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Flávio Bolsonaro não usou o próprio salário, nem o da esposa, para comprar imóveis, diz Juliana Dal Piva

Em entrevista ao GGN, Juliana Dal Piva disse que depósitos na conta de Flávio Bolsonaro coincidem com momentos em que ele precisava dar entrada ou pagar boletos dos imóveis.

O dinheiro vivo usado na compra de imóveis pelo senador Flávio Bolsonaro não partiu do seu salário nem de sua esposa. É o que diz a jornalista, em entrevista exclusiva ao GGN [assista abaixo], com base nos trabalhos do Ministério Público do Rio de Janeiro.

As investigações contra o filho do presidente se iniciaram em 2019, com suspeitas de crime de peculato. Popularmente, rachadinha. A prática consiste em utilizar parte do salário de assessores parlamentares ou funcionários fantasmas, portanto dinheiro público, para enriquecimento pessoal.

Ao longo das apurações, que tiveram de voltar à estaca-zero em 2021 por ordem judicial, os procuradores do MP carioca diziam que Flávio Bolsonaro utilizou o dinheiro vindo de supostas rachadinhas da época em que era deputado estadual no Rio na compra de imóveis e outros investimentos.

Dal Piva analisou o processo e explicou em entrevista ao jornalista Luis Nassif, na noite de quarta (28), que o filho de Jair Bolsonaro não usou o próprio salário, nem o de sua esposa, para concluir as transações imobiliárias.

Como o Flávio teve sigilo bancário quebrado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro, se sabe concretamente, porque as investigações comprovaram isso, fazendo todo o caminho do dinheiro, que este dinheiro que custeou vários imóveis não veio do salário do senador nem da mulher dele. Se comprovou que tinham vários depósitos de dinheiro em espécie que eram depositados na conta dele (Flávio) e da mulher dele, sem identificação de onde veio.

Ela ainda detalha que depósitos na conta bancária de Flávio, vindos de assessores, coincidiam com o momento em que o político precisava pagar determinada despesa relacionada aos imóveis.

Foi identificado um depósito de 25 mil reais do Fabrício Queiroz e, se não me engano, outro de 20 mil do atual chefe de gabinete dele, o coronel Miguel Braga. E isso (depósito) sempre casava com quando o Flávio tinha que pagar ou a entrada de um apartamento, ou então o boleto do apartamento. O tempo todo o Ministério Público descreve que o cruzamento de dados mostrava que, geralmente, não tinha lastro dentro da conta bancária do Flávio com os pagamentos em espécie.

*Com GGN

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Corrupção

Destaque: Triplex de Flávio Bolsonaro, pago com 141 depósitos em dinheiro vivo, bomba nas redes

Esse é o documento do Triplex na Barra da Tijuca, comprado por Flávio e pago com 141 depósitos em dinheiro vivo em caixa de agência bancária:

Flávio ainda tentou desmentir a reportagem, enganando as pessoas, ao dizer que “dinheiro em moeda corrente”, não é dinheiro vivo: Veja a postagem de Flávio Bolsonaro:

Veja a repercussão à matéria do UOL mostrando provas de compra de 51 imóveis em dinheiro vivo pela família Bolsonaro.

 

*Com Plantão Brasil

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Política

Michelle Bolsonaro, a pudica do pau oco

O brasileiro, praticamente, não conhecia a primeira-dama. Quando Michelle foi apresentada à sociedade, o fato se deu no primeiro escândalo de corrupção envolvendo a própria e a figura mais proeminente do esquema de formação de quadrilha e peculato que descortinou pela mídia, a partir de cheques do gerente geral dos laranjas e fantasmas dos gabinetes da família.

Queiroz, possivelmente, é um dos personagens mais destacados na era Bolsonaro. Ele é uma espécie de cloroquina que servia de remédio para todo tipo de esquema do clã, atendendo perfeitamente bem a tarefa de organizar a coleta da grana grossa com os laranjas e fantasmas que, em muitos casos, pelo que se sabe, a escolha de Queiroz era em combinação com o clã.

De cara, ainda no processo de transição do governo Bolsonaro, explodiu o escândalo pelo Coaf, de uma série de depósitos feitos por Queiroz na conta de Michelle, o que a obrigou a sair de cena por um tempo. Até hoje esses depósitos não foram esclarecidos, assim como outros depósitos que totalizaram R$ 89 mil.

Agora, Michelle ressurge imantada de pudica de asas de ganso propondo uma guerra religiosa entre o bem e o mal. Certamente, Queiroz está do lado do bem, afinal, como dissemos, é o homem que depositava na conta da moça, o que não deixa de ser o retrato da cara dura, pior do que a hipocrisia do complexo bolsonarista.

Como disse o New York Times, tira o sono de Bolsonaro o medo de ser preso depois de uma eventual derrota e tem razões para isso.

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