Ano: 2021

Em sua volta, Lula detona Bolsonaro e coloca a dita centro-direita no bolso

Só uma direita nesse nível de baixaria, responsável por dois golpes, poderia colocar na cadeira da presidência da República duas desgraças, uma sobre a outra, Temer e Bolsonaro.

Pior, dois comprovadíssimos corruptos que chegaram lá em nome do combate à corrupção. Lógico que os dois se propuseram a fazer o serviço mais imundo contra o povo brasileiro, principalmente contra os trabalhadores e os pobres para satisfazer a ganância de meia dúzia de rentistas que operam como abutres do capitalismo brasileiro.

Bolsonaro, como tem um perfil mais psicopata, assim como em muitos casos de figuras como ele, tem seguidores apaixonados, mas o maníaco do parque também tem.

Já Temer, aquela figura vampírica, nem isso tem. No entanto, os dois, com uma trajetória pífia na política, caíram como luva para serem usados como marionetes do mercado e operaram como lacaios contra o país e a favor, sobretudo, de interesses internacionais.

Detalhe fundamental, os dois tiveram todo o apoio de militares que têm força estratégica dentro das Forças Armadas, tanto da ativa quanto da reserva. E ainda tem gente que diz por aí que os militares nunca quiseram misturar a sua imagem com a de Bolsonaro, imagina se quisessem.

Todos veem que os militares que arrotam moral totalmente mudos diante do escândalo da mansão de R$ 6 milhões em Brasília, de Queiroz e da organização criminosa de lavagem de dinheiro e peculato montada pelo clã Bolsonaro.

O fato é que, além da força que tem a memória afetiva do povo com Lula pelos feitos do seu governo, que foram revolucionários a favor dos brasileiros, principalmente os pobres, a direita foi com muita sede ao pote para agradar os patrões que jogaram o país no inferno, seja na questão sanitária, tendo um governo que mais mata pessoas por covid no mundo, o que provoca repulsa mundial à figura do genocida tropical, mas também à imagem do país e de suas instituições, como bem sublinhou o jornal New York Times, que mostrou que tudo isso ocorreu a partir do juiz corrupto, Sergio Moro, que destruiu o país.

Por isso, Lula, em 1 hora, além de desancar Bolsonaro, acabar com as pretensões políticas de Moro, fez um strike na chamada centro-direita, explodindo, num único arremesso, Dória, Huck, Moro, Ciro e Mandetta.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Agora vai: Lula já trabalha para trazer vacinas da Rússia e da China para o Brasil

Da Rússia à China. A movimentação política de Lula não tem se limitado ao rearranjo interno do PT e aliados para encarar Bolsonaro nas eleições de 2022. Mesmo fora do governo, o ex-presidente tem se articulado para tentar fazer parte das decisões que envolvam o País, concentrando esforços para se contrapor a Bolsonaro no combate à pandemia.

Lula já vinha preparando esse terreno meses antes da decisão do ministro do STF Edson Fachin, que anulou todas as ações movidas contra ele pela Lava-Jato de Curitiba. Há cerca de três meses, o líder petista teve uma reunião com Kirill Dmitriev, diretor do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF), que financiou o desenvolvimento da Sputnik V.

O convite para a conversa partiu de Dmitriev, após o russo ver que Lula estava entre os signatários de um abaixo-assinado organizado pelo Nobel de Economia Muhammad Yunus, que defende a vacina como bem comum da humanidade e, por isso, deve ser distribuída gratuitamente a todos. Ao receber o convite, o petista convocou os ex-ministros da Saúde José Gomes Temporão, Alexandre Padilha e Arthur Chioro para participar da videoconferência.

