Ano: 2021

Para a mídia: aos amigos, os favores, aos inimigos, a lei; a Lula, nem a lei

A matéria de uma múmia desenterrada pelo Estadão, chamada Denise Frossard, ex-política juíza, é emblemática diante da sofreguidão de uma mídia que fez parte de um trançado operado pela Lava Jato.

A coisa é tão séria que hora nenhuma se vê nas conversas entre Moro e procuradores, vazadas pelo STF, os mesmos do bando de Curitiba preocupados com a lei, com a constituição. Todos os passos que eles davam era em direção à mídia e como o fato poderia ser repercutido no JN e afins para que a lei levasse um bico diante da opinião pública e o linchamento inevitável daria a Moro e aos procuradores garantias de uma lei na terra de Malboro.

Por isso, convocaram a mumificada Frossard que sempre foi cinismo em estado puro. E a ex-juíza, já na chamada, mostra a que veio. “Eu conversava com os promotores? Claro que sim”, pergunta e responde a própria ex-juíza.

Segundo a inacreditável figura, é risível, dando por barato, a tempestade que se quer fazer com a suposta conversa entre promotor e juiz. Uma defesa tosca dos criminosos da Lava Jato, o que se deve ler nessa frase de Frossard é que é uma grande bobagem um juiz ou os promotores e suas convicções serem reduzidos a cumpridores da lei, a respeitadores da constituição. O que vale, são as teses pessoais.

A cínica ainda diz que recebia promotores e advogados para dar leveza ao cotidiano tão duro dos tribunais. O resto do “inocente artigo” da “inocente juíza” é somente um pastiche da mídia de quem não aceita em hipótese nenhuma que apostou num cavalo paraguaio que se transformou numa mula manca.

O mesmo pode-se dizer de um outro e insistente artigo de Josias de Souza, na Uol, em que o mandrião tucano arrasta um vagão às avessas, numa malandra e indolente preguiça proposital de quem insiste em dizer, que se é contra Lula, vale tudo. Basta que se tenha a convicção de Dallagnol ou a evidência do próprio Josias sobre os crimes de Lula.

Não precisa de provas, de lei, de constituição. Lula deve ser linchado, esmagado e salgado a olho nu, simplesmente pelo fato de ser Lula. Isso já basta para quem nutre um ódio que solta baba pelos dedos na hora de escrever um artigo.

O inconformismo dessa gente, que sempre soube da parcialidade da Lava Jato, é infinito e, por isso mesmo tratou Moro como herói das mãos e pés imundos com grande busto de bronze, por assumir a dianteira de enfiar a mão na merda para vingar as quatro derrotas consecutivas que Lula impôs à escória dominante desse país.

Para piorar, o povo ainda teve a audácia de dar 87% de aprovação a Lula no final de seu segundo mandato. Aí não há ódio de classe que consiga se conter diante de tamanha ofensa.

Denise Frossard diz que não vê crime algum em um juiz rasgar a constituição. Já Josias de Souza até acha que isso foi um crime de Moro, mas não o suficiente para colocá-lo numa condição de parcialidade e, consequentemente, assumir que Lula jamais teve um julgamento minimamente ético, seguindo todos os trâmites da lei. E não teve, porque  por esse caminho jamais seria condenado por crimes que jamais cometeu.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vivaldo Barbosa: Foi dada a largada

Os últimos acontecimentos políticos serviram de base à abertura da sucessão presidencial. Desde o ano passado, dizia-se que neste ano de 2021 seria dado início à campanha presidencial. Governo fraco, sem articulação política mais duradoura, levaria ao debate das eleições bem antes do ano que vem. Mal abre o ano, foi dada a partida.

O presidencialismo tem força aglutinadora própria, especialmente com o Executivo forte e atuante, como o deixaram os militares e a nova Constituição o abraçou. A eleição presidencial nacional é mobilizadora das opiniões e dos interesses em torno do presidente eleito de forma determinante. Mesmo com o avanço do liberalismo com a mutilação da Constituição operada por FHC e amesquinhamento do Executivo com as privatizações e desregulamentações da economia e que se seguiram nos governos Temer e Bolsonaro, a Presidência da República continua forte centro mobilizador da política brasileira. As eleições dos presidentes da Câmara e do Senado reviveram a capacidade mobilizadora da Presidência, até mesmo com Bolsonaro, um espalha brasa com suas idiotices e agressões.

A corrida presidencial começou bem para Bolsonaro. O que é bom. Aliás, foi de bom significado a resposta que ele deu aos que o vaiavam no Congresso Nacional: “Nos encontraremos em 2022”. Bom sinal. Uma eleição presidencial tem essa magia: abre caminho para resolver as pendengas, para a tudo dar equação. O pior é procurar sempre resolver no golpe, como sempre procuraram resolver no Brasil quando o conservadorismo se sai mal nas eleições. Bolsonaro elegeu amigos e correligionários presidentes da Câmara e do Senado e está recompondo forças conservadores em torno dele. Atraiu de vez as duas correntes em que se dividiu a ARENA (DEM e PP), que deu sustentação política e parlamentar à ditadura, e mais isto que se denomina Centrão (PSD de Kassab, Republicanos de Edir Macedo, aquilo em que se transformou o PTB nas mãos de Roberto Jeferson, e outras pérolas mais), misto de conservadorismo e fisiologismo que gravita em torno da Presidência da República.

Estão de fora, pois se dizem arrependidos e já querem distância do Bolsonaro, o PSDB (principal sustentação do conservadorismo neoliberal, Brizola dizia que era a nova cara da direita), com Doria e um rol de processados pela justiça (não pela Lava Jato de Curitiba, claro), os que se aglutinam em torno desse Huck, pedações em que se acabou o MDB e os meios de comunicação que não gravitam em torno da Presidência. Agora se proclamam arrependidos, assim como muitos da famosa Banda de Música da UDN se arrependeram do golpe contra Getúlio em 1954 e contra Jango em 1964. Alguns meios de comunicação confessaram há pouco que foi “erro editorial”.

A campanha começa boa para Bolsonaro, melhor ainda para os democratas e progressistas, para a esquerda em geral: o conservadorismo está dividido.

Lula fez um movimento político significativo, mas ainda impossível de prever e medir seus desdobramentos: pediu a Haddad que saia em campo. Lula é a força popular aglutinadora, que melhor falaria ao povo e o livraria de muitos dos enganos do Bolsonaro. Mas Lula parece não alimentar ilusões que o STF, cuja maioria ele e Dilma nomearam, vá sair do golpe e lhe devolver os direitos de se candidatar. Embora seja difícil para o Supremo continuar dando respaldo a golpes, Lula parece não alimentar muitas esperanças. Pois bastaria o STF fazer Justiça e devolver os direitos políticos de Lula para todos das forças populares se unirem em torno dele, como disse esta figura lúcida que desponta na vida brasileira, o Governador Flávio Dino.

O quadro está bom para o nosso lado. Mas requer muita competência e sabedoria política. Nossa sabedoria será reunir nossas forças e nossa capacidade para derrotar todos os que sempre deram golpe no Brasil, desde ao Presidente Getúlio Vargas até ao Presidente Lula; todos os que sustentam o neoliberalismo; todos os que contribuem para alienar nossa soberania para exploração de nossa riqueza pelos grupos econômicos; todos os que sempre sugaram nosso povo e querem retirar seus direitos; todos os que sustentam esta pesada herança da escravidão e do colonialismo que ainda nos persegue.

*Vivaldo Barbosa – Ex-deputado federal constituinte

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Após tomar o comando da Câmara, Centrão busca lugar de militares no governo

Como nenhum almoço é de graça, começa a ser cobrada pelo Centrão a fatura de Bolsonaro.

