Em 2016, Eduardo Bolsonaro chegou a visitar policiais envolvidos em chacina que matou 11 pessoas.
O belicismo da família Bolsonaro se tornou mais evidente quando o patriarca, Jair Bolsonaro, assumiu a presidência, mas tal postura não é necessariamente uma novidade.
Um exemplo disso pode ser visto em 2016. Por coincidência, o caso também ocorreu no Ceará – onde um motim recente causado por policiais militares acabou por ferir o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) com dois tiros, e onde os policiais envolvidos tiveram o apoio tanto de Jair Bolsonaro como de seus filhos.
Na ocasião, 44 policiais militares foram presos acusados de participarem de uma chacina que matou 11 pessoas e feriu outras cinco no crime chamado A Chacina do Curió, ocorrido na madrugada de 12 de novembro de 2015. Das vítimas fatais, apenas duas tinham antecedentes policiais, e quatro adolescentes também estavam entre as vítimas.
Segundo o jornal Extra, Eduardo Bolsonaro não só viajou ao Ceará para visitar os policiais – “presos por trabalhar”, na visão do deputado – como fez uma postagem afirmando que as acusações teriam sido baseadas em “denúncias genéricas”. “É como se ocorresse um assassinato no seu prédio e prendessem todos os moradores dele em razão disso”, disse, como pode ser visto abaixo.
Ou seja: a postura da família Bolsonaro em favor desse tipo de atitude não pode ser considerada uma surpresa.
*Com informações do GGN