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Uma coisa é certa, o clã Bolsonaro comprou a mansão porque tem certeza da impunidade

Bolsonaro sabe como ninguém farejar a escória comprometida com a desgraça do povo brasileiro.

Lá se foi o tempo em que se achava que Bolsonaro chegou aonde está sem que a própria alma do Estado não tivesse sido vendida ao capeta para produzir a crueldade contra o povo depois do golpe em Dilma.

No caso brasileiro é emblemático, pois deixa claro que os golpes contra Dilma e Lula foram praticados pela própria justiça a partir de Moro dentro de um ambiente fermentado pela impunidade com as práticas criminosas do sistema de justiça do Brasil.

A impunidade fez Bolsonaro, e o fez a partir de sua percepção de que contra o povo tudo é tolerado pela justiça brasileira.

Bolsonaro e o bolsonarismo só foram freados quando eles resolveram atacar quem lhes garante impunidade. Somente quando atacou o judiciário é que Bolsonaro encontrou limites e ele entendeu perfeitamente o recado.

Por outro lado, Bolsonaro avança despudoradamente quando encontra uma mão amiga dentro da justiça. E o caso da mansão que Flávio comprou, a partir do consentimento do pai, porque ninguém tanto do governo quanto da família dá um passo sem passar pelo raio-x do genocida.

A figura de João Otávio de Noronha, do STJ, trabalha em duas pontas numa só tacada, pois foi ele o principal responsável pela livrada de cara do esquema criminoso de Flávio/Queiroz de peculato e lavagem de dinheiro na Alerj.

E vejam só que coincidência, Flávio comprou a mansão por R$ 6 milhões, em Brasília, do namorado da juíza que foi assistente de Noronha, o mesmo valor que o Ministério Público diz que ele surrupiou do erário.

Como bem disse o deputado Paulo Teixeira (PT), “tudo em casa. Flávio comprou a casa do namorado da juíza que trabalhou com o ministro que salvou Flávio”

Lógico que a grita contra esse absurdo, foi geral, mas Bolsonaro deu de ombros, assim como faz diariamente com as vítimas da covid, levando o Brasil ao topo mundial como o país que mais produz infectados por dia sob o comando impune do capitão da morte.

Vendo tanta facilidade, sabe-se agora que foi dissolvido no Rio o órgão que investigava o caso de corrupção do caso Flávio Bolsonaro que ficará subordinado ao Gaeco, por decisão de Luciano Matos que tomou posse como procurador em janeiro.

Luciano substituiu José Eduardo Gussem, considerado inimigo do clã pela investigação contra Flávio a partir da nomeação do governador capacho de Bolsonaro, Claudio Castro que, ontem, em reportagem da Globo, apareceu em vídeo sem nada nas mãos entrando num escritório e saindo com uma mochila carregada com R$ 100 mil de propina em espécie. Como mostra trecho da reportagem do G1:

MP investiga vídeos de Cláudio Castro em encontro com empresário preso; delator cita propina de R$ 100 mil.

Imagens obtidas com exclusividade pela GloboNews, de encontro ocorrido um dia antes de operação, estão na investigação sobre propina paga pela Servlog ao governo do RJ em troca de contratos milionários com a Fundação Leão XIII.

Ou seja, o clã Bolsonaro está em boas mãos, sob a proteção de gente igual ou pior que eles. Daí o clã de criminosos pode comprar uma ou dez mansões, assim como pode matar por dia mil ou dez mil brasileiros, que a impunidade está absolutamente garantida, porque poucos no Brasil sabem manejar tão bem um ambiente de podridão, como é o sistema de justiça, a partir de um Estado tão podre quanto Bolsonaro. Os generais bolsonaristas que o digam.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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