Todos nós assistimos naquela fatídica reunião ministerial de botequim, Bolsonaro dispensar as palavras mais ofensivas para quem deixasse qualquer investigação da Polícia Federal chegar a um de seus filhos.
Bastaria essa confissão de crime para Arthur Lira levar a sua cabeça para o cadafalso, mas sabe como é, orçamento secreto serve para essas coisas, e nada aconteceu com Bolsonaro.
Se o sujeito manda embora quem critica seu governo com declarações até bobocas, Bolsonaro apaga imediatamente qualquer um que cruze o caminho dos seu filhos, expressão usada pelo próprio no momento mais crítico daquela zorra ministerial.
Pois bem, bastou o superintendente da PF, Hugo Barros Correa, investigar Jair Renan para que Bolsonaro, imediatamente, mandasse conduzir coercitivamente o delegado para fora de sua função, exercendo agora a responsabilidade pela implementação interna do plano do saúde. Segunda coluna do Estadão, mexeu em vespeiros e despencou do cargo. Certamente vai mandar apagar tudo o que já se sabe de picaretagem do filho mais novo.
Fatos criminosos como esses de Bolsonaro, sobretudo quando seus filhos são investigados, são rotineiros. Enquanto faz live e conversa com o gado em seu cercadinho, Bolsonaro opera descaradamente a partir do seus informantes particulares, que ele também confessou ter, e como disse, funcionam muito bem para que ninguém se atreva a um ato de legalidade contra os seus.
Por isso, determinou a cassação do responsável pela investigação contra Jair Renan.
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