Mês: outubro 2020

Fortuna dos bilionários brasileiros cresceu 39% em meio à pandemia

A fortuna dos bilionários brasileiros cresceu 39% entre abril e julho de 2020, mesmo em meio à pandemia do coronavírus, segundo relatório do banco suíço UBS e da PwC. Desde 2009, a riqueza dos bilionários nacionais praticamente dobrou, com aumento de 99%.

Conforme o levantamento, a fortuna dos bilionários brasileiros somava US$ 176,1 bilhões ao fim de julho (R$ 983,3 bilhões), comparado a US$ 127,1 bilhão no início de abril deste ano e US$ 66,6 bilhões em 2009. Com esse valor, o Brasil ocupa a décima posição no ranking de países com maiores fortunas detidas por bilionários.

Lideram o ranking os Estados Unidos, onde a fortuna dos bilionários chegou em julho a US$ 3,6 trilhões (R$ 20,3 trilhões), China (US$ 1,7 trilhão, ou R$ 9,5 trilhão) e Alemanha (US$ 594,9 bilhões, ou R$ 3,3 trilhão).

Nos três países, a fortuna dos bilionários cresceu 22%, 41% e 33% entre abril e julho de 2020, o que mostra que o Brasil não está sozinho no enriquecimento dos ultra ricos em meio à emergência global de saúde pública. No mundo como um todo, a fortuna dos bilionários chegou a US$ 10,2 trilhões (US$ 57,1 trilhão) ao fim de julho, num crescimento de 27,5% em relação a abril.

Segundo o UBS e a PwC, o valor representa um novo recorde em relação ao pico de US$ 8,9 trilhões registrado ao fim de 2017. O número de bilionários chegou a 2.189, acima dos 2.158 de daquele ano. Conforme as instituições, a recuperação em “V” dos mercados de capitais entre abril e julho impulsionou o novo recorde na fortuna dos bilionários.

Bilionários industriais e do setor de tecnologia viram suas riquezas crescerem acima dos demais setores, com avanços de 44,4% e 41,3%, respectivamente. “Os industriais se beneficiaram desproporcionalmente, à medida em que os mercados precificaram uma recuperação econômica significativa, já as empresas de tecnologia tiveram bom desempenho tanto pela demanda puxada pelo coronavírus pelos seus produtos e serviços, quanto pelos mercados descontando o valor de seus fluxos de caixa futuros em um ambiente de baixas taxas de juros”, observam UBS e PwC.

Por outro lado, bilionários do mercado imobiliário viram suas fortunas encolher em 13,2%, com os mercados de capitais duvidando da força da demanda futura por escritórios e imóveis comerciais.

Confira a lista de 10 países onde bilionários possuem maiores fortunas:

Estados Unidos – US$ 3.608,6 bilhões
China – US$ 1.680,9 bilhões
Alemanha – US$ 594,9 bilhões
Rússia – US$ 467,6 bilhões
França – US$ 442,9 bilhões
Índia – US$ 422,9 bilhões
Hong Kong – US$ 356,1 bilhões
Reino Unido – US$ 205,9 bihões
Canadá – US$ 178,5 bilhões
Brasil – US$ 176,1 bilhões

Fonte: UBS e PwC. Dados referentes a julho de 2020.

 

*Com informações da Folha de Pernambuco

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Globo exalta Programa Mundial de Alimentos da ONU, que ganhou Nobel da Paz, mas não diz que o programa premiou Lula

“Lula, você deu o que há de mais importante ao povo: esperança. O Brasil alcançou todos os objetivos do milênio. (…)”, disse a diretora-executiva do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA), Josette Sheeram, antes de entregar o prêmio de ‘Campeão Mundial na Luta Contra Fome’ pela ONU ao presidente Lula.

Em seu discurso, ela citou programas do governo Lula, como o Fome Zero, e destacou que a luta contra a fome pode gerar crescimento econômico.
Mas nada disso a Globo citou hoje.