– Dmitriev disse que o presidente Vladimir Putin havia incentivado a reunião com Lula. Foi uma conversa importante, porque abriu a relação do fundo russo com o Consórcio do Nordeste. Deixamos claro que, além do Paraná, com quem eles tiveram as primeiras tratativas, tinham muitas frentes no Brasil a serem abertas. Destacamos que o interesse pelo volume de vacinas era maior e envolvia vários estados brasileiros. Isso fortaleceu o acordo de milhões de vacinas firmado com os estados do nordeste. – disse Padilha à coluna.

O Ministério da Saúde assumiu o compromisso de negociar a compra de 39 milhões de doses da vacina Sputnik V com a intermediação do governo da Bahia. O número tinha sido fechado com o Consórcio do Nordeste, que reúne os Estados da região. Padilha afirma que Lula “foi um super incentivador” das conversas sobre a Sputnik V e destacou a necessidade de trazer para o Brasil “vacina boa, segura, eficaz”.

No fim de janeiro, quando a China atrasou o envio de insumos para o Brasil para a produção de vacinas, o ex-presidente também se mobilizou. Com Dilma Rousseff, enviou uma carta (veja o documento abaixo) ao presidente chinês Xi Jinping elogiando a condução da pandemia no país e com críticas ao “negacionismo” e “incivilidade” de Jair Bolsonaro.

“Consideramos oportuna essa mensagem, como forma de manifestar a nossa certeza de que a antiga e sólida amizade entre os nossos povos não será abalada pelo negacionismo, pela incivilidade e pelas grosserias proferidas pelo presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e seu governo. A amizade e a parceria entre a China e o Brasil são inabaláveis, porque os governos passam, mas os laços que unem os povos são permanentes”, escreveu.

No documento, Lula e Dilma também defenderam o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, que já foi alvo de ataques do deputado federal Eduardo Bolsonaro e do chanceler Ernesto Araújo. “O embaixador da China no Brasil, seguidamente desafiado por provocações e manifestações desrespeitosas de nossos governantes, se esforça como pode para preservar as boas relações entre nossos países”.

Na carta, os ex-presidentes petistas agradeceram a parceria do laboratório Sinovac com o Instituto Butantan no desenvolvimento da vacina no Brasil e o envio de insumos. “Em nome desta grande amizade que brilha em qualquer circunstância e que soubemos construir entre esses nossos dois países e nossos povos, não faltará ao Brasil insumos indispensáveis para dar continuidade à recém-iniciada produção de vacinas que salvem a vida do povo brasileiro”.

Poucas semanas depois, deputados da oposição, entre eles o próprio Alexandre Padilha, se reuniram com representantes da embaixada da China para reforçar as mensagens transmitidas na carta.

*Com informações de O Globo

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Bolsonaro e a morte caminham juntos: 5 mil mortes em 48 horas e nada de vacina

A primeira coisa que precisa ficar clara é que, desde o primeiro caso de covid no Brasil, Bolsonaro se coligou à morte, não dos seus, é claro. Estes estão aí comprando mansão de 6 milhões em Brasília e ampliando de forma fulminante o patrimônio do clã sem um único general do clube de petequeiros dar um pio em troca dos privilégios que Bolsonaro lhes enfia no bolso, mostrando quanto vale a moral dos hipócritas nesse país.

A pergunta que todos fazem agora é, temos ou não uma instituição que possa arrancar esse monstro do comando de uma verdadeira operação genocida contra o povo brasileiro?

Tudo leva a crer que não, mesmo diante de quadros tão sombrios e aterrorizantes que se encontram em inúmeras manchetes no dia de hoje.

A Anvisa aprova registro definitivo da vacina Oxford, o que permitiria o uso em larga escala da vacina no país e salvaria milhares de vida, mas simplesmente o Brasil não tem vacinas, nem Oxford, nem Janssen, nem Pfizer, nem Moderna, ou seja, nenhuma, porque Bolsonaro, na fonte, sabotou a vacinação não adquirindo vacinas para imunizar a população, o que tem que ser entendido, tanto no Brasil quanto no exterior como crime contra a humanidade.

