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Se o Senado não cassar o racista Magno Malta, passará o recado de que concorda com sua fala criminosa

Não interessa que Magno Malta seja um político da baixo-tuba. Ele não vale um centavo furado, e deixou isso claro em uma das declarações racistas mais abjetas de que se tem notícia, sobretudo quando sugere aos negros que namorem e beijem porcas brancas.

Tal pronunciamento, que não pode ser dito nem por um criminoso comum, foi feito por um senador da república, ou seja, Magno Malta, em sua fala representou o próprio Senado.

O barulho que isso causou já está custando caro para o Senado.

A gracinha sarcástica, carregada de preconceito e ataque aos negros, obriga o Senado a se posicionar.

Mas não é para o Senado emitir notinha contra a fala racista de Magno Malta, mas pata punir com rapidez o senador criminoso, declaradamente racista, que usou o tempo de fala dentro do Senado para executar sua discriminação asquerosa contra todos os negros brasileiros.

Na verdade, a solução mais rápida contra a sua declaração 100% racista, é o Ministério Público pedir sua prisão e, depois, o Senado cassar o mandato para manter um troço desse, que não tem classificação, bem longe do Congresso Nacional, pois, do contrário, esse tema ficará por um longo tempo em debate, sem que o racista enfrente a punição merecida.

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Opinião

Acabou, Bolsonaro!

Por Malu Aires

Acabou, Bolsonaro!
Você mentiu demais, roubou por 32 anos esse povo brasileiro, colocou as famílias brasileiras na fila da fome e na indigência mental.
Acabou, seu desgraçado!
Acabou teu reinado nas TVs que tanto passaram pano nos R$5,32 trilhões de dívidas das tuas falcatruas. Acabou a farra das bancadas do boi-bala-bíblia que tanto desgraçam esse país.
Acabou, seu indigente! Acabou, projeto mal acabado de ser humano! Urine pelos olhos, monstro, já que da boca, você defeca!
O balanço do teu “governo” será feito nos Tribunais, seu marginal!

Chega! Desligue essa matraca maldita!
Acabou, seu vagabundo! Pegue tuas perebas e as leve pros EUA – país sem SUS.
ACABOU, CÍNICO VIGARISTA!

O agroterrotismo que te pariu que sofra todas as consequências legais de financiar o horror no Brasil. Que soja de terrorista não embarque pra país nenhum do mundo! O tráfico internacional de drogas misturadas em sacas de café e soja, que sofra todo o prejuízo!

Acabou, seu ordinário progenitor de sociopatas!
Acabou, seu cafetão de trambiqueiras fraquejadas!
Acabou, seu financiador do crime organizado!
ACABOU!

A festa do povo brasileiro há de varrer todo o lixo que ainda te idolatra! Há de limpar esse país de toda a cara amarela de derrota da maldade e verde de ódio!
Acabou seu RACISTA!
Acabou, seu homofóbico estuprador de crianças!
Acabou, seu GENOCIDA!
ACABOU, tchuchuca de torturador!

ACABOU, conservadores da miséria, da ignorância, da misoginia, da intolerância e da perversidade!

Hoje está decretada a morte desse zumbi do horror e que ele conheça o inferno em vida, no ostracismo que tanto merece.

Amanhã começa um novo capítulo para esse país e Bolsonaro é página virada, escarrada e cuspida pela Democracia e que só terá serventia pros processos que essa mula do fascismo carregará nas costas, além túmulo.

Senhor Mercado, não há mais espaço no Brasil pra tolerância à mentira e pro respeito à covardia. Leve todo esse lixo pra lixeira, em 2023!

Acabou, seu mentiroso!
Adélio ainda há de contar que teus filhos arquitetaram a farsa porca. A polícia há de revelar os assassinatos políticos que tua família organiza! A Receita há de recuperar cada centavo desviado dos cofres públicos, pelos teus comparsas de crime!
Que toda a tua desgraça te acompanhe até o fim dos teus dias, filho do cão! Que teu nome seja amaldiçoado por gerações e gerações de inelegibilidade!

Fim do pesadelo.

Que o Brasil respire aliviado porque nenhum brasileiro ou brasileira precisa mais dar ouvidos ao incentivo criminoso desse marginal, calado!
Bolsonaro não merece nem internet discada nessa vida.

A todos e todas que se sentiram ameaçados por este facínora, desopilar é um Direito. Esterrar esse entulho dos infernos num presídio, uma obrigação.

Respirem que será preciso muita coragem pra obrigarmos que os covardes façam o que não fizeram no fim da Ditadura – fazer a covardia sentir o peso da sua culpa.
O Brasil precisa dessa coragem em nós se quiser experimentar a paz.

Que o bolsonarismo seja encarado como crime inafiançável que é!
Que não haja mais espaço pra propagação das ideias desses desgraçados!

Agora é hora de já ir ensinando os desumanos a se comportarem como gente.

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Vídeo: o Brasil está dividido, de um lado, os brasileiros, do outro, os bolsonaristas

Para quem sabe ler, pingo é letra. Há um clima de revolta no ar contra Bolsonaro. A reação das pessoas hoje no metrô em São Paulo contra uma racista, vai muito além do ato deplorável, vai contra um governante como Bolsonaro, declaradamente racista, homofóbico, genocida, sexista, misógino e ainda tem a cara de pau de se dizer religioso.

Mas a coisa vai além, o Brasil hoje está dividido entre brasileiros e bolsonaristas. E essa imensa maior parte da população não está mais suportando a arrogância, a estupidez e o fanatismo de um grupo de dementes que se apoderou dos símbolos nacionais para fingir o que nunca foi, patriota ou coisa que o valha. Na verdade, eles não são brasileiros, são arianos brejeiros e estão localizados numa classe média tapada de pai e mãe que vomitam seu rancor e suas frustrações contra o resto dos brasileiros.

A manifestação da população contra a racista hoje no metrô não é algo isolado, outros episódios que mostram a irritação do povo contra Bolsonaro e bolsonaristas estão pipocando cada vez mais em todo o país.

Quem tem olhos pra ver, está vendo.

Assista:

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Política

O texto publicado pela Folha não é polêmico; é racista

O texto publicado pela Folha não é polêmico; é racista, e faz parte de uma cruzada política de deslegitimação do movimento negro e do antirracismo. É uma reação ao avanço político e organizativo do MN e das vitórias conquistadas nos últimos 40 anos.

Diversas pessoas apontaram a indigência científica e política desse texto. No entanto, queria trazer um outro ponto. Essa cruzada não é aleatória: Em 2022 completamos 10 anos das aprovação das políticas de ações afirmativas federais e haverá a revisão da lei no Congresso.

Lembro que a discussão das Ações Afirmativas gerou uma controvérsia pública. Diversos intelectuais da elite brasileira se posicionaram contra as cotas, afirmando se tratar de um polêmica “racista e antibrasileira, importada dos EUA” (alguns mudaram de posição com o tempo).

O argumento do texto da Folha é o mesmo: o movimento negro e o antirracismo aparecem como um estrangeirismo. Insiste na comparação com os EUA, nega que o Brasil seja um país racista, se baseia no mito de democracia racial e estabelece pequenas exceções como norma.

Combater o movimento negro é combater um movimento de reinvenção do Brasil: a luta do MN colocou novas linhas e retirou outras dos livros de História, jogando luzes em séculos de opressão e violência escondido pela elite econômica, intelectual e política deste país.

Eles não suportam ver negros e negras afirmando sua existência e questionando as dinâmicas sociais racista do país. O negro, no projeto da burguesia branca, só serve para ocupar os lugares de servidão, não pode ocupar os lugares de poder.

Porque é este o debate de fundo: poder. O racismo é uma estrutura sócioeconômica que condiciona negros e negras, no caso brasileiro, aos piores indicadores sociais.

RACISMO CONTRA BRANCOS NÃO EXISTE!

