Mês: julho 2021

E o fundo poço vai ficando cada vez mais fundo: Investimento estrangeiro no país despenca 96,6%

Investimento estrangeiro no país despenca 96,6% em junho, diz Banco Central.

Dá pra imaginar o que vem pela frente.

Os investimentos estrangeiros diretos no país (IDP) somaram US$ 174 milhões em junho, segundo dados das Estatísticas do Setor Externo divulgados hoje pelo Banco Central. O valor representa queda de 96,63% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando o indicador totalizou US$ 5,165 bilhões.

O número ficou abaixo do intervalo das previsões de analistas de mercado compiladas pelo Projeções Broadcast, que iam de US$ 2 bilhões a US$ 4,156 bilhões, com mediana de US$ 2,5 bilhões. Pelos cálculos do Banco Central, o IDP de junho indicaria entrada de US$ 2,5 bilhões.

*Com informações do Uol

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Depois de umas rusgas, Queiroz volta a mostrar nas redes que ele e Bolsonaro são uma só pessoa

Depois da repercussão da postagem que fez no Facebook no domingo, 25, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, voltou hoje a fazer uma publicação usando uma foto em que aparece com o presidente Jair Bolsonaro.

“O melhor presidente de todos os tempos. Que Deus lhe cubra de bênção por toda sua vida”, escreveu Queiroz, replicando uma postagem de 2018.

Queiroz talvez seja a síntese do absurdo surreal que vive o Brasil com a maior prática de punguismo da história.

Depois de mandar um recado malcriado a Bolsonaro, Queiroz elogiando o presidente, com direito a foto dos dois, não revela nada do caráter deles, disso todos sabem, mas a balbúrdia institucional que o país vive com as instituições capturadas pelos interesses do mercado.

Em última análise, é o dinheiro grosso que construiu toda essa lama em que o país foi jogado para se beneficiar com a sua tradicional pilhagem até sugar a última gota de sangue do povo.

O grande capital sempre esteve na construção do poder. A burguesia sempre foi o atraso da nação, porque sempre pensou em si e usou seus instrumentos de pressão corrompendo qualquer lógica comunitária em benefício próprio. Daí essa enxurrada de gente que detém os cargos mais elevados do Estado defendendo o discurso e os interesses da oligarquia.

Sim, porque Bolsonaro, sobretudo quando posa com Queiroz, escancara a que ponto chegou o Brasil, mais que isso, a total falta de pudor dos agentes do mercado e das esferas mais altas do Estado para se ter como resultado esse troço que governa o país.

Esse é o grande drama. Uma classe economicamente dominante que perde cada vez mais o pudor em nome da lei do Gerson. Todos irmanados na defesa do neoliberalismo que interessa simplesmente a menos de 1% da sociedade brasileira que detém mais de 50% da riqueza do país, riqueza construída por todos, mas que na hora da partilha produz uma das maiores desigualdades do planeta.

Ou seja, essa imagem de Bolsonaro com Queiroz e a mensagem do miliciano hoje, diz muito mais coisa do que sonha a vã filosofia.

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Militares perdem queda de braço com o centrão e Ciro Nogueira assume a Casa civil

Estava escrito nas estrelas.

Quem conhece o centrão, sabe que os caciques que comandam esse bloco, conquistam a guerra porque não têm vergonha de mostrar as armas, ou seja, sabem colocar preço na mercadoria de acordo com a cara do freguês.

E quem é Bolsonaro hoje na fila do pão? Uma figura diluída que só consegue ser notado a partir de atritos e escândalos que provocam sentimento belicoso no seu gado. De resto, o laboratório político de Bolsonaro é uma tragédia, pois acreditou que poderia alimentar artificialmente como “solução de gênio” a sua popularidade.

Quando saiu a notícia de que o garçom Onyx Lorenzoni vai ganhar um almoxarifado no cantinho do Palácio do Planalto para oferecer 200 cargos a parlamentares do centrão, já dava para imaginar que este daria de 7 a 1 nos línguas soltas fardados.