Os motivos que levaram o demente a produzir esse caos, não nos interessa, ele que saia da cadeira da presidência e vá se tratar, a população é que não pode ser massacrada com morte de centenas de milhares de brasileiros, como está acontecendo.

O que é mais chocante nesse momento é ler que a internação de crianças,  adolescentes e jovens aumentou 47%, um salto macabro que faz qualquer brasileiro entrar em pânico, enquanto Bolsonaro segue receitando kit cloroquina e promete vacinas sem sequer fechar contrato com nenhum laboratório.

Os hospitais no Brasil como um todo, além da falta de leitos, sofrem com a falta de profissionais de saúde, porque a pandemia, estimulada diuturnamente por Bolsonaro, chegou às raias da explosão, tal o número de contaminação que produziu o seu discurso irresponsável contra o isolamento e o uso de máscaras.

Pior, Bolsonaro ainda faz ameaças de impor ao país uma ditadura militar para que obrigue os brasileiros a irem para as ruas se matarem com as formas mais distintas de aglomeração. Pra quê? Para manter o apoio de empresários tão genocidas quanto seu mito, em nome da ganância disfarçada de sobrevivência.

Mas a coisa não para aí, o STF obriga Bolsonaro a explicar em 48 horas por que não repassou R$ 240 milhões a UTIs.

A elegibilidade de Lula moveu as placas tectônicas a ponto de enfiar uma máscara na fuça do animal que está sentado na cadeira da presidência da República. Mas como foi apenas uma peça de marketing, em seguida seu filho, Eduardo, mandou a população enfiar a máscara no rabo.

Até o presente momento, não se tem notícia de uma punição do legislativo contra o deputado que cometeu uma clara atitude inconstitucional.

Junto com isso, Bolsonaro, mesmo exibindo ridiculamente uma terra redonda em sua live, depois que Lula fez chacota do seu terraplanismo delirante, segue fazendo do instinto assassino sua principal plataforma política que tem no vampirismo sua horda mais fiel de eleitores que têm a mesma paixão pela morte.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Brasil soma 15% de novos casos da covid-19 no mundo e assusta cientistas

O Brasil assumiu a liderança mundial em novas contaminações pela covid-19, superando os EUA, e assusta cientistas estrangeiros e instituições internacionais. Dados compilados pelo Centro Europeu de Controle de Doenças apontam que, hoje, o país tem a maior intensidade de transmissão, com um recorde de infecções.

Se o número global de infectados desde janeiro de 2020 ainda coloca os EUA na primeira posição mundial com 29 milhões de casos, os técnicos europeus alertam que uma avaliação mais precisa do atual estágio da pandemia apenas pode ser feito se forem considerados os últimos 14 dias.

O período é determinado com base na incubação do vírus. Saber onde ocorreram as contaminações nessas duas semanas, de acordo com os pesquisadores, é saber onde está a crise hoje no mundo.

Neste período, o mundo registrou 5,4 milhões de novos casos da covid-19. 858 mil deles, porém, ocorreram apenas no Brasil, 15% do total. A população brasileira, porém, representa apenas 2,7% do planeta.

Nos EUA, foram 798 mil novos contaminados em 14 dias. A França também viveu uma alta. Mas atingiu apenas 300 mil novos casos, contra 258 mil na Itália, 223 mil na Índia e 114 mil na Alemanha.

Tanto entre pesquisadores europeus como no caso da OMS, o foco é o de saber se essa explosão de novas infecções no país deve ser explicada pela maior transmissibilidade da mutação P1 do vírus, ou se a onda está relacionada com o comportamento da sociedade e do governo no Brasil.

O documento semanal da OMS sobre a pandemia também deixa claro que a situação da variante do vírus identificado no Brasil preocupa. A agência confirma que a mutação é mais transmissível e pode evadir entre 25% e 61% da imunidade oferecida por uma infecção com o vírus original da covid-19. Isso, segundo a OMS, torna as pessoas mais vulneráveis a uma reinfecção. Além disso, a agência indica que estudos mostram que a variante é entre 1,1 e 1,8 mais letal.

