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Fogo no parquinho: Em defesa de Trump, Eduardo Bolsonaro ataca Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura do seu pai

Eduardo Bolsonaro está possesso com a votação unânime no Senado pela política da reciprocidade, proposta pelo governo Lula, que teve cem por cento de adesão dos senadores a partir de uma postura política de Tereza Cristina, que declarou guerra às tarifas de Trump sobre produtos brasileiros.

O sabujo de Trump abriu essa guerra com a ex-ministra do seu pai, advogando por Trump, dizendo que Lula fez uma captura socialista na consciência da senadora.

O interessante é ver o noticiário do mundo todo anunciando o derretimento da bolsa norte-americana com reação do planeta.

Para Eduardo, lógico, essa unanimidade no Senado contra as tarifas de Trump é parte de uma estratégia do socialismo e que Lula está à frente essa campanha contra o tarifaço dos EUA para se beneficiar politicamente na eleição de 2026.

O que Eduardo não fala é que a própria oposição ao governo está isolando, ao vivo e a cores, o clã Bolsonaro e, claro que, dos EUA, ele convoca o gado para retaliar todos os que votaram com Lula e, junto, atacarem a ex-ministra o papai.

A reação destrambelhada do idiota não passa de mais um vexame entreguista do bolsonarismo a Trump e, consequentemente, aos EUA.

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Um dia antes do tarifaço de Trump, Senado brasileiro aprova critérios de reciprocidade econômica

PL autoriza órgão da Presidência a impor medida de retaliação diante de ações unilaterais de outro país.

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (1º), o Projeto de Lei (PL) 2088/2023 que estabelece medidas de reciprocidade econômica diante de ações unilaterais de outro país. Por se tratar de uma matéria terminativa, não há necessidade de apreciação pelo plenário. Dessa forma, o projeto vai à Câmara dos Deputados.

A aprovação ocorre na véspera do anúncio de novas medidas tarifárias pelo governo dos Estados Unidos. O texto amplia os poderes do Conselho Estratégico da Câmara de Comércio Exterior (Camex), vinculado à Presidência da República, responsável pela coordenação do comércio exterior brasileiro. A partir da aprovação do PL, a Camex poderá estabelecer medidas de proteção à economia nacional frente a ameaças comerciais externas.

Além disso, a nova lei vai permitir a suspensão de concessões de patentes, remessas de royalties para empresas ou indivíduos estrangeiros, assim como concessões ou obrigações do Brasil em acordos comerciais vigentes com o país alvo das medidas.

Para a economista Diana Chaib, ainda é cedo para prever impactos das medidas previstas no PL sobre a disputa tarifária imposta por Trump, no entanto, não há saídas além da reciprocidade. “Eu não vejo alternativas à reciprocidade. Ao mesmo tempo, eu acho preciso aguardar para ver se vai ter os efeitos desejados e procurar estabelecer parcerias com outros países, no sentido de suprir esse déficit comercial que pode haver na relação com os Estados Unidos”, avalia.

Debate com luvas de pelica

A todo momento, os senadores trataram de tirar o foco do anúncio de Donald Trump, previsto para esta quarta-feira (2). No começo da discussão, o presidente da CAE, senador Renan Calheiros (MDB-AL) pediu que o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), coloque o projeto em caráter de urgência. Mas rejeitou que se tratasse de uma resposta antecipada ao pacote de medidas de Donald Trump.

“Esse projeto não tem absolutamente nada a ver com as barreiras do trumpismo. Mas busca aperfeiçoar toda a política de comércio exterior do Brasil”, disse Calheiros. No entanto, logo adiante, o senador afirmou que a aprovação do projeto “é uma resposta legítima às barreiras impostas pelo governo norte-americano”.

Coube a uma bolsonarista relatar a matéria no Senado. A senadora Tereza Cristina (Progressistas-MS), ex-ministra da Agricultura e Pecuária (Mapa) de Jair Bolsonaro (PL). “Esse é um projeto de proteção aos produtos brasileiros, e não uma contramedida”, disse a parlamentar durante a leitura do relatório.

“Hoje o governo passa a ter a possibilidade de fazer essas contramedidas na mesma base do que vem de outros países ou blocos econômicos”, afirmou a parlamentar.

Desviando o foco do prenunciado novo pacote de medidas tarifárias pelo governo dos Estados Unidos, a senadora mencionou as exigências feitas pela União Europeia no que se refere ao cumprimento de parâmetros ambientais na produção agropecuária brasileira. “Nós temos hoje um problema com a União Europeia com uma lei antidesmatamento, que afeta diretamente os produtos brasileiros, principalmente a agropecuária brasileira. São medidas que extrapolam a razoabilidade porque ignoram o Código Florestal brasileiro”, disse a senadora.

Inicialmente, o PL de autoria do senador Zequinha Marinho (PL-PA) dizia respeito à reciprocidade apenas para os padrões ambientais dos produtos brasileiros. No entanto, depois do início da guerra comercial, iniciada pelo governo dos Estados Unidos, os senadores apresentaram um substitutivo ampliando as regras de reciprocidade para todos os parâmetros do comércio exterior brasileiro.

Haddad diz confiar nas negociações

Em entrevista coletiva na manhã desta terça, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que “estranharia” qualquer medida de retaliação tarifária por parte do governo dos Estados Unidos em relação ao Brasil.

“Os Estados Unidos têm uma posição muito confortável em relação ao Brasil, até porque é superavitário, tanto em relação a bens como em relação a serviços”, disse Haddad. “Nos causaria até uma certa estranheza se o Brasil sofresse algum tipo de retaliação injustificada, uma vez que nós estamos numa mesa de negociação com aquele país”, afirmou o ministro que, reproduzindo fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticou as medidas protecionais do governo estadunidense.

“A partir de amanhã nós vamos ter um quadro mais claro do que os Estados Unidos pretendem, mas o presidente Lula já adiantou que quando a nação mais rica do mundo recorre a medidas protecionistas, parece não concorrer para a prosperidade geral”, afirmou o titular da economia.

*BdF

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Sem saída: Mudança na Lei da Ficha Limpa, para livrar Bolsonaro, perde força no Senado

Bolsonaristas queriam reduzir tempo de inelegibilidade para reabilitar politicamente Jair Bolsonaro. Porém, até nomes do PL já abandonaram a pauta.

A mudança na Lei da Ficha Limpa, defendida por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para torná-lo elegível para as eleições de 2026, não deve avançar no Senado. Parlamentares bolsonaristas defendem a redução do prazo de inelegibilidade previsto na lei de oito para dois anos, além de mudar o período de contagem da inelegibilidade. As informações são da GloboNews.

Segundo a jornalista Daniela Lima, a proposta de mudança na Lei da Ficha Limpa perdeu força no Congresso por conta da impopularidade. A ideia de tornar as punições mais brandas passa a sensação de impunidade e gera descontentamento em boa parte da população brasileira.

Além disso, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmaram ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), que a ideia de reduzir a inelegibilidade para apenas dois anos é inviável, já que é um período inferior a uma legislatura, diz o 247.

Com isso, a iniciativa perdeu força, principalmente no Senado. Um teste feito por articuladores da mudança na lei aponta que a proposta teria 34 dos 41 votos necessários. Chamou a atenção o fato de que até nomes do PL, partido de Jair Bolsonaro, se ausentaram da proposta e abandonaram o projeto.

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Flavio Bolsonaro na presidência da Comissão de Segurança Pública do Senado, é piada pronta

Se pode um troço desses, o que não pode o mais perigoso bandido das penitenciárias brasileiras?

O gerente de negócios do clã Bolsonaro, Fabrício Queiroz, deve estar dando gargalhadas.