Ciro Nogueira derrubou as quatro estrelas do general Ramos que, por sua vez, terá que sobreviver com uma pasta, do ponto de vista do poder, muito aquém do padrão que a Casa Civil proporciona.

Em outras palavras, foi uma desonra para os militares não só aos olhos da rua, como para os militares do governo, sobretudo os generais que, até aqui, viveram na sombra do poder, mas também uma pilhagem com o comando militar que hoje só abre a boca a partir do sinal de Braga Netto.

Quem conhece o poder e a fragilidade em que Bolsonaro se encontra, já esperava esse resultado. O centrão certamente está com um sorriso irônico, porque tinha a faca e o queijo na mão direita e, na mão esquerda, tinha uma outra encostrada na nuca do genocida.

Trocando em miúdos, o centrão deu uma sova nos militares que foram colocados por Bolsonaro na beira do trilho, enquanto o trem da alegria dos caciques do centrão passa, depois de fazer um picadão com os pijamas dos generais do governo Bolsonaro.

Moral da história, em última análise, Bolsonaro teve que entregar os anéis, os dedos, os braços e as cuecas e está com a bunda totalmente de fora.

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Bolsonaro tem autoridade para falar de fraude, ele e Moro fraudaram a eleição de 2018

A principal marca de Bolsonaro é a mentira mais absurda como tática de guerra. Cínico, ele sempre foi.

Bolsonaro foi totalmente adaptado ao manequim desenhado por Steve Bannon, o maior vigarista eleitoral da história da humanidade e mundialmente famoso por coordenar toda a imundície em torno da campanha e do próprio comportamento de Trump.

No caso de Bolsonaro, a história é bem diferente. Não fosse a trama armada entre Bolsonaro e Moro com a ajuda luxuosa dos militares, sobretudo do general Villas Bôas, Lula provavelmente venceria a eleição no primeiro turno.

Mas a coisa ainda é mais bisonha, porque, afinal de contas, Barroso ignorou o apelo da ONU para que o nome de Lula permanecesse oficialmente nas urnas até que se soubesse o resultado definitivo de seu julgamento e, com isso, o processo desenhado pela campanha da eleição de Bolsonaro seguiu sem qualquer questionamento dos órgãos de controle.

Ou seja, Bolsonaro sabe que foi extremamente beneficiado com a armação, somado a outros personagens que ocupavam lugares estratégicos em 2018 que, aparentemente, misturaram-se à campanha.

Qualquer estudioso do assunto saberá discernir os fatos e mostrará que a eleição de Bolsonaro foi totalmente instrumentalizada, no bom português, fraudada e deveria ser anulada.

Mas até aqui, o TSE, hoje presidido por Barroso, desprezou esse assalto à democracia brasileira, que foi uma das páginas mais vergonhosas da nossa história. Foi um terceiro golpe, primeiro tiraram Dilma para colocar o crápula do Temer no lugar. Depois, Moro condenou e prendeu Lula sem até hoje apresentar qualquer prova dos crimes dos quais o acusou, junto com aquela bandalha curitibana da Lava Jato.

Com isso, veio o terceiro e mais letal golpe, a eleição de Bolsonaro, o que já custou 550 mil vidas de brasileiros pelo morticínio gerado por um governo corrupto, sobretudo na compra das vacinas, como vem revelando a CPI, além da total falta de qualquer traço de sentimento do monstro que provocou essa tragédia.

O que Bolsonaro quer, ao contrário do que diz, é continuar essa fraude por mais quatro anos para se livrar da cadeia junto com os filhos.

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Bolsonaro veta projeto que facilitaria acesso a remédios orais contra câncer, informa Planalto

Projeto visava reduzir exigências relacionadas aos planos de saúde. Segundo governo, texto poderia comprometer o mercado por não observar aspectos como ‘previsibilidade’.

A Secretaria-Geral da Presidência informou nesta segunda-feira (26) que o presidente Jair Bolsonaro vetou um projeto que facilitaria o acesso a remédios orais contra câncer por meio dos planos de saúde.

A proposta foi aprovada pelo Congresso Nacional no início deste mês e visava reduzir as exigências para que os planos de saúde fossem obrigados a custear tratamentos orais contra o câncer.

>>> Leia detalhes do projeto mais abaixo.

Vetos presidenciais a projetos ou a trechos de projetos aprovados pelo Poder Legislativo precisam ser analisados pelos parlamentares, que podem mantê-los ou derrubá-los.

Em julho, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto por 388 votos a 10. No Senado, a proposta do senador Reguffe (Podemos-DF) foi aprovada em 2020 de forma unânime pelos 74 senadores presentes à sessão.

Segundo o governo, o texto do projeto poderia comprometer o mercado dos planos de saúde por não observar aspectos como “previsibilidade”, “transparência” e “segurança jurídica”.

Ainda de acordo com o governo, o texto poderia “criar discrepâncias no tratamento das tecnologias e, consequentemente, no acesso dos beneficiários ao tratamento de que necessitam, privilegiando os pacientes acometidos por doenças oncológicas”.

O projeto

A regra atualmente em vigor prevê que, para o tratamento domiciliar, o medicamento só deve ser pago pelo plano de saúde se for aprovado:

  • pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que regula todas as medicações em uso no país;
  • pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula os planos e seguros médicos.

A ANS, porém, demora mais de um ano para rever a lista dos remédios que os planos são obrigados a pagar – o que, segundo defensores do projeto, é um tempo muito longo.

Se Bolsonaro sancionasse o texto, ficaria retirada a exigência da inclusão do medicamento nos protocolos da ANS, e o plano de saúde teria que fornecer o tratamento a partir do registro da Anvisa.

Justificativa

Na Justificativa para o veto, o governo afirmou que o texto poderia “criar discrepâncias no tratamento das tecnologias e, consequentemente, no acesso dos beneficiários ao tratamento de que necessitam, privilegiando os pacientes acometidos por doenças oncológicas”.

O governo também argumentou a obrigação de fornecimento dos remédios pelos planos de saúde em um prazo de 48 horas após a prescrição criaria um acesso privilegiado a novas tecnologias de tratamento para os beneficiários em razão da dispensa da análise da Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Segundo o governo, um outro efeito do projeto seria “o inevitável repasse desses custos adicionais aos consumidores, de modo a encarecer, ainda mais, os planos de saúde, além de trazer riscos à manutenção da cobertura privada aos atuais beneficiários, particularmente os mais pobres”.

Lista da ANS

Responsável pelas diretrizes gerais dos planos de saúde, a ANS define uma lista de consultas, exames e tratamentos que os seguros são obrigados a pagar.

A lista de procedimentos varia com o tipo de plano contratado – há apólices que não incluem internação e cirurgias, por exemplo. Essa relação é atualizada periodicamente, quando novos medicamentos e tratamentos também são avaliados.

O texto aprovado deixa claro que os planos precisam cobrir os medicamentos orais contra o câncer, seja no tratamento ambulatorial ou na internação hospitalar.

No caso da internação, o projeto ainda obriga os planos a oferecerem ao cliente dois outros tipos de tratamento:

  • a radioterapia, que se baseia em radiação para reduzir o tumor ou impedir o crescimento dele;
  • a hemoterapia, procedimento em que o próprio sangue do paciente é retirado e reinjetado na tentativa de melhorar sua imunidade.

*Com informações do G1

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Biden despreza Bolsonaro e manda Kerry negociar diretamente com governadores

Em abril, na reunião de cúpula, Biden nem ouviu Bolsonaro. Agora, mandou John Kerry abrir um canal direto com os governadores estaduais.

Agora, vai abrir um canal direto com os governadores estaduais.

Na quinta-feira, John Kerry, o negociador de Biden para assuntos sobre meio ambiente, tem um encontro virtual marcado com os governadores Wellington Dias (PT-PI), Renato Casagrande (PSB-ES), João Doria (PSDB-SP), Eduardo Leite (PSDB-RS), Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) e Flávio Dino (PSB-MA), segundo reportagem de José Casado, Veja.

São todos de oposição a Bolsonaro. Na reunião representam, também, outros 15 governadores estaduais interessados em negociar diretamente com o governo americano um conjunto de iniciativas de preservação ambiental que abrangem desde o saneamento público àquilo que chamam de “ativos verdes” — biomas do Sul, Sudeste e da Amazônia.

prática, Washington vai inaugurar uma linha de comunicação direta com os governadores, atores políticos cuja relevância foi realçada na catástrofe pandêmica, está refletida nas pesquisas de opinião — todos têm nível de aprovação muito superior ao de Bolsonaro — , e tendem a desempenhar papel fundamental nas eleições do próximo ano, como candidatos ou aliados influentes.

Bolsonaro hostilizou Biden abertamente durante toda a campanha eleitoral americana, no ano passado. Até insinuou a possibilidade de ele ter roubado a eleição do ex-presidente Donald Trump, de quem se considerava aliado. Foi um dos últimos a admitir a vitória do adversário de Trump.

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Postagem de Queiroz foi recado; ex-assessor de Flávio Bolsonaro quer cargo

Conforme noticiamos ontem aqui no Blog, matéria de Juliana Dal Piva, do Uol, autora da excelente série de reportagens “A Vida Secreta de Jair”, confirma que o recado de Queiroz era mesmo para o clã Bolsonaro, mais precisamente para o patrão Jair.

Interlocutores do policial militar aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), contaram à coluna que ele tem reclamado no círculo bolsonarista de um “abandono” e também da falta de ajuda para arrumar emprego.

Irritado, ele postou no último domingo (25) mensagens dizendo que “faz tempo que eu não existo pra esses 3 papagaios aí”. O texto era seguido de uma foto em que Queiroz estava com o presidente Jair Bolsonaro e o deputado Hélio Lopes (PSL-RJ) e dois assessores da família Bolsonaro. Procurado, Queiroz não retornou aos contatos.

Um deles é Max Guilherme de Moura, assessor especial da Presidência, e o outro é Fernando Nascimento Pessoa, funcionário do gabinete do senador Flávio Bolsonaro. A foto é de três anos atrás. Após a postagem, Queiroz ainda disse a um amigo: “minha metralhadora tá cheia de balas. kkkk” (sic). Max deve ser candidato a deputado federal na eleição do ano que vem e Pessoa segue como assessor de confiança de Flávio.

Com a repercussão das mensagens, Queiroz passou a defender Bolsonaro e mais tarde ainda postou que só fez uma “estratégia” para identificar “petistas” em sua rede. Em seguida, apagou as postagens.

No entanto, interlocutores de Queiroz relataram que há tempos ele reclama da situação financeira da família. Até o fim de 2018, boa parte da família dele tinha cargos no gabinete de Flávio na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio). O policial foi assessor de Flávio Bolsonaro entre 2007 e outubro de 2018.

Queiroz foi exonerado em outubro de 2018 junto com a filha mais velha, Nathália Queiroz, que era lotada como funcionária do então deputado Jair Bolsonaro. Mas Evelyn Queiroz, outra de suas filhas, e Evelyn Mayara Gerbatim, sua enteada, seguiram nomeadas no gabinete de Flávio até fevereiro de 2019, quando ele assumiu o mandato no Senado.

Renda da família Queiroz

O MP apurou que Nathália, que era funcionária fantasma de Flávio, ficava com uma mesada de cerca de R$ 1 mil. A situação era semelhante com as demais funcionárias. Com isso, a família ainda tinha essa renda. Desde janeiro de 2019, porém, os Queiroz tiveram uma considerável redução de renda já que três pessoas da família e o policial perderam os cargos no gabinete de Flávio.

