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Cotidiano

Morre o cartunista Paulo Caruso, aos 73 anos

Um dos maiores nomes do cartum brasileiro, Paulo Caruso morreu neste sábado (4), aos 73 anos, em São Paulo. O chargista lutava contra um câncer.

Paulo José de Hespanha Caruso era irmão gêmeo de Chico Caruso, que assina as charges da primeira página de O Globo há 38 anos. Paulistano, formou-se na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP), em 1976, mas não seguiu a carreira de arquiteto. Nos anos 1960, já havia iniciado a carreira de chargista no Diário Popular. Na década seguinte, colaborou com o semanário de humor “O Pasquim”, ícone da resistência à censura durante a ditadura militar, em um time que incluía a nata do cartum brasileiro, com nomes como Ziraldo, Jaguar, Henfil, Millôr Fernandes, Fortuna e Reinaldo Figueiredo.

Em 1981, na revista Careta, inaugurou com Alex Solnik a página de humor Bar Brasil, que posteriormente migrou para a revista Senhor. Em 1988, passa a publicar a coluna de humor “Avenida Brasil” na revista Isto É, em que permaneceu até 2006. Neste ano, passou a publicar a página na revista “Domingo”, do Jornal do Brasil. Em 2015, foi para a revista Época. Paulo Caruso também colaborou em veículos como o jornal Folha de S. Paulo e a revista Veja, e publicações especializadas em humor, como Circo, Chiclete com Banana, Geraldão e Pasquim 21.

Com a verve política afiada em seus desenhos, Paulo notabilizou-se também por fazer charges ao vivo durante as entrevistas do programa “Roda Viva”, desde a estreia da atração, em 1986, na TV Cultura (SP). As charges, tanto dos entrevistados no centro da roda quanto dos entrevistadores na bancada, acompanhadas das frases mais emblemáticas ditas por eles, viraram uma das principais marcas do programa.

Numa entrevista ao “Roda Viva” em 2013 com Chico, Paulo falou sobre como lidava com a autocensura na hora de fazer os desenhos no programa:

— A gente viveu uma censura que era imposta de cima para baixo. Depois da abertura, existe uma questão que é a autocensura. Passei por algumas situações assim aqui no “Roda viva”. Por exemplo, numa entrevista em que o Jô (Soares) contou que a mãe foi atropelada por um táxi, e percebi que fazer aquele desenho seria como brincar com a dor do outro — comentou Paulo. — Acho que você deve trabalhar sim com alguma restrição, algumas ideias não devem vir à luz.

Em paralelo, Paulo dedicou-se à música com o irmão, em espetáculos nos quais a dupla criava paródias envolvendo situações e personagens da política nacional. Em 1985, estreou no Salão Internacional de Humor de Piracicaba a banda Muda Brasil Tancredo Jazz Band, que contou com a participação de outros cartunistas e escritores/músicos, como Luis Fernando Verissimo, Cláudio Paiva e Aroeira. Ao lado do irmão gêmeo, além de apresentações ao vivo, gravou discos como “Pra seu governo” (1998), “E la nave va” (2001) e “30 anos de democracia – Que país é este?” (2015).

Meu avô materno, que era pintor amador, sempre foi estimulante pra gente. E também tinha o seguinte. Havia a crendice que um dos filhos gêmeos morreria cedo. Então, para a gente não sair de casa, minha mãe dava papel e lápis pra mim e pro Paulo, e nós desenhávamos o dia inteiro. Tanto que eu e meu irmão somos um fiasco em tudo o que é de rua. Jogamos bola muito mal — contou Chico.

Entre os livros publicados, estão “As origens do Capitão Bandeira” (1983), “Ecos do Ipiranga” (1984), Bar Brasil (1985), “Bar Brasil na Nova República” (1986). A partir de 1989, reúne as charges de Avenida Brasil numa série de livros, que inclui “A transição pela via das dúvidas” (1989), “A sucessão está nas ruas (1990), “O bonde da História” (1991), “Assim caminha a modernidade” (1992), “Se meu Fusca falasse” (1993), “O circo do poder (1994), “O Conjunto Nacional” (1996), “Se meu Rolls-Royce falasse” (2006) e “Enfim um país sério” (Devir, 2010). Em 2004 publicou “São Paulo por Paulo Caruso – Um olhar bem-humorado sobre esta cidade”, em homenagem aos 450 anos da capital paulista, pelo qual recebeu o Trófeu HQ Mix, no ano seguinte.

