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A agressão a Moraes mostra que passou da hora de dar um fim no rebotalho bolsonarista

A família que agrediu Moraes e seu filho, é um refugo do fascismo bolsonarista, porém, a pergunta que todos fazem é, para onde vai esse exército de zumbis com a derrocada do bolsonarismo?

Essa gente enxerga o mundo completamente diferente do real. Ela foi assim adestrada, com informações limitadas e deturpadas, e segue prisioneira da manipulação.

O bolsonarismo acabou, assim como tantos outras histerias coletivas, o que não significa que a dimensão dos reacionária no Brasil será extinta com a derrota de Bolsonaro, se nada de efetivo contra ele ocorrer.

O único mundo que os reacionários conhecem é aquele que eles enxergam, projetado cada vez mais pela própria incapacidade de convivência política e social.

Que isso é uma doença, todos sabem, a questão é, quando o Brasil vai sair dessa retórica e aplicar um remédio eficaz para uma parcela da sociedade que criou uma realidade paralela, violenta, carregada de ódio e cada vez mais aprisionada pelos seus rancores e frustrações?

Ou se põe um fim nisso, ou o comportamento desses facínoras será cada dia mais violento contra qualquer um. É preciso fazer um esforço coletivo para triturar o restolho de fascismo no Brasil. Do contrário, a coisa fugirá do controle e ganhará dimensão muito mais perigosa para toda a sociedade.

É imperioso lidar com esses bandidos usando todo o rigor da lei, seja de classe social for, o que não pode mais é a sociedade aceitar os termos de convivência que essa gente que quer enfiar goela abaixo da população.

O que se espera é uma atuação conjunta do Ministério da Justiça com todo o sistema justiça ´para erradicar da vida brasileira esse rebotalho fascista.

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O fim do rebotalho fascista de 2013

O que se pode concluir do dia de ontem, com a aprovação da reforma tributária e a consequente derrota de Bolsonaro, é que aquela expressão fascista, que tomou as ruas do país em 2013, fez o enterro de seus ossos.

Isso não é pouca coisa, porque a direita brasileira, que fez emergir o monstro da lagoa, trabalhou na produção e competição do fascismo tropical na base da maior tradição e tradução brasileiras da oligarquia cordial.

Aquele bordão, exaustivamente martelado pela GloboNews, de que as instituições brasileiras estavam funcionando, já na farsa do mensalão, com as condenações e prisões de petistas, sobretudo, de José Genoíno e Zé Dirceu, não deixa dúvida, as instituições já estavam com nível tóxico de contaminação em último grau. Ou seja, já haviam sido capturadas pelos que “mandam”.

Logo em seguida, teve início a Lava Jata e, com a cama feita pela farsa do mensalão, a farsa da Lava Jato poderia deitar e rolar nas ilegalidades com que a Globo e congêneres garantiam o sensacionalismo nas imagens e narrativas que ninguém teria peito para impor de verdade as leis contidas na constituição.

Ocorre que muita coisa deu errado, sobretudo a total desmoralização de Aécio Neves, timoneiro do golpe depois de sua derrota para Dilma Rousseff, o que deixou a direita em frangalhos, fazendo surgir o rebotalho da ditadura militar e das duas farsas, mensalão e Lava Jato que, aos trancos e barrancos, manteriam a direita no poder, tendo Sergio Moro sequestrado e encarcerado Lula em Curitiba e, portanto, garantindo a volta ou a manutenção da direita no poder após o golpe em Dilma, substituída pelo sabotador Temer.

Só que deu tudo errado com o governo Bolsonaro, além de uma grande reação internacional com a prisão, sem crime, de Lula. Bolsonaro, internamente, transformou-se num genocida que utilizou a pandemia da covid como parceira do seu projeto de extermínio em massa em nome de uma suposta “imunidade de rebanho”.

No exterior, Bolsonaro detonou sua própria imagem e, junto, a do Brasil, quando passou a tratar a Amazônia como uma grande fogueira planetária com o dia do fogo.

O resto, todos sabem. Na economia fez banqueiros baterem recorde de lucros, enquanto o Brasil voltava ao mapa da fome.

Desde então, Bolsonaro só coleciona derrotas com gravidade e intensidade maiores. E nesta quinta-feira, a Câmara confirmou a sua finada liderança da oposição, mostrando que a direita não tem nem um titica para colocar no lugar do titica.

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