Mês: janeiro 2020

MP-RJ: Com argumentação falaciosa, Dodge provocou balburdia processual no caso Marielle

A ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge foi alvo de severas críticas pela promotora-chefe da investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

A promotora chefe da investigação do assassinato de Marielle não economizou fogo contra a ex PGR Raquel Dodge.

Os ataque estão registrados em documento de 71 páginas que corre em segredo de justiça obtido pelo G1.

O Ministério Público do Rio foi enfático ao afirmar que o comportamento de Dodge pode municiar a defesa dos acusados.

Dizendo em documento que Dodge causou prejuízos incomensuráveis ao caso, Simone Sibilio do MP-RJ acusa Dodge de usar argumentação falaciosa, provocando balburdia processual no caso Marielle causando um grande malefício.

As críticas constam das alegações finais do MPRJ no Incidente de Deslocamento de Competência (IDC) de número 24, aberto pela ministra Laurita Vaz após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), em 17 de setembro do ano passado – perto da saída de Dodge do posto.

 

 

*Com informações do portal G1

Sobre Fábio Wajngarten, suspeito de corrupção, Bolsonaro dia que ‘é excelente profissional e vai continuar no governo’

Responsável pela distribuição da verba de publicidade do governo, Fabio Wajngarten é sócio de empresa que recebe dinheiro de grupos de mídia que veiculam as propagandas.

Após agredir jornalistas da Folha de S.Paulo na saída do Palácio da Alvorada, Jair Bolsonaro saiu em defesa do secretário de Comunicação da Presidência, Fábio Wajngarten, dizendo que ele vai continuar no governo por ser um “excelente profissional”.

“Cara, eu não vou te responder isso aí. Se for ilegal, a gente vê lá na frente. Mas, pelo que eu vi até agora, está tudo legal com o Fabio. Vai continuar, é um excelente profissional. Se fosse um porcaria igual alguns que têm por aí, ninguém estaria criticando ele”, disse aos jornalistas, encerrando a entrevista.

Nesta quarta-feira (15), o jornal fez mais uma denúncia de corrupção no governo, desta vez envolvendo o Secretário de Comunicação, Fabio Wajngarten, responsável pela distribuição da publicidade do governo, que recebe dinheiro de empresas de mídia que veiculam as propagandas.

Sob argumento de que o jornal teria sido “covarde” com a Wal do Açaí, suspeita de ser funcionária fantasma em seu gabinete quando deputado federal, Bolsonaro atacou duramente um repórter da Folha de S.Paulo antes mesmo do jornalista dirigir qualquer pergunta a ele.

“Você é da Folha de S.Paulo? Eu quero ver quando a Folha de S.Paulo vai desfazer a covardia que vocês fizeram com a Wal do Açaí, de Angra dos Reis”, disse Bolsonaro, coibindo a resposta do repórter.

 

 

*Com informações da Forum

General Heleno sobre Bolsonaro: ‘o cara não sabe nada, pô, é um despreparado’

A frase foi dita num jantar com empresários, na reta final da campanha presidencial, quando o general não sabia estar sendo gravado; a revelação está no livro Tormenta, da jornalista Thaís Oyama.

Além de ter impedido Jair Bolsonaro de demitir Sergio Moro, o general Augusto Heleno aparece em outro trecho do livro Tormenta, da jornalista Thaís Oyama. Ainda na campanha presidencial, sem saber que estava sendo gravado, ele desabafou sobre Bolsonaro: ‘o cara não sabe nada, pô, é um despreparado’. Abaixo, o material de divulgação sobre o livro que está sendo lançado pela Companhia das Letras e vídeo sobre o trabalho de Oyama:

Um retrato implacável do primeiro ano de Bolsonaro no poder. De uma das eleições presidenciais mais polarizadas da história republicana, sai vitorioso Jair Messias Bolsonaro, ex-capitão do Exército que chegou a defender publicamente a tortura, autor de não mais que dois projetos de lei aprovados ao longo de 27 anos de mandato como deputado e merecedor de apenas três dos 512 votos de seus pares na última vez que tentou se eleger presidente da Casa, em 2017. A partir de um rigoroso trabalho de reportagem, Tormenta revela como opera o governo do 38o presidente da República, que forças se digladiam entre as paredes do Palácio do Planalto e de que forma as crenças e os temores — reais e imaginários — de Bolsonaro e de seus filhos influenciam os rumos do país. O livro traz detalhes surpreendentes sobre a crise interna de seu mandato, revelando segredos dos generais que o cercam no Palácio, intrigas que corroem o primeiro escalão do poder e bastidores que não chegaram aos jornais. Mais do que mostrar as peculiaridades e a dinâmica do governo de Jair Bolsonaro — e de nos situar no calendário dos atribulados primeiros 365 dias de sua gestão —, a narrativa de Thaís Oyama ajuda o leitor a compreender o ano que passou e a vislumbrar o que nos aguarda.

 

 

*Com informações do 247

Vídeo: Como os EUA montaram a estrutura anticorrupção que atingiu a Petrobras

A Lava Jato levou a Petrobras a ser processada nos Estados Unidos. No total, a empresa despendeu 3,8 bilhões de dólares em multa imposta pelo governo norte-americano e indenizações aos acionistas estrangeiros.

As perdas da Petrobras no exterior se devem à montagem de uma estrutura global dedicada ao combate à corrupção, que cresceu exponencialmente após o atentado às Torres Gêmeas, levando o País a se tornar uma espécie de polícia do mundo.

Essa estrutura foi construída a partir de três leis e duas instituições que vamos abordar no primeiro capítulo da série.

As leis permitem investigações contra estrangeiros mesmo quando os crimes não têm origem nos Estados Unidos.

Já as duas instituições fundaram uma notável rede de cooperação internacional, um arranjo que alguns críticos consideram inconstitucional porque desrespeita a soberania dos estados nacionais.

Este vídeo trata da influência dos Estados Unidos na Lava Jato e a indústria do compliance.

São 5 capítulos, no total, cada um abordando uma peça específica desse grande “xadrez” envolvendo a Lava Jato e os interesses norte-americanos:

1- Como a anticorrupção virou bandeira política dos EUA
2- A cooperação internacional BRA-EUA: do Banestado à Lava Jato
3 – A geopolítica do capital: Brasil (e pré-sal!) na mira dos EUA
4 – Os processos que a Petrobras enfrentou nos EUA
5 – A indústria do compliance

*Do GGN

Brasil ainda mais isolado: Bolsonaro quer saída do país da comunidade latino-americana de 33 países

A CELAC foi criada em 2010 como forma de unir a América Latina e o Caribe em contraponto ao poderio dos Estados Unidos na região e teve o ex-presidente Lula como um dos principais articuladores.

Criada em 2010 como uma espécie de Organização dos Estados Americanos (OEA) “paralela”, com a presença de todos os países das Américas menos Estados Unidos e Canadá, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) é o novo alvo do presidente Jair Bolsonaro. O ex-capitão teria comunicado na terça-feira (15) que o Brasil vai deixar a organização.

Segundo reportagem de Eliane Oliveira, do Jornal O Globo, o governo brasileiro justificou a posição de deixar a CELAC dizendo que há “ditaduras” no bloco, em referência a Cuba e Venezuela. A postura repete a retórica inflamada que o governo têm adotado na política externa.

A decisão de Bolsonaro demonstra ainda que o país busca estar cada vez mais subserviente aos interesses dos Estados Undos na política mundial. A CELAC surgiu exatamente como uma forma de contrabalancear a hegemonia estadunidense na América Latina e no Caribe, representada institucionalmente pela OEA.

A formação do bloco veio logo após a experiência bem sucedida na criação da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), que hoje encontra-se em avançado processo de desmonte após a saída de mais da metade dos membros. Capitaneada pelos ex-presidentes Lula, Felipe Calderón, do México, e Hugo Chávez, da Venezuela, a CELAC previa aumentar as trocas entre os 33 países da América Latina e do Caribe.

Caso a retirada do Brasil se confirme, ele será o primeiro a debandar oficialmente do projeto de integração que não havia sofrido o mesmo baque que a UNASUL.

Na última quarta-feira o México assumiu a presidência temporária do órgão e o governo de Andrés Manuel López Obrador prometeu “repensar o futuro do bloco e avançar em diferentes projetos em comum”. “O objetivo da presidência do México na CELAC é promover projetos de interesse comum a todos os países que pertencem à organização”, disse. Representantes de 29 dos 33 países estiveram presentes na posse dos mexicanos.

 

 

*Com informações da Forum

Vídeo: Os “honestos” do governo Bolsonaro que têm medo de perguntas de jornalistas

Acabo de ver pronunciamento do secretário Fábio Wajngarten, o homem da Secom pego de calça arriada em escândalo de grossa corrupção..

E o que ele fez?

Nada além de bancar o gabola para tirar o foco da matéria revelando como foi pego com a boca na botija.

Sobre o teor das denúncias da Folha, nada disse e nem deu espaço para perguntas de jornalistas.

Pura encenação!

Bolsonaro sobre o mesmo assunto foi mais sincero.

Sem respostas pra dar sobre seu comandado direto pego em grossa corrupção, abandonou a entrevista assumindo culpa de seu secretário.

Segunda-feira próxima será a vez de Moro jogar sem goleiro no time adversário no Roda Viva, porque o cagão escolheu quem pode ou não entrevistá-lo.

Ninguém desse governo de valentões da “ética”, aguenta 1 minuto de pressão.

Eles falam muito, mas na hora de ver o bambu roncar, são os primeiros a correr para as barras da saia de seus protetores.

Trecho do pronunciamento do secretário Fábio Wajngarten:

“Eu não tenho absolutamente nada a esconder. À época da minha nomeação, foi orientado, foi ordenado que eu saísse do quadro da gestão da FW Comunicação e Marketing, atitude essa imediatamente cumprida e vistoriada pela SAJ [Subchefia de Assuntos Jurídicos da Secretaria Geral da Presidência] e pela Comissão de Ética [da Presidência da República]. Muito me surpreende esse escândalo agora, por conta disso”. (TV Brasil)

 

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Docs secretos dos EUA mostram como Marcelo Tas foi usado para influenciar brasileiros

O jornalista vencedor do prêmio Pulitzer, Glenn Greenwald recentemente entrou em um embate com o apresentador Marcelo Tas, pela campanha que se disseminou no Twitter, para que um representante do The Intercept Brasil fosse chamado para participar da bancada do Roda Viva com Sérgio Moro. Tas classificou como ridículos os apelos para o embate entre Moro e Greenwald.

A reação do jornalista americano, autor das publicações do caso da Vaza Jato e dos vazamentos da NSA, foi certeira e na mesma moeda que sempre teve grande fluência, divulgação de documentos vazados, dessa vez, da embaixada americana, publicados pelo Wikileaks. Glenn publicou:

“Interessante email do arquivo de Hillary sobre como usaram @MarceloTas para “validar e ampliar” mensagens dos EUA”

“Este documento secreto do governo dos EUA, divulgado e publicado em 2016 pelo WikiLeaks, merece muito mais atenção: como os EUA usa as contas da rede sociais do @MarceloTas para divulgar e disseminar a propaganda oficial das EUA, sem que ninguém saiba.”

 

*Fabio Rios/A Postagem

 

Após denúncia de propina, MP vai pedir revisão da distribuição de verbas da Secom

O procurador Lucas Rocha Furtado, do MP de Contas, afirma que vai encaminhar pedido cautelar de cumprimento imediato para que o TCU obrigue a Secom a distribuir as verbas de publicidade do governo federal com base em critérios técnicos.

O Ministério Público de Contas informa que vai pedir ao Tribunal de Contas da União que obrigue a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) a revisar e distribuir as verbas de publicidade do governo federal com base em critérios técnicos.

O procurador Lucas Rocha Furtado afirma ainda que vai requerer ao TCU uma medida cautelar, de cumprimento imediato, para “assegurar igualdade” entre os veículos de comunicação.

A medida é motivada pelas revelações da Folha, publicada nesta quarta (15), que mostram que o chefe da Secom, Fabio Wajngarten, recebe, por meio de uma empresa da qual é dono, dinheiro de emissoras de TV e agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do Executivo.

Ainda segundo a Folha, TVs que contratam a empresa de Wajngarten, como Band e Record, tiveram, na gestão dele, aumento de sua participação nos recursos para publicidade.

O procurador disse , no entanto, que cabe à Polícia Federal e ao MPF (Ministério Público Federal) avaliar eventual conduta irregular do secretário nos âmbitos penal e civil. A Polícia Federal está sob o comando do ministro Sérgio Moro.

 

 

*Com informações do 247

 

Bolsonaro abandona coletiva ao ser questionado sobre corrupção na Secretaria de Comunicação do governo

Secretário de Comunicação Social da Presidência, Fabio Wajngarten, recebe dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro.

O presidente Jair Bolsonaro voltou a encerrar uma entrevista coletiva ao ser questionado sobre assunto comprometedor nesta quarta-feira (15). Repórteres perguntaram ao presidente sobre as denúncias trazidas pela Folha de S. Paulo contra o chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Fabio Wajngarten.

“Está encerrada essa coletiva”, disse Bolsonaro logo após ser questionado sobre Wajngarten. Segundo a Folha, o secretário recebe dinheiro de emissoras de TV e de agências de publicidade contratadas pela própria secretaria, ministérios e estatais do governo Jair Bolsonaro.

Bolsonaro.

Wajngarten assumiu o comando da Secom em abril de 2019. A partir daí, passou a ser o principal sócio da FW Comunicação e Marketing, que oferece ao mercado um serviço conhecido como Controle da Concorrência. Ele tem 95% das cotas da empresa e sua mãe, Clara Wajngarten, outros 5%, segundo dados da Receita e da Junta Comercial de São Paulo.

Band e Record entre outras

A Folha confirmou que a FW tem contratos com ao menos cinco empresas que recebem do governo, entre elas a Band e a Record, cujas participações na verba publicitária da Secom vêm crescendo.

O negócio, além de antiético, é ilegal. A legislação proíbe que integrantes da cúpula do governo mantenham transações comerciais com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas por suas decisões. A prática implica conflito de interesses e pode configurar ato de improbidade administrativa, demonstrado o benefício indevido. Entre as penalidades previstas está a demissão do agente público.

Questionado pela Folha, Wajngarten confirmou ter hoje negócios com a Band e a Record. Ele não informou os valores, justificando que os contratos têm cláusulas de confidencialidade. “Todos os contratos existem há muitos anos e muito antes de sua ligação com o poder público”, afirmou, por meio de nota da Secom.

 

 

*Com informações da Folha Impacto

Roda Viva garante ao juiz corrupto e ladrão que não terá jornalista do Intercept. Será uma confraternização

Só faltou o Dória em carne e osso na bancada que entrevistará Moro no Roda Viva.

A Cultura se antecipou e divulgou nesta quarta quem serão os entrevistadores do ministro Moro na próxima segunda: Alan Gripp (O Globo), Andreza Matais (Estadão), Leandro Colon (Folha), Malu Gaspar (Piauí) e Felipe Moura Brasil (Jovem Pan).

Moro, que já tinha participado do Roda Viva com o seu maior pela-saco, Augusto Nunes no comando, não admitia a participação de qualquer jornalista que produziu a série Vaza Jato, do Intercept.

Isso é um recibo de veracidade a tudo que foi revelado pelos vazamentos.

Se não terá Augusto Nunes para cumprir o papel de lambe-espora, o adulador de Felipe Moura Brasil, sócio de Mainardi no Antagonista cumprirá o papel de chaleira.

Não sabemos ainda quem mais vai assumir o papel de escova botas de Moro, mas certamente não faltará mais mãos pra puxar o saco do “herói”.

Possivelmente, pelo medo que Moro está, Não terão só peguntas fáceis, as perguntas já virão com respostas prontas para Moro colorir a modo e gosto.

O Roda Viva tucano, que Marcelo Tas diz que é um patrimônio nacional, é um poleiro de Moro e os sabujos que lá estarão para servir de ponto de ajuda no lançamento de sua campanha pra 2022, não falarão nada da Vaza-Jato que eles mesmos na pergunta já inocentam o juiz corrupto e ladrão.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas