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Deputado bolsonarista, José Medeiros, diz que chegada de cubanos na Itália lembra “navios negreiros”

Num claro ato de racismo, o ex-senador e, agora, deputado federal, José Medeiros, (Podemos), agride não só os médicos cubanos, como a própria Itália, como se ela estivesse recebendo os tais escravos, o que possivelmente, vai gerar reação da embaixada da Itália no Brasil contra o racista.

O que se espera é que se inicie imediatamente um processo de cassação desse fascista.

José Medeiros, que não tem condições de entender o que a imagem mostra: médicos entraram no país pelo Salão VIP e foram muito aplaudidos.

O vídeo dos médicos cubanos sendo recebidos com aplausos pela população italiana afetou o deputado bolsonarista José Medeiros (Podemos-MT), que não conseguiu segurar seu recalque, e tampouco seu racismo.

Em comentário completamente sem sentido, disse que a cena “faz lembrar a chegada dos navios negreiros”.

Ao que parece, o deputado parece estar com alguma dificuldade em interpretar a realidade. No vídeo, pode-se observar que os cubanos – a maioria negros, é verdade – ingressam ao país pela Salão VIP, e são recebidos por fortes aplausos das pessoas que estavam no aeroporto.

Também poderia ter aulas de História, já que não há registro de que, no passado, os escravos eram recebidos com aplausos e em Salão VIP. Muito pelo contrário.

https://twitter.com/JoseMedeirosMT/status/1241747902411821056?s=20

Segundo o governo cubano, os médicos são especialistas em epidemias como o Ébola e ajudarão os colegas no trabalho que vem sendo realizado em condições extremas, com hospitais sobrecarregados pelo rápido aumento do número de casos graves na Itália.

A Itália, o país mais atingido pela epidemia, já conta com mais de 4.825 mortos pelo coronavírus, 793 só nas últimas 24 horas. Os números de mortos no país já superam os ocorridos na China, onde a pandemia começou.

Esta é a sexta equipe médica enviada pelo governo cubano para auxiliar no combate ao coronavírus. Grupos de especialistas cubanos já estão no Suriname, Nicarágua, Jamaica e Venezuela e em breve estarão em Granada, na Espanha.

Os especialistas cubanos fazem parte do Contingente Internacional Henry Reeve, criado pelo falecido ex-presidente Fidel Castro em 2005 para ajudar em situações de desastre e epidemia. Pelo trabalho em cerca de 20 nações o contingente recebeu um prêmio da Organização Mundial de Saúde em 2017.

 

 

*Com informações da Forum

 

 

 

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Saúde

Hidroxicloroquina, o remédio antimalária pode ser a cura para o coronavírus

Após resultados encorajadores, Estados Unidos começam testes em humanos para tratar o novo coronavírus com cloroquina, um medicamento usado contra a malária.

A hidroxicloroquina, um remédio usado contra alguns tipos de malária e doenças reumatológicas, apresentou resultados preliminares interessantes contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2). Em decorrência disso, a FDA, agência dos Estados Unidos que regula medicamentos, anunciou que irá iniciar testes mais robustos em seres humanos.

Em uma pesquisa francesa, por exemplo, 20 voluntários com Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, receberam a hidroxicloroquina — entre eles, alguns ainda tomaram azitromicina, um fármaco usado contra diferentes infecções.

Seis dias após a infecção, 100% dos pacientes que tomaram tanto hidroxicloroquina como azitromicina estavam curados. Entre os que só receberam a hidroxicloroquina, o número foi de 57,1%. E importante: apenas 12,5% de um grupo controle, composto por seis pessoas infectadas que não passaram por esses tratamentos, livraram-se do vírus nesse período.

Como o estudo é pequeno e menos controlado, são necessários outros levantamentos para testar a real eficácia, a segurança e mesmo a dosagem correta. Aí que entra o FDA, nos Estados Unidos. O presidente americano, Donald Trump, pediu para que esses testes sejam feitos com a maior celeridade possível.

Por ser uma droga já disponível, se as pesquisas forem bem-sucedidas, será mais fácil para as autoridades adquirirem doses suficientes para minimizar os casos graves, o que ajudaria demais a manter os sistemas de saúde funcionantes.

E a hidroxicloroquina não é a única droga promissora. Remdesivir (usado originalmente contra ebola), lopinavir (HIV) e faviparivir (antiviral contra várias doenças) também vêm sendo testados em diferentes cantos do mundo. A Organização Mundial da Saúde também vai testar diferentes remédios promissores.

Mas atenção! Não é para sair comprando medicamentos por aí. Os estudos atuais estão longe de serem definitivos e, acima de tudo, uma corrida para as farmácias pode provocar uma falta de remédios para gente que realmente precisa dele. Há inúmeros pacientes que usam a hidroxicloroquina contra doenças reumatológicas no Brasil. A carência desses fármacos afeta a qualidade de vida e chega a por em risco a vida deles.

 

*Do site Saúde