação por culpa desses mesmos vigaristas que se venderam como a Liga da Justiça e como a República de Curitiba que bradavam ter mudado a forma como o Brasil lidava com a corrupção.
Para tanto, prenderam Lula acusando-o de ter recebido de propina um muquifo do Guarujá que chamam de tríplex, em troca de contratos bilionários com a OAS. Detalhe, esse imóvel, segundo a empresa americana de recuperação fiscal, Alvarez & Marsal, da qual Moro agora é diretor, afirma que o imóvel pertence à sua cliente, OAS, e que jamais foi de Lula.
Mas é essa turma que, através de uma fábula novelesca da Globo, transformou-se na coqueluche da moral das carochinhas que queria novamente tungar um depósito no valor de R$ 270 milhões da J&F, exigido pelo Ministério Público Federal.
O dinheiro, desta vez, seria desviado com a ajuda da ONG Transparência Internacional, que é outra picaretagem já desmascarada.
O que, agora, diferencia essa operação da outra que desviaria R$ 2,5 bilhões da Petrobras, é que, ao invés de Dallagnol, quem arquitetou essa operação que deveria se chamar, “desvio dos cínicos”, é Joaquim Falcão, supostamente conselheiro da Transparência Internacional e assessor informal da Lava Jato.
A manobra foi abortada por Aras assim que soube da picaretagem que pretendia avançar sobre essa dinheirama. Isso, mais uma vez, mostra que todos aqueles diálogos entre Dallagnol, os procuradores da Lava Jato e Moro, revelados pelo Intercept, na série Vaza Jato, eram verdadeiros.
Como bem escreve, no Conjur, Emerson Voltare e Rafa Santos, essa turma da Lava Jato sempre teve obsessões bilionárias, como mostra a matéria.
*Da redação
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