A vitória nas eleições do Congresso impulsionou o apetite do Centrão por espaços no governo do presidente Jair Bolsonaro, que agora terá um novo esteio para blindar seu mandato. O bloco de partidos da chamada “velha política”, atacada por Bolsonaro na campanha eleitoral, busca dividir protagonismo político com os generais na Esplanada dos Ministérios e voltar aos cargos de seus redutos tradicionais na máquina pública.

A lista de alvos de cobiça da nova base do governo é cirúrgica e conhecida. O grupo mira as pastas da Saúde, chefiada pelo general Eduardo Pazuello, e de Minas e Energia, comandada pelo almirante Bento Albuquerque, e setores da Infraestrutura, de Tarcísio Gomes. Esses ministérios têm órgãos vinculados espalhados pelo País, chefiados também por militares. Outras pastas na mesa de apostas são Cidadania e Desenvolvimento Regional, ambos controlados por políticos de carreira.

A pasta de Minas e Energia pode voltar à órbita do Senado, sendo oferecida a aliados pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), empoderado pelo Palácio do Planalto e um dos responsáveis pela vitória do governo. Ele sondou o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) para o cargo. Bento Albuquerque também foi questionado por causa do prolongado apagão no Amapá no ano passado. Alcolumbre atribui ao apagão a derrota do irmão Josiel, que disputava a prefeitura de Macapá.

Dentro do ministério do almirante Bento, o Centrão mira especialmente os cargos da Itaipu Binacional. A empresa binacional é presidida pelo ex-ministro da Defesa Joaquim Luna e Silva. Oficiais do Exército ocupam postos estratégicos. Na Infraestrutura, o alvo dos aliados do governo é o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), presidido pelo general Antônio Leite dos Santos Filho.

Para conter o assédio do Centrão, Bolsonaro chegou a reconhecer a possibilidade de recriar pastas como Cultura, Esporte e Pesca. Mas depois recuou. Esses ministérios já não teriam uma disputa de espaços tão direta com militares, nem são considerados de primeira linha. “Quem está correndo atrás de ministério da Cultura, do Esporte e da Pesca?”, desdenhou Ricardo Barros (Progressistas-PR), líder do governo na Câmara, um dos expoentes do bloco que forma agora a base do governo.

Na semana passada, o Estadão revelou pressão de Barros para “enquadrar” a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ex-ministro da Saúde, ele negou intenção de retornar ao cargo. A agência reguladora é presidida pelo contra-almirante Antônio Barra Torres, mas uma mudança no comando é considerada remota, porque ele exerce mandato de cinco anos, com respaldo de Bolsonaro.

Ricardo Barros descarta uma reforma ampla e a substituição de Eduardo Pazuello do comando da Saúde, apesar da cobiça de seu partido. Setores do Progressistas, porém, deixam claro o interesse de voltar ao ministério. Bolsonaro tenta dar sobrevida ao general do Exército. A obediência do militar a suas orientações chegou a ponto da pasta recomendar tratamentos de cura sem comprovação científica no combate à covid-19. O ministro é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) pela gestão na pandemia. Ele é o único da ativa oficial a permanecer como ministro, fato que contraria o Alto Comando do Exército.

Traição

O ingresso do Centrão no primeiro escalão de Bolsonaro constrange os militares, afirmam oficiais da ativa e da reserva, ciosos da imagem das Forças Armadas. “O que está acontecendo agora é mais uma traição às promessas de campanha, mais uma que vai para o ralo. A política do toma lá, da cá é agora praticada de maneira aberta e escancarada. Considero um fato grave e se eu estivesse no governo ficaria muito constrangido e certamente estaria pensando em abandonar o barco”, diz o general Francisco Mamede de Brito Filho, da reserva do Exército.

Sob anonimato, generais da ativa dizem que a formação será mudada, mas ponderam que “ainda é cedo” para saber no que a nova aliança vai dar. Eles reconhecem que a chegada do Centrão pode reduzir a presença militar, mas lembram que os partidos já ocuparam “silenciosamente” grande parte dos cargos de segundo escalão. Os militares tinham 6 mil em funções civis, segundo levantamento do Tribunal de Contas da União do ano passado. Os oficiais dizem que o governo estava “emparedado” e foi forçado a buscar amparo político, na base do fisiologismo. Também lembram que não será o primeiro governo a se aliar ao Centrão, apesar das promessas do presidente de não ceder, e que o bloco pode dar sustentação à agenda de campanha.

