A guerra virtual produzida pela direita tem orgulho de apresentar o novo Véio da Havan, Marcelo Tas, o jornalista multiuso da direita nacional.
O padrinho de Danilo Gentili funciona como uma espécie de Alexandre Garcia para o bolsonarismo, soprando bobagens, inutilidades de natureza tosca à procura de um lugar ao sol nas mesinhas que alimentam a mídia do submundo.
Em dois momentos empolgantes, no programa Pânico e no site Antagonista, com rapapés lisonjeiros aos dois veículos chapa branquíssima, o ex-empresário do CQC vem produzindo, de forma ensaboada e escorregadia, como é da sua personalidade, quitutes reacionários para agradar à gleba morobolsonarista, para se tornar uma nova excelência num mundo da carne fresca do atual governo.
O mote de Tas é trazer uma visão tosca do trabalho de Glenn Greenwald. O esforço do novo Véio da Havan é alimentar de paspalhices “jornalísticas” o novo universo dos imbecis e, com isso, concentrar fogo nos vazamentos do Intercept, com a balela requentada de que não está criticando o trabalho do jornalista e, muito menos sendo agressivo com ele, mas sorridentemente, o hipócrita diz ser contra o que ele classifica como jornalismo João Kleber ou uma série da Netflix.
Tas faz um picadão de bobagens e, muito criticado em seu twitter, não esconde o gabola cabotinista, intoxicado por uma vaidade rara, mesmo querendo bancar o leitoso.
O fato é que Marcelo Tas, afeito ao governo Bolsonaro e a reboque, às práticas de Moro, faz sua reflexão infantil cheia de falsa moralidade jornalística para cair nos braços do bolsonarismo e nas graças do próprio Bolsonaro e de Moro.
Como se dizia antigamente, a vaidade é uma cena morta, filha da aflição do espírito.
*Por Carlos Henrique Machado Freitas
Uma resposta em “Fascismo cordial: Marcelo Tas, o novo Véio da Havan”
[…] Publicado originalmente no Antropofagista […]