Alguém lembra do caso grave de corrupção da SECOM? Pois é, esse é o ponto que se deve observar com o discurso nonsense de Roberto Alvim, que é ator e dramaturgo, repetindo o ministro da propaganda nazista, Joseph Goebels. Há diversos aspectos importantes que apontam para a compreensão de que o discurso não foi por acaso. Note que há elementos fortes que apontam para uma armação grosseira.
- Bolsonaro fez um vídeo, há poucos dias, fazendo elogios eloquentes a Alvim, considerando que ele é o primeiro responsável pela cultura que o Brasil tem, em anos.
- Alvim é dramaturgo e não um imbecil completo, como demonstrou na entrevista à Rádio Gaúcha.
- Foi demitido muito rapidamente, diferente de todos os demais casos, incluindo os de flagrante caso de corrupção.
- O cenário foi armado para ser idêntico ao da foto do escritório de Joseph Goebbels, incluindo elementos de estruturação nazista e símbolos iconográficos importantes para o pensamento da guerra cristã.
1 – A bandeira nacional à direita.
2 – Bolsonaro na mesma localização milimetricamente pensada, ligeiramente deslocada à direita, assim como na foto do nazista, em seu escritório.
3 – A cruz medieval de Lorena, à esquerda, símbolo da resistência cristã, utilizada por templários, já que originalmente chama de cruz heráltica, está ligada aos brasões de armas e guerras cristãs pela tomada de Jerusalém. O símbolo é de fé, honra e bravura, valores enaltecidos pelo nazismo, como forma de distinguir a dita “superioridade ariana”.
4 – A posição e as expressões utilizadas pelo secretário especial da Cultura.
Elementos da dialética do discurso foram dispostas de forma racional e não deliberada, como em casos de coincidência linguística.
– “A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa […] ou então não será nada” disse Alvim.
– “A arte alemã da próxima década será heroica, será ferrenhamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthose igualmente imperativa(…) ou então não será nada” disse Goebbels.
Ou seja, basta comparar pelas cores, as frases que têm o mesmo significado exato, apenas com um ou outro termo alterado, para ficar mais palatável à linguística atual. Elementos de interpretação estão presentes nas expressões do secretário e demonstram fingimento ou mentira.
1 – Rugas de expressão, testa ou sobrancelhas franzidas.
2 – Braços imóveis.
3 – Ombros recolhidos.
4 – Pescoço tenso e movimentos repetidos da cabeça.
5 – Lábios tensionados.
Por último e não menos importante, o figurino que difere radicalmente de como Alvim costuma se apresentar, incluindo o penteado e a comparação entre expressões que o fazem parecer outra pessoa, nesse caso, um nazista falando.
*Fabio St Rios/A Postagem
Uma resposta em “O discurso nazista não foi por acaso”
Porquê você nao escreveu a conclusão óbvia?
Trazer a tona a verdade da inversão que está acontecendo desde décadas atrás seria pior que uma arma de destruição em massa, você também acha que a população não aguentaria a verdade? Eu acho que a verdade funcionaria como um botão de autodestruição.