Mês: novembro 2020

Ministério da Saúde afirma não ter vacina para toda a população em 2021

Além de quantidade insuficiente, grupos não contemplados nas pesquisas de imunizantes para Covid-19 devem ficar de fora, como gestantes e crianças.

BRASÍLIA — Representantes do Ministério da Saúde afirmaram nesta sexta-feira que não vai ter vacina para toda a população brasileira em 2021. Além do quantitativo insuficiente, há grupos que não estão participando dos testes, como crianças e gestantes, e que, por isso, não deverão ser imunizados inicialmente, explicou Francieli Fontana, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações da pasta, ao ser questionada se o ministério já descarta ofertar vacina para todos no ano que vem:

— Nós definimos objetivos (com grupos prioritários) para a vacinação, porque não temos uma vacina para vacinar toda a população brasileira. Além disso, os estudos não preveem estar trabalhando com todas as faixas etárias inicialmente, então não teríamos mesmo como vacinar toda a população brasileira.

Segundo a pasta, o público-alvo para a vacina ainda será definido, quando o imunizante estiver mais próximo de ser disponibilizado, devido à necessidade de se avaliar as características da substância, inclusive as indicações. Mas, segundo Elcio Franco, secretário-executivo do ministério, serão levados em conta os grupos com risco de ter o quadro grave da doença, a faixa etária, comorbidades e até “aspectos étnicos”.

Franco afirmou que a população estará segura, mesmo com grupos não vacinados, comparando o esquema de imunização da Covid-19 com a da gripe (influenza), que ocorre todos os anos com meta de alcançar 80 milhões de brasileiros:

— O fato de determinados grupos da população não serem imunizados não significa que não estão seguros, porque outros grupos que convivem com aqueles estão imunizados e dessa forma não vão ter a possibilidade de se contaminar com a doença. É por esse motivo que não vacinamos toda a população, por exemplo, contra a influenza.

O secretário afirmou que, mesmo do ponto de vista internacional, não há expectativas de se ter vacina para todos, citando que a Covax Facility, consórcio que reúne vários países para produção de imunizantes contra a Covid-19, tem como objetivo “um aceso a 2 bilhões de doses para vacinar todo o mundo”.

— E por aí nós verificamos que é uma meta bastante ambiciosa, porque não se imagina que haverá vacina para se vacinar todos os cidadãos do planeta Terra — destacou o secretário.

No Brasil, há quatro vacinas sendo testadas. Nesta sexta-feira, o laboratório Janssen-Cilag, responsável por um dos estudos no país, enviou um pacote de dados sobre eficácia e segurança verificadas nas pesquisas para avaliação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O objetivo, com o envio parcial dos dados, conforme são produzidos, é agilizar um futuro pedido de registro na agência reguladora. O método, chamado de submissão contínua, foi criado para o contexto da pandemia, que exige urgência dos órgãos públicos. Tradicionalmente, todas as informações só são enviadas ao final das pesquisas.

 

*Com informações de O Globo

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Big Data: Manuela D’Ávila cresce e chega a empate técnico com Sebastião Melo

Levantamento para a Prefeitura de Porto Alegre traz Manuela (PCdoB) com 47% e Melo (MDB) com 53% dos votos válidos.

A pesquisa do RealTime Big Data, divulgada na manhã desta sexta-feira (27), para o segundo turno da disputa eleitoral para a Prefeitura de Porto Alegre, encomendada pela Record TV, traz empate técnico entre as duas candidaturas.

Sebastião Melo (MDB) lidera as intenções de voto com 48% e Manuela D’Ávila aparece com 42%. Votos nulos ou brancos foram 7% e os indecisos e os que não responderam somam 3%.

Leia também: Boulos e Manuela tendem a fazer mais votos do que indicam as pesquisas, diz analista

A margem de erro da pesquisa é de três pontos para mais ou para menos, o que coloca os candidatos no mesmo percentual. A mesma situação ocorre ao se observar os votos válidos, ou seja, excluídos votos brancos, nulos e abstenções, regra adotada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para divulgar o resultado do pleito: Melo tem 53% e Manuela 47%.

A pesquisa mediu também a rejeição dos candidatos. Entre os entrevistados, 40% disseram que não votariam na Manuela, 34% não votariam no Melo, 8% não votariam em nenhum dos dois, 15% poderiam votar em ambos e 3% disseram não saber ou não responderam.