*Com O Globo

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Cotidiano

Filho de Cafu sofre enfarte jogando futebol e morre aos 29 anos

Filho mais velho do pentacampeão mundial Cafu, Danilo Feliciano de Moraes, de 29 anos, morreu nesta quarta-feira vítima de enfarte. Ele teve um mal-estar enquanto jogava bola na casa da família, em Barueri (SP), durante as comemorações do aniversário da irmã e sofreu uma parada cardíaca enquanto era levado para a unidade de Alphaville do hospital Albert Einstein.

O corpo de Danilo foi enterrado às 13h30 desta quinta-feira no cemitério Memorial Parque Paulista, em Embu das Artes, na região metropolitana de São Paulo.

Ao longo da madrugada, vários clubes e ex-companheiros de Cafu mandaram mensagens de solidariedade. “O São Paulo Futebol Clube lamenta profundamente o falecimento de Danilo, filho do @officialcafu. O clube se solidariza e deseja muita força aos familiares e amigos do ídolo tricolor”, postou o São Paulo, clube onde o ex-lateral-direito ganhou os títulos da Copa Libertadores e do Mundial Interclubes em 1992 e 1993.

“A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta o falecimento de Danilo, filho de @officialcafu, e manifesta as condolências ao pentacampeão mundial e sua família”, disse a mensagem do Palmeiras. No time alviverde, Cafu conquistou o Campeonato Paulista de 1996.

Com passagens marcantes por Roma e Milan, Cafu venceu duas vezes a Copa do Mundo (1994 e 2002) com a seleção brasileira e detém vários recordes com a camisa verde e amarela, como o de mais partidas disputadas, com 142 jogos.

*Com Notícias ao Minuto

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Cotidiano

Aos 73 anos, Morre a jornalista Glória Maria

Ela estava internada, tratando um câncer, e deixa duas filhas.

Morreu nesta quinta-feira (2), aos 73 anos, a jornalista e apresentadora Glória Maria. Ela estava internada, tratando um câncer, mas a causa de sua morte ainda não foi confirmada. Glória deixa duas filhas, Maria e Laura.

A jornalista estava afastada do “Globo Repórter” há mais de três meses, por conta do tratamento. O último programa apresentado por ela foi a edição do dia 5 de agosto de 2022. Ela trabalhava no “Globo Repórter” há 12 anos. Em 2019, Gloria Maria passou por uma cirurgia de emergência para a retirada de um tumor no cérebro, descoberto repentinamente, após um desmaio. Depois da cirurgia, a apresentadora ainda fez um tratamento com a radioterapia e imunoterapia.

Nascida em Vila Isabel, zona Norte do Rio, filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta, Glória Maria Matta da Silva se formou em jornalismo na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e entrou na TV Globo como rádio-escuta na editoria Rio da emissora. Mais tarde, foi efetivada como repórter. Sua primeira entrada ao vivo foi em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. Ela foi a repórter que entrou ao vivo na primeira matéria a cores do “Jornal Nacional”, em 1977.

Mais tarde, ela virou âncora de programas como “RJTV”, “Jornal Hoje”, “Bom dia Rio” e “Fantástico”. Este último, aliás, ela apresentou por um longo período, de 1998 a 2007, embora já fizesse parte da equipe desde 1986. No Fantástico, Glória Maria entrevistou diversas personalidades como Michael Jackson, Harrison Ford, Nicole Kidman, Leonardo Di Caprio e Madonna. Também ficou conhecida por matérias especiais em lugares exóticos, tendo visitado mais de 100 países. Glória Maria também participou da cobertura da guerra das Malvinas (1982), da invasão da embaixada brasileira do Peru por um grupo terrorista (1996), dos Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e da Copa do Mundo na França (1998), entre outras.

*Com O Globo

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Cotidiano

Morre Roberto Dinamite, maior ídolo da história do Vasco, aos 68 anos

O maior goleador da história do Campeonato Brasileiro lutava contra um câncer no intestino.

O maior ídolo da história do Vasco da Gama e um dos maiores artilheiros do futebol brasileiro, Roberto Dinamite morreu na manhã deste domingo (8/1). O craque lutava contra um câncer de intestino descoberto em 2021. Ele estava fazendo quimioterapia e passou por procedimentos cirúrgicos no tratamento, mas não resistiu.

