Categorias
Saúde

Revelada causa inesperada do crescimento de casos assintomáticos da COVID-19

O crescimento de casos assintomáticos da COVID-19 não está ligado apenas a uma imunidade forte, mas também a uma tolerância à infecção.

Um fenômeno parecido é registrado em casos de tuberculose, cólera e outras infecções.

Os casos de três pacientes com tolerância ao coronavírus SARS-CoV-2 já foram destacados por especialistas do Colégio de Medicina e Reanimação Pulmonar do Hospital-Geral chinês em Pequim, tendo sido publicados na revista científica Scientific American.

Os pacientes de 50 a 60 anos testaram positivo para COVID-19, mas, apesar de terem doenças que aumentam o risco da gravidade do coronavírus, como diabetes e hipertensão, não tiveram os sintomas ou tiveram apenas poucos. No entanto, a infecção foi identificada no corpo durante, pelo menos, 50 dias.

No caso da tolerância ao coronavírus, o corpo é capaz de conviver com patógeno devido a um mecanismo de defesa fraco, sem ativar reação inflamatória e de defesa e sem surgimento dos sintomas. Como resultado, o vírus permanece no corpo do hospedeiro por muito tempo e se espalha ao meio ambiente.

Em entrevista ao jornal Izvestia, o diretor interino do Instituto de Sistemas Biomédicos e Biotecnologias da Universidade Politécnica Pedro, o Grande, de São Petersburgo, Andrei Vasin, explicou que, no encontro com o patógeno, o organismo humano tenta minimizar as consequências o mais rápido possível. E, para se proteger, há dois caminhos: se livrar eficaz e rapidamente do patógeno ou minimizar os danos, causados pela infecção.

“No segundo caso, fala-se sobre a formação da tolerância à doença”, informou Vasin.

Os pacientes com doença assintomática têm equilíbrio biológico no corpo. O corpo do hospedeiro não consegue tirar patógeno, mas o patógeno não consegue superar barreira de defesa corporal e causar doença.

Sob a ação do mecanismo de defesa corporal, o elemento patogênico morre, explicou em entrevista ao jornal Izvestia a infectologista do Centro Internacional Acadêmico de Virologia Humana do Instituto Médico da Universidade Russa da Amizade dos Povos (RUDN, na sigla em russo), Elena Belova.

 

*Com informações do Sputnik

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição