Mês: julho 2021

Não há qualquer dúvida de que a Jovem Pan foi coautora do genocídio promovido pelo governo Bolsonaro

Em nome da liberdade de imprensa, a Jovem Pan foi a maior propagadora de fake news sobre a pandemia. Ela nunca sugeriu nada, sempre afirmou, num exercício massivo e diuturno, todas as barbaridades que Bolsonaro disseminou, com um adendo, muitos de seus comentaristas construiram resumos para utilizarem, desde o preconceito contra a China, até a campanha proposital em favor do coronavírus.

Primeiro, disseram que ele não existia, depois, que não era bem assim, passando a chamá-lo de vírus chinês e, apelando para o mais grotesco jogo pesado, seguindo as ordens do Palácio do Planalto, afirmaram que a China havia criado um vírus em laboratório para se beneficiar financeiramente da pandemia.

E assim, durante mais de um ano seguiram juntos vários comentaristas da Jovem Pan para que, fazendo uma campanha covarde contra a população para que esta não tivesse consciência da necessidade urgente do isolamento social, do uso de máscara e de todos os protocolos de asseio como forma de evitar o contágio perigoso do coronavírus. Para tanto, utilizaram mentiras descaradas que, sem sombra de dúvida, levaram milhares de pessoas à morte e outras tantas à internações, muitas vezes em estado grave, que custam até hoje uma recuperação dolorosa.

Tudo isso foi feito a serviço do Palácio do Planalto, num modelo de propaganda nazista que seguiu passo a passo todas as orientações da famosa frase, uma mentira contada mil vezes, torna-se verdade.

Dessa forma, os comentaristas da Jovem Pan se igualaram a Bolsonaro e todos aqueles do governo que, não se importando com as vítimas fatais da covid, propagaram informações fatais.

Não resta a menor dúvida de que o principal braço de propagação do vírus almejada por Bolsonaro para se chegar à estúpida ideia de imunidade de rebanho, foi sim a Jovem Pan.

O que agrava ainda mais a situação desses assassinos coadjuvantes, é que o resultado dessa campanha pelo morticínio tem reflexos no comportamento de boa parte sociedade que consagrou a irresponsabilidade e, consequentemente, pagou com a própria vida, porque teve como semente os discursos do grupo de mídia da Jovem Pan.

Não é, portanto, sem motivos que o relator da CPI, Renan Calheiros, pediu a quebra de sigilo da emissora junto com outros bandoleiros que utilizaram a mesma prática, como Allan dos Santos, do Terça Livre, que foram parte importante de um processo político que, até aqui, matou mais de 550 mil brasileiros, o que muitos analistas afirmam ser um número subnotificado, porque a realidade é bem mais assustadora.

O assunto entrou para o Trending Topics no twitter porque todo o povo brasileiro sabe que o principal templo de propagação de fake news sobre a covid veio da Jovem Pan e que todas as bobagens ditas pelos seus, muito bem pagos, comentaristas ou âncoras de programas eram respaldadas pela direção da empresa de comunicação.

Espera-se que a CPI os levem a pagar pelo espetáculo de horrores que protagonizaram contra a população.

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CPI pede quebra de sigilo bancário da Jovem Pan por disseminar fake news

Relator da CPI que investiga a atuação do governo federal na epidemia da Covid-19, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) pediu a quebra de sigilo bancário da rádio Jovem Pan devido ao seu papel como “grande disseminadora das chamadas fake news”.

O requerimento é um dos cerca de 50 pedidos de transferência de sigilos bancário, fiscal, telefônico ou telemático de testemunhas ou investigados registrados durante o recesso, que deverão ser apreciados a partir da próxima semana, quando os trabalhos da CPI serão retomados.

Segundo a Agência Senado, os senadores terão quase 400 pedidos pra apreciação, a maior parte deles referente à convocação de testemunhas.

No caso da Jovem Pan, o pedido foi justificado por Calheiros com base nas informações e nos depoimentos colhidos que apontaram a rádio como protagonista da criação e/ou divulgação de conteúdo falso na internet — o veículo de comunicação foi classificado até mesmo como “militante digital” “por sua intensa atuação na escalada da radicalização das redes sociais por meio de fake news”.