O temor é de que, com uma vacinação lenta no país, um espaço amplo seja deixado para que a variante passe a ser dominante em todo o Brasil. Além disso, o risco é de que, com ampla circulação, novas mutações ocorram.

Pelo atual ritmo de produção e de compra de vacinas, o Brasil apenas conseguirá uma imunidade de rebanho com o imunizante em abril de 2022, oito meses depois de EUA e outros países ricos.

Nos bastidores, se a OMS acreditava que 2021 seria um ano para virar uma página na história da doença, a pandemia ganhou um novo centro: o Brasil, incapaz de controlar a doença e nem de chegar a um consenso nacional para enfrentar a crise.

Dados da agência sobre a situação global entre os dias 1 e 7 de março apontam, por exemplo, que o cenário brasileiro é o que mais preocupa hoje a entidade.

Enquanto houve uma queda de 6% em mortes pela covid-19 no mundo no período avaliado, o que se registrou no Brasil foi um salto de 23%. Foram 60 mil óbitos registrados no mundo, contra 9,9 mil no Brasil. Um dia depois dessa avaliação, o país batia um novo recorde, com 2,2 mil novas mortes em 24 horas.

De acordo com a OMS, o país vai na contramão do mundo. A queda de mortes foi de 17% nos EUA, 7% no México, 30% na África do Sul, 21% na Etiópia, 20% na Nigéria, 3% na França, 30% na Indonésia, 6% na Índia, 17% no Japão, 20% nas Filipinas e 36% na Malásia.

*Jamil Chade/Uol

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Lula provocou erupção vulcânica tão furiosa que Bolsonaro se desesperou e Moro foi exonerado do pleito de 2022

A ficha da mídia caiu depois da coletiva de Lula que contou com a presença de 116 veículos da imprensa internacional, que deu a dimensão exata do tamanho de Lula no mundo diante de Bolsonaro, um presidente que sofre de distúrbios e transtornos de toda ordem que produzem um disfuncionamento absoluto no comando da presidência da República e, consequentemente em todas as áreas do governo. Nada funciona, nada se move, está tudo desmontado.

E é bom frisar, não é mau funcionamento do governo, é como acentuou Lula, o Brasil atual não tem governo, tem um sujeito desequilibrado que ficou totalmente desestruturado, seja nas suas falas, seja no comportamento depois que levou uma desancada de Lula.

Isso está tão evidente que o próprio correu para a televisão horas depois fantasiado de mascarado. Sim, porque Bolsonaro usando máscara é uma fantasia, é uma peça de marketing mal-ajambrada para fazer frente ao comportamento de Lula que cobrou a vacinação, o uso de máscara e o distanciamento social.

Mas no final, quem venceu foi anomalia de Bolsonaro, sua doença mental, sua psicopatia, mais uma vez receitando kit cloroquina como solução para a pandemia em uma país que, hoje, é o que mais mata por covid no mundo e que, segundo cientistas internacionais, é o maior laboratório a céu aberto na produção de novas cepas que podem se espalhar pelo planeta e causar uma catarse inimaginável.

Mas, fora desse evidente quadro de perturbação de Bolsonaro, depois da fala de Lula, o comportamento da mídia sobre o candidato Moro que contava com o apoio do baronato midiático, foi emblemático. Moro simplesmente viu seu nome varrido da lista da mídia dos presidenciáveis depois que Lula, em seu pronunciamento, com meia dúzia de frases, tratorou, enterrou e salgou o túmulo político de Moro, fazendo a mídia imediatamente desistir do seu nome.

Sobrou para Moro, em sua notinha, um choro de pitanga criticando o que ele chamou de antecipação do calendário eleitoral, que cuspiu imediatamente o gabola da disputa, depois do histórico pronunciamento de Lula.