O general de Exército Maynard de Santa Rosa, ex-secretário de Assuntos Estratégicos de Bolsonaro, afirma que não considera saudável rotular um arranjo político inteiro como corrupto. Reconhece, porém, que existe esse preconceito com o bloco entre os militares. “Só vai ter problema se o Centrão confirmar o preconceito”, afirma. “O que acontece fora do Exército não necessariamente influi na tropa, a não ser que haja interesses afetando os dois lados. O que pode afetar é a imagem na opinião pública.”
Generais do Planalto estão blindados

O presidente Bolsonaro tem feito afagos ao Congresso. “Somos um só corpo”, disse aos parlamentares na última quinta-feira. Na nova conformação política do governo, militares podem voltar a perder espaço para indicados de partidos. Mas não apenas de segundo escalão, como ocorreu na troca na articulação política em 2019. O chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, almirante Flávio Rocha, em alta com Bolsonaro e cada vez mais influente na política externa, estava prestes a virar ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Pelo combinado até o momento, o cargo voltará a ser de Onyx Lorenzoni (DEM), que deixará o Ministério da Cidadania, prometido ao Republicanos. Um dos mais cotados para assumir é o deputado João Roma (BA).

Os generais que atuam no Planalto, porém, não estão sob ameaça. Militares e parlamentares ouvidos pelo Estadão observam o fortalecimento do ministro Luiz Eduardo Ramos na Secretaria de Governo, após a vitória no Congresso. O general da reserva montou um QG para azeitar com cargos e verbas a eleição de Arthur Lira (Progressistas-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) na Câmara e no Senado. Quem lhe faz sombra é o ministro das Comunicações, Fabio Faria (PSD), que tem sintonia com o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, na articulação.

Militares não deixaram de notar que virou motivo de chacota nas redes sociais um vídeo da campanha de Bolsonaro protagonizado pelo general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional. Em 2018, o ministro substituiu a palavra “ladrão” por “Centrão”, numa associação, ao improvisar no palanque de Bolsonaro o verso da música Reunião de Bacana, do grupo Os Originais do Samba. “Se gritar pega Centrão, não fica um, meu irmão”, cantarolou Heleno.

Oficiais ouvidos pela reportagem destacam a discrição recente de generais outrora na linha de frente, como Heleno e Braga Netto. Os generais continuam fortes junto ao presidente, embora tenham mudado de comportamento. Conselheiro de Bolsonaro, Heleno se viu envolvido em investigações sobre a Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Militares amigos dele afirmam que o ministro se sente responsável pelo “projeto” Bolsonaro, mas demonstra cansaço. Por sua vez, o ministro-chefe da Casa Civil, dono da caneta das nomeações políticas no Diário Oficial da União, recolheu-se após assumir protagonismo na comunicação do governo no início da pandemia.

Ao mesmo tempo que abraça políticos do Centrão, Bolsonaro desprestigia o vice-presidente Hamilton Mourão, general da reserva que costuma vocalizar opiniões do Exército. A família Bolsonaro desconfia de conspiração do vice. O presidente enfraqueceu os espaços de Mourão e o chamou de “palpiteiro”, após o vice sugerir que a reforma ministerial atingiria o chanceler Ernesto Araújo no Itamaraty.

Ex-chefe de gabinete no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o general Brito afirma que é difícil a população desvincular os militares, ainda que da reserva, das Forças Armadas, e diferenciar os ocupam cargos técnicos na máquina pública dos que desempenham funções políticas e servem ao governo Bolsonaro.

