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Planilha mostra fluxo de pagamentos a jogadores em esquema de manipulação de jogos de futebol; Veja

Nos prints, um integrante de um grupo enviou a tabela e pediu que Bruno Lopez, acusado de ser o líder do esquema, ‘desse uma olhada com calma’. Documento mostra que os valores totais pagos variavam entre R$ 50 e 80 mil, segundo o G1.

Uma planilha obtida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) mostra pagamentos feitos aos jogadores envolvidos no esquema de manipulação de resultados de jogos de futebol (veja abaixo). Nos prints, um integrante de um grupo do WhatsApp enviou a tabela e pede que Bruno Lopez, acusado de ser o líder do esquema, “desse uma olhada com calma”.

Após receber a planilha, Bruno disse que pagou mais dois jogadores e pediu para que o colega atualizasse a lista. O nome do integrante que enviou a planilha não é citado na lista de denunciados, mas o processo descreve que ele participava do grupo de WhatsApp que organizava o esquema.

Na planilha, os valores descritos são referentes aos dias 17 e 19 de setembro 16 de outubro de 2022. Em negrito, a tabela especifica que Bruno Lopez tirou R$ 65 mil “do bolso”.

O documento mostra que os valores totais pagos variavam entre R$ 50 e 80 mil. Já o “sinal”, feito antes das partidas, era de R$ 10 a R$ 50.

Conversa sobre planilha que mostra pagamentos a jogadores envolvidos em esquema de manipulação de jogos de futebol apurado pelo Ministério Público de Goiás — Foto: Reprodução/MPGO

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VÍDEO: Jogadores brasileiros rejeitam plano de fuga de Bolsonaro na Ucrânia

Por medo de bombardeios na capital ucraniana, brasileiros não embarcaram em trem que os levaria à fronteira com a Romênia. Jogador David Neres, do Shaktar Donetsk, diz que faltam alimentos, leite e fraldas, informa a Forum.

Um grupo de cerca de 20 pessoas que reúne jogadores de futebol brasileiros, familiares e empresários rejeitou com críticas o plano de fuga da Ucrânia da embaixada brasileira, que propôs que um trem levasse as famílias até a cidade Chernivtsi, no oeste do país, na fronteira com a Romênia.

“Como que nós iríamos embarcar num trem – e a embaixada deixou claro que esse trem não garantiria que todos os cidadãos brasileiros pudessem realmente embarcar -, andar dois quilômetros, tendo vários tiros, bombas, a 800 metros de nós, várias crianças, pessoas com idade? Então, a única opção que tivemos foi ficar aqui e estamos aguardando realmente algo efetivo, com funcionários, profissionais, que realmente nos garantam a integridade física para que possamos sair da Ucrânia”, disse um dos representantes do grupo.

Ele ainda comparou a ação desastrosa do governo Jair Bolsonaro (PL) com o que está sendo realizado pelo governo de Portugal.

“Nós acreditamos no governo brasileiros, sabemos que tem preocupação conosco. Mas, sem querer fazer um comparativo, a Embaixada Portuguesa efetivamente ofereceu veículos para um plano de fuga dos seus cidadãos e, enquanto isso, nós estamos aqui, sem algo claro, por nossa conta e risco”, afirmou.

O trem com dezenas de brasileiros organizado pela embaixada brasileira partiu por volta das 22h desta sexta-feira (25) de Kiev. No anúncio do “plano”, a embaixada, no entanto, informou que “os cidadãos que optarem por essa viagem o farão por conta e risco próprio”.

“A embaixada terá condições mínimas de prestar ajuda durante o trajeto até a fronteira com a Romênia, embora esteja sendo negociada a possibilidade de que o Conselho Regional de Chernivtsi ofereça transporte até a fronteira”, disse o documento oficial do governo brasileiro.
Falta de alimentos e fraldas

O vídeo foi divulgado no perfil do jogador David Neres, que atualmente joga pelo Shaktar Donetsk. Nas imagens, o atleta brasileiro reclamou da falta de alimentos e produtos básicos de higiene, além de fraldas para as crianças.

“Mais uma vez a gente tá aqui reunido e desta vez indignado porque estamos chegando a um nível de cansaço, estamos todos agoniados e a falta de alimentos, de fraldas, de leite tem aumentado e a gente não tem uma solução. Está muito difícil aqui para a gente”, disse o futebolista.

Um outro brasileiro ainda ressaltou a falta de segurança do plano proposto pelo governo brasileiro para saírem do hotel, onde estão dormindo no chão.

“A única solução que deram foi essa saída de trem, de metrô, mas estamos em uma área em que infelizmente está acontecendo uma guerra e até chegar ao metrô teríamos que andar um quilômetro com crianças, idosos. Não teríamos transporte e nem um tipo de suporte da embaixada para chegar ao local com segurança”, diz.

Veja o vídeo:

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