Ano: 2021

Em off, centrão desiste de Bolsonaro

Sem anunciar, o centrão jogou a toalha, Bolsonaro não terá o apoio de muitos dos parlamentares do centrão nas próximas eleições.

Essa decisão não foi anunciada, mas não se fala de outra coisa em Brasília. As relações formais seguirão como estão, mas na prática, Bolsonaro não está mais nos planos do centrão.

O tom de ironia e crítica tomou conta do universo que dá sustentação a Bolsonaro e mantém, segundo fontes, a fidelidade, porém, sem investir organicamente em sua reeleição.

As trapalhadas de Bolsonaro somadas ao fraco desempenho nas pesquisas, derrubou por completo o ânimo da maioria dos parlamentares do centrão em seguir viagem com um governante que, pela avaliação dos centristas, é o pior governo depois da redemocratização no Brasil.

Essa notícia chega da grande mídia de forma ainda tímida para que não seja associada a um fortalecimento ainda maior de Lula. Mas Bolsonaro já está condenado a sofrer uma traição política irreversível, o que mataria de vez a tentativa de reeleição.

Tudo indica que o centrão não vai anunciar o desembarque, mas também não vai anunciar apoio ao mandatário.

As pesquisas do Ipec e Datafolha que mostram o avanço de Lula e a queda acentuada de Bolsonaro, foram a gota d’água, o que para o centrão ficou líquido e certo é que a posição em que Bolsonaro se encontra depois que despencou a sua aprovação e ampliou enormemente a desaprovação ao seu governo, é que as portas de sua reeleição estão tecnicamente fechadas.

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Lewandowski dá 48 horas para governo atualizar PNI com inclusão de crianças

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski determinou hoje que o governo federal apresente, em até 48 horas, a complementação do PNI (Programa Nacional de Vacinação) com a inclusão de crianças. Devem estar descritas as etapas de início e conclusão de imunização para pessoas de 5 a 11 anos contra a covid-19.

“Incluindo-se um cronograma que viabilize a cobertura vacinal adequada de toda a população infantil antes da retomada das aulas, bem como a previsão de um dia nacional (Dia D) para vacinação, ou mesmo a designação de possíveis datas para a realização de grandes mutirões de incentivo e vacinação”, diz o documento.

A decisão atende ao pedido de tutela provisória de urgência do PT. O partido ressalta a decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) favorável à vacinação deste público, além de citar manifestações semelhantes de outros países.

Mesmo com aval da agência, a vacinação das crianças não está garantida. Isso porque cabe ao governo federal fazer a compra das doses pediátricas e decidir sobre a aplicação. O imunizante para os pequenos tem compostos diferentes, como a dose 67% menor (cai de 0,3 ml para 0,1 ml) e uso de apenas 20% do mRNA, em comparação com a dose para adolescentes e adultos.

Governo resistente

Ontem, durante sua live semanal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que iria pedir os nomes dos responsáveis pela decisão de autorizar a vacina da Pfizer contra a covid-19 para crianças de cinco a 11 anos.

Em resposta, a Anvisa divulgou hoje uma nota repudiando ameaças ao trabalho do órgão. No comunicado, a agência diz que suas decisões em relação à análise de vacinas são pautadas na ciência e que “seu ambiente de trabalho é isento de pressões internas e avesso a pressões externas.”

Também hoje, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que não é consensual a vacinação em crianças. O chefe da pasta destacou que há uma intenção de discutir o assunto de maneira aprofundada.

Apesar da afirmação de Queiroga, não é isso que dizem especialistas. A decisão foi comemorada por especialistas e sociedades médicas. Além disso, diante do novo cenário com a variante ômicron, eles alertam sobre a importância da proteção para crianças.

“A notícia da liberação desse imunizante para as crianças é excelente. Finalmente esse público poderá ser protegido da covid e de suas formas mais graves”, analisa a médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

*Com informações do Uol

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Irritado com pesquisas, Anvisa e PF, Bolsonaro pede socorro a Guedes

Não está nada fácil para Bolsonaro e a tendência é piorar muito mais.