Flavio é muito competente, comprou uma cinematográfica mansão em um dos metros quadrados mais caros do Brasil, com dinheiro de uma misera birosquinha de chocolate. Gênio!

Queiroz, o multibanco do clã, vai gerenciar os fantasmas e laranjas da

Comissão de Segurança Pública do Senado?

Essa é a pergunta que vem a cabeça de qualquer brasileiro minimamente descente.

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Argentina: violência marca votação de projeto de Milei no Senado

Policiais usaram balas de borracha, spray de pimenta, jatos d’água e bombas de gás para reprimir manifestantes que protestavam contra a aprovação da chamada “Lei Bases”

A violência irrompeu do lado de fora do Congresso da Argentina, em Buenos Aires, nesta quarta-feira (12). A polícia usou balas de borracha, spray de pimenta, jatos d’água e bombas de gás lacrimogênio para reprimir manifestantes que protestam contra o presidente ultraliberal Javier Milei. Os conflitos aconteceram enquanto o Senado argentino debate a chamada “Lei Bases”, que desregulamenta o papel do Estado na economia.

Dezenas de organizações sociais, de direitos humanos, partidos de esquerda, estudantes e aposentados estiveram no protesto reunidos para dizer não ao projeto de Milei. A repressão se desencadeou por volta do meio dia, após a ministra da Segurança, Patricia Bullrich, determinar que as forças de segurança cercassem o Congresso.

Os policiais então investiram contra um grupo de manifestantes. Cinco deputados da oposição foram parar no hospital após serem atingidos por spray de pimenta. Pelo menos 23 pessoas foram detidas. “É um dia muito violento, em 40 anos de democracia nunca vi uma repressão como essa”, disse à AFP Cecilia Moreau, do bloco União pela Pátria (UxP).

Assim, como resposta à repressão, os manifestantes atiraram pedras e coquetéis molotov contra os agentes de segurança. Dois veículos pegaram fogo. Eles também derrubaram parte das barricadas para evitar que o público se aproximasse do Congresso. Algumas pessoas ficaram caídas no chão devido aos efeitos do gás. Pelo menos 40 pessoas precisaram de atendimento médico.

A senadora Anabel Fernández Sagasti (UxP), do mesmo modo, responsabilizou a vice-presidenta Victoria Villarruel “pela integridade física de todos os cidadãos e cidadãs que estão se manifestando democraticamente”. Assim como nos Estados Unidos, o vice do Executivo comanda o Senado. Desse modo, ela teria solicitado a Bullrich o cerco ao Congresso.

“Vão ter que me tirar morto”, disse Milei
Em meio à violência, Milei aproveitou a participação num evento de economia para defender a aprovação da “Lei Bases”. Ele criticou a oposição pela “lentidão” na tramitação do pacote e comemorou o superávit fiscal, vendido por ele como a principal conquista em seis meses de governo. “Vão ter que me tirar morto da Casa Rosada para conseguir quebrar o déficit fiscal”.

Após o fracasso da chamada “Lei Ônibus“, a Câmara de Deputados da Argentina aprovou em abril uma versão mais enxuta, que passou a ser chamada de “Lei Bases”. Ainda assim, a nova versão inclui uma reforma trabalhista, privatizações, incentivos ao investimento estrangeiro e uma polêmica delegação de poderes legislativos ao presidente ultraliberal.

No Senado, porém, o governo não tem maioria. Nesse sentido, para aprovar o projeto, Milei precisará contar com o apoio de pelo menos 37 dos 72 senadores. “É uma votação bem equilibrada: está 36 a 36”, afirmou a senadora Guadalupe Tagliaferri, do Juntos pela Mudança, aliado do governo. Ela acrescentou que a vice, Villarual, que preside o Senado, pode acabar desempatando a votação.

Durante os debates, a senadora Natalia Gadano (JxP) denunciou que recebeu ameaças e pressões para votar a favor da “Lei Bases”. Pelas redes sociais, ela publicou uma das mensagens que dizia “Cuida de Cristobal e Juana, acidentes acontecem”, fazendo alusão aos seus filhos.

