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Extrema direita e mídia hegemônica usam ‘terrorismo econômico’ para justificar cortes sociais, diz economista

A extrema direita e a mídia hegemônica pregam um “terrorismo econômico na população”, enfatizando o aumento dos gastos públicos e reforçando a ideia de que a economia do Brasil caminha mal. Um cenário “mentiroso para que as pessoas promovam a redução de gastos sociais”. Essa é a avaliação de Fábio Sobral, professor de economia da Universidade Federal do Ceará (UFC).

Furno salienta como “cortar gastos não nos leva ao equilíbrio fiscal” e que eventuais reduções, fruto de medidas de austeridade fiscal, interferem diretamente na vida e bem-estar da população, principalmente nas camadas mais pobres, o que se reflete nos resultados no Produto Interno Bruto (PIB).

“Quando o Brasil entra nessa lógica mais ‘austericida’ e neoliberal a partir do ano de 2016, culpando a crise econômica pelos excessos, sobretudo de gastos públicos e ativismo estatal, é instituída a lei de Teto de Gastos, que inclusive estava na Constituição e propunha resolver o problema do desequilíbrio fiscal cortando gastos. O resultado foi que o desequilíbrio fiscal aumentou no país”, relembra.

Nesse sentido, Sobral explica que o aumento dos gastos públicos, principalmente os voltados a saúde e educação, só reforça como “o governo só ganha se gastar”, visto que o investimento na população aquece a economia e reflete no bem-estar social e econômico em todo território nacional. “Na medida em que o governo gasta, ele promove uma espécie de reação em cadeia, onde outros setores começam a produzir e arrecadar tributos”, ilustra o professor.

Para Furno, a tentativa de associar despesas sociais a um descontrole financeiro ignora o impacto positivo que esses investimentos geram na economia. “Na verdade, quando se cortam gastos sociais, a arrecadação também cai, porque menos dinheiro circula na economia, afetando diretamente o consumo e a produção”, aponta.

Sobral destaca ainda as contradições do governo brasileiro, que aplica parte de seus recursos em títulos da dívida emitidos pelos Estados Unidos. “Nós somos responsáveis por sustentar os gastos do governo americano. Mas eles querem reduzir os gastos com educação na escola pública, no hospital público, entende? O Banco Central comprou títulos da dívida pública americana e esses recursos ajudam a financiar as bombas que caem em Gaza e no sul do Líbano”, expõe.

O economista sugere ainda que enquanto o país contribui indiretamente para o financiamento do orçamento dos EUA, que inclui despesas militares, o “Brasil segue com dificuldades para investir em infraestrutura, educação e saúde para a sua própria população”.

O impacto da exportação no preço dos alimentos

Além do impacto direto dos investimentos sociais, o preço dos alimentos se tornou um dos principais desafios do governo. A alta constante de itens essenciais, como o café e o arroz, tem sido explicada não apenas por fatores climáticos, mas também por decisões estratégicas do agronegócio. “Há uma opção do agronegócio de exportar mercadorias ao invés de priorizar o mercado interno”, analisa Juliane Furno.

Segundo a comentarista, essa decisão resulta em preços elevados para os consumidores brasileiros, pois a produção nacional segue atrelada às cotações internacionais e à valorização do dólar. “A prioridade tem que ser o mercado interno e matar a fome da nossa sociedade”, defende a economista.

Com forte presença no Congresso, a bancada do Agro representa muita força na política nacional. Por consequência, influenciam nas tomadas de decisão que surtem efeitos do macro – nas transações internacionais de comercialização de insumos produzidos no Brasil – ao micro, principalmente na garantia, ou falta de, alimento na despensa e pratos dos brasileiros.

Segundo ele, a reconstrução de uma política de abastecimento é essencial para evitar que o mercado externo continue ditando os preços dos alimentos no Brasil. “É preciso reconstruir esse sistema de armazenamento de alimentos, dar suporte financeiro à pequena produção, que garante emprego, renda e estabilidade. O agronegócio recebe bilhões em subsídios, mas a agricultura familiar, que realmente alimenta a população, fica desamparada”, argumenta Sobral.

