Documento foi publicado no fim de maio e detalha questões como descontrole de armas, encarceramento em massa, discriminação e desigualdade.
Os direitos civis e políticos, o racismo, as desigualdades econômicas e sociais e os direitos das mulheres e das crianças são os principais aspectos sociais nos quais os direitos humanos se “deterioraram” nos Estados Unidos em 2023, revelou o Escritório de Informação do Conselho de Estado da China em um relatório publicado em 29 de maio. “A maioria da população em geral está cada vez mais marginalizada e os direitos e liberdades fundamentais são desprezados em comparação com as minorias dominantes na política, economia e sociedade”, segundo o documento, publicado pela cadeia estatal CCTV News e sustentado por relatórios governamentais, jornalísticos e de organizações civis.
“As lutas entre os partidos políticos continuam aumentando, utilizando a divisão de circunscrições eleitorais para manipular as eleições, a Câmara dos Representantes levou a cabo duas farsas do presidente difícil de nascer, a credibilidade do governo continua diminuindo, e a confiança dos estadunidenses no governo federal é de apenas 16%“, afirmou.
Apontou que o racismo “está enraizado e a discriminação racial é grave”, ao assinalar que a mortalidade materna de afrodescendentes é quase três vezes maior do que a de mulheres brancas devido à discriminação racial no setor de saúde, e quase 60% dos asiáticos dizem que enfrentam esse tipo de discriminação. Entre outros números, indicou que com 11,5 milhões de famílias trabalhadoras de baixa renda no país, o salário mínimo federal por hora não aumentou desde 2009 e o poder de compra de um dólar caiu 70% desde 2009.
A autoridade aponta que os partidos republicano e democrata “tiveram dificuldades para chegar a um consenso sobre o controle de armas, e os tiroteios em massa continuam altos, com cerca de 43 mil mortes por violência com armas de fogo, uma média de 117 mortes diárias”. Apontou que cresce o abuso da violência policial e a prestação de conta pela polícia é inexistente, com pelo menos 1.147 em 2023, número máximo desde 2013, indicou. Assinalou que com menos de 5% da população e 25% dos presos do mundo, os “Estados Unidos são um verdadeiro país de prisioneiros”.
Apontou que o racismo “está enraizado e a discriminação racial é grave”, ao assinalar que a mortalidade materna de afrodescendentes é quase três vezes maior do que a de mulheres brancas devido à discriminação racial no setor de saúde, e quase 60% dos asiáticos dizem que enfrentam esse tipo de discriminação. Entre outros números, indicou que com 11,5 milhões de famílias trabalhadoras de baixa renda no país, o salário mínimo federal por hora não aumentou desde 2009 e o poder de compra de um dólar caiu 70% desde 2009.
*Diálogos do Sul