O general Mourão defende policiais no caso Ágatha e questiona versão da família.
O Presidente em exercício culpou o narcotráfico pela morte da criança e disse que, em casos como este, ‘é a palavra de um contra o outro’.
Mourão reforçou que há atuação de narcoquadrilhas em comunidades do Rio que estão estruturadas como as guerrilhas colombianas. E disse, ainda, que elas possuem uma “força de apoio” que poderia até responsabilizar policiais por confrontos.
“Elas (narcoquadrilhas) têm força de apoio. Aquela que varre a rua depois do confronto, aquela que diz que quem atirou foi a polícia, independente da investigação que tenha sido feita, é aquela que dá sustentação logística, é o fogueteiro que avisa que a polícia chegou”, disse. “Infelizmente, a gente tem que reconhecer que em determinados lugares do Brasil se vive uma guerra. E aí acontecem tragédias dessa natureza.”
O general Mourão deu vários exemplos de como agem os narcotraficantes, mas, por um lapso, certamente, não se lembrou de citar que existe um militar preso na Espanha por traficar no avião da comitiva de Bolsonaro 39 kg de pasta pura de cocaína.
Poderia dizer como esses narcotraficantes operam usando um militar das Forças Armadas, o avião da Presidência da República debaixo do nariz de generais como Mourão sem ser incomodados pela polícia brasileira, só sendo descoberto e preso por policiais espanhóis em território espanhol.
O caso desse narcotráfico no avião oficial da comitiva presidencial está sendo mantido em sigilo, mas Mourão disse em sua coletiva, na cara dura que, dentro do estado de direito, a lei tem que valer para todos.
Vai entender.