Mês: abril 2020

Vídeo: Bolsonaro arma uma professora mandrake e recebe um passa-moleque até de Janaína Paschoal

Depois de armar “facada”, Bolsonaro e Carluxo criam professora mandrake que pede a volta dos militares e a abertura do comércio.

A dupla fake volta a atacar. Bolsonaro e Carluxo, os mesmos que, segundo Bebianno, armaram a facada em Juiz de Fora, resolveram fazer uma espécie de mutação da Wal do Açaí para a professora que quer a volta dos militares para reabrir o comércio, porque ela precisa sobreviver.

Para quem não se lembra, Wal é aquela primeira fantasma que apareceu na imensa lista de vigaristas de fantasmas e milicianos que sustentaram os párias do clã pelas tetas do Estado com o maior esquema de corrupção legislativa do Brasil.

A tal professora no vídeo abaixo, com interpretação tão patética e desconexa, fez até Janaína Paschoal dar uma reprimenda pública em Bolsonaro no Twitter, como se vê:

“Se o Sr não parar com essas postagens, os militares vão para a rua para retirar o Sr, com base no artigo 142 da Constituição Federal. Meu povo sofrendo e o Sr fazendo graça! Pelo amor de Deus, amadureça!”

 

*Da redação

 

 

 

Quantos brasileiros Bolsonaro vai matar hoje?

No Brasil, todos são testemunhas de que Bolsonaro está assassinando, e a palavra é esta mesmo, assassinando, não só idosos ou pessoas com doenças preexistentes, mas também jovens que, em questão de tempo, somarão em óbitos, o cálculo macabro que Bolsonaro e seus filhos estão planejando para o país sem que uma instituição minimamente corajosa para freá-los.

Já era para Bolsonaro estar preso pela quantidade de vítimas do coronavírus que produziu, mas não, está livre, leve e solto para matar mais brasileiros hoje pelo discurso vigarista, e ele sabe que é vigarista, de que o coronavírus não é o que de fato é, um vírus altamente contagioso e letal. Porque ele próprio está vendo o número de infectados e mortos no Brasil e no mundo aumentar significativamente e, nos EUA, explodir. Lá, Trump, um idiota como ele, também disse que o coronavírus era fake news da mídia.

Mas Trump já mudou radicalmente o discurso. E Bolsonaro, o que fez? Acordou, tomou o seu café da manhã e pensou, por quantas mortes serei responsável hoje com o que vou falar? Fez seus cálculos, correu para o microfone e disse que o coronavírus não passa de um pânico, uma paranoia criados pela mídia.

Então, vem a pergunta: O Brasil tem STF, tem Ministério Público, tem Polícia Federal, tem Forças Armadas para impedir que um louco, por ser presidente da República, promova assassinatos em massa? Porque o discurso de Bolsonaro é assassino. Ele está levando cada vez mais pessoas a não acreditarem na letalidade do Covid-19, fazendo com que muitos relaxem, contaminem-se e contaminem seus familiares e pessoas próximas, mesmo se mantendo em casa, porque de alguma forma, há sempre uma forma de contato, seja no elevador, numa portaria ou na maçaneta de uma porta. E Bolsonaro sabe disso.

E por saber, está dificultando ao máximo a chegada dos R$ 600,00 nas mãos das camadas mais pobres da população para que, no desespero da fome, saiam às ruas em busca da sobrevivência, contamine-se e dissemine o vírus.

Todos os dias temos que contabilizar quantos mortos Bolsonaro produziu com sua indústria macabra e por quanto tempo ele ainda provocará mortes por atacado no Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Aqui no Brasil, ao menos 70% das mortes pelo coronavírus terão um grande culpado, Bolsonaro

O discurso de Bolsonaro está, sem dúvida, levando pessoas a irem para as ruas em número maior do que semana passada, isso está evidente, é só olhar da janela.

Se nada for feito para calar a boca desse maníaco, que usa da prerrogativa de presidente da República para, em rede nacional, estimular a propagação do vírus, em pouco tempo o Brasil alcançará os EUA em números de infectados e mortos.

A transmissão do SARS-CoV-2 pode acontecer antes de uma pessoa infectada manifestar qualquer sintoma da doença, ainda que o principal veículo de contágio identificado seja a tosse de uma pessoa com covid-19.

É nesse vácuo que Bolsonaro está atuando para produzir um genocídio no Brasil. O infectado, muitas vezes que não sabe que está por não ter sintoma clássico e levar uma “vida normal” nas ruas e, com isso, infectar muitos outros.

Esse vírus é transmitido por gotículas e contacto próximo.

Taxas elevadas de internação de jovens infectados pelo coronavírus assustam Nova York. Por isso, Trump muda radicalmente seu discurso e pede que americanos respeitem o isolamento e se preparem para um dos momentos mais difíceis da vida da nação.

Aqui no Brasil, Bolsonaro dobra a aposta na pandemia e segue, em cadeia nacional, dizendo aos brasileiros que o vírus não é tão feio como a mídia pinta.

Como disse o presidente da OAB, Felipe Santa Cruz

“Não existe mais tempo hábil para lidar com Bolsonaro. Hoje, gastou-se a manhã inteira combatendo a mentira do desabastecimento no Ceasa de BH – que geraria enorme comoção social se não tivesse sido prontamente rechaçada pela CBN – vinda de quem se diz contra a histeria.”

Para piorar, acusado pelo americanófilo Eduardo Bolsonaro de disseminar o vírus deliberadamente, o governo chinês suspende a venda de máscaras e equipamentos médicos ao Brasil e EUA compra todo o estoque que seria destinado a salvar vidas aqui.

Se ninguém parar o clã, o Brasil vai chorar muito, mas muito mais mortos do que se imagina.

Isso é pra já!

Alguma coisa muito séria contra Bolsonaro precisa ser feita antes que seja tarde demais.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Com um amigo em coma devido ao coronavírus, Trump muda o tom e reconhece gravidade

O presidente Donald Trump afirmou hoje que mudou o tom de suas declarações sobre coronavírus quando percebeu a “gravidade” da pandemia. Em fevereiro, Trump chegou a dizer que a gripe comum matava mais do que a covid-19 e nem por isso todos ficavam de quarentena.

“Eu também penso, e olhando para o caminho — é tão contagioso. Ninguém nunca viu nada parecido com isso, onde grandes grupos de pessoas de repente, apenas por estarem na presença de alguém, pegam”, disse Trump na reunião de hoje da força-tarefa do governo dos EUA.

O presidente foi questionado sobre o amigo pessoal cuja luta com o vírus Trump citou pelo menos duas vezes em coletivas anteriores. Trump disse que esse amigo entrou em coma.

“Também [tem] a violência disso [do coronavírus] — se atingir a pessoa certa, ela pode sofrer problemas graves. E meu amigo era a pessoa certa”, disse Trump.

 

 

*Com informações do Uol

URGENTE: EUA ultrapassam 200 mil casos de coronavírus e número de mortes chega a 4.476

Os pacientes mortos com Covid-19 registrados até hoje são 4.476 nos Estados Unidos, o país com o maior número de infectados no mundo (203.608).

Os Estados Unidos superaram 200 mil casos do novo coronavírus, conforme divulgado nesta quarta-feira pelo centro de referência que mantém a contagem de casos confirmados no país, a Universidade Johns Hopkins.

Em uma tentativa de limitar a propagação crescente do vírus, mais de 8 em cada 10 americanos estão confinados em suas casas.

O número de casos aumentou 25.676 nesta quarta-feira (1º).

O número de mortos nos EUA agora superou o número de mortes relatadas na China (3.309), onde o surto surgiu pela primeira vez em dezembro. O número de mortos na Itália (12.428) e na Espanha (9.053) ainda é maior que nos Estados Unidos.

Segundo o Daily Mail, mais de 40% dos casos fatais do país vêm do estado de Nova York, onde o número de mortos aumentou de 391 para 1.941. O estado de Nova York também viu um aumento de 7.917 casos, elevando o número total de novas infecções para 83.712.

 

*Da redação

 

Casos de coronavírus na Zona Norte do Rio aumentam 1000% em dez dias

A quantidade de moradores diagnosticados com o novo coronavírus na Zona Norte do Rio aumentou 1000% nos últimos dez dias. O número saltou de 8 para 88 casos. De acordo com boletim da prefeitura divulgado nesta terça-feira, pela Secretaria estadual de Saúde, subiu para 586 o número casos confirmados no Rio. As zonas Sul e Oeste, embora tenham uma quantidade superior de diagnósticos confirmados, em números absolutos, acompanharam a taxa média de evolução de casos na cidade. A Zona Sul, que tinha 59 casos no dia 21, saltou para 301; um aumento de 410%. Já a Zona Oeste foi de 28 para 132 casos confirmados em dez dias, o que dá 371% a mais. Considerando todo o município, o aumento no período foi de 103 para 586 casos, o que representa uma alta de 469%.

