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Léo Índio, sobrinho de Bolsonaro, é exonerado por não aparecer para trabalhar

Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, foi exonerado do cargo de assessor da liderança do PL (Partido Liberal) no Senado nesta semana. A demissão ocorreu depois que a coluna revelou, no último domingo, que ele não aparecia no Senado nos horários de expediente desde a primeira semana de março. Ele estava lotado nessa função desde dezembro de 2021. Na página da transparência do Senado, a situação dele consta como “desligado”, segundo Juliana Dal Piva/Uol.

Léo Índio é sobrinho do presidente Jair Bolsonaro e primo de Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro. O cargo de Léo no Senado era de auxiliar administrativo júnior e recebia um salário de R$ 5.735,93. A coluna procurou o sobrinho de Jair Bolsonaro na quinta e e sexta-feira da última semana e não obteve resposta.

Procurado, o senador Carlos Portinho (PL-RJ), responsável pelo gabinete da liderança do partido até 10 de junho, informou, por nota, que Leonardo era “responsável pelo setor de relações institucionais da liderança com ministérios e demais órgãos de governo” e que atendia as demandas “tanto de forma presencial, como remota”.

Segundo os relatos ouvidos pela coluna, já no ano passado Léo Índio frequentava pouco o Senado. No entanto, no breve período de trabalho, ele chegou a levar para sua mesa uma caneca com a inscrição “cloroquina”.

Ele é pré-candidato a deputado distrital pelo PL. Em março, estava no Movimento Filia Brasil com o presidente e contou sobre a decisão de disputar um cargo no Legislativo do Distrito Federal.

Ele veio para Brasília após a eleição de Bolsonaro, em 2019, e trabalhou como assessor do senador Chico Rodrigues (DEM-RR) até o parlamentar ser flagrado com R$ 30 mil na cueca.

Antes dos cargos no Senado, Carlos Bolsonaro tentou emplacar Léo no Planalto. A ideia era que ele ocupasse algum cargo na Secretaria de Governo da Presidência da República. No entanto, o sobrinho do presidente foi barrado pelo então ministro da pasta, o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz.

Auxiliares do ministro, à época, avaliaram que o currículo do sobrinho do presidente não tinha as qualificações necessárias para o cargo no ministério. Léo não possui ensino superior e sua experiência profissional prévia era como vendedor, além de assessor do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), na época da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio).

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Política

Sobrinho de Bolsonaro, é nomeado para cargo no Senado com salário de R$21.4 mil

Assim fica fácil. Não é uma maravilha?

Léo Índio, sobrinho do presidente Jair Bolsonaro, ganhou um cargo comissionado no Senado. Ele dará expediente na Diretoria-Geral, por indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Léo Índio terá salário de R$ 21,4 mil.

Até outubro, ele trabalhava para o senador Chico Rodrigues (DEM-RR), aquele do dinheiro na cueca, mas deixou o gabinete depois que o parlamentar foi flagrado com dinheiro entre as nádegas. A saída ocorreu para preservar a imagem do Palácio do Planalto em meio ao escândalo.

Em novembro, o primo dos filhos do presidente Bolsonaro recebeu nomeação para trabalhar na Primeira-Secretaria do Senado. À época, ele foi contratado a pedido do senador mineiro Carlos Viana (PSD-MG).

A nomeação atual foi assinada pela diretora-geral do Senado, Ilana Trombka. Na semana passada, o Metrópoles mostrou que ela fará um curso de doutorado de R$ 200 mil custeado pela Casa. Alcolumbre autorizou o gasto.

Histórico

O primo dos filhos do presidente é sobrinho de Rogéria Bolsonaro, ex-mulher de Bolsonaro. Ele participou da campanha eleitoral de 2018 que elegeu Bolsonaro e seus filhos.

Em nota, o Senado confirmou a nomeação de Léo Índio. “O servidor Leonardo Rodrigues de Jesus foi exonerado do cargo comissionado de Assessor Parlamentar – SF02, da Primeira-Secretaria, em 03/12/2020, e nomeado para o mesmo cargo na Diretoria-Geral, com exercício no gabinete do Senador Carlos Viana (PSD-MG)”, explica o texto.

 

*Com informações do Metrópoles

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