Nesta quinta-feira, 16 — mesmo um dia antes da divulgação do resultado da pesquisa Datafolha que mostrou uma perda de 40% dos votos obtidos por ele no 2º turno das eleições de 2018 — o presidente Jair Bolsonaro já estava com os nervos à flor da pele, diz Tales Faria, do Uol.

Primeiro, por causa dos resultados de outras pesquisas eleitorais que também mostravam um quadro desanimador. Depois, porque esses resultados têm sido sistematicamente confirmados por levantamentos do próprio Planalto.

Para piorar, Bolsonaro também reclamava de decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que liberou nesta quinta-feira a aplicação de vacinas da Pfizer para crianças acima de cinco anos. Irritado, tem dito que se sente “traído” pelo presidente do órgão, o almirante Antônio Barra Torres.

O presidente da República também havia sido informado nesta quinta-feira, pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI), de que vazara, para o site do G1, relatório da Polícia Federal ao Supremo Tribunal Federal (STF) apontando que o presidente teve uma atuação “direta e relevante” para gerar desinformação sobre o sistema eleitoral.

Na quinta-feira às 10h, Bolsonaro reuniu-se com o ministro da Economia, Paulo Guedes. O encontro havia sido marcado para discutir os próximos passos do governo após a aprovação, na quarta-feira, da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) dos Precatórios.

A medida abriu espaço no Orçamento para o pagamento de R$ 400 aos beneficiários do programa Auxílio Brasil e para o aumento de verbas a serem destinadas pelo governo a outros programas sociais.

No encontro, Bolsonaro cobrou de Paulo Guedes que o ajude a retomar a popularidade.

Mesmo com o Congresso tendo carimbado a folga fiscal aprovada apenas para uso em programas sociais, Bolsonaro quer mais. Cobrou do ministro que encontre uma fórmula para manter sua promessa de aumento dos salários de servidores da área de segurança, como a Polícia Federal. Foi um pedido de socorro.

Paulo Guedes prometeu ao chefe que não criará problemas neste período anterior às eleições de outubro de 2022. “Estamos juntos, presidente”, reafirmou o ministro.

Em outras palavras, Bolsonaro pediu que o ajuste fiscal não seja prioridade da área econômica, mas sim um ano de política “feijão com arroz”. Depois disso, se for eleito, disse a Guedes, que aí sim, não cometerá “os erros do passado” e dará “absoluta prioridade” ao aperto nas contas públicas.

Paulo Guedes saiu do encontro com a missão de “vender” essas propostas do presidente à sua equipe no ministério e convencer os empresários de que a reeleição permitirá que o Bolsonaro promova um ajuste fiscal de verdade.

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Jair Renan não aparece para depor na PF sobre presentes de empresários

Segundo o advogado Frederick Wassef, a falta ao depoimento ocorreu porque Jair Renan está “de cama e tomando antibióticos”.

Segundo o Metrópoles, Jair Renan, o filho “04” do presidente da República, Jair Bolsonaro, não compareceu para depor na Polícia Federal sobre o inquérito que investiga supostos pagamentos de vantagens indevidas por empresários.

O depoimento estava marcado para esta sexta-feira (17/12), mas, segundo informações de Frederick Wassef, advogado de Jair Renan, ele está doente e não pôde comparecer a PF.

“Renan Bolsonaro está de cama e tomando antibiótico. Foi vítima desta nova virose que se espalhou por Rio de Janeiro e São Paulo e que lotou todos os hospitais”, disse Wassef. Segundo o advogado, uma petição está sendo feita para remarcar o depoimento de Renan.

A Superintendência da PF investiga se houve associação de Jair Renan “no recebimento de vantagens de empresários com interesses, vínculos e contratos com a Administração Pública Federal e Distrital sem aparente contraprestação justificável dos atos de graciosidade”, segundo diz documento da Polícia Federal.

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Vídeos: Se depender do público do Tik Tok, Lula será eleito com 100% dos votos

Segundo a consultoria alemã Statista, o Brasil é o segundo país que mais usa o Tik Tok no mundo, ficando atrás apenas da China, país de origem da empresa que controla o aplicativo.

O sucesso do Tik Tok é tão grande na China e no Brasil que os chamados influenciadores acumulam milhões de seguidores, e é justamente aí que a campanha de Lula feita espontaneamente por populares ganha um alcance absolutamente estupendo e não para de crescer, impulsionando o alcance a cada dia.

Na internet, é certamente a campanha mais contagiante e transmissível

@byankanicoliarlequina

Meu presidente é Lula ❤️

♬ som original – Byankaoriginal

@ivanvieiraoficial

@prioligabriela analisando o presidente Lula #lula #esquerda #ivanvieira1 #viral #fyp #fy #fy #forabolsonaro

♬ som original – Ivan Vieira

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@erika_allmeidaa

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@danielacorreiabastos

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@charleskindley

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@dalilaferreira52

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@gleycemayamaya

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‘Abertamente fascista’, é como a Associação de servidores da Anvisa classifica declaração de Bolsonaro

O presidente ameaçou expor nomes dos técnicos que aprovaram a imunização de crianças.

A associação de servidores da Anvisa (Univisa) divulgou uma nota nesta sexta-feira para repudiar as intimidações do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao corpo técnico da agência, que aprovou a aplicação de vacinas da Pfizer contra Covid em crianças de 5 a 11 anos. Durante uma transmissão ao vivo nas suas redes sociais, na quinta-feira, o titular do Palácio do Planalto defendeu a exposição dos nomes dos servidores que chancelaram a vacinação infantil, informa O Globo.

Na ocasião, Bolsonaro, que é crítico à imunização de crianças, também afirmou que os pais devem avaliar se os filhos devem ou não ser vacinados.

— Não sei se são os diretores e o presidente que chegaram a essa conclusão ou é o tal do corpo técnico, mas, seja qual for, você tem o direito de saber o nome das pessoas que aprovaram aqui a vacina a partir dos cinco anos para o seu filho. Agora mexe com as crianças. Então quem é responsável é você pai. Tenho uma filha de 11 anos. Vou estudar com a minha esposa qual decisão tomar — declarou.

Em resposta, a Univisa afirmou que “repudia qualquer ameaça proferida contra o corpo técnico da Anvisa, bem como a quaisquer tentativas de intervenção sobre o posicionamento da autoridade sanitária que não advenham do debate estritamente científico e democrático”. A associação disse ainda que os diretores e servidores da Anvisa “sofreram ameaças” após os rumores de possível liberação da vacina para crianças.

Segundo a nota, as ameaças são “algo extremamente incompatível com o regime democrático e que deveria inspirar a máxima atenção das autoridades competentes”. A Univisa argumentou que a divulgação da identidade dos envolvidos na análise técnica “mostra-se como ameaça de retaliação[…], método abertamente fascista e cujos resultados podem ser trágicos e violentos”.

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Vídeo: Em ato contra a fome, manifestantes ocupam supermercados pelo país

Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) promoveu ato nacional com o mote “Natal Sem Fome”.

Em uma ação coordenada, integrantes do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) estão ocupando supermercados e órgãos públicos em várias cidades do país num protesto contra o avanço da fome e o governo de Jair Bolsonaro (PL). As manifestações são pacíficas e pedem que as empresas doem cestas básicas para as famílias que participam das ocupações.

A maioria dos protestos acontece em supermercados da rede Extra, mas nem todos. Em Salvador (BA), os manifestantes estão ocupando uma unidade do hipermercado Assai na Cidade Baixa. Em Belém (PA), aconteceu pela manhã no supermercado O + Barato. Segundo o movimento social, clientes que estavam na unidade se mostraram solidários com e doaram cestas básicas aos manifestantes.

Veja imagens do ato na capital baiana:

https://youtu.be/de5LSpsvzmU

Polícia observa em BH

Em Belo Horizonte (MG), o ato no hipermercado Extra no bairro Santa Efigênia reúne 500 famílias, informa o MLB. A Polícia Militar foi chamada pela empresa e acompanha o protesto, mas sem intervir, já que os manifestantes apenas estão parados dentro da loja.

Protesto durou aproximadamente duas horas

Fortaleza

Na capital cearense, a ocupação ocorreu em um órgão público, a Secretaria de Proteção Social do governo do estado. Segundo o movimento social, o estado respondeu ao protesto com a doação de 100 cestas básicas e 100 kits de limpeza. Além disso, houve uma conversa com o secretário de Planejamento da prefeitura de Fortaleza visando a procura de um terreno municipal para construção de 100 casas que serão destinadas aos participantes da ocupação Dragão do Mar.

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Segundo Datafolha, empresários, impregnados de sentimento escravocrata, dão a maior margem de aprovação a Bolsonaro, 50%.

O Brasil vive hoje o que pode ser classificado como bandalha econômica, sem o menor medo de exagerar no termo.

Há uma espécie de convulsão mental no meio empresarial em sua totalidade que faz, por exemplo, uma mesma mercadoria ter preços que variam até em 500% entre concorrentes.

Isso nada tem a ver com a pandemia ou algo do gênero, mas sim com o tipo de pensamento comercial característico de uma esquizofrenia econômica a partir justamente de uma mentalidade escravocrata que o Brasil herdou como civilização e que Bolsonaro fez questão de lustrar. Uma economia quebrada em que o crédito bancário chega a custar mais de 600% ao ano, em que a fuga dos investidores internacionais é latente e que o Brasil foi jogado de um penhasco que nos tirou do grupo das 10 maiores economias globais para nos colocar na 14ª posição, indicando que até a saída de Bolsonaro em 2022, a queda promete ser ainda maior.

Por isso não foi para o espanto de ninguém aquele aplauso que Bolsonaro recebeu do grande empresariado paulista, na Fiesp, quando disse que cometeu um crime contra funcionários do IPHAN, que o Ministério Público já está investigando, pela confissão do próprio Bolsonaro que, para servir a um empresário amigo, deu ordens para demitir funcionários do órgão que, na conta de Bolsonaro, prejudicaram o maior importador de muamba da China no Brasil, o Véio da Havan, aquele que se veste de verde e amarelo, mas que está sempre de costas para o Brasil, para a indústria nacional, para o empresariado brasileiro.

Isso justifica esse nonsense revelado pelo Datafolha na última pesquisa de que o grupo que mais aprova o genocida, seguido  dos evangélicos, são os empresários, o que acaba dando no mesmo, porque todos sabem que o que induz muitos evangélicos a apoiarem Bolsonaro são justamente os empresários da fé, os mercadores, os vendilhões do cristianismo charlatão liderados por figuras como Malafaia, e daí para pior.

O fato é que o que se dizia antes sobre o instinto animal do empresariado, num autoelogio a um suposto espírito empreendedor e olhos de águia para enxergar um bom negócio, mostra que, na verdade, é um pessoal medíocre que tem o provincianismo tatuado na alma com duas lógicas proporcionais aos próprios neurônios, comprar o mais barato possível, incluindo aí a mão de obra do trabalhador brasileiro, e vender o mais caro possível para obter maior margem de lucro.

Portanto, não esperem desse segmento da sociedade que se mostra a parte mais apodrecida da nação pela burrice e ganância desenfreada, qualquer grandeza social, política, cultural e muito menos empresarial. Eles são negociantes que se afinam muito mais com o conceito de agiotagem do que com qualquer pensamento empreendedor que arrota pelas vias de institutos corporativos que são patrocinados pelos próprios trotões.

Certamente a frase, “o melhor do Brasil é o brasileiro”, pode ser completada com “o pior do Brasil é o empresariado brasileiro”, salvo algumas poucas e honrosas exceções.

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Lula faz PT voltar ao seu melhor desempenho entre os mais pobres, mostra Datafolha

Fatia com renda até 2 salários mínimos concentra metade dos eleitores brasileiros.