Para ele, a quantidade de ministros militares incomoda a ativa. “A imagem da instituição já está arranhada. Ficam do lado de um governo que comete as barbaridades que estamos presenciando”, afirma. Ele comenta a presença na vitrine de Ramos, general quatro estrelas que articulou a eleição dos vencedores. “Não tem como dizer que ele está a serviço do País, ele serve ao governo. Se não se envergonha de ter feito isso, como não se envergonhou em outros eventos passíveis de constrangimento, eles vão continuar, têm suas motivações.”

*Do Estadão

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Procuradores da “lava jato” criticaram denúncia do MP-SP contra Lula

A denúncia e o pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula feitos pelo Ministério Público de São Paulo em março de 2016 foram criticadas por integrantes da força-tarefa da “lava jato”. Segundo os procuradores, as acusações eram frágeis e poderiam prejudicar a operação no Paraná.

A informação consta de uma troca de mensagens entre procuradores à qual a ConJur teve acesso. O diálogo faz parte do material apreendido pela Polícia Federal no curso da chamada operação “spoofing”, que mira hackers responsáveis por invadir celulares de autoridades.

O MP-SP denunciou Lula por lavagem de dinheiro e falsidade ideológica por ocultar bens, como o tríplex no Guarujá (litoral paulista). Ao pedir a prisão preventiva do ex-presidente, os promotores afirmaram que a medida era necessária porque ele demonstrava “ira contra as instituições do sistema de Justiça”, inflamando a população e reclamando de medidas judiciais.

A Justiça de São Paulo discordou do Ministério Público estadual e decidiu que cabia ao então juiz federal Sergio Moro analisar a denúncia contra Lula. Moro condenou o petista a nove anos e seis meses de reclusão. A pena foi aumentada pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região para 12 anos e um mês de prisão. Posteriormente, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça reduziu a penalidade para oito anos e dez meses.

Ao comentar a denúncia e o pedido de prisão em grupo de mensagens, o procurador Diogo Castor de Mattos diz ter “vergonha alheia” da petição. O chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, afirma que não sabe nem se a denúncia vai ser recebida. “Se for rejeitada a denúncia e a prisão, e depois recebida denúncia aqui, Lula falará que era o mesmo fato e que Moro recebeu por perseguição”.

O pedido de prisão feito pelo MP-SP já havia sido motivo de chacota à época em que foi divulgada. Por exemplo, os promotores, ao afirmarem que os pensadores Karl Marx e Friedrich Engels teriam vergonha do petista, acabaram por confundir este último com Hegel, outro intelectual alemão.

A ConJur manteve as abreviações e eventuais erros de digitação e ortografia presentes nas mensagens.

Mas há pontos positivos na ação do MP-SP, ressalta a procuradora Laura Tessler. São eles: “I) o fato de o cara ter pedido a prisão do Lula mostra que somos comedidos ao pedir apenas a condução coercitiva; II) vão esquecer da gente por um tempo”.

“O pedido de prisão já está virando piada. Não sei se essa lambança do mpsp não vai respingar em nós. Creio que talvez fosse bom que essa denúncia fosse rejeitada e a juíza se manifestasse pela incompetência. Alguma coisa precisamos fazer para não passarmos por incompetentes junto com eles”, declara o procurador Andrey Borges de Mendonça.

Mattos questiona se o MP-SP está do lado de Lula: “Será q não foi de propósito esta denúncia ridícula pra melar tudo?”.

O procurador Vladimir Aras aponta que “a coisa é tão absurda e escancarada que vários membros do MP de todo o Brasil estão publicamente atacando essa sandice nas redes sociais. Silenciar diante de um absurdo desse tamanho é compactuar com um modelo de MP fadado ao opróbrio e ao desdém. Estou com vergonha”.

Ele lembra que não é a primeira vez que critica “absurdos” do MP-SP e anexa artigo publicado na ConJur em que mostrou os erros de competência do órgão em denúncia por lavagem de dinheiro contra membros da Igreja Universal do Reino de Deus.

Prevendo que os erros do MP-SP iriam se voltar contra a “lava jato”, o procurador Orlando Martello sugeriu plantar notícia na imprensa de que eles ficaram incomodados com a ação dos promotores paulistas.

