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Justiça

Aras acabou com grupos das procuradorias que atuavam contra atos antidemocráticos

Miriam LeitãoO procurador-geral da República, Augusto Aras, em ofício de 10 de novembro, acabou com os grupos das procuradorias que atuavam no combate aos atos antidemocráticos. Criou uma comissão ligada a ele diretamente, em substituição a todos os grupos que foram criados no Brasil, inclusive da procuradoria do Distrito Federal.

No ofício, Aras criou o que chamou de “Comissão Permanente de Atuação Coordenada para a Prevenção e Resolução de Crises e Conflitos” (CPAC), com ele mesmo e pessoas ligadas a ele. E determinou que fossem revogadas todas as “eventuais portarias” que tenham criado “grupos especiais de atuação”, e disse que “a criação de tais grupos não consta do rol das atribuições dos procuradores chefes.

Esse grupo ligado a ele atuaria em caso de “crises e conflitos quando comprometa gravemente a ordem ou ameace a ordem pública”. Foi definido por um procurador federal como “mequetrefe”, porque na verdade o objetivo seria tirar das procuradorias, inclusive a do DF, o acompanhamento dos atos democráticos.

O objetivo principal de Aras, segundo fontes do Ministério Público, era acabar principalmente com o grupo da procuradoria que atuava no Distrito Federal no combate aos atos antidemocráticos.

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