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Governos estrangeiros recebem sinais de potencial invasão terrestre em Gaza

Diplomatas estrangeiros receberam hoje informações que existem sinais suficientes para sugerir que Israel está se preparando para uma invasão terrestre da Faixa de Gaza, depois de asfixiar a polução local nos últimos dias.

A informação foi coletada por serviços de inteligência estrangeiros e circula entre algumas das principais potências mundiais.

Os dados não estão sendo confirmados por Israel, ainda que governos de várias partes do mundo tenham acelerado a retirada de seus nacionais da região, antes que o cenário eventualmente se concretize.

O UOL obteve as informações com exclusividade, indicando o temor da região de que Israel esteja mobilizando o apoio de seus aliados com o propósito de entrar numa guerra terrestre nas próximas horas ou dias.

Antes, planeja esgotar os serviços, alimentos e água da população local de Gaza, como vem fazendo desde domingo.

A estratégia poderia envolver a criação de uma zona tampão dentro das fronteiras da Faixa de Gaza de até dois quilômetros. Não se descarta o uso da Marinha para desembarcar soldados e garantir o controle sobre a Faixa de Gaza.

Os serviços estrangeiros também apontam que a situação na Cisjordânia e em Jerusalém ocupada irão se agravar, especialmente depois de o Hamas e o Jihad Islâmico terem apelado aos cidadãos da Cisjordânia e de Jerusalém ocupada para se unirem à resistência.

As indicações são de que um dos cenários prováveis é o aumento da violência entre colonos e cidadãos palestinos.

Hezbollah na guerra
Parte da informação que circula aponta que seria de interesse de Israel provocar a entrada do Hezbollah na guerra.

Isso daria justificativa para que Israel bombardeasse as bases do grupo, com importante destruição no Líbano. E acabaria afetando a popularidade do Hezbollah.

A segunda razão revela um cenário ainda mais dramático: Israel garantiria a intervenção dos Estados Unidos caso o Hezbollah optasse por um confronto frontal.

*Jamil Chade/Uol

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Política

Força-tarefa deu todos os sinais de que Bolsonaro levaria joias para casa

Ex-presidente e aliados se complicam ao tratar apreensão de diamantes como problema burocrático.

De acordo com Bruno Boghossian, O Globo, trazer um pacote milionário de joias ao Brasil sem comunicar às autoridades foi só a primeira infração do time de Jair Bolsonaro. O ex-presidente e seus aliados conseguiram se complicar ainda mais ao fingir que a história dos presentes sauditas era um problema burocrático menor.

Os bolsonaristas tornaram a defesa do ex-presidente mais difícil desde que os itens foram apreendidos, em 2021. Auxiliares quiseram reaver as joias por meios irregulares, tentaram driblar as restrições da lei e espalharam versões desencontradas sobre os presentes.

A equipe de Bolsonaro deu seguidos sinais de que não pretendia tratar o pacote como um presente oficial e destiná-lo ao acervo público, como determinam a lei e o Tribunal de Contas da União. A primeira prova já apareceu no aeroporto, quando o ministro Bento Albuquerque tentou dar uma carteirada e disse que as joias eram para a primeira-dama.

A partir de então, uma força-tarefa para liberar o presente envolveu assessores do presidente, militares e a cúpula da Receita. A pressão era feita sobre os servidores responsáveis pela apreensão. Eles não cederam porque o governo insistia em manter a possibilidade de incluir as joias no acervo privado de Bolsonaro.

A investida feita no apagar das luzes do governo reforça a suspeita. A dois dias do fim do mandato, um sargento da Marinha foi ao aeroporto para pegar o presente com urgência —o que só seria o caso se o então presidente estivesse interessado em levar os diamantes para casa.

O próprio Bolsonaro se enrolou ao explicar a história. Primeiro, ele afirmou que não havia pedido o presente, mas deixou de dizer que ficou com outro estojo valioso entregue na mesma viagem.

Depois, o advogado do ex-presidente alegou que os diamantes eram um presente particular. Não era o caso. As regras atuais estabelecem que itens dados por governos estrangeiros não são de uso pessoal. Com a desculpa, porém, a defesa praticamente admitiu que Bolsonaro ficaria com as joias de R$ 16,5 milhões.

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