Moro prometeu numa outra oportunidade que, certamente, nunca acontecerá para explicar o caixote que tomou de Lula que o arremessou a mais de cem metros da disputa presidencial de 2022.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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‘Bolsonaro nos traiu’, diz policial que lidera manifestações contra presidente

“Fiz campanha, falei para os meus amigos e família voltarem no Bolsonaro porque ele ajudaria nossa categoria, seria a favor da segurança e contra a corrupção. A gente se mobilizou, buscou voto. Tudo isso caiu porque ele não nos enxergou depois de eleito, não nos considerou. Para ele, a gente não existe.”

Foi assim que o presidente da FenaPRF (Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais) e um dos líderes da União de Policiais do Brasil, Dovercino Neto, resumiu a insatisfação dele em relação ao governo de Jair Bolsonaro em entrevista à BBC News Brasil. De apoiador do presidente durante a campanha à presidência, hoje ele diz que se sente traído e ameaça uma paralisação nacional da categoria nos próximos dias.

“Na campanha, o Bolsonaro tinha um perfil e posicionamento a favor do policial, de valorizar e defender a categoria. A grande maioria dos policiais acreditou nesse discurso. Mas, na primeira oportunidade, ele nos traiu ao nos incluir na Reforma da Previdência”, afirmou Neto.

Hoje, ele disse que o segundo golpe está a caminho, com a aprovação de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição).

Isso porque o texto base da PEC propõe a alteração da Constituição e cria mecanismos para conter gastos públicos para liberar R$ 44 bilhões extras para custear a volta do auxílio emergencial. Entre os pontos da proposta, está o congelamento salarial de parte das categorias policiais por 15 anos.

Para a PEC ser aprovada, falta apenas os deputados votarem destaques que podem alterar trechos da proposta para que ela entre em vigor.

Para a União de Policiais do Brasil, o texto “desestrutura o serviço público ao vedar, por até 15 anos, as recomposições, já congeladas desde 2016, promoções e progressões e contratação de servidores, levando ao sucateamento dos órgãos e, notadamente da segurança pública brasileira”.

A ADPF (Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal) também reagiu e disse que a aprovação do texto pode levar a “categoria a um apagão nas próximas horas”.

Dovercino Neto, da União de Policiais do Brasil, conta que se mobilizou a favor de Bolsonaro durante a campanha presidencial. Buscou votos com familiares, amigos e colegas de profissão, mas que hoje “tudo isso caiu”.

“Ele chegou a dar declarações públicas e se reuniu com a gente para dizer que nos beneficiaria na reforma, assim como fez com as Forças Armadas. Mas mentiram para nós. Fizemos três reuniões, uma delas com o então ministro (Abraham) Weintraub, e nos disseram que estaríamos fora do texto, mas no fim estávamos lá”, afirmou.

Para um dos líderes dos protestos de policiais contra Bolsonaro, o presidente não valorizou os policiais civis, beneficiando apenas as Forças Armadas e a Polícia Militar.

“Ele defendeu bravamente os militares. Ao invés de perderem direitos, os militares de alta patente foram extremamente beneficiados com aumentos generosos de salários na Reforma da Previdência. O governo disse na época que queria economizar, mas fez o inverso nas Forças Armadas. Para ele (Bolsonaro), segurança pública é só militar e a segurança pública civil não existe”, disse Neto.

“Lockdown na segurança pública”

Para a União de Policiais do Brasil, a gota d’água que desencadeou uma irritação generalizada da categoria contra o presidente foi a aprovação do texto da PEC 186, que prevê congelamento de salários e contratações, nos próximos 15 anos.

Neto diz que isso deixou a categoria insatisfeita, desanimada e diz que isso deve provocar uma reação instantânea nas ruas como reflexo do descontentamento com a decisão.