Especialistas ouvidos pelo EXTRA alertam para o fato de que uma comparação entre as zonas da cidade devem levar em consideração aspectos como o tamanho populacional, a densidade demográfica e o IDH. Algumas dessas variáveis podem, inclusive, explicar o aumento expressivo de casos na Zona Norte, em relação às demais.

A Zona Norte é a mais populosa – concentra 42% da população do município – e também tem a maior densidade demográfica do município (10.185 hab/km2, quase cinco vezes maior do que a densidade da Zona Oeste, por exemplo). A região concentra grandes complexos de favelas, como as do Alemão, Maré e Lins, e por isso ostenta o menor Índice de Desenvolvimento Social (IDS, um indicador criado pela prefeitura com inspiração no IDH, usado pela ONU), apesar de ter ilhas de IDS elevado.

Os bairros que concentram populações com menor poder aquisitivo devem ser, na opinião de Edimilson Migowski, infectologista da UFRJ, alvos de maior atenção por parte das autoridades sanitárias. O boletim desta terça-feira apontou casos confirmados em comunidades como Parada de Lucas, Vigário Geral, Andaraí e o Complexo do Lins.

– Tivemos uma primeira onde forte de casos na Zona Sul e na Barra por conta das pessoas que trouxeram o vírus de fora do país. A partir do momento em que se toma medidas de restrição, as pessoas com melhores condições socioambientais tendem a ter mais facilidade de se confinar e reduzir o contato com outras pessoas. Já nos lugares com IDH mais baixo, onde famílias grandes dividem casas pequenas e muitos dependem do trabalho externo para tirar o sustento do dia-a-dia, o isolamento é uma barreira maior a ser vencida. A partir desse momento, a disseminação do coronavírus é favorecida nos locais onde as condições sociais e o ambiente familiar são piores – avalia.

Sensibilizar os moradores sobre a necessidade do confinamento tem sido o desafio do presidente da associação de moradores do Morro do Salgueiro, Walter Rodrigues. Desde o início do isolamento social decretado pelo governador Wilson Witzel, há duas semanas, o líder comunitário se desdobra em iniciativas para convencer as pessoas a permanecerem em casa.

– Os mais idosos estão preocupados e mais conscientes dos riscos, mas não vejo essa mesma responsabilidade entre os jovens, que podem acabar sendo vetores da doença para seus pais e avós. Conseguimos parar os bailes funk e as rodas de pagode, e também adiamos um campeonato de futebol que estava acontecendo na comunidade. Mas ainda tem muita gente na rua, principalmente nos finais de semana. A gente sempre tenta conversar com as pessoas e faz o que pode para ajudar quem mais precisa, pedindo doações de material de limpeza e cestas básicas. Mas convencer os jovens a ficar em casa tem sido muito difícil – conta.

Presidente da Sociedade de Infectologia do Rio, Tânia Vergara ressalta que, além de as medidas de isolamento terem menos aceitação nas comunidades, existe também uma dificuldade maior de acesso ao sistema público de saúde, agravaddo pelas medidas restritivas nos transportes públicos, o que pode levar a uma subnotificação de casos e a um aumento ainda mais expressivo dos casos.

– Na rotina das favelas, a imposição de medidas de isolamento se torna mais difícil. Além disso, as pessoas que moram em comunidades têm maior dificuldade de acessar o sistema de saúde, porque andam de condução, por exemplo, e isso se tornou mais difícil de fazer por causa do isolamento. No início, quando havia menos casos e eles estavam concentrados nos bairros mais ricos, as pessoas conseguiam fazer o diagnóstico mais rapidamente porque o sistema não estava sobrecarregado. Agora, com o acúmulo de procura por exames, o cenário piorou muito – avalia.

O bairro com o maior número de casos confirmados na Zona Norte é a Tijuca. Rodeado por morros – Borel, Formiga, Salgueiro e Turano -, o bairro concentra 19 registros, de acordo com o boletim divulgado pela prefeitura nesta terça-feira. Considerando a lista de bairros com maior quantidade de casos confirmados, em toda a cidade, a Tijuca ocupa a nona posição, atrás do Flamengo (22) e à frente do Jardim Botânico (16).