Torcedores e seguidores do goleador esboçaram preocupação com o estado de saúde de Dinamite devido a vídeos que vinham sendo postados por familiares. O ex-jogador, que chegou a disputar as Copas do Mundo de 1978 e 1982, aparecia debilitado nas filmagens, magro e se movimentando pouco. Um dos que mais chamou atenção foi a gravação do ídolo chorando de emoção ao ver um bom jogo do Vasco contra o Náutico, em setembro de 2022.

Todo o processo da doença de Roberto Dinamite durou pouco mais de um ano. Ele perdeu mais de 20kg com a quimioterapia e ficou internado durante o mês de agosto do ano passado. A situação expirou preocupações de todos, inclusive Zico, ídolo do Flamengo, maior rival do clube pelo qual fez história, desejou melhoras para Dinamite após o jogo das estrelas.

Em abril de 2022, Roberto Dinamite foi homenageado com a inauguração de uma estátua em São Januário.

*Com Correio Braziliense

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Notícia

Aos 77 anos, Morre Gal Costa

Impossível imaginar o mundo sem Gal Costa, tampouco o Brasil. Desde menina a cantora nos mostra o que é a beleza, ousadia e criatividade.

Gal era a musa dos anos 70, a musa do movimento tropicalista, uma das vozes mais lindas do mundo. Ela nos encantou desde o início com seus discos que misturavam rock and roll, blues, João Gilberto e Janis Joplin.

A cantora seria uma das atrações do festival Primavera Sound, que aconteceu em São Paulo no último fim de semana, mas teve sua participação cancelada de última hora. De acordo com a equipe da própria Gal Costa, ela precisava se recuperar após a retirada de um nódulo na fossa nasal direita e ficaria fora dos palcos até o final de novembro, seguindo recomendações médicas.

A cirurgia ocorreu em setembro, pouco após sua apresentação em outro festival de música em São Paulo, o Coala. De lá para cá, ela não havia voltado a se apresentar, mas já tinha datas de shows da turnê As Várias Pontas de uma Estrela marcadas para dezembro e janeiro.

Primeiro álbum com Caetano

Todos nós, meninas e meninos, fomos namorados de Gal Costa. Poucos artistas nos deram tanta beleza e juventude, desde o álbum de estréia, o lindo “Domingo”, gravado em parceria cm Caetano Veloso. Nele, as tintas da Bossa Nova se fazia muito mais presente do que nos álbuns seguintes, quando se mostrou mais roqueira e selvagem.

Seu show que resultou no disco “Gal a Todo o Vapor”, segundo o jornalista e humorista Zé Simão, era um programa obrigatório de todos os jovens que estavam no Rio de Janeiro na época. Nele, Gal ia do samba canção, da bossa, até o rock mais visceral, com canções esolhidas a dedo e uma banda refinada e pesada, que contava com os guitarrustas Lanny Gordin e o então estreante Pepeu Gomes.

*Com Forum

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Mundo

Aos 96 anos, morre Elizabeth II

Britânicos choram por sua mais longeva soberana, uma rainha pop e discreta, que liderou um país enquanto o mundo passava por sucessivas mutações.

Dezenas de milhões britânicos sentem-se órfãos. A morte da rainha nesta quinta-feira, aos 96 anos, marca o fim de uma era. Em um país cada vez mais polarizado, Elizabeth Alexandra Mary Windsor era ponto pacífico, a face que ainda unia a grande maioria da população: ricos e pobres, monarquistas e até alguns republicanos. Seu reinado — o mais longevo da história britânica — durou sete décadas. Atravessou o período da Guerra Fria, sucessivas crises políticas e econômicas, entrou e saiu da União Europeia, enfrentou uma pandemia global.

“A rainha morreu pacificamente em Balmoral nesta quinta-feira”, diz a nota do Palácio. “O rei [Charles] e a rainha consorte [Camilla] continuarão em Balmoral nesta noite e retornarão a Londres amanhã.”