O levantamento foi realizado entre os dias 25 e 26 de novembro, quando foram ouvidos 850 eleitores. O nível de confiança é de 95% e o número de registro da pesquisa na Justiça eleitoral é RS 03195-2020.

 

*Com informações do Brasil de Fato

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Covid-19: Saúde do Rio de Janeiro à beira de um colapso

Ocupação de leitos de UTI para pacientes com Covid-19 atinge 94% na rede SUS e mais de 90% nos hospitais privados.

O Sistema Único de Saúde (SUS) do Rio de Janeiro atingiu, na manhã desta sexta-feira (27), mais de 94% de ocupação de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com pacientes infectados pela Covid-19. A rede engloba unidades municipais, estaduais e federais.

No setor privado, mais de 90% das vagas já estão ocupadas.

A fila por um leito de Covid-19 no estado do Rio de Janeiro tinha, até a manhã desta sexta-feira (27), 276 pessoas infectadas com o novo coronavírus ou com suspeita da doença. Entre elas, 123 apresentavam estado de saúde grave e precisavam de uma vaga na UTI.

De acordo com a secretaria Estadual de Saúde, desde o início da pandemia do novo coronavírus no estado, no começo do ano, a maior taxa de ocupação de leitos tinha sido no dia 4 de maio, quando chegou a 98%.

Nesta quinta-feira (26) foram registradas 138 mortes e 1.644 novos casos da Covid-19, o que representou um aumento de 88% de acordo com a média móvel (que é a média de casos ou mortes dos últimos 7 dias).

Mesmo com o aumento de casos e óbitos, parte dos leitos continuava desativada. Em maio, o estado tinha 2.564 leitos e, em novembro, o número é de 1.253.

Ao Bom Dia Rio, o presidente da Associação de Hospitais, Graccho Alvim, lembrou que cirurgias e exames eletivos em alguns hospitais foram suspensos para a abertura de vagas para pacientes com coronavírus.

“Alguns hospitais já suspenderam as cirurgias eletivas e os exames eletivos, porque são ocupações de leitos que a gente pode determinar e orientar para o atendimento de Covid. Esse crescimento se torna preocupante, principalmente porque a gente está com a capacidade quase que máxima, a gente não pode deixar de atender essas outras doenças. A gente está atendendo urgência, emergência e Covid”, disse o presidente.

Ele informou que há uma tentativa de negociação com cidades vizinhas que têm pressão menor nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs).

“A gente está chegando num ponto de estresse grande e aí a rede começa a ficar bastante crítica, essas situações de atendimento. O que a gente tem hoje são medidas de prevenção, que é utilização de máscara, distanciamento social e evitar aglomeração”, afirmou o presidente.

 

*Com informações do G1

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Globo não quer fazer debate virtual entre Boulos e Covas e Plataforma Zoom bomba nas redes

A Globo cancelou o debate entre os candidatos Guilherme Boulos (Psol) e Bruno Covas (PSDB), após Boulos ser diagnosticado com Covid-19, embora sem sintomas, segundo afirmou o próprio. Boulos propôs à Globo fazer o debate virtual, mas não se sabe porque cargas d’água a Globo não aceitou.

Pensando bem, a Globo sabe sim porque não aceita fazer o debate virtual. Ela sabe muito bem que é Covas quem se beneficia.

As redes sociais estão bombando com pedidos de realização do debate.

Zoom está explodindo nos Trending Topics do Twitter. São mais de 164 mil menções.

O aplicativo é usado para teleconferências e está sendo sugerido para a Globo promover o debate entre Boulos e Covas, mesmo com o psolista testado positivo para Covid.

Confira as manifestações:

 

*Com informações do DCM

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Urgente: Boulos testa positivo para Covid-19

Nesta sexta-feira, 27, o candidato a prefeito de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos, testou positivo para Covid-19. O psolista não apresentou sintomas, mas se submeteu ao teste após a deputada Samia Bonfim ter sido contaminada pela doença.

Leia o comunicado da assessoria na íntegra.

Comunicamos que o candidato Guilherme Boulos testou positivo para Covid-19 na tarde desta sexta-feira, mesmo sem apresentar qualquer sintoma da doença.

Na segunda-feira, a campanha foi informada de que a deputada Sâmia Bonfim, do PSOL, que esteve em uma agenda pública da campanha na sexta-feira passada, havia testado positivo. No encontro, Boulos e Sâmia seguiram todas as medidas sanitárias recomendadas, como uso de máscaras e álcool em gel.
Seguindo as orientações do Ministério da Saúde, Guilherme Boulos suspendeu as atividades de rua, dedicou-se a agendas em locais reservados e com público restrito, sempre resguardando as recomendações sanitárias, e fez o teste RT-PCR.

Diante do resultado positivo, Guilherme Boulos irá cumprir o protocolo de quarentena pelo período necessário. Toda a equipe que trabalha na campanha e que tem contato próximo com o candidato será testado a partir de agora.

O candidato reforça a preocupação que tem afirmado nos últimos dias sobre os indícios de uma segunda onda da pandemia, até aqui negligenciada pelos governos estadual e municipal, responsáveis pela aplicação das medidas.

A campanha seguirá atuante nesta reta final para apresentar o projeto de mudança que São Paulo precisa e fazer a esperança que a gente vê nas ruas desaguar numa vitória no próximo domingo.

 

*Com informações do Cafezinho

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Moro, agora, descobriu que sabia que Carluxo era do gabinete do ódio

Moro é mesmo o mais previsível dos previsíveis. Logo que ele saiu do governo Bolsonaro fazendo aquele teatro todo, nós aqui do Antropofagista já tínhamos avisado que Moro, durante o tempo em que esteve no governo, já tinha feito um dossiê para usar contra Bolsonaro numa possível disputa eleitoral em 2022.

E que, na surdina, vazaria para a mídia o caminho das pedras. O que parece é que ele mudou de ideia e resolveu ele próprio tentar recuperar a aura de paladino da justiça para os tolos, denunciando a organização criminosa para a qual prestou serviços como capanga, vide a prensa que ele deu no porteiro do condomínio de Bolsonaro para mudar a versão do seu depoimento sobre a casa 58 do Seu Jair no dia da morte de Marielle.

E o cínico ainda tem coragem de dizer que saiu do governo porque Bolsonaro queria instrumentalizar a Polícia Federal. É um piadista esse rapaz.

Agora, vai soltando a conta gotas o que sabe, não só contra Bolsonaro, mas também contra ministros militares, o que não deixa de se mais uma desmoralização para as Forças Armadas já tão desmoralizada por Bolsonaro.

O fato é que Bolsonaro, informado, possivelmente por esses mesmos ministros palacianos que o traíra de Curitiba estava armando um mata-burro para derrubar o cavalão, Bolsonaro resolveu dar fim ao casamento dos dois sem vergonha que daria uma bela dupla sertaneja, “vigarista e sem vergonha”.

O problema de Moro, como de todo malandro agulha, é acreditar que todo mundo é trouxa, que não sabia exatamente como ele contava os passos do seu pulo, assim como quem pratica salto triplo ou à distância, sem se preocupar que o cretino não conseguiu dar um único salto que não queimasse logo na largada.

Agora ele está aí, dizendo que alguém disse, que alguém falou, pergunta aos generais, ao estilo, siga o dinheiro, como se o próprio não soubesse disso e que, possivelmente, participou de tudo e, agora, dá uma de alcaguete bem aos moldes dos piores ratos da história.

E preparem-se, daqui por diante até 2022, Moro vai soltar um balão atrás do outro contra o vigarista que ele praticamente colocou na presidência, prendendo Lula sem provas.

Agora é esperar que o ex-fã clube de Moro, Augusto Nunes, Ana Paula do Vôlei, Constantino e Fiuza, defender o Carluxão.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Economist: Política econômica de Guedes faz bolsonarismo evaporar

O jornal britânico The Economist deu uma grande volta para dizer que a política econômica de Paulo Guedes jogou o cavalão genocida no chão. Na verdade, o jornal reproduz o que aqui já vínhamos afirmando faz tempo.

O neoliberalismo é uma rua sem saída, sem margem para manobra e sem possibilidade de engatar uma ré.

Qualquer brasileiro de bom senso sabe que o neoliberalismo não passa de uma crença surda, burra e cega, que, num primeiro momento, traz aos mais ricos a ilusão de que vão ganhar muito, tirando o Estado da construção de um processo virtuoso, somado à perda de direitos e da capacidade de compra do salário dos trabalhadores.

Na lógica do liberalismo, o menos vale mais. E o resultado é esse que o Economist dá uma longa volta para anunciar que o posto Ipiranga é um buraco sem fundo, uma mentira, uma trapaça, uma granada que Guedes colocou no bolso do Estado brasileiro e, consequentemente, a tal economia de mercado, que é outra ilusão no Brasil, abriu o bico e está com meio palmo de língua para fora.

Para piorar, o Brasil tem recessão com inflação. Mas não só isso, para os pobres, há o que existe de pior, a hiperinflação dos alimentos. Pobres e novos pobres criados por Temer e Bolsonaro que foram jogados na insegurança dos bicos e na incapacidade de adquirir crédito para consumo, já que não têm segurança de emprego formal para assumir compromissos com prestações e outras formas de pagamento via crédito, o que piora sensivelmente o mercado interno, já em recessão.

Lógico que Bolsonaro, que é apenas um oportunista barato, soma-se a imbecis reacionários para construir um personagem que já não demanda nenhum tipo de fascínio a incautos que, no passado, deram-lhe crédito.

O resultado está aí, Bolsonaro é um morto vivo, como já dito aqui por inúmeras vezes, mas parece que, agora, até a imprensa internacional também já encomenda seu funeral como presidente.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Veja, em entrevista com Adélio, monta a farsa da facada 2 tentando salvar a reeleição de Covas

A impressão que se tem é a de que Boulos já ultrapassou Covas, por um motivo simples, o primeiro, é o desespero e as ações da mídia paulista para não deixar que o projeto BolsoDória perca a hegemonia total em São Paulo por interesses inconfessáveis dos barões da comunicação e da elite paulistana.

Não foi por acaso que o Estadão remontou os áureos tempos da campanha da mídia na época contra a abolição, com o título cretino, “Não é hora de aventuras”.

Nesta quinta-feira, na sabatina da Folha com Boulos, que causou revolta nas redes sociais, em que a jornalista Thaís Oyama fez uma lambança grosseira ao usar 38 segundos do tempo de Boulos, dando a ele míseros 7s para que respondesse e ainda fizesse suas considerações finais, o que logicamente não aconteceu.

Já no caso de Covas, ganhou de lambuja, além do tempo normal, mais 11 segundos para produzir seus palavrórios.

Quando aqui se fala da desconfiança de que Boulos já passou Covas, é por essas e outras, mas principalmente pelo fato da pesquisa ser feita por telefone, mas como muita gente da periferia não tem celular, e o PT mergulhou de cabeça na campanha de Boulos nas regiões mais carentes, tudo indica que o radar das pesquisas não captou esse movimento.

Isso, sem falar que Boulos, nos últimos dias, ganhou o coração de muita gente da classe média e até mesmo da classe alta.

Na entrevista que segue abaixo com Adélio Bispo, com um script risível, ele faz uma associação do PSDB a Bolsonaro, claramente convocando os bolsonaristas a votarem no tucano Covas. Além de, mesmo não sendo reproduzido nessa entrevista, os bolsonaristas cansaram de dizer que Adélio já tinha sido filiado ao Psol.

Observa-se também que ele faz distinção entre o PSDB e o PT que apoia Boulos, associando o PSDB a Bolsonaro. Lógico que é uma coisa grotesca, bufa, uma opereta da mais tucana das redações de São Paulo, a Veja.

O resultado provoca gargalhadas a quem tem um mínimo de senso de ridículo, tal o enredo burlesco que as concepções de Adélio para dar veracidade a essa peça cômica, o artifício da periculosidade de Adélio foi expô-lo com os pés e as mãos algemados como se ele fosse um canibal.

A entrevista em si, a falta de imaginação para recriar a cena da facada sem sangue e sem faca, só reforça que esta foi a mais estrambótica das mentiras contadas durante uma disputa eleitoral na história do Brasil.

O que parece é que a Veja quis superar a farsa criando outra ainda mais ridícula. Assistam ao vídeo e tirem as suas conclusões.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo: Mais um flagrante de compra de votos com cestas básicas pela campanha de Covas

Duas coisas ficam escancaradas na falta de princípios do PSDB comprando votos para Covas, utilizando a distribuição de cestas básicas.

As práticas mais vis da antipolítica bolsonarista e a omissão nojenta do TSE comandada pelo falso moralista chamado Luis Roberto Barroso.

Isso é o enterro dos ossos de uma malta golpista que mantém as mesmas práticas sórdidas que levaram o Brasil a esse esgoto a céu aberto, tendo a grande mídia como porta-voz de meia dúzia de famílias da elite para formar uma opinião pública que avalize os interesses dos patrões, sobretudo do setor financeiro.

O vídeo abaixo e a fala de George Marques falam por si:

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1332030227678195713?s=20

*Da redação

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Maradona: os pobrecitos del Brasil e la traición!

Grondona parecia trazer certa satisfação em seu semblante. Realmente, era o doping de Maradona na Copa dos Estados Unidos. Ele estaria sendo punido porque dias antes comentou que a Fifa estava errada ao permitir jogos sob calor escaldante. E foi além em sua sinceridade habitual: a Fifa só tomaria alguma atitude para mudar esses horários determinados pelas emissoras de TV quando alguns jogadores morressem em campo. A ousadia custou caro a Diego Maradona.

Eli Coimbra foi um dos melhores repórteres que tive o prazer de conhecer. Descontraía o ambiente com sua chegada. Com seu jeito espontâneo e conhecimento do mundo do futebol. Mas naquela manhã de 1986 estávamos completamente perdidos na capital mexicana. O treino da Argentina no campo do Club América já tinha terminado. As entrevistas já tinham sido dadas. Nossa equipe de reportagem (éramos do pool SBT-Record) tinha se perdido no bairro de Santa Úrsula e quando chegamos vimos todos os jornalistas indo embora e os jogadores argentinos caminhando em direção oposta, a caminho do vestiário.

Foi então que Eli Coimbra gritou:

“Maradona, Maradona, uma entrevista para los pobrecitos del Brasil! Maradona!”

E docemente o ídolo…

O craque…

O autor do gol mais justiceiro de todos os tempos do futebol mundial levantou sua mano de Diós, virou-se e veio em nossa direção.

Abraçou o Eli, cumprimentou nossa equipe, que tinha o cinegrafista Ruy, o operador de VT e eu.

E se pôs à disposição para falar sobre o próximo jogo dos argentinos, que seria contra a Bélgica.

Maradona não tinha afetação.

Não tinha comportamento de estrela.

Era apenas um Diós do futebol.

Voltamos orgulhosos para a redação no Centro de Imprensa, que funcionava na sede da Televisa, a grande emissora do México.

Tínhamos uma reportagem exclusiva com o maior jogador do planeta e eu tinha conhecido de perto um grande ídolo.

E no jogo contra a Bélgica eu estava no Estádio Azteca.

E vi uma de suas obras de arte.

Antes da final contra a Alemanha, os jornalistas argentinos vinham saber o que os periodistas brasileiros achavam do grande duelo. Eu fui tão enfático, cravei a vitória portenha com tanta certeza, que me levaram ao estúdio deles de rádio para uma entrevista ao vivo.

E acertei até o placar da final: 3 a 2 para nossos hermanos, bicampeões mundiais de futebol.

Anos depois, exatamente oito anos, estava trabalhando na equipe do SBT em Dallas, no Centro de Imprensa da Copa de 94. Nossos vizinhos eram os argentinos da Telefe.

Maradona era uma das raras estrelas de um Mundial sem muita graça ou talentos.

Pelo que soubemos, tinha aceitado fazer uma dieta rigorosa e fazer uso de substâncias proibidas no esporte para entrar em forma. Era um acerto oficial entre os dirigentes sequiosos por uma atração e o estafe de Maradona.

De qualquer maneira, era Diego Maradona.

Ele era o diferencial.

Um belo dia, um repórter da Telefe entrou em nossa sala e afirmou que havia um jogador argentino apanhado no doping. Não se sabia quem era.

Mas era um furo de reportagem.

Lembro que o doutor Osmar de Oliveira, nosso narrador e apresentador, se postou diante das câmeras para dar a notícia.

Duas horas depois, o mesmo repórter da Telefe trouxe um vídeo em que o dirigente Julio Grondona passava à frente dos repórteres que cobriam o treino e soletrava: “O jo…ga…dor… é…Ma…ra…do…na”.

O dirigente parecia trazer certa satisfação em seu semblante.

Realmente, era o doping de Maradona na Copa dos Estados Unidos.

Ele estaria sendo punido porque dias antes comentou que a Fifa estava errada ao permitir jogos sob calor escaldante. E foi além em sua sinceridade habitual: a Fifa só tomaria alguma atitude para mudar esses horários determinados pelas emissoras de TV quando alguns jogadores morressem em campo.

A ousadia custou caro a Diego Maradona.

Os dirigentes se sentiram traídos por suas declarações sempre autênticas e se sentiram no direito de trair…

O “trato de cavalheiros” foi desfeito.

Mas não faz mal.

O dirigente argentino passou.

Os dirigentes da Fifa passaram.

Todos os que o traíram não fazem mais parte da história.

Só Maradona, porque Dieguito jamais será esquecido.

 

*Roberto Salim/Ultrajano

 

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