A lista dos bairros da Zona Norte com casos confirmados da Covid-19 traz ainda a Vila Isabel, com dez casos, e o Méier, com nove registros. Em seguida, vêm Grajaú, Inhaúma, Maracanã, Pavuna e Rio Comprido, todos com três casos cada. Andaraí, Cachambi, Coelho Neto, Entenho Novo, Lins de Vasconcelos, Manguinhos, Olaria, Penha, Piedade, Quintino e Riachuelo têm dois registros cada um. A lista traz ainda outros treze bairros, todos com um caso cada.

 

 

*Com informações do Extra

Vídeo: Rússia socorre EUA: Avião russo cheio de equipamentos médicos contra coronavírus parte para EUA

Um avião russo An-124-100 Ruslan com máscaras e equipamento médico partiu para os EUA, anunciou o Ministério da Defesa russo.

Previamente, foi noticiado que Moscou está ajudando Washington no combate ao coronavírus.

Durante uma conversa telefônica entre os presidentes russo e norte-americano, Vladimir Putin e Donald Trump, na segunda-feira (30), a Rússia ofereceu ajuda humanitária aos EUA, que ocupam o 1º lugar no mundo em infecções pelo coronavírus (SARS-CoV-2).

https://youtu.be/LlkA9UdwUJ0

O número de vítimas fatais do coronavírus nos EUA pode atingir de 100 a 240 mil pessoas em cenário favorável e de 1,5 a 2,2 milhões de mortes em um cenário desfavorável, segundo um material especializado publicado pelo serviço de imprensa da Casa Branca.

Previsão da Casa Branca

De acordo com os cálculos, o cenário favorável envolve “intervenção”, ou seja, as medidas das autoridades para reduzir as consequências negativas da pandemia.

Além disso, os especialistas preveem que o pico da mortalidade por coronavírus nos EUA será no dia 15 de abril, podendo morrer até 2.214 pessoas nesse dia.

Então os números começarão a diminuir, atingindo um nível de cerca de 250 mortes por dia até 1º de junho e menos de 100 mortes até 1º de julho.

Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos foram registrados até agora quase 190 mil casos de coronavírus e mais de 4.000 mortes.

 

 

*Com informações do Sputnik

Desmascarado, o “capitão facada”, Bolsonaro, apaga vídeo fake sobre desabastecimento no Ceasa

Depois do Twitter, Facebook e Instagram apagarem vídeos fake de Bolsonaro, agora, o próprio apaga outro vídeo fake sobre desabastecimento no Ceasa.

O problema não é Bolsonaro atacar governadores, mas o presidente da República mentir sistematicamente para a população sem sofrer qualquer sanção, mostrado que as instituições brasileiras são uma balela.

Aliás, Luis Roberto Barroso, STF, proibiu Bolsonaro de incentivar a desobediência à quarentena, mas  hoje ele não só desobedeceu ao STF, como, em mais um ato de quebra de decoro, mentindo descaradamente nas redes sociais, dobrou a aposta na sua estratégia de polemizar para não governar.

O vídeo foi publicado por Bolsonaro às 7h35 desta quarta-feira (1º). Pouco mais de uma hora depois, o repórter Bruno Bohnenberger, da CBN, foi ao local e constatou que as atividades estão normais e não existe risco de falta de produtos.

Segundo ele, a direção da Ceasa ressaltou ainda que não há risco de desabastecimento na cidade, nem no estado, pelo contrário: há, inclusive, produtos em excesso por causa da baixa procura em meio à pandemia do novo coronavírus. Alguns comerciantes relatam melhora nas vendas.

Tempos depois, a equipe que cuida das redes sociais do presidente, comandada pelo filho, Carlos Bolsonaro, apagou o vídeo.

O vídeo abaixo é bem didático sobre mais uma mentira do “capitão facada”:

https://www.facebook.com/manueladavila/videos/243239616718927/?t=85

 

 

*Da redação

 

Em vídeo, Bolsonaro cria terror e volta a atacar governadores

Em pronunciamento na noite de terça, presidente havia mudado o tom de seu discurso, porém, em menos de 12 horas volta a criar clima de terror e ataca governadores.

Não durou nem 12 horas o recuo de Jair Bolsonaro, que usou tom ameno em seu pronunciamento na noite desta terça-feira (31).

Às 7h35 desta quarta-feira, o presidente foi às redes sociais e criou um clima de terror ao divulgar um vídeo em que um apoiador diz estar na Ceasa de Belo Horizonte, em Minas Gerais, e aponta risco de desabastecimento, culpando governadores.

