Pesquisa de Mortalidade em Gaza aponta que vítimas do genocídio podem ser quase o dobro do registro oficial, contabilizado pelo Ministério da Saúde.
Uma pesquisa conjunta entre diversas universidades, acadêmicos e centros de pesquisa do mundo revelou que o genocídio promovido por Israel na Faixa de Gaza já matou pelo menos 91.500 palestinos.
O número do estudo denominado “Número de mortes violentas e não violentas na Guerra de Gaza: novas evidências primárias” é ainda maior do que os números divulgados pelo Ministério da Saúde do enclave palestino, de pelo menos 56 mil mortes.
A pesquisa liderada pelo especialista em mortalidade em conflitos violentos Michael Spagat, da universidade inglesa Royal Holloway utilizou uma metodologia de inquérito domiciliar em larga escala, intitulado de Gaza Mortality Survey (Pesquisa de Mortalidade em Gaza, em tradução).
Com a colaboração do cientista político Khalil Shikaki por meio da Centro Palestino de Pesquisas de Políticas e Pesquisas de Opinião, o estudo entrevistou dois mil domicílios palestinos entre 30 de dezembro de 2024 a 5 de janeiro de 2025.
“A proporção de mortes composta por mulheres, crianças e idosos corrobora a percepção geral de que os não combatentes são vítimas frequentes do conflito”, pontua o estudo.
Outros 16.300 palestinos morreram de forma considerada não violenta, de acordo com o estudo. Apesar de não oferecer uma definição clara do que se enquadraria nessa categoria, outro dado pode auxiliar na compreensão deste.
O artigo releva a primeira estimativa de mortes não violentas em excesso, ou seja, acima do número de mortes previstas sem a guerra. Assim, Israel assassinou 8.540 palestinos de formas não violentas que não deveriam ter morrido em situações fora do genocídio.
*Opera Mundi
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