Os senadores da CPI da Covid aprovaram hoje a quebra de sigilo telefônico e telemático de membros do governo como o ex-ministro Eduardo Pazuello e também do empresário Carlos Wizard, que atuou como conselheiro do então ministro e é defensor do tratamento precoce e contrário ao lockdown.
Foram aprovados 29 requerimentos, com voto contrário do senador Marcos Rogério (DEM-RO), que argumentou que as quebras de sigilo “não tem fundamentação”. Presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM) rebateu dizendo que a decisão foi tomada e que Marcos Rogério quer “confundir”.
Além de Eduardo Pazuello e Carlos Wizard, foram quebrados os sigilos telefônico e telemático de Mayra Pinheiro, Filipe Martins, Ernesto Araújo, Nise Yamaguchi, Francieli Fantinato e Elcio Franco. Todos têm alguma relação com o governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
Também foram aprovados a quebra de sigilo das empresas PPR (Profissionais de Publicidade Reunidos), Calya, propaganda e marketing, e Arteplan. Votaram contrário os senadores Marcos Rogério e Jorginho Mello (PL-SC).
“São empresas que trabalham para a Secom [comunicação do governo]. Temos certezas de algumas coisas, não dá para falar aqui, mas vamos investigar”, ressaltou Omar Aziz.
*Com informações do Uol
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