“Programas de combate à fome são um bom negócio, criam empregos e crescimento econômico. O Brasil demonstrou ao mundo que lutar contra a fome tem um significado econômico. O Fome Zero custa menos de 2% do orçamento nacional. Além disso, a luta contra a fome tem um sentido político positivo”, disse Sheeram.

A distinção “Campeão Mundial na Luta Contra a Fome” do PMA é entregue anualmente a lideranças que se destacam em combater a falta de alimentos no mundo. Entre os ganhadores anteriores do prêmio estão Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU e Robert Zoellick, presidente do Banco Mundial.

Tudo isso foi omitido hoje pela Globo nas muitas vezes em que comemorou, hipocritamente, que o Programa Mundial de Alimentos da ONU ganhou Nobel da Paz, já que Lula que tirou 40 milhões da miséria e foi premiado pelo mesmo programa da ONU, fez a maior campanha de ódio contra Lula justamente por ter acabado com a fome de milhões de brasileiros.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Crivella, o rejeitado: rejeição de Marcelo Crivella entre evangélicos supera apoio

A má avaliação da gestão do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) se reflete mesmo entre o eleitorado evangélico, segmento religioso no qual Crivella sempre lastreou suas votações. Contrariando a tendência histórica de seu desempenho eleitoral, o prefeito hoje tem uma rejeição maior do que suas intenções de voto entre os protestantes.

De acordo com a última pesquisa do pesquisa Datafolha —divulgada nesta quinta-feira (8)—, 41% dos evangélicos entrevistados não votariam em Crivella no primeiro turno em nenhuma hipótese. Já 28% dos eleitores que professam esse credo religioso declaram voto no prefeito, que é bispo licenciado da Iurd (Igreja Universal do Reino de Deus).

A rejeição de Crivella entre os evangélicos é a maior entre todos os candidatos, segundo o levantamento —o índice está numericamente à frente de Eduardo Paes (DEM), que tem 39% das menções nesse segmento religioso. A diferença entre os dois candidatos fica dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Em 2016, cenário de Crivella cerca de um mês antes do primeiro turno era radicalmente diferente: segundo o Datafolha, o prefeito tinha 53% das intenções de voto entre evangélicos pentecostais e 35% entre não pentecostais. Sua rejeição entre esses dois grupos religiosos era, respectivamente, de 7% e 11%.

A deterioração de sua base de apoio evangélica faz com que Crivella já se veja pressionado por adversários. O prefeito ainda lidera no segmento, mas vê Eduardo Paes marcar 19% das intenções de voto entre os fiéis, enquanto Martha Rocha (PDT) tem 10%.

 

*Com informações do Uol

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PF investiga transações financeiras entre assessores de Damares Alves e blogueiro bolsonarista

Investigadores detectaram que funcionária do ministério pagou aluguel da residência de Oswaldo Eustáquio e que blogueiro fez transferências para funcionários da pasta.

A Polícia Federal passou a investigar transações financeiras entre quatro assessores do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado por Damares Alves, e blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio. A apuração acontece no âmbito do inquérito que investiga a realização e o financiamento de atos antidemocráticos e que tem Eustáquio como um dos alvos, que chegou a ficar preso por dez dias.

As suspeitas foram apontadas pela delegada Denisse Dias Ribeiro durante depoimento de Sandra Mara Eustáquio, conhecida como Sandra Terena, esposa de Eustáquio e ex-secretária Políticas de Promoção da Igualdade Racial do ministério de Damares. Ela foi exonerada após O GLOBO revelar que a PF investigava a relação de Sandra com os atos antidemocráticos.

Durante o depoimento, a delegada questionou Sandra sobre diversos repasses do jornalista Oswaldo Eustáquio para quatro funcionários do ministério, em valores inferiores a R$ 10 mil. Parte das transferências foram justificados por Sandra como o pagamento de empréstimos, enquanto outra parte ela preferiu não esclarecer e usou seu direito de permanecer calada.

A PF também perguntou por que uma funcionária do ministério pagou, em junho deste ano, o aluguel da residência onde Sandra e Eustáquio moravam em uma área nobre de Brasília no valor de R$ 5.333,33. Ela respondeu que pediu o dinheiro emprestado para a funcionária. No entanto, quando Sandra foi perguntada se a servidora pagava contas em seu nome, recorreu novamente ao direito de ficar em silêncio. A delegada também questionou o endereço dessa funcionária e se ela “ desempenha atividades de lides do lar” na casa do casal. Sandra disse que a servidora não exercia atividades domésticas em sua casa, mas não quis respondeu sobre o endereço da ex-colega.

A delegada ainda questionou Sandra se ela repassou informações internas do ministério para os grupos que organizaram atos antidemocráticos, o que ela negou. Sandra também afirmou ser contra a intervenção militar e disse não ter participação nas manifestações.

Perguntada sobre sua relação com Damares Alves, Sandra afirmou que conhece a ministra há aproximadamente dez anos por ser pesquisadora da área de infanticídio indígena, que seria um assunto de interesse da ministra.

 

*Com informações de O Globo

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Canal Antropofagista – Lula foi premiado hoje, por osmose, ao Nobel da Paz

A equipe da ONU de combate à miséria que ganhou o prêmio Nobel da Paz, é a mesma que a mesma que premiou Lula como campeão mundial de combate à fome.

Assista:

 

*Da redação

 

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O criminoso Moro insiste na prisão em 2ª instância porque confia piamente na sua impunidade

“crimes geram vítimas e, um dia, uma delas pode ser você ou um familiar.” (Sergio Moro)

Que coisa mais tocante ler essa pérola de quem prendeu sem provas de crime um presidente que teve a maior aprovação da história por tirar 40 milhões da pobreza extrema, da fome e da miséria, tirando o país do mapa da fome!

Mais que isso, Lula levou o título de ‘Campeão Mundial na Luta Contra Fome” por um grupo que acaba de vencer o Nobel da Paz.

Não para aí. Antes da Lava Jato, o Brasil, com Lula e Dilma promoveram o maior ciclo de crescimento do país da história.

Moro é o mesmo que, de forma criminosa, manipulou a justiça, através da Lava Jato, para colocar no poder um presidente que já matou quase 150 mil por Covid, devolveu o país ao mapa da fome, sem falar no envolvimento direto da família Bolsonaro com milicianos assassinos como Adriano da Nóbrega.

O governo de Bolsonaro, inventado por Moro, também fez a moeda e a bolsa brasileiras apresentarem o pior desempenho do planeta, além do dólar, só no mês de setembro, subir 2,5%.

O que quer Moro?

Mesmo o desembargador federal Kassio Nunes Marques já tendo dado sua opinião contrária ao entendimento de Moro sobre a prisão após condenação em 2ª Instância, Moro finge não saber, como é habito do cínico, e pergunta a opinião do desembargador através de matéria numa revista de 5ª categoria.

Na verdade, Moro não deixa de revelar algo extraordinário em sua insistência nesse tema: a justiça está longe de ser igual para todos. Os primeiros a não enfrentarem a justiça são juízes criminosos que usam a toga para cometer seus delitos, pois têm a certeza de que ficarão impunes.

Ou seja, Moro tem absoluta certeza que em nome do espírito de corpo, jamais pagará por seus crimes como juiz, simplesmente por tê-los cometido sob a capa da impunidade.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Inflação com recessão, é com o capitão: inflação em setembro é a maior em 17 anos

Num país em que uma única banana d’água chega a quase R$ 2,00, em plena recessão, só tem um destino, a bancarrota. Parabéns aos envolvidos que, agora, são chamados de burros pela própria besta.

Reuters – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,64% em setembro, depois de subir 0,24% em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.

Foi o maior resultado para o mês desde 2003, quando a inflação foi de 0,78%.

No acumulado de 12 meses até setembro, o IPCA teve alta de 3,14%, frente a 2,44% nos 12 meses até agosto.

As expectativas em pesquisa da Reuters eram de alta de 0,54% em setembro, acumulando em 12 meses avanço de 3,03%.

 

*Da redação

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Joe Biden entregou ao Brasil provas de torturas e mortes na ditadura, que Bolsonaro nega

Se havia alguma dúvida de que o presidente brasileiro Jair Bolsonaro e o presidenciável democrata Joe Biden estão em lados políticos opostos, o debate entre Biden e o presidente Trump na última semana tratou de dissipá-las. Na ocasião, Biden, favorito para vencer o pleito de 3 de novembro pelas atuais pesquisas, criticou a devastação da Amazônia e aventou até sanções econômicas ao país.

O meio ambiente, no entanto, está longe de ser o único tema de discordância entre Biden e Bolsonaro. O ex-vice-presidente americano está no centro de uma das empreitadas pelas quais o atual presidente brasileiro mais demonstrou desprezo e resistência: a apuração, pela CNV (Comissão Nacional da Verdade), de crimes e violações cometidos por agentes públicos durante a ditadura militar, entre 1964 e 1985.

Em 17 de junho de 2014, Biden, o então vice-presidente na gestão Barack Obama, desembarcou em Brasília com um objeto especial na bagagem: um HD com 43 documentos produzidos por autoridades americanas entre os anos de 1967 e 1977. A partir de informações passadas não só por vítimas, mas por informantes dentro das Forças Armadas e dos serviços de repressão, os relatórios americanos detalhavam informações sobre censura, tortura e assassinatos cometidos pelo regime militar do Brasil.

Até aquele momento, a maior parte dos documentos era considerada secreta pelo governo dos Estados Unidos, que apoiou e colaborou com a ditadura durante boa parte do período em que os militares estiveram.

Biden sabia bem do que se tratava. E sabia também que produziria impacto real ao passar a mídia para as mãos da então presidente brasileira Dilma Rousseff, ela mesma uma das oposicionistas torturadas nos porões da ditadura.

É certo que o governo americano poderia ter enviado o material por internet, pela embaixada nos Estados Unidos.

Mas a gestão Obama-Biden queria gravar seu nome no ato de abertura dos documentos, como um manifesto pela transparência e pelos direitos humanos.

Mais do que isso, queria melhorar relações diplomáticas com base na troca de informações altamente relevantes para a história de países como Brasil, Argentina e Chile.

No caso do Brasil, isso era ainda mais estratégico já que a revelação, meses antes, de que a Agência Nacional de Segurança americana (NSA, na sigla em inglês) havia espionado conversas da mandatária brasileira abalou o alicerce das relações entre os dois países.

“Estou feliz de anunciar que os Estados Unidos iniciaram um projeto especial para desclassificar e compartilhar com a Comissão Nacional da Verdade documentos que podem lançar luz sobre essa ditadura de 21 anos, o que é, obviamente, de grande interesse da presidente”, afirmou Biden, sorridente, ao lado de Dilma.

Sem ditadura

A própria definição dada por Biden do regime militar é hoje refutada por Bolsonaro, que nega ter havido ditadura no país.

“Espero que olhando documentos do nosso passado possamos focar na imensa promessa do futuro”, concluiu Biden.

Cinco anos após esse encontro entre Dilma e Biden, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro desqualificou por completo as revelações feitas pela CNV, das quais os documentos trazidos por Biden são peça fundamental.

“A questão de 64 não existem documentos se matou ou não matou, isso aí é balela, está certo?”, disse Bolsonaro.

O presidente respondia à imprensa, que questionava uma declaração sua dada no dia anterior para atingir o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz. Bolsonaro disse para Santa Cruz que poderia esclarecer a ele como seu pai havia desaparecido.

De acordo com a Comissão Nacional da Verdade, Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira, pai do presidente da OAB, foi visto pela última vez em fevereiro de 1974, quando foi preso no Rio de Janeiro por agentes do DOI-Codi. Oliveira jamais voltou a ser visto. Ele morreu nas mãos dos agentes.

“Comissão da Verdade? Você acredita em Comissão da Verdade? Você quer documento para isso, meu Deus do céu? Documento é quando você casa, quando você se divorcia. Eles têm documento dizendo o contrário?”, acrescentou Bolsonaro.

Mas, afinal, o que há nos documentos trazidos por Biden?

“O suspeito é deixado nu, sentado e sozinho em uma cela completamente escura ou refrigerada por várias horas. Na cela há alto-falantes, que emitem gritos, sirenes e apitos em altos decibéis. Então, o detido é interrogado por um ou mais agentes, que o informam qual crime acreditam que a pessoa tenha cometido e que medidas serão tomadas caso não coopere. Nesse ponto, se o indivíduo não confessa, e se os agentes consideram que ele possui informações valiosas, ele é submetido a um crescente sofrimento físico e mental até confessar.”

“Ele é colocado nu, em uma pequena sala escura com um chão metálico, que conduz correntes elétricas. Os choques elétricos, embora alegadamente de baixa intensidade, são constantes e eventualmente se tornam insuportáveis. O suspeito é mantido nessa sala por muitas horas. O resultado é extrema exaustão mental e física, especialmente se a pessoa é mantida nesse tratamento por dois ou três dias. Em todo esse período, ele não recebe comida nem água.”

O texto acima é um trecho de um documento de sete páginas enviado pelo consulado americano do Rio de Janeiro ao Departamento de Estado, em 1973, e trazido por Biden em sua visita.

A comunicação diplomática informa que 126 pessoas teriam passado por tratamento parecido ao relatado, além de outras formas de sevícias, como o “pau de arara”. O informe é feito não só com base em depoimentos de vítimas, mas de informantes militares, cuja identidade aparece protegida por trechos apagados no documento.

 

*Com informações do Uol

 

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Tchau querido

Moro é carta fora do baralho.

Se vai sair do país ou ficar vagando como uma alma penada em busca de uma melancólica imagem do ex-herói dentro das redações da grande mídia, o vingador de Curitiba pode estar fazendo uma outra aposta furada.

A jornalista Monica Waldvogel, num desabafo surpreendente no programa Em Pauta, na Globonews, diante de seus colegas, não economizou palavras para espinafrar Moro, atribuindo a ele uma perseguição política ao PT e sua adesão e participação decisiva para Bolsonaro chegar ao poder.

A moça não escolheu palavras para dar um passa-moleque em quem um dia lhe serviu como parâmetro de um juiz herói.

A Lava Jato era só para o PT. Doleiros saíram da Lava Jato livres e com o dinheiro lavado. PSDB, não foi incomodado.

O problema do judiciário no Brasil é que a maioria os juízes não tem talento para fazer justiça e, por isso, eles só pensam em fazer carreira.

Lula, ainda presidente, passou o chapéu num jantar dentro do Alvorada para empresários doarem R$ 7 milhões para seu instituto? Não, esse foi FHC.  A Lava Jato investigou essa imoralidade? Não. Investigou o Instituto de Lula que jamais usou seu cargo como presidente ilegalmente para pedir doações.

O que está de ilegal no Google sobre o instituto de FHC que Moro proibiu Dallagnol de ler.

“No jantar, a Folha apurou que Fernando Henrique Cardoso disse que irá precisar da contribuição dos empresários para manter o instituto. Ele afirmou que será criado um fundo específico para cuidar das finanças da ONG. Muitos dos empresários presentes ao jantar já deram uma contribuição inicial para o instituto.

Estiveram presentes ao jantar, entre outros, Lázaro Brandão (Bradesco), Pedro Piva (Klabin), Benjamin Steinbruch (CSN), Emílio Odebrecht (Odebrecht), Jorge Gerdau Johannpeter (Gerdau), Kati Almeida Braga (Icatu), David Feffer (Suzano) e Ricardo Espírito Santo (grupo Espírito Santo).

De acordo com o que a Folha apurou, dois jantares já estão programados para as próximas semanas. As listas dos convidados ainda estão em fase de elaboração.
Painel – São Paulo, quinta-feira, 07 de novembro de 2002″

O fato é que Moro, que foi desmascarado pela Vaza Jato do Intercept, usou a PF do governo Bolsonaro para escaramuçar a vida do jornalista Glenn Greenwald na tentativa de expulsá-lo do país. Não conseguiu. Glenn permanece no Brasil. Moro, desmoralizado, é quem vai embora.

Tchau querido!

 

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