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Haddad contesta Campos Neto e nega fim do parcelado sem juros no cartão: “não pode mexer nisso aí”

Haddad contesta Campos Neto e nega fim do parcelado sem juros no cartão: “não pode mexer nisso aí”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a continuidade do sistema de vendas parceladas com prestações fixas no cartão de crédito, que já representam mais de 50% das vendas no varejo, ao contrário do que foi proposto na semana passada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Nesta segunda-feira, em entrevista ao advogado Walfrido Warde e ao jornalista Reinaldo Azevedo, no podcast Reconversa, Haddad esclareceu que não repreendeu Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), por suas declarações recentes no Senado sobre o fim do rotativo do cartão de crédito e das compras parceladas no cartão de crédito, diz o 247.

Ao mesmo tempo, ele argumentou que é essencial considerar o impacto no varejo antes de tomar decisões sobre o parcelamento sem juros. “Não pode mexer nisso aí”, destacou o ministro, referindo-se à sugestão de Campos Neto de limitar o parcelamento sem juros, numa posição alinhada com os bancos. Haddad alertou sobre a importância de proteger os consumidores que recorrem ao rotativo, mas sem comprometer o atual sistema de vendas. “Até alimento está sendo comprado assim”, observou. Haddad recordou a medida anterior do BC de tabelar os juros do cheque especial e mencionou um emergente “movimento no Congresso de insurgência” contra os juros do rotativo, que podem alcançar até 470% ao ano.

Sobre a autonomia do Banco Central, Haddad descreveu a situação atual como uma “experiência inédita no Brasil”. Ele expressou preocupação sobre a aprovação da autonomia do BC durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro, o qual classificou de forma contundente como “lunático” e “psicopata”. Haddad afirmou que jamais apoiaria a autonomia do BC sob a presidência de Bolsonaro e revelou ter sugerido um mandato mais curto para o presidente do BC sob a nova regra de autonomia. Na entrevista, Haddad também esclareceu que sua sugestão de mandato reduzido não era uma crítica pessoal a Roberto Campos Neto.

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Recado do mercado a Campos Neto: Não há como o BC segurar os bons ventos do governo Lula

Com a elevação da nota do Brasil pelas agências de risco internacionais, a forte queda do desemprego, dólar caindo e bolsa subindo, uma coisa está clara, de técnico Campos Neto não tem nada.

Ele é um mero jogador funesto, que achava que Lula lhe deveria bênçãos. Agora o rejubilante bolsonarista está murcho com sua tática furada de envenenar as águas correntes de um governo que tem não só vontade, mas o conhecimento de quem pretende alavancar o Brasil para, junto, produzir políticas que elevem a melhoria de condição de vida do povo brasileiro.

Campos Neto, que é um servo dos ricos e poderosos, tentou esticar a corda o máximo que pôde para indicar que, se dependesse do Banco Central independente, Lula não andaria em campo. Lógico que a campanha feita pela mídia, numa grosseira mistificação de que sua gestão é técnica, também caiu por terra, porque já percebeu que o terceiro mandato de Lula está marcado para o sucesso.

A determinação de Lula, incorporada a um pensamento econômico profícuo de Haddad, aniquilou qualquer tentativa de especulação dos legítimos inventores da catástrofe nacional, através de seu colunismo de banco em claro lobby dos interesses dos muito ricos, que se acham no direito de aumentar seus ganhos nas costas e no sacrifício do povo brasileiro.

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Opinião

Chamando de aberração os juros do BC, mercado anuncia queda da taxa Selic na próxima reunião do Copom

Há uma nítida irritação do mercado com Campos Neto, que reclama de uma taxa de juros que, comparada à previsão de inflação em 2024, soma quase 10% de juros reais.

Diante de um frio realismo, os analistas chamam esse ganho, que esguicha do lombo dos brasileiros direto para os muitos ricos, rentistas e banqueiros, de juros obscenos.

Na verdade, a maior atenção da economia é para o próximo Copom. Ou seja, é o fim oficial de uma mentira sistemática com os quatro anos de Paulo Guedes e governo Bolsonaro.

Mais que isso, há uma mobilização natural da economia que, a partir do grau de confiança no governo Lula, os gráficos mostram o caminho idêntico que o Brasil tomou em 2003, também com Lula.

Diante de uma bagagem degradante que Lula pegou de FHC e, agora herdou de Bolsonaro, seu governo tem transformado continuamente, num processo de inversão, ou seja, de melhoria no ambiente econômico e, consequentemente, na vida dos brasileiros.

O fato que, em última análise, é que todo aquele processo ultradoloroso que os brasileiros viveram com Bolsonaro, que produziu milhões de miseráveis, a partir do posto Ipiranga, protagonizado pelo último remanescente dos Chicago Boys, o pinochetista Paulo Guedes, já é passado.

Essa é a razão do mercado olhar para a bolsa de forma tão otimista. O que já está sendo anunciado é a queda de juros que devora empresas e o orçamento doméstico dos brasileiros.

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Opinião

Por culpa de Campos Neto, pedidos de recuperação judicial é o maior em três anos

Segundo o Globo, as dívidas das empresas passam de R$ 100 bilhõoes. Grupos como, Americanas, Oi e Grupo Petrópolis, pediram proteção contra credores no 1º semestre.

Detalhe, por conta dos juros pornográficos que Campos Neto mantém no Banco Central, as falências aumentaram 33%. Esta é a opinião de especialistas ouvidos pelo Globo.

Quanto à pesquisa feita pelo Serasa, Experian, os pedidos de falência saltaram de 593 ente janeiro e junho, mostrando uma alta de 52% em relação aos 390 requerimentos registrados no mesmo período de 2022.

Ou seja, inspirado em Bolsonaro e Paulo Guedes, Campos Neto, com a parcimônia do Senado, está conseguindo destruir parte da economia brasileira com a agiotagem do Banco Central e, junto, a total falta de preocupação com os brasileiros, produzindo uma massa de desempregados.

O fato é que essa política, que tem suas raízes no bolsonarismo, reflete-se num cenário de guerra em que os abutres da Febraban ganham, os rentistas idem, a sociedade paga e as empresas quebram com o aumento de inadimplência que amargam.

O que deixa evidente é que o impacto dos juros, segundo especialistas, a partir da taxa básica da economia, a Selic, que atualmente cobra 13,75% ao ano, faz com que os brasileiros paguem os juros mais altos do planeta, afetando o custo do crédito. O resultado é essa trágica massa de empresas de toda sorte quebrando no Brasil.

A verdade é que os juros altos criaram crise no varejo desde que o Banco Central se tornou independente.

Agentes do próprio mercado afirmam que a quantidade pedidos de recuperação já era esperada. Ou seja, uma tragédia anunciada que Campos Neto, por pura política ideológica bolsonarista, dobra a aposta para tirar o couro do governo Lula.

As empresas que resistem a esse açoite do Banco Central não sabem quanto tempo resistirão fora dessa explosão de pedidos de recuperação fiscal.

Por isso não há nonsense que justifique o grande poder de Campos Neto tem de implodir a economia do país com essa política bélica do Banco Central.

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Economia

O que a sociedade não sabe sobre Campos Neto, presidente do Banco Central

No cargo de presidente do BC, Campos Neto também tem acesso a dados estratégicos, como câmbio e taxas de juros, capazes de afetar seus investimentos lá fora. Em julho do ano passado, por exemplo, ele assinou uma portaria mudando as regras para a declaração de ativos no exterior. Até então, todo brasileiro que tivesse mais de 100 mil dólares lá fora tinha que informar o BC todos os anos. Com a portaria, esse valor subiu para 1 milhão de dólares – uma mudança que, dizem os especialistas, reduziu a transparência dos investimentos de brasileiros no exterior. Não se sabe o volume de recursos que Campos Neto mantinha em sua offshore quando a fechou. Nos Pandora Papers, não aparece essa informação. Consultado pela piauí, ele não quis informar o valor.

O presidente do BC criou sua offshore quando trabalhava no banco Santander e, para tanto, usou os serviços do escritório Mossack Fonseca, o pivô do escândalo mundial dos Panama Papers. Em sua composição original, a Cor Assets tinha dois diretores (Campos Neto e sua mulher, a advogada Adriana Buccolo de Oliveira), um capital subscrito de 10 mil dólares e uma conta corrente no banco Safra em Luxemburgo, um paraíso fiscal na Europa. Num documento do Mossack Fonseca, o casal explicou que o objetivo da Cor Assets era receber “investimentos em ativos financeiros do Santander private bank”. Assim que o escritório no Panamá enviou a Luxemburgo os documentos para abrir a conta no Safra, o funcionário luxemburguês Jost Dex informou a um colega de trabalho: “Nós destruiremos os documentos e você pode encerrar esse caso.” O sigilo sobre os negócios de seus clientes era a regra número um do Mossack Fonseca e, mesmo assim, tornou-se o epicentro do megavazamento de dados em 2016.

Em julho de 2004, dois meses depois de fundar a Cor Assets, Campos Neto transferiu mais 1,08 milhão de dólares para a conta estrangeira e aumentou significativamente o capital da empresa. Ele disse ao Mossack Fonseca que havia declarado o dinheiro transferido à Receita brasileira. Paralelamente, entre janeiro de 2007 e novembro de 2016, o executivo manteve outra offshore, a ROCN Limited, agora nas Ilhas Virgens Britânicas. A empresa foi criada pelo escritório Trident Trust, o mesmo responsável por abrir a firma de Paulo Guedes.

A piauí procurou o ministro Paulo Guedes duas vezes para pedir esclarecimentos sobre a Dreadnoughts International. Em dezoito perguntas, a reportagem inquiriu, entre outros pontos, se o ministro declarou a offshore em seu imposto de renda, se poderia comprovar essa informação documentalmente, qual a origem do capital aportado as Ilhas Virgens Britânicas, se a offshore possui bens no Brasil, qual o capital atual da empresa e, por fim, se Guedes é a favor da taxação do capital mantido por brasileiros no exterior.

A assessoria do ministro ignorou as perguntas e se manifestou de modo genérico, por meio de uma nota: “Toda a atuação privada do ministro Paulo Guedes, anterior à investidura no [atual] cargo, foi devidamente declarada à Receita Federal e aos demais órgãos competentes, o que inclui a sua participação societária na empresa mencionada. Sua atuação sempre respeitou a legislação aplicável e se pautou pela ética e pela responsabilidade. Desde que assumiu o cargo de ministro da Economia, Paulo Guedes se desvinculou de toda sua atuação no mercado privado, nos termos exigidos pela Comissão de Ética Pública, respeitando integralmente a legislação aplicada aos servidores públicos e ocupantes de cargos em comissão. Cumpre destacar que o próprio Supremo Tribunal Federal já atestou a idoneidade e a capacidade de Paulo Guedes, no julgamento de ação proposta pelo PDT contra o ministro da Economia.” A reportagem insistiu para que o ministro respondesse as perguntas específicas, mas Guedes preferiu não dar mais detalhes. A reportagem queria esclarecer, em especial, a passagem da nota em que Guedes diz ter se desvinculado “de toda sua atuação no mercado privado” – o que não aconteceu em relação à offshore, de acordo com os documentos do Pandora Papers.

A revista mandou as mesmas perguntas para o presidente do Banco Central. Em nota, Campos Neto respondeu o seguinte: “As empresas estão declaradas à Receita Federal e foram constituídas há mais de 14 anos com rendimentos obtidos ao longo de 22 anos de trabalho no mercado financeiro, decorrentes, inclusive, de atuação em funções executivas no exterior. Não houve nenhuma remessa de recursos às empresas após minha nomeação para função pública. Desde então, por questões de compliance, não faço investimentos com recursos das empresas. Questões tributárias não são atribuição da minha função pública.”

A reportagem também perguntou a Campos Neto se ele havia informado a Comissão de Ética Pública sobre a existência de sua offshore no Panamá. A resposta foi a seguinte: “A integralidade desse patrimônio, no país e no exterior, está declarada à CEP, à Receita Federal e ao Banco Central, com recolhimento de toda a tributação devida e observância de todas as regras legais e comandos éticos aplicáveis aos agentes públicos.” Nas atas de reuniões da Comissão de Ética Pública, no entanto, não consta nenhum julgamento de processo do presidente do BC. Assim como no caso de Guedes, a comissão recusou-se a dar informações sobre o caso.

Embora ter uma offshore devidamente declarada à Receita não seja ilegal, criá-la nem sempre atende a propósitos republicanos, sobretudo quando a empresa se localiza em paraísos fiscais, onde a tributação é baixa ou até mesmo nula. Além do mais, esses paraísos raramente participam de tratados internacionais e são usados para viabilizar a lavagem de dinheiro oriundo de organizações criminosas e corrupção.

Guedes e Campos Neto não informaram as razões que motivaram seus investimentos. Mas, segundo especialistas consultados pela piauí, quem se utiliza legalmente de offshores em paraísos fiscais costuma ter dois objetivos: blindar seu patrimônio de instabilidades políticas e econômicas e escapar de tributações mais elevadas em seu país de origem, manobra conhecida como elisão fiscal. Tudo é feito sob o máximo sigilo. Primeiro, cria-se a empresa atrelada a uma conta no exterior, normalmente aberta em bancos de países com economia sólida, como a Suíça e os Estados Unidos. A partir dessa conta, investe-se em companhias e fundos estrangeiros de maneira direta, sem que os rendimentos sobre o capital investido sejam tributados imediatamente no Brasil.Em termos práticos, um investidor que aporta 1 milhão de reais num fundo de ações no Brasil e obtém ganhos de 100 mil reais ao longo de um ano deve declarar para o Fisco não apenas o seu patrimônio como a sua rentabilidade e ser tributado por isso anualmente. Já um investidor que possui uma empresa nas Ilhas Virgens Britânicas pode fazer o mesmo investimento em fundos de ações no exterior e não pagar nenhum imposto por lá, uma vez que a maioria dos paraísos fiscais não tributa o capital na fonte. A mordida do Leão ocorrerá, portanto, somente quando – e se – o dinheiro chegar ao país onde o dono reside. A remessa legal de dinheiro para o exterior sofre tributação mínima. Paga-se 0,38% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) mais a tarifa bancária, que pode ser nula, dependendo do cliente.

O fosso entre o dinheiro declarado dos brasileiros no exterior e aquele que realmente é remetido para fora pode ser constatado em números divulgados pela Receita e pelo Banco Central. O BC deve ser informado sobre todo estoque financeiro mantido por brasileiros no exterior, embora não esteja autorizado a compartilhar essas informações com o Fisco – se o fizesse, estaria analisando dados, incumbência que não é sua. No ano passado, nas contas do BC, os brasileiros mantinham no exterior um total de 204,2 bilhões de dólares, o equivalente a 1,12 trilhão de reais. Nas Ilhas Virgens Britânicas estavam 14,7% do capital brasileiro. O local se consolidou como o terceiro principal destino do dinheiro tirado do Brasil, atrás dos Países Baixos e das Ilhas Cayman. Já a Receita Federal, que cobra tributos sobre o patrimônio, estima que os brasileiros tenham apenas 50,4 bilhões de reais  no exterior. Como não dispõe de informações constantes sobre a quantia que circula nessas contas estrangeiras, a Receita considera apenas o saldo declarado na data de entrega do Imposto de Renda.

A diferença brutal entre os números – 1 trilhão de reais para o BC, 50 bilhões para a Receita – é, por si só, uma expressão cabal da falta de transparência nessas operações no exterior. É uma das razões pelas quais a Tax Justice, uma ONG que trabalha em defesa da justiça tributária, prega o fim dos benefícios oferecidos nos paraísos fiscais. Fala-se em justiça porque os detentores de offshores– como Guedes e Campos Neto – têm um privilégio tributário ao qual a imensa maioria dos cidadãos de seus países não têm acesso, o que lhes confere vantagens desiguais. Em um ranking das nações que mais colaboram para o que a Tax Justice chama de “exploração tributária”, estão justamente as Ilhas Virgens Britânicas.

*Agência  Pública

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Opinião

Ele quer a recessão

Campos Neto, o Apolo do BC, vai destinar quase 7% do PIB, uns R$ 700 bilhões para os bolsos dos rentistas.

Campos Neto, todos saqbem, foi o cavalo de troia deixado por Bolsonaro no Banco Central.

Sua linha de raciocínio é a mesma de Paulo Guedes, que fez uma gestão confessadamente contra os pobres e a favor dos ricos. A justificativa do Chicago boy dos ricos e bad boy dos pobres, é que, quem manda no país são os ricos, para ele, os pobres não mandam nada.

Campos Neto é da mesma cepa de Guedes, que enxerga o mundo a partir do seu mundo, já que nasceram me berço de ouro, sem qualquer compromisso com o país.

Ele tenta levar o Brasil a uma recessão para prejudicar politicamente o governo Lula. Ou seja, juntou a fome com a vontade de comer.

E se o objetivo dele é estagnar o país para criar um mata-burro financeiro tentando fazer com que os resultados positivos, como a queda da inflação, prevista pelo mercado, assim como o crescimento do PIB, de 1,9% para 2,5% fiquem invisíveis diante de fatores negativos que os juros pornográficos do DC produzem.

É difícil prever até quando o Senado assistirá a esse estupro da agiotagem nativa, que derrubou Dilma para sequestrar o Banco Central, pois, ao que tudo indica, mesmo com as críticas de agentes do mercado, Campos Neto não cederá a sua política negacionista copiando o próprio patrão.

O que ele quer não tem nada a ver com questão inflacionária, mas com a estagnação do país, a manutenção da taxa de desemprego e tudo o que isso traz de ruim a reboque.

Campos Neto é suficientemente arrogante como qualquer playboy, que cai de paraquedas na presidência do Banco Central por ser neto de quem é. Portanto, fará tudo o que puder para fortalecer as pernas bambas do fascismo bolsonarista do qual ele é parte. Ele é suficientemente canalha para isso.

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Política

Tensão no BC: Campos Neto tenta controlar entrevistas de Galípolo

Uma tentativa de condicionar entrevistas de diretores do Banco Central à aprovação prévia do presidente da instituição, Roberto Campos Neto, elevou a tensão na autarquia e ameaça deteriorar ainda mais a relação do governo Lula com o dirigente do BC, diz Mônica Bergamo, Folha.

A discussão de um documento interno que sugere que “assuntos afetos à comunicação com os órgãos de imprensa fiquem subordinados diretamente ao presidente do BC” voltou à pauta depois que Lula (PT) indicou o ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda Gabriel Galípolo para comandar a diretoria de política monetária do banco. E tem gerado discussões acaloradas na instituição.

A posição de Galípolo, alinhada com a do governo, é clara. Ele acha que já passou da hora de o BC baixar os juros e que a manutenção das taxas em níveis elevados poderá comprometer o crescimento do país de forma fatal.

Suas entrevistas, portanto, exporiam o racha que existe hoje na instituição, o que estaria pressionando e incomodando Campos Neto.

Como reação, o presidente do BC estaria tentando aplicar uma espécie de “lei da mordaça” em seus diretores.

A proposta já foi discutida, inclusive, com técnicos do banco, que tentam interditá-la afirmando que os diretores do BC têm mandato, independência e autonomia garantidos por lei, o que os deixaria livres para falar com os jornalistas que bem entendessem.

Campos não poderia vetar as conversas, já que não é o chefe dos diretores.

A única regra a ser seguida por eles é a que proíbe os diretores de se manifestarem na semana que antecede a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do BC), que define as taxas de juros, e também na posterior. Os encontros acontecem a cada 45 dias.

Eles também não podem tecer considerações sobre as taxas de juros.

Ainda que não possa falar diretamente sobre esse assunto agora que integra o BC, Galípolo tem feito declarações sobre índices econômicos e a legitimidade de Lula de criticar o Banco Central.

Ele já chegou a dizer que “não cabe a nenhum economista, por mais excelência que tenha, impor o que ele entende ser o destino econômico do país à revelia da vontade democrática”.

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Opinião

É a velha história, ou o Brasil acaba com os cupins ou os cupins acabam com o Brasil

Campos Neto, com sua sabotagem no Banco Central, quer parar o país e o governo Lula.

Se existe alguma questão técnica para Campos Neto manter os juros mais altos do planeta, essa técnica não é econômica, mas de sabotagem.

Vamos falar em bom português: Não é delírio, o bolsonarista Campos Neto opera para prejudicar, frustrar, atrapalhar, boicotar, danificar o país e destruir Lula.

Comemoração descarada: A desaceleração da economia foi brindada por Campos Neto. Não existe argumento técnico para um troço desses.

Sejamos realistas e objetivos, Campos Neto é um personagem real e estratégico do bolsonarismo. Hoje opera no BC para pisar em Lula de olho nas eleições municipais de 2024.

Sem método: Sim, Campos Neto está sendo guiado por estrategistas de Bolsonaro para guiar a economia para o abismo e der sobrevida ao bolsonarismo em 2024 nas eleições para prefeitos e vereadores fascistas.

Pedra cantada: A sinopse do enredo de Campos Neto é clara. Quer reembalar o finado bolsonarismo, com uma sabotagem contra o Brasil para atingir Lula politicamente.

É preciso deixar claro que: Campos Neto é descendente direto do bolsonarismo palaciano. E, via BC, opera nas entranhas da economia para quebrar o país. Ele age como um imperador financeiro que joga estrategicamente o país numa encruzilhada e junto o governo Lula.

A fantasia de liberdade econômica de Campos Neto, defende a estagnação do país em nome dos barões do dinheiro grosso que se alimentam das vísceras da população.

É urgente e imperativo entender: Se nada for feito pra tirar Campos Neto do BC, o país ficará refém de um sabotador sem qualquer escrúpulo.

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Política

Campos Neto, o Marcos do Val do Banco Central

Campos Neto agiu criminosamente para beneficiar a campanha de Bolsonaro.

O notável presidente do Banco Central, segundo informações da Agência Sportlight, é uma espécie de Marcos do Val do BC.

Documentos do próprio Banco Central mostram um erro de R$ 14,5 bilhões, já estava identificado o fluxo cambial por Campos Neto durante o período eleitoral, mas para não atrapalhar a campanha de Jair Bolsonaro, para quem Campos Neto segue estendendo tapete vermelho, o presidente do BC manteve essa informação ebaixo do tapete.

A melancolia bolsonarista de Campos Neto, que já causa uma angustiante aflição em todos os setores da economia brasileira, tem atrapalhado enormemente os setores produtivos, seja pela indústria, seja pelo comércio, segundo o presidente do Sebrae, porque não há mágica possível para se tomar crédito com essa visão totalmente desafinada do Banco Central, que se baseia numa realidade paralela  a partir de um único personagem e a sinopse do seu enredo, que é Roberto Campos Neto.

Não é possível que, diante dessa revelação de que Bolsonaro ainda tem seu guardião de falcatruas no mais alto posto do Banco Central, ele se mantenha no comando do coração financeiro do país.

Basta de Campos Neto! Que ele responda na justiça essa manipulação grosseira para beneficiar Bolsonaro.

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Opinião

Campos Neto, o peso do nome em um sabotador da República

Luis Nassif*

Atualmente, o mercado trabalha com Selic a 9% no final de 2024. Se a percepção estiver correta, significará o comprometimento do governo Lula.

A ficha do MInistério da Fazenda sobre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, caiu em um jantar na casa do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Lá, as críticas contra a taxa Selic começaram pelo varejo, passaram pelo agro, pelos bancos e por parte do mercado.

No caso do varejo, pelo fato de estar exposto à maior crise das últimas décadas, atingindo também as montadoras. O agro, porque a Selic alta rebaixa o dólar, reduzindo seus ganhos em reais. E os bancos porque sua fonte de receita atual se resume às tarifas e à venda de debêntures. A função primordial – da carteira de crédito – está paralisada. E o mercado porque o último IPO (oferta pública de ações) foi em janeiro de 1922 e a teimosia de Campos vai comprometer sua maior tacada, o Banco Central independente.

A última sustentação de Campos Neto era o onipresente André Esteves, presidente do BTG e, há anos, o mais influente empresário brasileiro. Dias atrás, Esteves declarou que a Selic precisava baixar depressa, mostrando que até ele tinha perdido a paciência. Antes disso, o CEO da XP deu declarações pelo corte de juros.

No parlamento, a base maior de Campos Neto é o Senado onde, no início, seu estilo fleumático impressionou os senadores. Com o tempo e a convivência, alguns senadores passaram a ter uma visão mais crítica dele – assim como funcionários do Banco Central, com quem ele convive.

Talvez o peso de ter herdado o nome de um avô brilhante, fez de Campos Neto um auto-referenciado compulsivo, com a síndrome de Edinho, o filho de Pelé. Quem pretendeu interagir com ele, até agora, deu de frente com um egocentrismo doentio. Na opinião de um senador, ele não consegue conversar: as conversas são sempre dele com ele mesmo.

O tempo inteiro gosta de alardear sua amizade com celebridades, seja um Luciano Huck ou um Elon Musk. Seu mundo gira entre a Fazenda Boa Vista, Miami e Basiléia. Repete continuamente as boas notas que diz ter recebido em universidade da California.

Seu sonho de consumo é a presidência do BIS (Banco de Compensações Internacionais) o Banco Central dos Bancos Centrais, atualmente presidido por um amigo seu, o mexicano Agustín Carstens.

Na presidência do BC, é um fracasso completo. Julga-se um presidente do BC pela maneira como atua sobre as expectativas do mercado. Campos Neto é visto por operadores como um trapalhão. Quando jogou a Selic a 2%, promoveu uma desvalorização cambial que fez explodir a inflação. O salto seguinte na Selic, sem dar tempo de acomodação ao mercado, gerou enormes prejuízos (e lucros).

Nos últimos dias, sua atuação errática em relação à Selic promoveu num maremoto no mercado, a maior volatilidade desde 2001.

GGN

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