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Política

A frieza e o desprezo de José Medeiros com a morte por covid de seu assessor parlamentar

Militante feroz de Bolsonaro, José Medeiros (Podemos-MT), se pronunciou de forma fria, protocolar sobre a morte por covid de seu assessor, José Roberto Feltrin.

A indiferença com que Medeiros falou sobre a morte de seu assessor em uma notinha desprovida de qualquer comoção, tem uma explicação, ele e Bolsonaro foram acusados de culpados pelo próprio Feltrin, em áudio, pelo estado de saúde em que se encontrava, à beira da morte, por falta das vacinas que Bolsonaro nunca quis comprar.

Medeiros, por sua vez, não mostra qualquer traço de compaixão pela morte de quem disse que o ajudou tanto no Senado quanto na Câmara.

Numa atitude calhorda, que foi denunciada por José Roberto Feltrin e que está impactando tantas pessoas com a gravação, Medeiros mostra que a falta de empatia com a dor dos brasileiros não é exclusividade de Bolsonaro, mas do próprio bolsonarista.

Isso acontece no momento em que se tem a notícia pela infectologista Luana Araújo que assumiu a Secretaria de Combate à Covid do Ministério da Saúde deixou o cargo em que ficou por nove dias, por não aceitar as determinações impostas por Bolsonaro, o que revela que, mesmo com a CPI mostrando que Bolsonaro, agindo de forma criminosa, nunca quis comprar as vacinas contra a covid, motivo pelo qual quase meio milhão de brasileiros perderam a vida.

O mesmo pode-se dizer, em termos de absoluta fala de caráter, por total desconsideração com seu assessor parlamentar do bolsonarista José Medeiros que fez uma série de postagens após a morte de seu assessor, com absoluta tranquilidade, desdenhando das vítimas da covid.

O pior é que, na fala de José Roberto Feltrin, na gravação que deixou, ele desabafa e com toda razão, que nada acontece com Bolsonaro ou com José Medeiros.

A pandemia, além de seguir fazendo mais de 2 mil vítimas diárias, tende a se expandir com uma provável terceira onda, o que deixa qualquer um indignado com a total ausência de compaixão e de interesse de Bolsonaro em buscar uma solução urgente de combate efetivo à covid, que é a vacinação em massa.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Áudio: Assessor grava áudio antes de morrer culpando Bolsonaro e deputado José Medeiros

Áudio de assessor culpando Bolsonaro “cumpriu o seu desejo”

Antes de morrer por complicações da Covid-19, José Roberto Feltrin gravou um áudio culpando o presidente por seu estado de saúde.

Cláudia Feltrin, esposa do assessor parlamentar José Roberto Feltrin, vítima da Covid-19, afirmou que a divulgação do áudio nessa sexta-feira (21/5), onde ele culpa o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelo seu estado de saúde, foi uma forma de realizar o desejo do marido.

“Não só confirmo a autenticidade do áudio, como agradeço ao Carlos Naves, único amigo do José Roberto que esteve com ele até o final. Não gostaria que chegasse a esse ponto, queria que meu marido estivesse vivo, com a família, mas a divulgação do áudio realizou seu desejo. Ele falou o que estava entalado na garganta há muito tempo”, disse Cláudia ao portal RD News.

Feltrin, que era assessor parlamentar do deputado federal José Medeiros (Podemos-MT), gravou um áudio pouco antes de morrer. Chorando, ele afirma que vai ao hospital, pois está se sentindo muito mal. “A culpa é desse capitão bunda suja [Bolsonaro] que não comprou vacina para nós”, disse José Roberto Feltrin.

Em um outro trecho, ele cita o deputado federal para quem trabalhava. “É como se um filme tivesse passando na minha cabeça. Esse tal Medeiros também é responsável por tudo que está acontecendo com o povo brasileiro, esse maldito. Esse cara vem apoiando esse governo genocida, que vem sabotando a vacina desde o início. Já era para ter vacina para nós, para pessoas da minha idade e não tem. Parece que esse retardado faz o que quer.”

*Do Metrópoles

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Deputado bolsonarista, José Medeiros, diz que chegada de cubanos na Itália lembra “navios negreiros”

Num claro ato de racismo, o ex-senador e, agora, deputado federal, José Medeiros, (Podemos), agride não só os médicos cubanos, como a própria Itália, como se ela estivesse recebendo os tais escravos, o que possivelmente, vai gerar reação da embaixada da Itália no Brasil contra o racista.

O que se espera é que se inicie imediatamente um processo de cassação desse fascista.

José Medeiros, que não tem condições de entender o que a imagem mostra: médicos entraram no país pelo Salão VIP e foram muito aplaudidos.

O vídeo dos médicos cubanos sendo recebidos com aplausos pela população italiana afetou o deputado bolsonarista José Medeiros (Podemos-MT), que não conseguiu segurar seu recalque, e tampouco seu racismo.

Em comentário completamente sem sentido, disse que a cena “faz lembrar a chegada dos navios negreiros”.

Ao que parece, o deputado parece estar com alguma dificuldade em interpretar a realidade. No vídeo, pode-se observar que os cubanos – a maioria negros, é verdade – ingressam ao país pela Salão VIP, e são recebidos por fortes aplausos das pessoas que estavam no aeroporto.

Também poderia ter aulas de História, já que não há registro de que, no passado, os escravos eram recebidos com aplausos e em Salão VIP. Muito pelo contrário.

https://twitter.com/JoseMedeirosMT/status/1241747902411821056?s=20

Segundo o governo cubano, os médicos são especialistas em epidemias como o Ébola e ajudarão os colegas no trabalho que vem sendo realizado em condições extremas, com hospitais sobrecarregados pelo rápido aumento do número de casos graves na Itália.

A Itália, o país mais atingido pela epidemia, já conta com mais de 4.825 mortos pelo coronavírus, 793 só nas últimas 24 horas. Os números de mortos no país já superam os ocorridos na China, onde a pandemia começou.

Esta é a sexta equipe médica enviada pelo governo cubano para auxiliar no combate ao coronavírus. Grupos de especialistas cubanos já estão no Suriname, Nicarágua, Jamaica e Venezuela e em breve estarão em Granada, na Espanha.

Os especialistas cubanos fazem parte do Contingente Internacional Henry Reeve, criado pelo falecido ex-presidente Fidel Castro em 2005 para ajudar em situações de desastre e epidemia. Pelo trabalho em cerca de 20 nações o contingente recebeu um prêmio da Organização Mundial de Saúde em 2017.

 

 

*Com informações da Forum