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Mercadante é cotado para Relações Exteriores, com Amorim na assessoria de Lula

Desenho seria semelhante ao do primeiro mandato do petista, em que Celso Amorim foi chanceler e Marco Aurélio Garcia, assessor.

Segundo Mônica Bergamo, Folha, o economista Aloizio Mercadante está cotado para ser Ministro das Relações Exteriores (Itamaraty). No governo Lula (PT), o cargo será um dos mais prestigiados, ao contrário do que ocorreu no governo de Jair Bolsonaro (PL). O presidente não privilegiava a política internacional –e chegou até mesmo a bater boca com presidentes como o francês Emanuel Macron, enquanto seu filho Eduardo Bolsonaro atacava a China.

No desenho que já é debatido entre integrantes do núcleo mais próximo de Lula, o ex-chanceler Celso Amorim, principal referência do PT nas relações internacionais, seria assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais.

O cargo foi ocupado por Marco Aurélio Garcia nos governos anteriores de Lula.

Enquanto Amorim, que comandava o Itamaraty, representava o Estado brasileiro, Garcia atuava como um emissário pessoal de Lula, aplainando o terreno para questões delicadas que o governo teria que tratar com outros países, especialmente na América Latina. No PT se considera que o modelo foi um sucesso.

Como presidente da Fundação Perseu Abramo, vinculada ao PT, Mercadante coordenou a elaboração do programa de governo de Lula e também manteve diálogo com governantes e lideranças internacionais.

Já Amorim é um dos mais experientes diplomatas brasileiros, tendo comandado o Itamaraty nos governos de Lula e de Itamar Franco. Além disso, é amigo de Lula e sempre acionado por ele em assuntos internacionais, pelo amplo conhecimento teórico, prático e o trânsito que tem no exterior.

Outra possibilidade é Mercadante ocupar um cargo na área econômica, como a presidência do BNDES ou o Ministério do Planejamento.

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Aviação Mamata: ministro usa avião da FAB para férias da esposa em Paris

Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, é mais um integrante do governo a seguir o exemplo de Bolsonaro e fazer uso de aeronaves governamentais para fins pessoais.

Durante toda a sua campanha, Bolsonaro fez diversas promessas falsas para enganar seus eleitores, convencidos pelas fake news de que ele era a melhor opção. Jair dizia que pretendia “acabar com a mamata”, mas fica cada vez mais evidente que era apenas mais uma mentira. A Força Aérea Brasileira (FAB) tem sido o principal meio de transporte de parentes e amigos do atual governo.

Em mais um escândalo, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, deu carona para sua esposa, Maria Eduarda Corrêa, em avião da FAB, para ela poder passar as férias em Paris, na França. Corrêa é diplomata e também trabalha no Itamaraty, como chefe da Divisão de Treinamento e Aperfeiçoamento. O setor tem o objetivo de aprimorar os funcionários do ministério.

De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, Araújo agendou o voo para ir a um encontro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na capital francesa, de 20 a 25 de maio. A esposa do ministro foi e voltou de graça com a aeronave oficial, se hospedou com o marido sem pagar nada.

O decreto 4.244 de 2002, sobre voos da FAB, prevê viagens “somente” do vice-presidente, ministros de Estado, dos chefes dos três Poderes e das Forças Armadas. O texto não autoriza expressamente o embarque de pessoas sem cargo ou função pública e nem de congressistas. Cartilha distribuída por Bolsonaro em dezembro sobre normas e procedimentos éticos estabelece que as aeronaves oficias só podem ser utilizadas por ministros e as equipes que acompanharem cada um.

O exemplo vem de cima

Este não é o primeiro escândalo do governo envolvendo aeronaves oficiais. O primeiro envolveu o próprio Jair Bolsonaro. Em maio, um helicóptero da FAB foi usado para transportar parentes para o casamento de Eduardo Bolsonaro. De carro, o trajeto levaria cerca de 35 minutos, mas a família Bolsonaro preferiu a mamata.

O grupo de cerca de dez pessoas contava com irmãs de Jair e com o deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), amigo pessoal do ex-capitão. Segundo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o deslocamento de helicóptero foi por “razões de segurança”. O Gabinete reforçou que é “responsável por zelar pela segurança do presidente e vice-presidente da República, bem como de seus familiares”.
Salles e os ruralistas

Ernesto Araújo não foi o único ministro a se aproveitar de aeronaves da FAB. Em agosto, reportagem de O Globo revelou que Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, deu carona a diversos deputados e senadores da bancada ruralista em aviões da Força Aérea.

Nos primeiros seis meses de governo, Salles realizou voos acompanhados por parlamentares em quatro ocasiões. Em abril e maio, Alceu Moreira (MDB-RS) e Luiz Carlos Heinze (PP-RS), líderes da Frente Parlamentar da Agropecuária, viajaram com o ministro. Em junho, foi a vez de Márcio Bittar (MDB-AC), Sérgio Petecão (PSD-AC), Mailza Gomes (PP-AC) e Allan Rick (DEM-AC) pegarem carona até o Acre.

 

*Com informações do PT