Sobre o termo “neorracismo identitário”, trago mais algumas informações:
– Dos 10% mais pobres do Brasil, 75% são negros.
– Somos maioria nos empregos informais. 47% negros, 34% brancos.
– Somos maioria entre os que não têm acesso a esgoto: 42,8% negros 26,5% brancos.
– 75% das crianças mortas em razão das ações da polícia nas favelas do Rio de Janeiro são negras.
– Lares negros são os mais atingidos pela insegurança alimentar grave: 10,7% contra 7,5% brancos.

Informação é a agulha que estoura a bolha da fake news!
Compreendo quem optou por ignorar o manifesto racista publicado na Folha, mas penso que, especialmente nesta quadra da História, é fundamental rechaçar com veemência esses ataques. Há muita coisa em jogo, e não vamos abrir mão de denunciar e enfrentar os retrocessos.

Queremos um mundo onde possamos existir e viver com igualdade, liberdade, plenitude de direitos. E vamos lutar por isso com todas as forças.

Por fim, vamos propagar ideias negras na rede, o melhor antídoto aos polemistas de capuz branco.

*Do facebook de Dara Sant’Anna

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Política

Vídeo: Como todo racista, Bolsonaro nega o racismo no Brasil e deixa o G20 em choque

Talvez, numa didática exercida nas Forças Armadas, Bolsonaro tenha repetido o discurso de Mourão ao dizer ao G20 que o Brasil tem questões profundas de desigualdade, mas não tem racismo, com aquela destreza típica do cavalão.

Parece que há mesmo uma instrução superior nas Forças Armadas em que a palavra cidadania é abolida, até porque o Estado de exceção é praticamente uma tara histórica dentro do ambiente militar.

Para os militares, a escravidão não alterou nada, não definiu territórios, não marcou espíritos e não marca até hoje as relações sociais.

Talvez, pela piora na vida dos negros brasileiros, quando aquele modelo econômico imposto pelo regime autoritário dos anos de chumbo, que agravou muito as nossas diferenças sociais, tenha criado uma espécie de anestesia que é utilizada como cálculo econômico em que os negros viram minguar o acesso a oportunidades produzindo uma situação estrutural cumulativa de racismo.

Negar o racismo para quem nega até hoje que Duque de Caxias comandou as Forças Militares para atacar o quilombo de Manuel Congo, em Vassouras, estado do Rio, prendendo-o e levando-o ao enforcamento, negar o racismo no Brasil, naturalizando o preconceito, é um caminho absolutamente natural. Ninguém espera nada diferente vindo da boca de quem tem em sua cabeceira um livro de Brilhante Ustra.

A questão é que, quando Bolsonaro vomitou seus preconceitos negando o racismo, ele chocou a todos os que participavam do encontro do G20, afastando ainda mais o Brasil do mundo civilizado.

Não foi por acaso que, durante a campanha de 2018, inventaram aquela facada mandrake, sem sangue e sem face, para que um idiota como esse não fosse ao debate e estragasse o serviço sujo de Moro, de condenar e prender Lula, para que os dois, Bolsonaro e Moro, assumissem seus lugares no poder.

Todas as vezes em que o ogro abre a boca, consegue ser mais estúpido que ele próprio.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Deputado bolsonarista, José Medeiros, diz que chegada de cubanos na Itália lembra “navios negreiros”

Num claro ato de racismo, o ex-senador e, agora, deputado federal, José Medeiros, (Podemos), agride não só os médicos cubanos, como a própria Itália, como se ela estivesse recebendo os tais escravos, o que possivelmente, vai gerar reação da embaixada da Itália no Brasil contra o racista.

O que se espera é que se inicie imediatamente um processo de cassação desse fascista.

José Medeiros, que não tem condições de entender o que a imagem mostra: médicos entraram no país pelo Salão VIP e foram muito aplaudidos.

O vídeo dos médicos cubanos sendo recebidos com aplausos pela população italiana afetou o deputado bolsonarista José Medeiros (Podemos-MT), que não conseguiu segurar seu recalque, e tampouco seu racismo.

Em comentário completamente sem sentido, disse que a cena “faz lembrar a chegada dos navios negreiros”.

Ao que parece, o deputado parece estar com alguma dificuldade em interpretar a realidade. No vídeo, pode-se observar que os cubanos – a maioria negros, é verdade – ingressam ao país pela Salão VIP, e são recebidos por fortes aplausos das pessoas que estavam no aeroporto.

Também poderia ter aulas de História, já que não há registro de que, no passado, os escravos eram recebidos com aplausos e em Salão VIP. Muito pelo contrário.

https://twitter.com/JoseMedeirosMT/status/1241747902411821056?s=20

Segundo o governo cubano, os médicos são especialistas em epidemias como o Ébola e ajudarão os colegas no trabalho que vem sendo realizado em condições extremas, com hospitais sobrecarregados pelo rápido aumento do número de casos graves na Itália.

A Itália, o país mais atingido pela epidemia, já conta com mais de 4.825 mortos pelo coronavírus, 793 só nas últimas 24 horas. Os números de mortos no país já superam os ocorridos na China, onde a pandemia começou.

Esta é a sexta equipe médica enviada pelo governo cubano para auxiliar no combate ao coronavírus. Grupos de especialistas cubanos já estão no Suriname, Nicarágua, Jamaica e Venezuela e em breve estarão em Granada, na Espanha.

Os especialistas cubanos fazem parte do Contingente Internacional Henry Reeve, criado pelo falecido ex-presidente Fidel Castro em 2005 para ajudar em situações de desastre e epidemia. Pelo trabalho em cerca de 20 nações o contingente recebeu um prêmio da Organização Mundial de Saúde em 2017.

 

 

*Com informações da Forum

 

 

 

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Por Olavo de Carvalho, Bolsonaro trai Regina Duarte

Seis aspones Bolsonaristas indicados por Olavo de Carvalho foram demitidos da Secretaria de Cultura na véspera da posse de Regina Duarte.

Agora, os bolsominions, sob o comando de Eduardo Bolsonaro com aval do pai e aplauso de Olavão, foram para o twitter chamar Regina Duarte de comunista, socialista e esquerdista.

Toda essa violência vem das centrais ligadas a Eduardo Bolsonaro, como mostrou nesta quarta-feira, reportagem do Uol, que a quebra de sigilo revelou conexão direta entre o gabinete de Eduardo com uma das centrais da fake news.

Essa mudança de Bolsonaro em relação à Regina Duarte é somente mais uma de suas inúmeras conhecidas traições, mostrando que há um núcleo fechado no poder restrito a cinco personagens, Bolsonaro e os três delinquentes do clã e Olavo de Carvalho.

Trocando em miúdos, Olavo é o Queiroz de Bolsonaro na fase presidencial, é dele a ordem de contratar aspones, geralmente panfleteiros da campanha, com a cômica desculpa de que fazem parte do tal núcleo ideológico. Isso mesmo, aspone no Brasil agora se transformou em ideólogo de extrema direita.

Essa é a maior vigarice do charlatão que não nem astrólogo, nem filósofo, é um punguista muquirana do tipo que bate a carteira e sai gritando, pega ladrão! Mas espertamente ganhou a máscara de ala ideológica do governo.

Pergunta-se: e lá miliciano tem ideologia? Porque o foco central dessa turma da cúpula restrita de Bolsonaro é a contravenção, tanto que Adriano, o miliciano de Rio das Pedras, chefe do escritório do crime e medalhado por Flávio a mando de Bolsonaro, foi capanga de Maninho, o bicheiro e, depois, do irmão que foi assassinado dias atrás na Barra da Tijuca, morte esta investigada pela polícia com suposta ligação com a morte do miliciano Adriano da Nóbrega.

Temos que dar razão a FHC, que disse que Regina Duarte não tinha ideia de onde está se enfiando e que não precisava passar por isso a essa altura da vida.

Bolsonaro quis usar a popularidade de Regina depois da repercussão negativa do discurso nazista de Roberto Alvim. Prometeu a ela liberdade de escolha e ela acreditou.

Olavo de Carvalho, enfurecido com a demissão de seus aspones “ideológicos”, não economizou bala para metralhar Regina.