“Nós nos esforçamos e trabalhamos muito mais por causa da covid no último ano. Essa atitude do governo nos leva à desmotivação. O pessoal foi ignorado. Fazem de conta que não existimos. Aquele risco a mais que a gente corria (nas ruas) com certeza vai parar, na segurança pública civil, federal e estadual. Vamos fazer um lockdown na segurança pública. Vamos fazer o básico. Não vamos dar o sangue, ter aquele empenho adicional. Não vamos fazer uma operação padrão. Tudo isso acontecerá de forma natural”, afirmou Neto.

Neto disse ainda que os policiais são humanos movidos por motivação. E quando trabalham desmotivados não conseguem fazer nada além do básico.

O presidente da FenaPRF disse que, como cidadão, ele e grande parte da categoria apoiaram a campanha de Bolsonaro. Mas afirma que “hoje só temos resquícios de um ou outro que apoia”.

“Bolsonaro foi uma grande decepção. Essa é a PEC da chantagem. Auxílio emergencial tudo bem porque os mais pobres precisam de ajuda. Mas colocar uma PEC de reforma fiscal dizendo que era por causa do auxílio não existe. Alguns culpam o Paulo Guedes, mas ele é só um funcionário do Bolsonaro. Ele interferiu para atender os PMs, mas nós policiais civis fomos abandonados e traídos”, afirmou à BBC News Brasil.

Para ele, nenhum policial de segurança pública civil tem motivo para apoiar Bolsonaro.

“O governo está no Congresso trabalhando contra nós. Colocou o general Ramos contra nós. O filho do Bolsonaro votou contra a gente no Senado. Na Câmara, o outro filho também. Não tem motivo para que nossas categorias fiquem de lua de mel com ele. Nessa PEC emergencial, tentamos emendas e destaques, mas só os policiais militares foram atendidos”, afirmou.

O porta-voz do movimento de policiais anti-Bolsonaro afirmou que entende o momento econômico vivido pelo país e disse que não quer um aumento salarial para a categoria, mas apenas uma garantia de qualidade de trabalho a longo prazo.

“Querem congelar a previsão de você poder pedir aumento até 2035. Também barram concurso, contratações, gastos estruturais. Tudo isso nos atinge. É a fragilização e depreciação do nosso trabalho”, disse ele.

Por fim, ele se disse irritado porque o vice-presidente, Hamilton Mourão, dizer que os policiais incluídos na PEC precisam dar uma “cota de sacrifício”.

“Por que os militares não deram essa cota até agora? A alta patente do Exército, como ele, teve ganhos salariais e não se sacrificou. Essa declaração dele foi uma ofensa contra nós. A gente teve redução salarial e eles aumento. Por que eles não dão exemplo?”

*Com informações do Uol

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Rui Costa, do PT, vai intermediar a compra de 39 milhões de doses da Sputnik V pelo Ministério da Saúde

Segundo governador Rui Costa, caso governo federal não feche contrato na sexta, estado efetuará a compra.

O Ministério da Saúde vai negociar, na sexta-feira, a compra de pelo menos 39 milhões de doses da vacina Sputnik V com a intermediação do governo da Bahia. Nesta quinta-feira, o governador baiano, Rui Costa (PT), participou de uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na qual ofereceu ao governo federal o quantitativo de vacinas negociado pelo estado inicialmente para atender ao nordeste.

Costa disse ao ministro que, caso a pasta não assine o contrato com o Fundo Russo na própria sexta-feira para adquirir o quantitativo para o Plano Nacional de Imunização (PNI), a Bahia efetuará a compra das doses para o Nordeste. O governador ofereceu as doses ao Ministério da Saúde após receber a sugestão de colegas durante uma reunião do Consórcio Nordeste.

— Concluímos agora a reunião com o ministro, ele disse que tem interesse, então solicitei que a gente fizesse reunião amanhã no primeiro horário para amarrar isso — afirmou Costa. — Nós tinhamos combinado 39 milhões para o Nordeste, mas eventualmente podemos ver volume maior se for para o país inteiro. Se o ministério adquirir para o país inteiro, ótimo. Se não, a Bahia assina amanhã o contrato com a Sputnik.

Segundo ele, o contrato precisa ser assinado nesta sexta-feira para garantir o cronograma de entrega das doses. A previsão é que haja entrega de 400 mil doses em março, 1,5 milhão em abril, 10 milhões em maio e o restante até julho.

A sanção da lei que prevê prazo de sete dias úteis para a Anvisa analisar pedidos de registro emergencial de imunizantes facilitou o avanço da negociação da vacina russa com o governo baiano. Até o momento, a Sputnik V está com pedido de autorização travado na Anvisa por falta de documentação.

Após a reunião, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), também divulgou um vídeo comentando sobre a negociação.

— Para garantir que toda vacina seja do PNI, acertamos com o ministro Pazuello uma agenda. Aqui foi firmado um entendimento, o ministério vai comprar as vacinas. E com base nessa compra, vamos garantir as condições de vacina para todos os brasileiros — disse.

*Com informações de O Globo

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A mídia, com seu antilulismo, não esconde o ranço com os pobres

Na mídia, uma coisa é unânime, Lula é culpado por qualquer coisa, mesmo Dallagnol afirmando em seu powerpoint que não tinha provas de crimes contra Lula e, por conseguinte, não apresentou nenhuma prova a Moro.

Moro, por sua vez, não tendo como apresentar provas, condenou Lula por Ato de Ofício Indeterminado, o que em bom português quer dizer: eu não tenho provas de corrupção contra Lula.

Mas para a mídia isso não importa, o que importa é que Lula é corrupto porque é Lula. E ela não tem outra saída por total falta de competência para, na bola, fazer campanha para a direita.

Não por acaso, a mídia, historicamente, sempre esteve do lado oposto ao dos trabalhadores, dos pobres e dos miseráveis, dessa gente que vota em Lula.

Aliás, Lula é chamado de populista por essa mesma mídia, porque para essa mídia de banco, pobre poder se alimentar de forma digna e criança pobre não morrer por desnutrição, é populismo.

O Brasil não construiria uma histórica desigualdade social sem o auxilio implacável da mídia brasileira tão medíocre, fria, inculta e antinacional quanto a elite tropical.

Não foi sem motivos que ajudou diretamente a eleger o genocida que já devorou mais de 270 mil vidas no Brasil.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Dilma sendo Dilma: Folha comete mais um crime de falsificação da história

A ex-presidente Dilma Rousseff faz uma dura crítica ao editorial da Folha de S.Paulo que, nesta quinta-feira (11), pediu pressa nos demais julgamentos contra o ex-presidente Lula. Em nota, ela afirmou que a Folha “falsifica a história”, “ansiosa para tentar manter de pé algo que possa servir à sua obsessão antipetista”.

Dilma ressalta que o jornal faz uma “falsa simetria” ao comparar a declaração de Romero Jucá em março de 2016, relacionada ao seu impeachment e à Operação Lava Jato – “estancar essa sangria, com o Supremo, com tudo” – com os julgamentos de hoje que tentam reparar as injustiças contra o ex-presidente Lula, fazendo uma reparação do Estado Democrático de Direito.

Leia a íntegra:

EDITORIAL DA FOLHA FALSIFICA A HISTÓRIA

Ansiosa para tentar manter de pé algo que possa servir à sua obsessão antipetista, mesmo diante do extenso rol de crimes cometidos por Sérgio Moro e pela Lava Jato, hoje em processo de identificação e condenação pelo Supremo, a Folha produz mais um de seus editoriais falsificadores da história – uma especialidade que cultua e preserva com afinco.

