Diplomatas estrangeiros receberam hoje informações que existem sinais suficientes para sugerir que Israel está se preparando para uma invasão terrestre da Faixa de Gaza, depois de asfixiar a polução local nos últimos dias.
A informação foi coletada por serviços de inteligência estrangeiros e circula entre algumas das principais potências mundiais.
Os dados não estão sendo confirmados por Israel, ainda que governos de várias partes do mundo tenham acelerado a retirada de seus nacionais da região, antes que o cenário eventualmente se concretize.
O UOL obteve as informações com exclusividade, indicando o temor da região de que Israel esteja mobilizando o apoio de seus aliados com o propósito de entrar numa guerra terrestre nas próximas horas ou dias.
Antes, planeja esgotar os serviços, alimentos e água da população local de Gaza, como vem fazendo desde domingo.
A estratégia poderia envolver a criação de uma zona tampão dentro das fronteiras da Faixa de Gaza de até dois quilômetros. Não se descarta o uso da Marinha para desembarcar soldados e garantir o controle sobre a Faixa de Gaza.
Os serviços estrangeiros também apontam que a situação na Cisjordânia e em Jerusalém ocupada irão se agravar, especialmente depois de o Hamas e o Jihad Islâmico terem apelado aos cidadãos da Cisjordânia e de Jerusalém ocupada para se unirem à resistência.
As indicações são de que um dos cenários prováveis é o aumento da violência entre colonos e cidadãos palestinos.
Hezbollah na guerra
Parte da informação que circula aponta que seria de interesse de Israel provocar a entrada do Hezbollah na guerra.
Isso daria justificativa para que Israel bombardeasse as bases do grupo, com importante destruição no Líbano. E acabaria afetando a popularidade do Hezbollah.
A segunda razão revela um cenário ainda mais dramático: Israel garantiria a intervenção dos Estados Unidos caso o Hezbollah optasse por um confronto frontal.
*Jamil Chade/Uol