Depois de criticar em sua última aparição em TV gestores locais pelas medidas de isolamento social, além de culpar a mídia por espalhar pânico na população, ele pregou nesta terça-feira (31) a junção de esforços.

“Agradeço e reafirmo a importância da colaboração e a necessária união de todos num grande pacto pela preservação da vida e dos empregos: Parlamento, Judiciário, governadores, prefeitos e sociedade”, declarou.

Se em outras ocasiões comparou a doença a uma gripezinha e a um resfriadinho, Bolsonaro desta vez disse que o país enfrenta um grande inimigo. “Estamos diante do maior desafio da nossa geração. Minha preocupação sempre foi salvar vidas.”

“Fome também mata. Fome, desemprego, caos também matam. E pra você que está com a continha no banco, que tem dinheiro no banco, que acha que está tudo bem porque você tem reserva financeira, não esqueça: quem não tem dinheiro passa fome, mas quem tem dinheiro e não tem o que comprar, também passa fome”, diz o rapaz, ressaltando que: “E não vamos esquecer, não. A culpa disso aqui é dos governadores, porque o presidente da República tá brigando incessantemente para que haja uma paralisação responsável, não paralisar todos os setores, quem não é do grupo de risco voltar a trabalhar…”, diz o homem, que faz elogios a Bolsonaro e ataca governadores.

“Não é um desentendimento entre o Presidente e ALGUNS governadores e ALGUNS prefeitos. São fatos e realidades que devem ser mostradas. Depois da destruição não interessa mostrar culpados”, escreveu Bolsonaro ao compartilhar o vídeo.

https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/243319287074093/

 

 

 

*Com informações da Folha/Forum

Facebook apaga post de Bolsonaro por ‘alegação de falsa’ de cura para o coronavírus

A afirmação do presidente Jair Bolsonaro de que o medicamento hidroxicloroquina está “dando certo em todo lugar” no tratamento contra a Covid-19, sem nenhuma comprovação, foi o principal motivo para o Facebook e o Instagram apagarem nesta segunda-feira (30) um vídeo que ele havia postado no domingo (29).

A fala do presidente, feita durante passeio em diferentes pontos de Brasília, vai de encontro às regras das redes sociais em relação à pandemia, que preveem a remoção de publicações “que fazem alegações falsas sobre curas, tratamentos, disponibilidade de serviços essenciais ou sobre a localização e gravidade do surto”.

A hidroxicloroquina está em fase de testes e não há comprovação de sua eficácia contra o novo coronavírus.

A publicação do presidente já havia sido removida pelo Twitter e, segundo a Folha apurou, foi considerada no Facebook como a mais taxativa a respeito de uma suposta eficácia do remédio, se comparada com outras menções que o próprio presidente já fez em relação ao medicamento. O Instagram pertence ao Facebook.

Bolsonaro já havia mencionado o remédio em transmissões ao vivo, por exemplo, cujos vídeos foram mantidos na rede social.

No conteúdo que foi removido, o presidente conversa com trabalhadores informais em Taguatinga, escuta críticas à quarentena, e diz: “Aquele remédio lá, hidroxicloroquina, está dando certo em tudo quanto é lugar, certo? Um estudo francês chegou para mim agora”.

Essa foi a primeira vez que uma postagem de Bolsonaro foi excluída da rede social.

Bolsonaro, atualmente, tem 12,2 milhões de seguidores no Facebook. Em comparação, o primeiro-ministro britânico Boris Johnson tem 1,3 milhão, o presidente francês Emmanuel Macron tem 2,9 milhões e o presidente mexicano López Obrador, 7,3 milhões.

O brasileiro perde para o presidente americano Donald Trump (28,5 milhões) e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi (45 milhões), por exemplo.

Ano passado, o Facebook anunciou que teria maior tolerância para filtrar conteúdos publicados por políticos, embora não tenha descartado de enquadrá-los em suas regras de uso —como agora aplicado na postagem em que Bolsonaro fala da hidroxicloroquina.

Em março desse ano, Twitter, Facebook, Google e outras companhias assinaram uma declaração conjunta em que se comprometiam a combater fraudes e desinformações sobre o vírus. Cada uma, porém, tem usado seus critérios para a moderação de conteúdo.

O Twitter foi o primeiro a remover conteúdos de Bolsonaro —e não apenas uma, mas duas postagens feitas no dia do passeio de domingo em Brasília.

 

 

*Com informações da Folha