Enquanto isso, Adriano Nóbrega, chefe do Escritório do Crime que tem ligação com a família Bolsonaro, segue desaparecido.
Acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro de integrar uma das maiores milícias do Estado, Jorge Alberto Moreth, mais conhecido como Beto-Bomba, se entregou à Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) da Polícia Civil na noite de sexta (25).
Beto-Bomba é apontado como ex-presidente da Associação de Moradores de Rio das Pedras e um dos líderes da milícia que comanda a região. Ele estava foragido desde a Operação Intocáveis, deflagrada em janeiro deste ano.
A Associação é usada como “quartel-general dos milicianos, para legalização de imóveis ilegais, seja como presidente ou tesoureiro”.
Ainda há ações em andamento em busca de outros membros da quadrilha, incluindo o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, que está foragido. Adriano teve esposa e mãe contratadas pelo gabinete de Flávio Bolsonaro ao longo de quase 10 anos. Além disso, foi homenageada pelo hoje senador duas vezes.
Os investigadores acreditam que através de Moreth, a Polícia Civil pode conseguir informações sobre “o grupo de pistoleiros ligado à organização criminosa” que teria mandado matar a ex-vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes.
*Com informações do GGN
Uma resposta em “Miliciano que se entregou à polícia pode ter respostas sobre morte de Marielle Franco”
Quanta falta de posicionamento da justiça neste caso da morte da vereadora Mariele, este judiciário e a própria polícia tem que serem mais enérgico, diante de fatos tão grave como este. Isto é uma vergonha!