Bolsonaro posou ao lado de Sergio Nascimento, novo presidente da Fundação Palmares e aproveitou para mandar um recado para Regina, de que estava contra ela e do lado de Olavo de Carvalho. Sergio Nascimento é desafeto de Regina por ela dizer que quer conversar com o movimento negro que ele odeia, assim como o Dia da Consciência Negra. ele mandou um recado para Regina Duarte.

Por isso, hoje, na posse de Regina Duarte, que não teve presença de praticamente de artistas convidados por ela, Bolsonaro sapecou que pode exercer “poder de veto” a alguns nomes na Cultura.

Emendou de prima: “Você não está vendo um brucutu na sua frente, não”.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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Professor Heleno Corrêa escracha a ‘lei do coronavírus 2019’: Obsoleta, desprezível; AI-5 Sanitário disfarçado de urgência

Heleno Corrêa Filho: “É terrível ver o Congresso Nacional do Brasil aprovar lei com esse texto sem assessoria de pessoas das áreas de epidemiologia, direitos humanos, direito civil e administrativo de renome”.

Segunda-feira, 3 de fevereiro. O ministro da Saúde, Luiz Mandetta (DEM-MS), submete ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) o anteprojeto de lei “sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus“.

Terça-feira, 4 de fevereiro. Em regime de urgência, o Executivo encaminha-o à Câmara dos Deputados, onde recebe o número 23/2020 (PL 23/).

Na noite do mesmo dia, a Câmara aprecia, vota e aprova o projeto com algumas emendas ao texto original. A votação é nominal.

Vai, então, para o Senado.

Quarta-feira, 5 de fevereiro. Os senadores aprovam-no também. A votação é simbólica, ou seja, sem contagem no painel.

O texto segue para sanção presidencial.

O médico epidemiologista Heleno Rodrigues Corrêa Filho analisou o projeto de lei aprovado.

Confira a avaliação :

“Lei do CoronaVirus 2019” – autoritarismo sem garantias de cidadania

por Heleno Rodrigues Corrêa Filho*, Cebes

Algumas pérolas jurídicas e epidemiológicas de exceção escritas no texto do Projeto de Lei que está no Senado Federal (1) :

“Art. 3º Para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus, poderão ser adotadas, entre outras, as seguintes medidas:

VI – Restrição excepcional e temporária de entrada e saída do País, conforme recomendação técnica e fundamentada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por rodovias, portos ou aeroportos; VII – requisição de bens e serviços de pessoas naturais e jurídicas, hipótese em que será garantido o pagamento posterior de indenização justa;

§ 4º As pessoas deverão sujeitar-se ao cumprimento das medidas previstas neste artigo, e o descumprimento delas acarretará responsabilização, nos termos previstos em lei. ”

Uma lei autoritária sem garantias de cidadania.

É terrível ver o Congresso Nacional do Brasil aprovar lei com esse texto sem assessoria de pessoas das áreas de epidemiologia, direitos humanos, direito civil e administrativo de renome.

Quem põe o próprio nome nessa Lei Federal aprovada às pressas? Equivale a um “AI-5 Sanitário” em 2020.

Quem são os cientistas e juristas que aprovam esse texto e colocam seus nomes dando fundamento ao que está escrito no Projeto de Lei?

O Brasil já tem uma lei de Vigilância Epidemiológica promulgada na época da ditadura que tem pelo menos a marca da tentativa de ser competente.

Essa lei não foi derrogada por legislação posterior e nem é referida nesse novo projeto juntamente com sua regulamentação pelo Decreto Nº 78.231, DE 12 DE AGOSTO DE 1976 (2).

O fato de aprovar-se uma lei com referência a um agente patogênico – o Novo Coronavírus de 2019 – ou 2019-NCov deixa margem para toda vez que um agente de poder policial, militar, sanitário ou de alfândega alegar que “viu” o vírus passando na testa de uma pessoa dará a essa pessoa o poder de fazer coisas que a Constituição não autoriza, sem recurso, sem evidências, sem documentação probatória, sem testemunho, sem atuação obrigatória de agentes epidemiológicos e sanitários responsáveis, mesmo anos depois que o vírus esteja apenas na lembrança e no noticiário não especializado.

