Frontalmente contra Bolsonaro sobre o fim do isolamento social e, principalmente pela receita da cloroquina feita pelo Ministério da Saúde a mando de Bolsonaro, Nelson Teich, que é médico, pediu exoneração nessa manhã deixando Bolsonaro com a brocha na mão.
Isso piora ainda mais a imagem desse governo genocida, no Brasil e, sobretudo no exterior.
Bolsonaro atropelou publicamente o ex-ministro da saúde quando liberou como trabalhos essenciais academia, salões de beleza e barbearia.
Dessa vez, o desentendimento envolve os protocolos de liberação da prescrição da cloroquina por conflitos envolvendo a prescrição da cloroquina contra o novo coronavírus.
A recomendação atualmente é que a cloroquina possa ser usada somente em casos graves. Bolsonaro insiste que o protocolo passe a indicar o medicamento também no início do tratamento. Teich não concorda.
Bolsonaro já disse mais de uma vez: “dou liberdade aos meus ministros, mas quem manda sou eu.”
Teich ficou apenas 28 dias no cargo.
Os favoritos para a sucedê-lo são: o general Eduardo Pazuelo, que Bolsonaro impôs como o segundo de Teich; o eterno candidato Osmar Terra; e o Contra-Almirante Luiz Froes, diretor de Saúde da Marinha.
Froes é quem tem, no entanto, mais chances por ser o preferido do general Braga Netto.
*Da redação