Depois de ser colunista supostamente econômico de revistas mundo cão de classe média, Constantino se transformou numa espécie de bombril com 1001 utilidades na sua prestação de serviços a Bolsonaro.
O rapaz tem superado até a turma do Pingo nos Is, comandado pelo insuspeito Augusto Nunes.
Depois de, em síntese, dizer que Mariana Ferrer merecia ser estuprada e humilhada pelo advogado do estuprador, agora, Constantino, que disse ser contra o Dia da Consciência Negra, decalcando as palavras de Bolsonaro pela língua de trapo de Sergio Nascimento, da Fundação Palmares, diz que, por ter dado um soco em um segurança (que não se sabe o motivo dessa reação), Beto Freitas merecia ser espancado e asfixiado até a morte.
Disse Constantino: “O que temos até aqui não indica nada parecido. O homem, um sujeito enorme, teria ficha corrida na polícia e teria agredido uma funcionária do Carrefour. Por isso ele foi espancado, não pela cor da pele.”
Para piorar o troço, ele cita Morgan Freeman de maneira desavisada, como faz todo racista, porém, o ator americano mudou sua posição completamente depois do assassinato de Geoge Floyd. Constantino ainda diz que, além de preferir as palavras de Freeman, prefere as palavras do secretário da Fundação Palmares. Ele prefere tanto que sequer cita o nome boneco de ventríloquo de Bolsonaro que comanda a Fundação.
Em suma, Constantino, em menos de um mês, negou que existe no Brasil estupro e racismo ou, no mínimo, que a culpa pelo estupro é da estuprada e a do assassinato por racismo é do assassinado.
*Carlos Henrique Machado Freitas
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