Essa atuação ocorreria no contexto do “gabinete do ódio” estabelecido no governo federal, que seria o responsável pela defesa do uso de medicação sem eficácia comprovada para a Covid-19 e de teorias como a da imunidade de rebanho.

Clique aqui para ler o requerimento

*Do Conjur

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Vídeo: Mexicano faz escândalo por medo de vacina e vídeo viraliza no mundo

Um jovem, com medo de levar a agulhada para receber a primeira dose da vacina contra a covid-19, gritou de desespero em um vídeo que se tornou viral. O caso aconteceu em Chihuahua, no México, na quarta-feira (28).

O protagonista do vídeo e sua amiga estavam na fila da vacina, dentro de uma quadra poliesportiva na cidade mexicana. Por meio das imagens, que a mulher identificada como Luna Chavira gravou, é possível notar os olhares de tensão do rapaz quando vê que sua vez de aplicação se aproxima.

Antes, a autora do vídeo toma a vacina e sequer demonstra sinal de dor ou preocupação. Em seguida, a profissional da saúde apenas chega perto do escandaloso e um urro eclode pela quadra, que tem dezenas de pessoas enfileiradas.

Apesar dos gritos, ele faz um sinal para que a aplicadora continue a tentar vaciná-lo e ela mesma não resiste e cai na gargalhada. Na sequência ela pega a agulha e aplica o imunizante. E, como se o México tivesse conquistado uma medalha de ouro olímpica, os presentes na quadra comemoram o ato de superação do jovem.

“Não dói”, disse ele após passar pelo susto.

Segundo o governo de Chihuahua, a cidade é a segunda em número de casos de covid, com 21.524 confirmações recentes no estado de mesmo nome, ficando apenas atrás de Juárez (33.399).

Para conter os avanços da doença, adultos entre 20 e 25 anos começaram a ser vacinados nesta semana.

Confira:

@sebastian_buenomx

Los jóvenes son el futuro de nuestro país 😂😂😂😂 #vacunacovid19 #chihuahua #cuu

♬ sonido original – Jarod Bueno

*Com informações do Uol

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DataTempo: Lula lidera disputa presidencial em Minas Gerais

Pelo histórico, nenhum candidato a presidente vence a eleição sem ganhar em Minas Gerais.

O ex-presidente Lula (PT) é o favorito para a eleição presidencial de 2022 em Minas Gerais, diz pesquisa DataTempo/CP2. Pelo histórico, nenhum candidato a presidente vence a eleição sem ganhar no estado.

Segundo o levantamento, Lula lidera as intenções de voto quando a lista de candidatos é apresentada. Na pesquisa espontânea, que mede a solidificação dos votos, Bolsonaro se aproxima do ex-presidente e chega a um empate técnico. A margem de erro é de 2,72 pontos percentuais para mais ou para menos.

pesquisa

pesquisa

*Com informações do 247

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Bolsonaro impõe sigilo de 100 anos sobre acesso dos filhos ao Planalto

O governo do presidente Jair Bolsonaro determinou o sigilo de 100 anos sobre informações dos crachás de acesso ao Palácio do Planalto emitidos em nome dos filhos Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).

A existência dos cartões utilizados pelos filhos do presidente para ingressar na sede do governo foi informada pela própria Presidência da República, em documentos públicos enviados à CPI da Covid no último mês.

As informações foram reveladas pela revista Crusoé, que teve acesso aos documentos emitidos pela Secretaria-Geral da Presidência encaminhados por meio da LAI (Lei e Acesso à Informação).

As informações solicitadas dizem respeito à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem dos familiares do senhor Presidente da República, que são protegidas com restrição de acesso, nos termos do artigo 31 da Lei nº 12.527, de 2011.

Determinação do sigilo

Os termos citados pelo Planalto determinam que as informações pessoais relacionadas à “intimidade, vida privada, honra e imagem” terão acesso restrito, independente da classificação de sigilo. O prazo máximo estabelecido foi de 100 anos.

Entre abril de 2020 e junho de 2021 a Crusoé havia mostrado que o vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro havia visitado o Palácio do Planalto 32 vezes.

Uma outra planilha que teria sido elaborada pela Casa Civil mostra que o acesso ao terceiro andar do Planalto e ao gabinete da Presidência eram de livre acesso ao vereador do Rio.

Já o deputado Eduardo Bolsonaro esteve no gabinete do pai em três momentos, todas concentradas no mês de abril de 2020.

*Com informações do Uol

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Gilmar Mendes a Bolsonaro: ‘vamos parar de conversa fiada’

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes criticou o posicionamento de Jair Bolsonaro a favor do voto impresso e as ameaças feitas por ele de que, sem este tipo de votação, o país não terá eleições em 2022.

“Vamos parar um pouco de conversa fiada”, disse o magistrado, que participou de uma live promovida pelo site Consultor Jurídico nesta sexta-feira (30). “Claro que todos nós somos a favor da auditabilidade da urna, queremos que a urna seja auditável – e ela é auditável”, acrescentou.

Em live na quinta-feira (29), Bolsonaro admitiu a falta de consistência de suas críticas sobre a lisura do sistema eleitoral brasileiro. “Não temos prova” sobre fraudes em eleições anteriores, confessou.

O ministro do STF destacou que, no dia anterior às eleições os tribunais escolhem urnas aleatórias entre as seções eleitorais e fazem uma simulação de votação com os partidos presentes.

“E os partidos, a rigor, às vezes nem comparecem a todos esses eventos, pois consideram que de fato o sistema funciona bem. O que nós podemos ter e devemos melhorar é o controle de recursos e de dinheiro, no abuso de poder econômico”, disse Gilmar, que presidiu o TSE em duas oportunidades, em 2006 e entre 2016 e 2018.

Também na sexta, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que participou do evento junto com o ministro, disse acreditar em pouca possibilidade de aprovação da PEC do Voto Impresso na Casa. “A questão do voto impresso está tramitando na comissão especial, o resultado da comissão impactará se esse assunto vem ao plenário ou não. Na minha visão, tudo indica que não”, afirmou.

*Com informações do 247

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O que sobrou do bolsonarismo foram Ratinho, Sikêra Jr e Roberto Jefferson

Em última análise, Bolsonaro hoje conta com uma tríade emblemática, um camundongo, um porco capado e um ovoide como os apoios mais substanciais.

Ninguém pode também desprezar o tratamento papal que Aras dá a Bolsonaro. Na verdade, ao contrário do que se diz por aí, ninguém representa de forma tão fidedigna o que virou o Ministério Público nesse país nos últimos anos.

Figuras como Roberto Gurgel, Rodrigo Janot, Raquel Dodge, traduzem com precisão como o MP se transformou nisso que aí está, sobretudo durante a Lava Jato que pariu a sua melhor definição, Augusto Aras.

Sim, porque ninguém pode simplesmente diante desses quatro nomes culpar um a um pela tragédia em que se transformou o MP. Claro, a instituição está totalmente apodrecida, com pinçadas e honrosas exceções.

Isso mostra o que o excesso de poder dado a uma determinada gleba, como ocorreu na constituição de 1988 na busca por fortalecer a defesa da sociedade, capturada pelas classes dominantes, transformou-se em um monstro contra a própria sociedade.

Ainda assim, nada se compara ao vigor da sociedade que pode entrar em choque, muitas vezes provocado pela manipulação da informação, aliás, coisa muito comum no país, mas que, aos poucos, se reagrupa e, a partir de uma determinação cultural desenvolvida por ela própria, acha o caminho que a devolve a um pensamento civilizatório.