A família Queiroz passou a depender quase exclusivamente do salário de policial aposentado. Ele recebe cerca de R$ 9,5 mil líquidos do estado do Rio. Desde então, Nathália Queiroz, que é personal trainer, também tenta retomar sua clientela. Os outros filhos também trabalham com serviços temporários.

Em abril deste ano, logo depois de ser liberado da prisão domiciliar, o ex-assessor de Flávio tentou emplacar sua filha Evelyn em um cargo no governo do Rio de Janeiro, mas ela foi exonerada quando o governador Cláudio Castro descobriu a nomeação.

No ano passado, ao pedir a prisão de Queiroz, o MP-RJ também apontou que Queiroz e a família recebiam dinheiro vivo para pagar despesas. Só para o Hospital Albert Einstein, no tratamento de câncer, Queiroz obteve R$ 174 mil em espécie. Também foram identificadas mensagens de Márcia Aguiar, mulher do policial, em setembro de 2019 perguntando para a filha Evelyn Mayara, se “deram o dinheiro do mercado”. A filha respondeu: “deram”. No entanto, elas não identificaram quem entregou o dinheiro.

Desde que voltou a estar livre, Queiroz tenta retomar os contatos políticos. Ele ajudou a eleger grande parte das bancadas federal e estadual do PSL no Rio de Janeiro. Ele disse à coluna, em junho deste ano, que era uma “boa ideia” se candidatar a deputado federal na eleição de 2022. Alguns amigos tem chamado ele de “meu federal”.

Além da necessidade financeira, há tempos, Queiroz reclama de ficar nos bastidores da política e do entorno bolsonarista. Em 2019, ele falou que existiam “cargos no Congresso” que podiam ser usados para nomeações sem envolver a família Bolsonaro diretamente.

Em uma troca de mensagens, em outubro de 2019, Márcia Aguiar falou sobre a vontade de Queiroz de voltar à cena política. O áudio é de outubro de 2019, período em que o policial militar reformado ficou escondido na casa do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, em Atibaia, no interior de São Paulo.

“É chato também, concordo. É que ainda não caiu a ficha dele que agora voltar para a política, voltar para o que ele fazia, esquece. Bota anos para ele voltar. Até porque o 01, o Jair, não vai deixar. Tá entendendo? Não pelo Flávio, mas enfim não caiu essa ficha não. Fazer o quê? Eu tenho que estar do lado dele”, afirmou Márcia, em trecho exclusivo revelado pela coluna e que integra o podcast UOL Investiga: A vida secreta de Jair.

*Com informações de Juliana Dal Piva/Uol

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Bolsonaro avalia nomear Ciro Nogueira para outro ministério; ele aceitará?

Possibilidade deve ser discutida durante a conversa que presidente terá com o senador nos próximos dias.

O presidente Jair Bolsonaro passou a avaliar, nos últimos dias, nomear o senador Ciro Nogueira (PP-PI) para a Secretaria-Geral da Presidência – e não para a Casa Civil, como acertado inicialmente.

Segundo auxiliares presidenciais, o argumento seria de que o trabalho mais intenso da Casa Civil, que coordena os demais ministérios do governo, poderia atrapalhar a articulação política de Ciro junto ao Congresso.

A avaliação é que, na Secretaria-Geral, o senador continuaria tendo assento no Palácio do Planalto, mas contaria com mais tempo para focar na articulação política, pois não ficaria preso às atividades mais complexas da Casa Civil.

Além disso, o presidente nacional do Progressistas teria mais tempo para articular e preparar sua possível candidatura ao governo do Piauí, nas eleições de outubro de 2022.

“O principal motivo é não drenar totalmente as energias do Ciro com atividades internas do governo e dar mais liberdade para ele articular e preparar o terreno para candidatura dele”, explicou à coluna um auxiliar presidencial.

Integrantes do Planalto dizem que o chefe do Executivo federal deve discutir a possibilidade durante a reunião presencial que terá com o senador, após Ciro chegar ao Brasil da viagem ao México, nesta segunda-feira (26/7).

Destino de Ramos

Se Ciro for para a Secretaria-Geral, Bolsonaro terá de decidir se manterá, ou não, o general Luiz Eduardo Ramos na Casa Civil. Até então, o acerto era para Ramos ir para Secretaria-Geral, cedendo a Casa Civil para Ciro.

O general já disse ao presidente que gostaria de permanecer na Casa Civil, mas Bolsonaro ainda avalia se haveria clima, diante das reclamações de caciques do Centrão sobre a atuação de Ramos na pasta.

Qualquer que seja o destino de Ciro, está certo que Onyx Lorenzoni deixará a Secretaria-Geral, pasta que comanda hoje, e será realocado no Ministério do Trabalho e Emprego, que será recriado.

Acho que faltou combinar com os russos.

*As informações são de Igor Gadelha/Metrópoles

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Ocupação de territórios pelo centrão pode expulsar militares

“Há cerca de 6.000 militares em cargos de confiança no governo, e o Centrão vai querer ocupar esses espaços”, escreve a jornalista Helena Chagas.

O avião que trazia o senador Ciro Nogueira (PP-PI) do México ao Brasil para assumir a chefia da Casa Civil, depois de uma conversa com Jair Bolsonaro, deu defeito e o encontro teve que ser remarcado para amanhã. Um anticlímax para o presidente, que queria resolver a questão nesta segunda. Mais um dia de Casa Civil para o general Luiz Eduardo Ramos, que ficou em estado de choque ao ser ejetado de surpresa da cadeira.

Ninguém imagina que o senador, prócer do Centrão, possa estar hesitante diante da joia maior da coroa política que é o controle da Casa Civil, responsável por todas as nomeações do governo, sem falar das ações em que comanda os ministérios. Pela primeira vez, o Centrão vai ter um governo para efetivamente chamar de seu. Mas Ciro Nogueira, que há uma semana foi convidado e continuou no exterior, não parece estar com pressa.

Acima de tudo, o novo negociador político do governo parece estar negociando sua própria situação. Não voltou correndo para assumir, não deu entrevistas de lá falando na honra que será assumir o cargo, etc. Aceitou o convite telefônico, mas ficou de conversar depois. Segundo interlocutores, é provável que, nessa conversa, ele estabeleça seus limites – que, no caso, são limites para Bolsonaro e o resto do governo.

Ciro Nogueira e adjacências querem ter carta branca no governo, comandando nomeações e a destinação de verbas ministeriais, um passo além do que já comanda hoje o Centrão – as emendas orçamentárias, via Arthur Lira. Quer o controle da máquina, pois é aí que está o poder, que até há pouco estava com os militares.

Vai haver trombada? É muito provável. Há cerca de 6.000 militares em cargos de confiança no governo, e o Centrão vai querer ocupar esses espaços. Ao tirar Ramos da Casa Civil, Bolsonaro fez sua opção política preferencial, mas não se sabe ainda como vai operar isso na prática, quando os indicados do Centrão resolverem se sentar nas cadeiras dos fardados.

*Helena Chagas/Jornalistas pela Democracia

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Lewandowski encaminha à PGR denúncia da defesa de Lula sobre força-tarefa da Lava Jato ter negociado sistema Pegasus

“É possível verificar que membros do MPF contrataram softwares diversos e, o que é mais relevante, negociaram a contratação do malware denominado Pegasus”, diz o texto da defesa.

Em reclamação ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, a defesa do ex-presidente Lula denunciou o fato de que membros da força-tarefa da Lava Jato tentaram comprar o sistema Pegasus de espionagem para vasculhar os dispositivos de vítimas da operação.

“É possível verificar que membros do MPF contrataram softwares diversos e, o que é mais relevante, negociaram a contratação do malware denominado Pegasus”, diz a defesa, com base em mensagens da Operação Spoofing.

Lewandowski encaminhou a reclamação ao Procurador-Geral da República e à Corregedoria-Geral do Ministério Público Federal.

*Com informações do 247

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