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Grupos fascistas, com discurso bolsonarista, ameaçam ataque armado contra a Universidade Federal de Pernambuco

Infelizmente o Brasil foi tomado por uma onda de ódio inspirada pelo fascismo que teve como resultado o atual Presidente da República, Bolsonaro. E o pior, esse ódio se volta, principalmente contra a educação.

Agora é a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que sofre ameaças de um grupo de extrema direita que, através das redes sociais, anuncia um possível ataque armado ao campus da universidade. O fato já foi denunciado às autoridades e a UFPE divulgou uma nota oficial, hoje (9) denunciando o ocorrido.

Segundo publicação no site do Diário de Pernambuco, estudantes teriam divulgado “prints” com alertas na chamada “deep web” (parte da internet não visível e todo o público). Essas ameaças estariam sendo feitas através do endereço virtual chamado Dogolachan, o mesmo espaço virtual no qual teria sido planejado o ataque à Escola Raul Brasil, em Susano (SP), que resultou em 10 mortos.

A matéria diz, “Nas conversas no Dogolachan, a pessoa que estaria planejando o ataque diz que ‘um dos poucos lugares me causa tanto nojo como a UFPE’. Ele também diz que a universidade está ‘repleta de marxistas, psolistas e petistas’ e que ‘eles vivem utilizando o espaço da faculdade para implantar suas fantasias e criticar Bolsonaro e a reforma da previdência’.

Confira a nota da UFPE, divulgada neste domingo:

“A fim de tranquilizar a comunidade acadêmica da UFPE, a Reitoria informa que já estão sendo tomadas providências em relação às informações difundidas nas redes sociais sobre um possível ataque armado que estaria sendo tramado para ocorrer no Campus Recife. A Administração Central tomou conhecimento ontem (8), por volta das 23h, da ameaça e imediatamente acionou a Superintendência de Segurança Institucional (SSI) da Universidade, que já está trabalhando com as autoridades policiais – Polícia Federal, Polícia Militar e Secretaria de Defesa Social – na investigação do caso. Todo o material coletado pela UFPE na internet foi encaminhado pela SSI às autoridades.

A articulação do ataque surgiu em um grupo da deep web (parte da internet não acessível pelos mecanismos de busca e oculta do grande público) e prints da discussão passaram a circular nas redes sociais. O texto que está viralizando diz, inclusive, que uma tentativa do suposto atirador havia sido frustrada pela presença da Polícia Militar que faz rondas no campus. A SSI reforça, neste momento, a importância do trabalho integrado realizado na instituição com os órgãos de segurança pública, que funciona de forma preventiva. De acordo com a superintendência, a Polícia Federal e a Secretária de Defesa Social já estão monitorando o caso, o que também está sendo feito pela própria segurança da UFPE. “

 

 

 

 

 

*Com base na matéria de Gilvandro Filho – Jornalistas Livres

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R$ 444 milhões, é o que Moro vai gastar na compra de mais 100 mil pistolas 9 milímetros

Brasil, o país das armas.

Será a primeira vez que a pasta faz uma licitação aberta a empresas estrangeiras, que entraram no mercado a partir do decreto das armas, sancionado por Bolsonaro.

Reportagem de Aguirre Talento e Renata Mariz, na edição desta segunda-feira (27) do jornal O Globo, revela que à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro prepara uma licitação inédita para compra de 106 mil pistolas que serão distribuídas para a Força Nacional e a policiais civis e militares dos estados.

Será a primeira vez que a pasta faz uma licitação aberta a empresas estrangeiras. O custo é estimado emR$ 444 milhões e deve ser bancado em parte pelo governo. Outro montante terá de ser adquirido diretamente pelas secretarias de Segurança Pública dos estados.

Segundo a reportagem, o objeto da licitação descreve o produto a ser adquirido da seguinte forma: “pistolas de calibre 9x19mm com quatro carregadores e uma maleta”. Serão cinco lotes divididos por região, na seguinte quantidade: 15.414 para o Norte, 29.117 para o Nordeste, 34.965 para o Centro-Oeste, 4.560 para a região Sudeste e 22.480 para o Sul.

A licitação não tem relação direta com o decreto de armas editado pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi facilitada pela medida, que abriu o mercado para importação. Antes, era preciso obter autorização do Exército para comprar armas fabricadas fora do país.

Alguns itens previstos no edital preliminar ainda podem causar polêmicas. Um deles é a exigência de que o modelo de pistola que vai disputar a licitação tenha tempo mínimo de mercado de 12 meses. Especialistas apontam que esse período, chamado tecnicamente de “tempo de maturidade”, costuma ser mais alto, de pelo menos três anos.

Outra questão é o uso do calibre 9mm, que vai quebrar a padronização hoje existente nas corporações estaduais. As Polícias Militares trabalham, em sua maioria, com o armamento .40. Somente tropas especiais desses órgãos têm acesso a 9mm, que é o calibre consolidado da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal.

 

 

 

 

 

 

*Com informações da Forum