Quando se olha a limitação em que Bolsonaro se encontra, dependendo dessas três figuras acima citadas, naquilo que se pode classificar como os menores seres de uma sociedade, tem-se a dimensão do apocalipse vivido por Bolsonaro, o que não deixa de ser uma grande vitória da sociedade, a mesma que, espera-se repudiar com veemência a proposta de Barroso do tal semipresidencialismo que tem como objetivo tirar qualquer peso da opinião pública e a escolha de um presidente da República, deixando essa tarefa livre, leve e solta para a oligarquia.

Aí sim, a oligarquia, de acordo com seus interesses, sempre frontalmente contrários aos da sociedade, colocar seus representantes no poder máximo para se beneficiar do Estado que, secularmente, ano após ano, construiu a desigualdade que aí está.

Aliás, foi justamente por interromper ao menos parte desse processo com inúmeras políticas públicas em benefício da imensa maior parte do povo brasileiro, que Dilma foi arrancada da presidência e Lula foi preso.

E Bolsonaro, lógico, é a imagem desse estratagema quando, para atingir seus objetivos, as classes dominantes utilizaram os mais baixos artifícios de uma guerra híbrida tratando, não simplesmente o PT, Lula e Dilma como inimigos, mas a sociedade, sobretudo os trabalhadores, principalmente os mais pobres, as classes mais beneficiadas pelas políticas dos governos do PT.

Agora, que essa figura espúria chamada Bolsonaro vive seu inferno definitivo, assim como viveu o sabotador, vigarista e traiçoeiro, Temer, Bolsonaro se agarra a essas três figuras como seus últimos recursos para se manter no poder como quem implora de joelhos ao popularesco que se mistura dentro de um mesmo esgoto para tentar algum respiro antes de atingir o ápice de sua tragédia pessoal e ser escarrado da cadeira da presidência.

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Áudios apontam lobby de militar para a Davati

Tenente-coronel Marcelo Blanco teria intermediado encontro entre representante da empresa e Roberto Dias, do Ministério da Saúde.

Áudios obtidos pelo Estadão em posse da CPI da Covid indicam que o tenente-coronel da reserva do Exército Marcelo Blanco, ex-assessor do Departamento de Logística (DLOG) do Ministério da Saúde, usou a experiência como funcionário da pasta e a boa relação com seu ex-chefe, Roberto Dias, para abrir caminho a um interessado em vender 400 milhões de doses inexistentes de vacina contra covid-19. A reportagem é do Estadão.

As mensagens com as orientações foram enviadas cerca de 40 dias após o militar deixar o ministério. Os áudios sugerem uma atuação de Blanco em conjunto com Dias, nome indicado pelo Centrão para ocupar a diretoria do DLOG no governo de Jair Bolsonaro.

As gravações, mantidas sob sigilo, foram entregues à CPI por Cristiano Alberto Hossri Carvalho, representante da Davati Medical Supply, empresa que propôs vender até 400 milhões de doses da AstraZeneca ao governo. A Davati, no entanto, não representava a farmacêutica e não possuía as doses.

No dia 3 de março, Blanco enviou mensagem de áudio a Carvalho, na qual deu orientações sobre como acessar Dias. O coronel havia sido exonerado em 19 de janeiro. “Então, me faz uma gentileza, faz em nome do Roberto e manda naquele e-mail dele, do Roberto, né, e do DLOG. São dois e-mails que eu passei para o Dominghetti. Dele, Roberto, institucional, e do próprio departamento institucional. Entendeu?”, orientou Blanco, numa referência ao policial militar Luiz Paulo Dominghetti, que também se apresentou como representante da Davati.

O segundo áudio também menciona Dominghetti. “Cristiano, só uma dúvida aqui. A representação não ia se dar por intermédio do Dominguetti? Ou eu entendi errado? É, porque aí no caso é você representando, né? Nessa carta, né?”

Cabo da PM de Minas, Dominghetti tinha aval de Carvalho para negociar vacinas em Brasília. O policial relatou ter ouvido de Dias, então diretor de Logística do Ministério da Saúde, pedido de propina de US$ 1 por dose para fechar o acordo.

A mensagem de Blanco é posterior ao jantar em que, segundo Dominghetti, a cobrança de propina teria sido apresentada, em 25 de fevereiro. Foi o coronel quem levou Dominghetti ao local do encontro e estava à mesa quando o pedido de pagamento teria sido feito. Três dias antes do encontro, Blanco abriu a Valorem Consultoria em Gestão Empresarial, representante comercial de medicamentos e insumos, que também atua na área de consultoria empresarial.

A CPI da Covid quer aprofundar as investigações sobre a relação entre Dias e Blanco. O coronel deve prestar depoimento ao colegiado após o recesso parlamentar. A comissão retoma as atividades em agosto e o requerimento do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) para ouvir Blanco já foi aprovado.

‘Orientação’

Blanco disse ao Estadão que não negociou as vacinas e passou apenas uma orientação a Carvalho. “Eu oriento, (que) seja enviado nos e-mails institucionais, justamente para dar uma clareza e uma transparência de um ato lícito”, afirmou. “Eu jamais articulei ou intermediei nada. Eu só orientei: ‘Cara, envia nos e-mails institucionais’. Porque ali a coisa é formal. Foi tão somente isso”, declarou.

No depoimento à CPI, em 15 de julho, Carvalho disse que, logo após o jantar que Dominghetti teve com Blanco e com Dias, “me foi reportado que tinha um pedido de ‘comissionamento extra’ para o grupo do Blanco”. De acordo com ele, Blanco o procurou pela primeira vez em 1.º de março e disse que gostaria de fazer uma call com ele e Dias. “Aparentemente, o Roberto Dias havia indicado Marcelo Blanco para negociar comigo, porque ele falava em nome do Roberto Dias o tempo todo”, afirmou Carvalho.

O coronel, porém, negou que tenha havido pedido de propina e que existisse um “grupo do Blanco”. “Que grupo? Chega a ser hilário um negócio desses. Me colocou como chefe de quadrilha.” Ele disse achar “natural” usar o conhecimento agregado de sua passagem pelo Ministério da Saúde em sua empresa de consultoria empresarial. “É natural que você possa utilizar isso daí de forma lícita, legal, quando você estiver do lado de fora. Até porque o meu cargo, até por ser um cargo de muito pouca expressão no ministério, não exigia quarentena”, afirmou ele ao Estadão.

Relação

Ao depor na CPI da Covid, Dias desconversou sobre seu vínculo com Blanco. “É um ex-colega de trabalho”, disse. Para o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), Dias afirmou apenas que conversava com o então colega de trabalho. “Foi meu assessor, foi meu diretor substituto. Era uma indicação do general (Eduardo) Pazuello e, eventualmente, eu conversava com o coronel Blanco.” Blanco disse que tinha uma relação “muito amistosa” com Dias, “como tinha com todo mundo”.

Por meio de nota, a defesa de Dias afirmou que “falas, escritas e/ou posicionamentos do coronel Blanco devem ser a ele questionados”. “Desconheço quaisquer desses diálogos com a minha pessoa, eis que nunca representaram um posicionamento meu ou do departamento”, diz o comunicado.

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Bolsonaro e as cinzas do Brasil

Incêndio na Cinemateca é uma metáfora dramática do Brasil sob Bolsonaro.

O incêndio no depósito da Cinemateca Brasileira, em São Paulo, é uma metáfora dramática do Brasil sob Bolsonaro, sufocado por uma nuvem tóxica de cinzas e escuridão. Cultura, arte, passado, presente e futuro devorados na fogueira da ignorância e da vulgaridade que tomou o país de assalto.

O bolsonarismo é mais destruidor que os cupins. Mas a comparação é até injusta com os insetos. Cupins têm papel fundamental nos ciclos ecológicos. Bolsonaro é praga de elevado potencial devastador, com seu cortejo tenebroso de generais, milicianos, pastores de araque, trambiqueiros de vacina, adoradores do nazifascismo, capitães do mato, jagunços no parlamento, capangas infiltrados nas instituições e aduladores do deus “mercado”.

Bolsonaro odeia o Brasil. Por isso essa guerra sem trégua. Censo para conhecer o país e suas necessidades, educação e esporte, estímulo à produção científica, arte e cultura, meio ambiente saudável? Tudo que reafirma nossa dignidade como povo e que nos dá possibilidades de futuro é objeto da violência de terra arrasada, tragicamente representada nos mais de 550 mil mortos na pandemia.

Já fora um prenúncio sua reação ao incêndio do Museu Nacional, no Rio, em setembro de 2018. “Já está feito, já pegou fogo, quer que faça o quê?” Quantas vezes Bolsonaro reagiu com a mesma indiferença à escalada de mortes na pandemia? “E daí?”

O fogo na Cinemateca tem a mesma força simbólica dos ossos que os desesperados de barriga vazia recolhem na fila do açougue, na capital do agronegócio, Cuiabá. Morte, fome, doença e tentativa de extermínio da memória nacional são resultados de uma guerra anunciada.

Assistindo ao incêndio na TV, uma amiga mandou-me mensagem, angustiada: “O que vai sobrar deste país?”. Lembrei do samba de Nelson Cavaquinho e Élcio Soares: “O sol há de brilhar mais uma vez”.

Lembrei de Rayssa e Rebeca, em Tóquio. E disse a ela: “Nós. Nós estaremos aqui e vamos construir tudo de novo”.

*Cristina Serra/Folha

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Há um consenso de que o impeachment de Bolsonaro já está fungando em seu cangote

Há um entendimento generalizado de que Bolsonaro não tem a menor condição de seguir no comando do Brasil.

Desde que assumiu a presidência da República, Bolsonaro não governa, produz crises permanentes justamente pra que ninguém perceba que não tem projeto nenhum para o país, nunca teve e nunca terá.

Depois de 500 dias dizendo diuturnamente que tinha prova de que a eleição de 2018 havia sido fraudada e que, na verdade, ele teria conseguido a vitória no primeiro turno, a prova miou. Com um detalhe, a fraude, segundo ele, só beneficiou Haddad.

Mas ontem Bolsonaro armou um circo gigantesco para, enfim, provar a sua tese, como prometido, batendo recorde de público. Mas na hora H ele mascou não só não apresentou qualquer prova, como confessou que não tinha prova.

Até os partidos que o apoiam no Congresso se irritaram com ele, tal a crueza da farsa. E lembrem-se, até a semana passada o Brasil estava discutindo outra farsa de Bolsonaro, aquela em que ele montou um espetáculo para dizer que o presidente da República estava entupido de cocô e, junto, a balela da facada e, logicamente, ressuscitando Adélio e toda a xaropada costumeira que ele repete sobre a farsa montada em 2018 em Juiz de Fora.

O incrível foi Bolsonaro sair do hospital como alguém que tinha acabado de sair de uma sauna, dando entrevista em pé durante 1 hora. O moribundo da sexta-feira, era um decatleta no domingo.

Nunca mais se falou da sua saúde, do intestino obstruído e nem do Adélio. Bolsonaro, com sua língua de trapo, passou a falar do voto auditável e que as urnas foram fraudadas numa eleição em que ele foi o vencedor.

O que se vê agora é um alinhamento dos astros para dar um basta no presidente genocida que terá uma semana dura pela frente, com uma saraivada de denúncias na CPI e um STF que parece disposto a não aturar mais suas ameaças à democracia.

Com isso, o coro do seu impeachment ganhou muita força e a pressão sobre Arthur Lira ganhou pesadamente as redes sociais. Ou seja, há um conjunto de ações na sociedade que se alinham firmemente para destituir Bolsonaro pelo inúmeros crimes que cometeu e pela total falta de governabilidade em mais de dois anos e meio no poder.

Trocando em miúdos, o impeachment deixou de ser uma possibilidade remota para se transformar em algo bem mais concreto.

Alexandre de Moraes, além de mandar a Polícia Federal voltar investigar a interferência de Bolsonaro no órgão, deixou vazar que pode incluí-lo no inquérito das fake news, o que acarretaria, sem sombra de dúvida, na cassação da chapa Bolsonaro-Mourão.

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