Prova, pra quê?
Bastam as frases “Não é de fundamental importância a propriedade formal do ex-presidente Lula e material do Fernando Bittar, ou material de Lula e formal de Bittar, o que me parece relevante é que o presidente Lula usou o imóvel”
Pronto, tá explicada a condenação e aumento da pena.
E tem gente que ainda se mata pra estudar direito.
Pra quê?
Uma coisa tão simples.
O desembargador não tem provas e acha isso uma bobagem, uma coisa banal, irrelevante, fútil, insignificante, desimportante, desnecessária, ainda mais se tratando de Lula, um ex-presidente da República que deixou o governo com quase 90% de aprovação, e ainda ajuda a salvar a economia até hoje com as reservas internacionais que deixou no cofre.
Gebran está certo: o que vale é o que parece ser, não o que é.
Aliás, essa teoria de Gebran que deve ter lhe custado um estudo profundo durante décadas, é que pauta o projeto antipobre ou antipreto de Moro.
Se um favelado parece ser um marginal, segundo a lei de Moro, ele provocará um stress no policial, e isso lhe dará o direito de matar quem deu susto no coitado, sem qualquer consequência pra ele, por mais inocente que a vítima seja.
Por isso, Gebran e Moro são tão íntimos, quase sócios, dentro, e sobretudo fora das quatro linhas dos tribunais.
*Carlos Henrique Machado Freitas