A certa altura, expõe uma de suas típicas pérolas de desonestidade intelectual e de impostura histórica, comparável à famosa e infame ficha falsa do Dops, ao afirmar:

“Os casos em que juízes e procuradores tenham agido contra a lei devem obviamente ser anulados, uma exigência básica do Estado de Direito. Mas é preciso cuidado para não transformar os reparos necessários no célebre plano do ex-senador Romero Jucá (MDB-RR) —’estancar essa sangria, com o Supremo, com tudo'” [grifo meu].

É um argumento fraudulento, para dizer o mínimo. A Folha sabe, e tinha o dever de lembrar seus leitores, que a frase do então senador Jucá, gravada com autorização judicial, fazia parte de um diálogo no qual defendiam a destituição de uma presidenta da República eleita democraticamente e avessa à corrupção, justamente para que, uma vez que me tivessem destituído, pudessem conter as investigações sobre os malfeitos por meio dos quais eles e seus parceiros continuariam enriquecendo indevidamente. Essa frase é a senha do impeachment sem crime de responsabilidade, que resultará, ao final, na prisão de Lula e na eleição de Bolsonaro. A Folha tentou até se antecipar ao processo de impeachment, cobrando minha renúncia, antes mesmo da votação ser pautada. Não pode, hoje, esconder que sabia que seriam “os estancadores de sangria” que me sucederiam, com o governo Temer.

A Folha confia na suposta falta de memória de seus leitores. Por isto, acredita que pode publicar, mais uma vez, um editorial que tenta reler a história e reescrevê-la ao seu bel prazer e segundo seus interesses – mesmo uma história tão recente. Fabrica, no editorial de hoje, uma inversão da verdade.

ão há absolutamente nenhuma similaridade entre a frase de março de 2016, que propôs “estancar a sangria” para proteger os corruptos que, para isto, conspiravam para derrubar uma presidente honesta, e os julgamentos deste momento, que são rigorosamente legítimos e constitucionais e pelos quais o STF submete ao escrutínio de seus ministros as ilegalidades, os abusos e os crimes cometidos pela Lava Jato. O que o STF julga hoje, na prática, é o conluio firmado entre um juiz e um grupo de procuradores para fraudar o estado democrático de direito, manipular investigações e condenar um inocente sem provas, causando a destruição da normalidade institucional e a degradação da democracia. O que está para ser contido, na verdade, é um dos maiores escândalos judiciais da história brasileira. Não se trata de meros “reparos necessários”, trata-se de restaurar a imparcialidade da justiça, de preservar o devido processo legal, de proibir o uso do sistema judiciário para condenar e prender um líder político para viabilizar a eleição de um genocida. Enfim, está em questão o Estado Democrático de Direito.

A Folha prova, e não é a primeira vez que o faz, assim como uma parte poderosa da imprensa brasileira, que falsas simetrias podem ser usadas para falsificar a história, esconder a verdade e enganar a opinião pública.

Felizmente, a verdade acaba prevalecendo e os falsificadores da história não passarão.

DILMA ROUSSEFF

*Com informações do 247

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O psicopata tem nova recaída, ataca OMS, isolamento e ignora vacina

Ninguém esperava qualquer atitude coerente de Bolsonaro. Mesmo o Brasil registrando nas últimas 24 horas a morte por covid de quase 1.400 pessoas, Bolsonaro, sem solução para a vacina, vendo a fila de espera por leitos passar de 3 mil, resolveu atacar a OMS, o isolamento social, além do uso de máscara, fazendo coro com Eduardo Bolsonaro que mandou os brasileiros enfiarem a máscara no rabo.

Enquanto isso, cientistas do mundo todo revelam a preocupação com o descontrole total da pandemia no Brasil, provocado por Bolsonaro. E não é sem razão, pois somente no Tocantins, seis novas linhagens do coronavírus foram encontradas por cientistas.

O Brasil está passando por um momento extremamente preocupante e parece que a luz no fim do túnel está cada vez mais distante.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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