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CPI do MST encerra trabalhos e o MST sai imensamente mais fortalecido e respeitado

Parafraseando a deputada Sâmia Bomfim, o réulator, Ricardo Salles respirou aliviado com o fim da CPI do MST.

A decisão do ministro do STF, Barroso, de proibir novos depoimentos na CPI, caiu do céu para Salles, um dos sujeitos mais enlameados do Brasil, vai parar de levar bambuzada nas costas.

Ninguém apanhou mais do que o cínico da boiada, por motivos que todos sabem.

Salles foi um dos principais déspotas do governo assassino de Bolsonaro. E olha que aqui se fala de um governo que teve gente do calibre moral de Sergio Moro, imagina isso.

Os imprudentes ainda convocaram Stedile para tomar um passeio em que Stédile faz Kim Kataguiri virar uma salada completa para ser jantado por ele.

Não se sabe quem teve a pior ideia nessa direita que acha que a mentira é um vocabulário universal, bastando apenas ser contada para ser comprada como verdade.

A ideia tresloucada desses pulhas de criar uma CPI do MST e, outra do 8 de janeiro só pode ter saído da cabeça de um desses jericos.

Final da operação, a direita saiu mais cagada e fedorenta do que entrou, resultado da ideia de gênio que se agarrou numa boia furada para criar fatos negativos.

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Stédile chega à CPI do MST “escoltado” por lideranças religiosas: “a luta é pra valer”; siga ao vivo

O economista e líder histórico do Movimento Sem Terra João Pedro Stédile chegou à Câmara na tarde desta terça-feira (15) para prestar depoimento à CPI do MST “escoltado” por lideranças religiosas e ativistas sociais, que entoaram o grito “a luta é para valer” nos corredores da casa legislativa.

Em entrevista ao Brasil de Fato nesta segunda-feira (14), Stédile disse que vai à CPI “sem nenhuma preocupação”.

“As pessoas que vão lá tem que ter muito sangue frio, porque alguns deputados da extrema direita abusam, deixam de ter posturas civilizatórias e ofendem, para ver se as pessoas reagem de forma intempestiva e, com isso, eles possam tomar alguma outra medida que prejudique ainda mais o depoente. Eu estou preparado, cinco ou sete horas são normais para nós, nossos cursos de formação duram dias, alguns duram semanas, tem curso que dura um mês. Não será um problema”, afirmou.

*Com Forum

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“Agricultura familiar tem capacidade de alimentar nosso país”, diz Lula em assentamento do MST

Evento com ex-presidente reuniu 10 mil pessoas no assentamento Eli Vive, do MST, no Paraná.

Reforma agrária e agroecologia foram temas bastante abordados durante a visita de Lula, neste sábado (19), ao assentamento Eli Vive, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em Londrina (PR), maior área de reforma agrária em uma região metropolitana do Brasil. O encontro faz parte da atividade “Jornada de Solidariedade: Rumo aos Comitês Populares” e reuniu cerca de 10 mil pessoas.

Em sua fala, o pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pontuou que uma de suas prioridades é combater a fome no país, incentivar a agricultura familiar e recuperar a soberania nacional.

“A fome é uma das coisas mais bárbaras que a sociedade deixou acontecer com ela. Esse mundo não precisa ser desigual como ele é. A agricultura familiar tem a capacidade de alimentar o nosso país. Nós precisamos recuperar a soberania brasileira. Um país soberano cuida da educação, das florestas, das águas, dos alimentos e do povo”.

Lula também avaliou a composição atual do Congresso Nacional e falou sobre a importância de eleger candidatos para a Câmara, Senado e governos estaduais que estejam comprometidos com a luta popular.

“O Congresso Nacional brasileiro nunca esteve tão deformado e tão antipovo como está agora. Ele nunca esteve tão submisso aos interesses antinacionais como está agora. Esse talvez seja o Congresso mais contra o Brasil. É importante lembrar que não basta eleger o Lula presidente, se a gente não mudar a qualidade dos deputados e senadores eleitos”, afirmou.

Também estiveram presentes no encontro a presidenta do PT e deputada federal pelo Paraná, Gleisi Hoffmann, o ex-senador Roberto Requião, os dirigentes nacionais do MST João Pedro Stedile e João Paulo Rodrigues e a culinarista Bela Gil que fez uma das primeiras falas do encontro e defendeu uma reforma agrária popular.

“Todos os brasileiros e brasileiras precisam ter a oportunidade de escolher a comida que querem colocar no prato. A reforma agrária popular e o incentivo à agricultura familiar são fundamentais para democratizar o acesso à terra. Dessa forma, as pessoas terão comida saudável no prato”, disse.

Gleisi Hoffmann destacou a atuação do MST, sobretudo, durante a pandemia e expôs o caminho que a campanha de Lula irá percorrer no processo eleitoral.

“Se tem uma característica do MST é a solidariedade. Em todas as lutas do povo, o MST está presente. Hoje Lula está livre, inocente, pronto para ser presidente e nós temos que preparar essa caminhada. O povo brasileiro está colocando a esperança em nós .A gente tem discutido a forma que nós temos que nos organizar aqui no Paraná, mas também no Brasil”.

O pré-candidato ao governo do Paraná Roberto Requião enfatizou a importância de movimentos que defendem a reforma agrária para a construção de políticas públicas para o país.

“.A minha indignação encontra esperança em vocês (MST). Precisamos de um governo que ande ao lado do povo. Vamos vencer essa batalha que é uma batalha por identidade. Identidade do povo”.

A agroecologia e a luta pela terra foram pontos evidenciados no discurso de João Pedro Stédile, que afirmou que só “através da união popular que o povo conseguirá avançar”.

“O verdadeiro objetivo da reforma agrária é produzir alimentos saudáveis para todo mundo. Precisamos de um grande programa nacional de agroecologia para construir a reforma agrária. Os comitês populares é o povo falando para o Lula o que quer que mude no Brasil”.

Comitês de Luta Popular

Durante a visita, o Partido dos Trabalhadores deu o ponta pé inicial para um projeto que pretende criar, até abril, cinco mil comitês populares de luta em todo o país.

A ideia é reforçar o trabalho de base do PT por intermédio de uma rede que envolva movimentos sociais e a população. A estratégia faz parte dos dois principais objetivos do partido para 2022: a redução de retrocessos promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), e a eleição de Lula na disputa em outubro.

*Com Brasil de Fato

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