Por que o banqueiro do Itaú, Roberto Setúbal, saiu da zona de conforto tendo que encarar todos os inconvenientes que enfrenta por uma declaração tosca?
Aonde está a verdade nisso tudo?
Banqueiro é jogador, daqueles que fazem seus negócios na base do blefe e, de forma nenhuma, armaria uma arapuca para si próprio.
Assim como diz ter percebido o erro que cometeu apoiando a eleição e, depois, o governo Bolsonaro, dizendo-se desiludido, (declaração que não merece ser ouvida com acato por ninguém que tenha o mínimo de juízo) diz que Lula também não lhe seduz.
Segundo o cacique do Itaú, ele está apoiando a sorumbática terceira via que é, em última análise, o lixo da xepa bolsonarista.
A linguagem dos banqueiros é uma só, a mesma falada pela banca, sempre voltada a desossar a sociedade.
Por isso o juízo que eles fazem de um país ou de uma sociedade, só é aceito pelas cabeças de bretão, ou pelo sombrio mundo da agiotagem oficial.
Então, por que essas labaredas saídas da língua de trapo do golpista?
Quem seria capaz de desenhar esse quadro e revelar em tintas fortes o que de fato está por trás disso?
Não creio que a vulgaridade de suas declarações sejam somente um sinal de descuido.
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