A mais nova pesquisa Datafolha mostra que a candidatura do ex-presidente Lula faz com que o Partido dos Trabalhadores volte a ter o seu melhor desempenho eleitoral entre a população com menor renda no Brasil.

Ao todo, de acordo com o levantamento divulgado nesta sexta-feira 17, o petista garante 56% das intenções de voto entre os eleitores mais pobres. O volume é levemente maior do que em 2006, quando alcançou, na véspera do primeiro turno, 55% de apoio de quem ganha até dois salários mínimos.

No mesmo segmento, Jair Bolsonaro (PL) amarga apenas 16% das intenções de voto. Essa fatia da população, que concentra metade dos eleitores brasileiros, rejeita o atual presidente por atribuir a ele a maior parcela de culpa pela crise econômica brasileira.

A inflação registrada no acumulado dos últimos 12 meses passa dos dois dígitos e chega a 10,27%. Os mais pobres são os mais afetados pela alta nos preços, em especial nos alimentos e na gasolina, dois dos ‘vilões’ do atual momento brasileiro.

Para efeitos de comparação, quando Fernando Haddad (PT) concorreu ao cargo em 2018, o PT tinha apenas 29% do eleitorado mais pobre a seu favor. O ex-capitão somava 25% das intenções de voto no grupo.

Ainda segundo o Datafolha, Lula também recuperou o terreno perdido entre o eleitorado de classe média: 42% daqueles que recebem entre 2 e 5 salários mínimos dizem que irão votar no ex-presidente em 2022.

Bolsonaro tem apenas 28% nesta parcela que lhe rendeu ampla vantagem contra Haddad em 2018.

O instituto ouviu presencialmente 3.666 pessoas em 191 cidades entre 13 e 16 de dezembro. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.

*Com informações da Carta Capital

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Terceira via e a volta dos que não foram

Uma das coisas que mais chamam a atenção nas duas últimas pesquisas Ipec e Datafolha, além da possível vitória de Lula no primeiro turno e da queda vertiginosa de Bolsonaro, ampliando ainda mais a distância entre os dois principais candidatos, é o colapso da chamada terceira via.

Ou seja, o sonho da mídia ter seu candidato está oficialmente melado. Quem imaginava que Moro disputaria uma fatia do eleitorado, já entendeu que não se faz um candidato de véspera, o máximo que se consegue é um foguinho de palha dar uma fumacinha, mas que, em seguida se transforma numa samambaia crescendo para baixo.

A terceira via oficial da mídia, todos sabem, estava focada em três personagens do próprio mundo bolsonarista, Mandetta, ex-ministro da Saúde de Bolsonaro; Moro, que além de prender Lula para Bolsonaro vencer, foi ministro da Justiça e Segurança Pública; e Dória, que se elegeu como braço direito de Bolsonaro em São Paulo. Dos três, Mandetta já pulou fora, Dória não pediu a boia por orgulho ou alguma estratégia inútil, e Moro está andando em círculos ali na zona da terceira divisão na beira do barranco.

Sim, porque a terceira via não passa de um campeonato de cabeça de bagre da terceira divisão de times de cascudo, mostrando que a mídia não faz a cabeça do eleitor, sobretudo para construir alguma coisa. Isso, sem dizer do retumbante fracasso da mesma mídia que pretendia varrer não só Lula, mas o PT do mapa político brasileiro.

O que se diz aqui, grosso modo, está baseado apenas nos números apresentados pelo Ipec e Datafolha.

Qualquer cientista político que honre seu nome, saberá muito bem explicar por que esse castelo de milho, que jurava ser capaz de fazer a cabeça do eleitor e quebrar a coluna vertebral da esquerda, vai dizer que nem de voo da galinha esse troço chamado terceira via pode ser classificado.

Assim, dificilmente os barões da mídia seguirão gastando vela com defunto ruim. E a tendência é a de que esse campo, que é por si só uma abstração, seja lembrado apenas pelo vexame, ao velho estilo da volta dos que não foram.

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