Este “caos alimentar”, como ilustra o professor, acaba sendo endossado pela postura dos macroprodutores do agro, que priorizam a exportação de seus produtos e comercializam alimentos como café e soja de maneira desenfreada para fora do país, sem garantia de abastecimento interno mínimo.

Furno complementa que uma das maneiras de assegurar o fornecimento de alimentação básica às camadas mais carentes da população “poderia ser a implementação de um ‘sistema de cotas’, do quanto se pode exportar levando em consideração as necessidades internas brasileiras”.

O peso da economia nas eleições de 2026

Diante desse cenário econômico, o debate sobre as eleições presidenciais de 2026 já começa a se intensificar. A alta no preço dos alimentos tem sido apontada como um fator determinante para a popularidade do presidente Lula, que registrou sua primeira queda de aprovação desde o início do mandato. “O governo Lula precisa ter cuidado com isso”, alerta Sobral. Para ele, o impacto da economia na decisão do eleitorado será decisivo no próximo pleito.

O professor traça ainda um paralelo com o cenário norte-americano, citando a perda de apoio do presidente Joe Biden mesmo em meio a um contexto econômico relativamente estável. “A juventude americana se sentiu traída e não compareceu às urnas. No Brasil, a questão econômica tem um peso ainda maior”, observa.

Para ele, enfrentar o domínio do setor especulativo e adotar políticas que protejam o mercado interno será fundamental para evitar um desgaste eleitoral ainda maior. Com BdF.

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Política

Brasileiros deram de ombros para o terrorismo econômico da mídia e foram às compras

Sim, aqueles 75% de brasileiros que acreditam que terão uma vida melhor em 2025, abarrotaram shoppings e supermercados.

Esses lugares estavam enfestados de gente comprando.
Isso certamente elevará e muito a prévia de crescimento de 12% das vendas de varejo de final de ano.

O brasileiro se mostrou vacinado e desafivelado da guerra psicológica, altamente tóxica, promovida pela mídia e os especuladores do mercado nas últimas semanas contra o governo Lula.

Para tentar reduzir o espaço político de Lula, a mídia está vendendo aquela direita da fila do osso, como o grande “futuro da nação” pregando expectativas de improviso, absolutamente furadas, teóricas, imaginárias.

É tudo na base do “vai”. Vai fazer isso, aquilo e aquilo outro.

O fato é que a direita não tem bala e nem gás para fazer frende ou oposição ao Palácio do Planalto,.

Vai viver de gravetos de fogo miúdo para aquecer o pé frio dos bolsonaristas e afins.

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Opinião

Campos Neto usa o BC para fazer terrorismo econômico

A maneira que o bolsonarista Campos Neto encontrou para sabotar o governo Lula, foi usar seu cargo no BC para criar uma forma de estabelecer sua vontade através do uso contínuo do terror econômico com declarações canalhas.

Esse terrorismo econômico tem método. Com uma utilização organizada e metódica com propósitos políticos, Campos Neto joga com o mercado, buscando desorganizar a economia. É uma tentativa diária de Intimidação feita para queimar Lula, mas quem paga a conta é a população. O comportamento ameaçador de Campos é criminoso.

Se Bolsonaro, usando seu capanga Campos Neto, achou que poderia dar uma calça arriada em Lula, usando como receita o terrorismo econômico com o dólar numa extorsão barata, já deve ter entendido que Lula não é um tapado como esse medíocre.

Dolar cai 1,57% e vai a 5, 57. O principal motivo é a reunião de Lula com seus ministros sobre cambio. Já a Bolsa opera em alta de 1, 26%.

Ou seja, essa falange de bandidos comandada pelo criminoso Bolsonaro, tem que comer muito angu para dar rasteira amadora em Lula.