Categorias
Política

Michelle Bolsonaro, a pudica do pau oco

O brasileiro, praticamente, não conhecia a primeira-dama. Quando Michelle foi apresentada à sociedade, o fato se deu no primeiro escândalo de corrupção envolvendo a própria e a figura mais proeminente do esquema de formação de quadrilha e peculato que descortinou pela mídia, a partir de cheques do gerente geral dos laranjas e fantasmas dos gabinetes da família.

Queiroz, possivelmente, é um dos personagens mais destacados na era Bolsonaro. Ele é uma espécie de cloroquina que servia de remédio para todo tipo de esquema do clã, atendendo perfeitamente bem a tarefa de organizar a coleta da grana grossa com os laranjas e fantasmas que, em muitos casos, pelo que se sabe, a escolha de Queiroz era em combinação com o clã.

De cara, ainda no processo de transição do governo Bolsonaro, explodiu o escândalo pelo Coaf, de uma série de depósitos feitos por Queiroz na conta de Michelle, o que a obrigou a sair de cena por um tempo. Até hoje esses depósitos não foram esclarecidos, assim como outros depósitos que totalizaram R$ 89 mil.

Agora, Michelle ressurge imantada de pudica de asas de ganso propondo uma guerra religiosa entre o bem e o mal. Certamente, Queiroz está do lado do bem, afinal, como dissemos, é o homem que depositava na conta da moça, o que não deixa de ser o retrato da cara dura, pior do que a hipocrisia do complexo bolsonarista.

Como disse o New York Times, tira o sono de Bolsonaro o medo de ser preso depois de uma eventual derrota e tem razões para isso.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição