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Regina Duarte na cultura foi a vingança de Bolsonaro contra quem reclamou do discurso nazista de Alvim

Regina Duarte não é uma pessoa qualquer, veio para provocar uma crise na cultura muito maior do que a de Roberto Alvim. Sua sanha provocadora em prol do que existe de mais agressivo na direita é diametralmente oposta à aura da namoradinha do Brasil, criada pela Globo.

Regina Duarte é cínica, sórdida e faz questão de ser assim. Tem um não sei o quê de maldade nas suas falas, capaz de disseminar veneno com suas frases vazias de conteúdo, mas cheias de fel.

Não será diferente o comportamento de Regina Duarte na Secretaria de Cultura. Ela não pretende se desapegar do seu estilo agressivo com pitadas de sordidez.

A atriz, agora secretária de cultura, é a própria imagem do governo Bolsonaro e adotará a língua do próprio, usando o mesmo calibre matador para enfrentar qualquer adversidade, e serão muitas, uma mais complexa que a outra para, em suma, fazer da cultura artística no Brasil uma propriedade sua no sentido mais conservador possível.

Regina Duarte vem para a guerra contra todo o universo que envolve a cultura brasileira que, por natureza, é progressista.

Não esperemos nada de diferente de uma ruralista com todos os instintos de um madeireiro, de um grileiro e de um posseiro.

Não é por acaso que ela recebeu apoio público de Carlos Vereza, Ari Fontoura, Marcio Garcia, Maitê Proença, entre outros, como mostra a imagem abaixo.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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