Onde já se viu restrições de entrada e saída do país ao sabor de QUALQUER AUTORIDADE não designada quanto ao tipo, nível, qualificação técnica que não tem respaldo na epidemiologia da transmissão internacional de agentes epidêmicos?

Onde já se viu a falta de informação pública e de participação de pessoas que entendem de vírus, bactérias, transmissibilidade e que sejam capazes de dizer que no mundo moderno, o guarda da esquina tem capacidade zero de detectar quem pode e quem não pode entrar ou sair do país?

QUEM em sã consciência entregará sua casa, seu automóvel, seus bens (ativos em dinheiro, joias, bens artísticos) mediante requisição sem garantia de devolução com ressarcimento pleno pelos danos, sem justificativa que coloque quais são os direitos das pessoas ao darem recibo por esta suposta “devolução”?

Por que não existe na lei o estabelecimento de instâncias de recurso e de garantias para os que forem esbulhados, roubados, tolhidos em seus direitos legítimos por falta de comitês de análise de pertinência, qualidade e necessidade das supostas medidas?

Por que não existe na lei garantia de que ninguém pode ou deve se sujeitar a procedimentos médicos, exames ou técnicas de saúde que coloquem em risco sua própria vida ou integridade?

Por que não existe na lei garantia de estabelecimento de instâncias epidemiológicas de avaliação sanitária que digam quais são as pessoas, as medidas e os procedimentos a serem adotados em caso de necessidade por risco de epidemia transmitida através de fronteiras?

É uma lei desprezível, obsoleta, incompetente, que despreza o direito e a ciência em seu conhecimento moderno.

É uma lei vergonhosa que só poderia ser aprovada por um Congresso Nacional de maioria autoritária, golpista, racista e de supremacia de classe.

Um verdadeiro AI-5 Sanitário disfarçado de urgência, com truculenta incompetência pública.

*Heleno Rodrigues Corrêa Filho é médico epidemiologista, professor livre-docente (aposentado) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e pesquisador colaborador da Universidade de Brasília (UnB). Integra a diretoria executiva do Centro Brasileiro de Estudos em Saúde (Cebes)

 

 

*Do Viomundo

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Assassinatos de mulheres, índios e negros batem recorde, mas Moro comemora queda da violência

Existem certas estatísticas no Brasil que ultrapassam o escândalo. Este é o caso do Ministério da Justiça e Segurança Pública de Sergio Moro, que tem um olhar particular para traçar uma queda da violência no país pela ação do ministro no mesmo território em que o feminicídio, o extermínio de índios, de jovens negros nas periferias e favelas explodiram.

Pelo jeito, a tão prodigiosa conta de Sergio Moro não dá ouvidos a índios escorraçados de suas terras, mulheres espancadas pelos companheiros dentro de casa e a violência policial que persegue e mata jovens negros nas favelas e periferias empilhando corpos como troféus de uma ação deliberada de genocídio negro.

Certamente, as crianças que morreram pelas mãos da mesma polícia ou por bala perdida, também não representam nada no cálculo do ministério de Moro. A fúria fascista que produz com eficiência essa gama de crimes operada nas sombras do país não merece de Moro uma mísera linha em seu twitter.

Então, fica difícil entender um governo que tenta suprimir a informação do que de fato está acontecendo nos subsolos do Brasil para construir um monstrengo estatístico em que determinados grupos da sociedade são simplesmente varridos das contas oficiais.

O genocídio que ocorre no Brasil de mulheres, índios e negros é um escândalo internacional que merece do governo uma campanha de repúdio e denúncia dos assassinos, mas Moro quer fazer fotografia de apreensão de drogas, não daqueles 39kg de cocaína encontrados pela polícia espanhola no avião da comitiva presidencial. Sobre esse lado de nossas exportações Moro não se atreve a tocar no assunto, ele quer construir um crédito muito mais na base da omissão e do silêncio do que lidar com a extensão que grita a violência que se generalizou contra mulheres, negros e índios.

O que se pode dizer é que a referida queda da violência no Brasil é um insulto à inteligência dos brasileiros e um escárnio às vítimas de feminicídio, do genocídio negros e do extermínio indígena num governo em que o Presidente inúmeras vezes se vangloriou de ser misógino e racista. É só juntar as peças para entender o aumento da violência a esses grupos e a omissão do super ministro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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The Guardian: Bolsonaro ataca a indicada ao Oscar, Petra Costa, como ‘ativista anti-Brasil’

A maioria dos governos celebra quando seus cidadãos são indicados ao Oscar – mas não no Brasil de Jair Bolsonaro, diz o jornal Inglês.

Em uma extraordinária enxurrada de tweets na segunda-feira, a agência presidencial, responsável por elevar a diretora de documentários do perfil internacional do Brasil, Petra Costa, classificou-a de “uma ativista anti-brasileira” que “manchara a imagem do país no exterior”, diz a matéria.

The Guardian segue: O filho político de Bolsonaro, Eduardo, liderou a acusação, chamando Costa de “canalha”.

O filme Netflix de Costa, “Democracia em Vertigem” foi indicado ao Oscar de melhor documentário no mês passado, e a cineasta de 36 anos se tornou uma proeminente crítica internacional do governo de extrema direita de Bolsonaro.

O gatilho imediato do ataque presidencial – que os especialistas brasileiros chamaram de inconstitucional – foi uma entrevista que Costa deu ao jornalista americano Hari Sreenivasan na semana passada.

Nela, Costa lamenta a ascensão do poder de Bolsonaro às notícias falsas e critica o incentivo do ex-capitão do exército ao desmatamento da Amazônia e aos assassinatos da polícia, que, segundo ela, aumentaram 20% no estado do Rio de Janeiro desde a eleição de Bolsonaro.

“Normalmente, não perco tempo refutando desprezíveis como Petra Costa, mas o nível de seus absurdos é criminoso”, twittou Eduardo Bolsonaro, representante sul-americano do grupo de extrema-direita de Steve Bannon.

Depois veio uma salva de tweets da Secom – a Secretaria de Comunicação Presidencial, supostamente apolítica do Brasil.

“É inacreditável que um cineasta possa criar uma narrativa cheia de mentiras e previsões absurdas para denegrir uma nação só porque ela não aceita o resultado das eleições”, twittou a agência presidencial em inglês.

“Sem o menor senso de respeito por sua terra natal e pelo povo brasileiro, Petra disse em um roteiro irracional que a Amazônia se tornará uma savana em breve e que o presidente Bolsonaro ordena o assassinato de afro-americanos e homossexuais.”

Em um vídeo em português, a Secom rejeitou as alegações de Costa sobre um aumento nos assassinatos da polícia como “notícias falsas”. De fato, a alegação é precisa. Estatísticas oficiais mostram que a polícia do Rio matou 1.810 pessoas no ano passado – o número mais alto em mais de duas décadas e um aumento de 18% em relação a 2018.

A Secom também rejeitou a alegação de Costa de que a Amazônia “já estava em um ponto de inflexão onde poderia se tornar uma savana a qualquer momento”. Os principais cientistas alertam que o desmatamento está empurrando a floresta amazônica para um ponto de inflexão irreversível, embora não esteja claro com precisão quanto tempo.

Dilma Rousseff, ex-presidente de esquerda, cujo controverso impeachment é o foco do documentário de Costa, estava entre os que vieram em defesa da cineasta, atacando a “agressão intolerável” do governo Bolsonaro.

Foi o presidente de extrema direita do Brasil, e não Costa, que era um “ativista anti-Brasil”, twittou Dilma. “Não há ninguém em nosso país que seja mais anti-Brasil e mais prejudicial à nossa imagem no exterior do que Bolsonaro.”

Aludindo ao retrato de Costa do governo de Bolsonaro, Dilma Rousseff acrescentou: “Petra foi mesmo serena em sua escolha de palavras, ao expressar apenas uma fração do que os brasileiros e o mundo já sabem: que o Brasil é governado por um inimigo sexista, racista, homofóbico, defensor de ditaduras, tortura e violência policial e um amigo dos paramilitares ”.

No mês passado, Bolsonaro classificou o filme de Costa – que ele admitiu não ter visto – como “porcaria”.

 

*The Guardian