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Planilha apreendida pela PF mostra cidades do Rio onde estão os interesses do “Rei do Lixo”; veja o documento

Aparecem na planilha as prefeituras de Campos dos Goytacazes (8,1 milhões), Duque de Caxias (10,3 milhões), Niterói (6,3 milhões) e São João de Meriti (5,4 milhões)

Uma planilha apreendida pela Polícia Federal (PF) com o empresário Marcos Moura, conhecido como o “Rei do Lixo”, mostra que o esquema de fraude em licitações com recursos de emendas parlamentares tinha alcance nacional e chegava a pelo menos 12 estados e R$ 824,5 milhões em valores.

O estado de São Paulo aparece no topo da lista com um valor de R$ 245 milhões, seguido pelo estado do Rio de Janeiro, com R$ 89,6 milhões. A Prefeitura de São Paulo aparece com R$ 71,1 milhões e a prefeitura do Rio com R$ 49,3 milhões. Ainda no Rio, aparecem na planilha as prefeituras de Campos dos Goytacazes (8,1 milhões), Duque de Caxias (10,3 milhões), Niterói (6,3 milhões) e São João de Meriti (5,4 milhões)

Pela planilha, não é possível saber se os valores mencionados se referem a contratos assinados ou que apenas estavam no radar do grupo investigado pela PF. O esquema envolve supostas fraudes em licitações públicas e o uso de recursos das emendas parlamentares para pagar esses contratos.

Na sequência, por ordem de valores, aparecem os seguintes estados: Maranhão (R$ 39,3 milhões), Pernambuco (R$ 36 milhões), Goiás educação (R$ 35,2 milhões), Pará (R$ 34 milhões), Mato Grosso (R$ 26,1 milhões), Piauí (R$ 25,6 milhões), Paraíba (R$ 25,4 milhões), Amazonas (R$ 18,8 milhões), Tocantins (R$ 9,5 milhões) e Amapá (R$ 6,9 milhões).

Além da capital paulista e fluminense, aparecem cidades desses estados como Niterói, Caxias, Campos e São João do Meriti (RJ); e Bragança Paulista, Guarujá, São Carlos Piracicaba e São Carlos (SP).

A planilha é dividida em cinco pontos:

Estado/cidades

“Responsáveis”

Planilha/Valor

Projeto

Adesão/Ata

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Pablo Marçal é indiciado pela PF por laudo falso contra Boulos

A Polícia Federal (PF) indiciou nesta sexta-feira (8) o ex-coach Pablo Marçal por crime de uso de documento falso. Pela manhã, ele prestou depoimento na Superintendência Regional da PF, em São Paulo, onde foi informado formalmente do indiciamento.

Em 4 de outubro, a dois dias do primeiro turno das eleições municipais – nas quais concorria a prefeito de São Paulo pelo PRTB –, Marçal postou em suas redes um material forjado para prejudicar o também candidato Guilherme Boulos (PSOL). O suposto laudo teria sido emitido pela clínica médica Mais Consulta e indicava que Boulos estaria com “quadro de surto psicótico grave, em delírio persecutório e ideias homicidas”, após uso de cocaína.

Já no dia seguinte (5/10), a Polícia Federal abriu a investigação. Uma perícia realizada pela instituição concluiu que o laudo era falsificado. Agora, a PF, em parceria com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), deve encaminhar um relatório para o Ministério Público Eleitoral, que deve oferecer uma denúncia oficial contra Marçal, tornando-o réu.

Caso seja condenado, o ex-coach ficará inelegível, o que prejudica não apenas seus planos pessoais – mas também o de partidos que desejam filiá-lo para fazer contraponto ao bolsonarismo. É o caso do União Brasil.

No depoimento à PF – que durou três horas –, Marçal negou envolvimento com o crime, alegando não ter partido dele nem a elaboração nem a postagem do material. Sem citar nomes, ele teria atribuído a responsabilidade à sua equipe de redes sociais.

Nesta quinta (7), o juiz da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, Antonio Maria Patiño Zorz, havia indeferido o pedido feito pelo PSB para que sejam quebrados os sigilos bancário e fiscal de Marçal. Uma ação do partido pede a condenação de Marçal à inelegibilidade por abuso de poder econômico.

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Desfecho iminente: Wajngarten, ex-secretrário de Comunicação de Bolsonaro, será indiciado pela PF no caso das joias

Os indiciamentos devem ser oficializados entre esta segunda-feira (24) e amanhã.

Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom) no governo Bolsonaro e atualmente um dos principais auxiliares do ex-presidente, será indiciado pela Polícia Federal (PF) em um dos inquéritos que investigam ações do ex-presidente.

Como informa Lauro Jardim, em O Globo, o foco do indiciamento é o caso das joias que Bolsonaro recebeu como presente durante seu mandato e que foram compradas e recompradas ilegalmente nos Estados Unidos.

O indiciamento de Wajngarten e de vários outros auxiliares de Bolsonaro, incluindo o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, deve ser oficializado entre esta segunda-feira (24) e amanhã.

Wajngarten se defendeu das acusações, alegando perseguição política:

Não pode haver qualquer indício contra mim. Soube da venda das joias pela imprensa. Só, e apenas aí, é que entrei no caso para cuidar da área de comunicação.