Lilibeth, como era chamada pelo pai, o rei George VI, de quem herdou a Coroa em 1952, quando tinha apenas 25 anos, se tornou para os súditos símbolo de força e estabilidade em um mundo onde tudo parece tão efêmero. Era respeitada e aprovada por 75% dos britânicos, segundo números de uma pesquisa feita no segundo trimestre deste ano pelo instituto YouGov.

Foi após a morte do consorte, o príncipe Philip, em 9 abril de 2021, que o Reino Unido finalmente se deu conta da fragilidade da soberana. Vestida de preto, apareceu sentada sozinha em um dos bancos de madeira da capela do Castelo de Windsor. Estava isolada do resto da família durante as exéquias por conta do coronavírus. A imagem estampou as primeiras páginas dos jornais do mundo inteiro. Solitária e triste, era apenas uma nonagenária de carne e osso que enfrentava o luto após um casamento de 74 anos.

Foto de arquivo datada de 21 de abril de 1944 mostra Elizabeth aos em seu aniversário de 18 anos entre os pais, o rei da Grã-Bretanha, George VI, e a rainha Elizabeth Bowes-Lyon, no Castelo de Windsor — Foto: Arquivo / AFP

Quando ficou viúva, foi buscar refúgio em Windsor, sua residência favorita, o mais antigo castelo ocupado do mundo, onde viveu seus últimos dias de casada. Dali passou a tremular o pavilhão da Casa Real. A monarca resolveu não voltar mais para o Palácio de Buckingham, apenas para compromissos inadiáveis. Ela chegou a retomar as atividades oficiais, mas aparições públicas foram se tornando cada vez mais raras. Nos últimos dias, se refugiou no Castelo de Balmoral, na Escócia, onde na terça-feira empossou a nova primeira-ministra, Liz Truss.

Durante todos esses anos, Elizabeth II parecia inabalável. Por dever de ofício, guardou para si opiniões políticas e posições sobre a maioria dos temas considerados sensíveis. Talvez por isso tenha cometido poucos erros. Nem mesmo os escândalos da família real — e não foram poucos — mudavam a atitude da monarca. Em 1992, depois da separação do príncipe Charles e do príncipe Andrew e de um incêndio em Windsor, admitiu em público que vivia um “annus horribilis”. Mal sabia ela que depois viriam a morte da princesa Diana, e uma imensa comoção nacional e internacional, em 1997; acusações de pedofilia contra Andrew, em 2020; e o afastamento do neto, o príncipe Harry, das funções oficiais do palácio e da família real após seu casamento com a atriz americana divorciada Meghan Markle.

Philip sempre foi a face mais humana do casal. Eram dele as gafes, as manifestações de emoções ou vontades que ela não se permitiu. Elizabeth II dançou conforme a música, como se esperava dela. Encontrou 12 dos últimos 13 presidentes dos Estados Unidos. Viajou o mundo. Foi até o Brasil em 1968, na única visita de uma soberana britânica à América Latina.

*Com O Globo

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Cotidiano

Morre de covid-19 o ator Tarcísio Meira, aos 85 anos

Morreu nesta quinta-feira, aos 85 anos, o ator Tarcísio Meira. Ele estava internado desde o último sábado na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo, com Covid-19.

Glória Menezes foi internada junto com ele, mas com sintomas leves e deve ter alta em breve, segundo a assessoria de imprensa do casal.

Um dos grandes galãs de todos os tempos, Tarcísio Meira é dono de uma história que se mistura à da TV brasileira. Ao lado da mulher, Glória Menezes, foi protagonista da primeira telenovela diária do país, “2-5499 — Ocupado”, na Excelsior, em 1963. Em 1968, o casal inaugurou a faixa das oito da Globo com “Sangue e areia”. Ao longo da carreira, atuou em mais de 60 trabalhos, entre novelas, minisséries e especiais. Seu último trabalho na TV Globo foi a novela “Orgulho e paixão”.

Tarcísio Magalhães Sobrinho nasceu no dia 5 de outubro de 1935, em São Paulo. O sobrenome Meira veio “emprestado” da mãe, Maria do Rosário Meira Jáio de Magalhães, por ser mais sonoro artisticamente e por trezes letras, uma superstição do jovem na época. Seu primeiro sonho profissional foi ingressar no Instituto Rio Branco para se tornar diplomada. Ao ser reprovado na primeira prova, em 1957, desistiu da ideia e acabou investindo definitivamente na carreira de ator.

*Com informações de O Globo

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