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CCJ do Senado aprova Flávio Dino para o STF e Paulo Gonet para a PGR

Após aprovação na CCJ, indicações de Flávio Dino ao STF e Paulo Gonet à PGR devem ser avaliadas pelo plenário do Senado.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (13/12), as indicações de Flávio Dino ao Supremo Tribunal Federal (STF) e de Paulo Gonet à Procuradoria-Geral da República (PGR). Agora, as análises seguem para o plenário da Casa.

A votação na CCJ ocorreu após 10h de sabatina. Flávio Dino recebeu 17 votos favoráveis, 10 contrários e zero abstenções. Gonet teve apoio de 23 senadores, além de 4 votos contrários e zero abstenções. O quórum da votação foi de 27 senadores.

 

 

 

 

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Assista à sabatina de Flávio Dino e Paulo Gonet no Senado

 

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Lula indica Flávio Dino para vaga no STF; nome vai para o Senado

Caso seja aprovado no Congresso, Flávio Dino deixará Ministério da Justiça e Segurança Pública para assumir vaga deixada por Rosa Weber.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, para ocupar vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (27/11). O posto foi deixado em vacância com a saída da ministra Rosa Weber, aposentada da Corte no fim de setembro.

Dino foi convocado para uma reunião com Lula no Palácio da Alvorada, nesta segunda-feira, fora da agenda oficial do petista. O chefe do Executivo federal parte esta tarde para giro pelo Oriente Médio e viagem para Alemanha, roteiros que marcam o retorno dele à agenda internacional após a cirurgia no quadril, no fim de setembro.

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Senado aprova PEC que limita poderes do STF

Proposta de Emenda à Constituição (PEC) limite poderes da Suprema Corte e precisa ser votada em dois turnos no Senado.

O plenário do Senado Federal aprovou em dois turnos, nesta quarta-feira (22/11), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 8/2021, que limita poderes do Supremo Tribunal Federal (STF). Foram 52 votos favoráveis e 18 contrários em ambos os turnos.

A Casa aprovou, na terça (21/11), calendário especial para a apreciação da matéria. Dessa forma, os dois turnos podem ser votados no mesmo dia. A tramitação de PECs exige cinco sessões de discussão para votar em primeiro turno, que já foram realizadas, e três para o segundo.

A PEC abarca pedidos de vista, declarações de inconstitucionalidade de atos do Congresso Nacional e concessão de liminares. As decisões monocráticas, também abordadas no texto, são aquelas proferidas por apenas um ministro da Suprema Corte.

Durante a fala inicial para leitura do parecer, o senador Esperidião Amin (PP-SC), relator da matéria, solicitou que os pedidos de vista sejam retirados do texto da PEC.

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Plenário do Senado aprova PEC da Reforma Tributária em 1º turno

Reforma tributária precisa ser aprovada em dois turnos pelos senadores e depois retorna à Câmara dos Deputados.

O plenário do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (8/11), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária, por 53 votos a 24. Por se tratar de uma alteração na Carta Magna, a matéria precisava de três quintos dos votos — ou seja, de 49 senadores, diz o Metrópoles.

O texto ainda precisa passar por votação em segundo turno no Senado, que deve ocorrer nesta quinta-feira (9/11). Depois, a matéria ainda segue para deliberação da Câmara dos Deputados, uma vez que o relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), acolheu emendas propostas pelos senadores e mudou o texto que havia sido aprovado pelos deputados.

O texto havia sido aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado na terça (7/11), por 20 votos a favor seis contra. Nesta quarta-feira, os senadores iniciaram a discussão do texto por volta das 14h.

O rito de apreciação de uma PEC é mais complexo, e envolve sessões especiais para debate. Como há pressa para a aprovação do texto, senadores da base articularam junto o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), um requerimento pedindo a adoção de um calendário especial que desse celeridade ao processo aprovado.