“Vai sobrar para nós. Soltaria em off para todos os jornalistas o ‘tremendo mal estar que a denúncia e sobretudo a prisão causou nos integrantes da FT, tendo alguns a qualificado de irresponsável’. É pesado, mas é a verdade. Diria mais ainda, mas deixo esta primeira parte para avaliação de vcs”.

Mendonça sugere enfatizar aos jornalistas “o cuidado que a lava-jato tem na condução das investigações, sem açodamento, mas segura e sem se intimidar. E que a Lava-jato manterá a serenidade neste momento, pois, como demonstrou os trabalhos da 24 fase, encerrados em menos de 5 horas, há necessidade de, a par da prosseguirmos na busca de provas dos crimes investigados, ter em conta a segurança e ordem pública”.

Ao comentarem a notícia de que o promotor do MP-SP Cássio Conserino queria pessoalmente cumprir o mandado de prisão de Lula, o procurador Januário Paludo recomendou: “Vixe. Internem ele”.

Os procuradores discutem emitir uma nota à imprensa, mas avaliam que ela poderia queimar a “lava jato”. Um manifesto de integrantes do MP sobre os abusos em prisões preventivas é compartilhado no grupo. Segundo Mendonça, “advogados vão usar isso pra enfraquecer a Lava Jato. E tome textão com mimimi lá no Conjur….”.

A ConJur foi mencionada 24.639 vezes nas mensagens apreendidas pela Polícia Federal. Sergio Moro e os procuradores atribuem as notícias e reportagens sobre eles a pretensos interesses escusos da empresa de comunicação que produz o conteúdo ConJur.

*Sergio Rodas/Conjur

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Novo escândalo: STF quer saber aonde foi parar parte do fundo bilionário da Lava Jato

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, quer saber se parte do dinheiro discutido no acordo do fundo da “lava jato” teve destinação diferente do previsto. O pedido de informações consta de ofício assinado nesta terça-feira (4/2) e endereçado ao juiz Luiz Antonio Bonat, titular da 13ª Vara Federal de Curitiba.

O acordo firmado para destinar R$ 1 bilhão para os incêndios florestais da Amazônia e R$ 1,6 bilhão para a educação foi homologado pelo ministro em setembro.

O dinheiro provém de acordo assinado entre a Petrobras e os procuradores da “lava jato”. Originalmente, foi prevista a criação de um fundo a ser administrado pelo Ministério Público Federal para investir genericamente em “projetos de combate à corrupção”. O acordo gerou o montante de R$ 2,6 bilhões, que seria depositado na conta da 13ª Vara Federal de Curitiba.

A ConJur mostrou que esse primeiro foi previsto em acordo com acionistas nos Estados Unidos. No entanto, em petição enviada ao STF, a companhia afirmou que a criação não foi informada aos acionistas da empresa nem ao seu conselho fiscal.

Esse primeiro fundo bilionário foi então suspenso pelo ministro, que entendeu ser “medida precária implementada por órgão incompetente”. “Os propósitos externados no Acordo de Assunção de Compromissos, em princípio, exorbitaram das atribuições que a Constituição Federal delimitou para os membros do Ministério Público, que certamente não alcançam a fixação sobre destinação de receita pública, a encargo do Congresso Nacional”, afirmou.

Depois dessa suspensão, foram então firmados os acordos que endereçaram os recursos ao combate a incêndios na Amazônia e à educação.

*Do Conjur

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Miriam Leitão defende a Lava Jato mesmo sabendo que Dallagnol, numa absurda promiscuidade, revisou o livro do seu filho

Qual discurso a mídia fará nas eleições presidenciais se Moro, Bolsonaro e ela própria estão totalmente desmoralizados?

Por ora, a mídia martela diuturnamente que as mensagens da Lava Jato não inocentam Lula, mas não mostra qualquer prova dos supostos crimes cometidos por ele. Ao contrário do ela especula, o que ficou cristalino nos mais recentes vazamentos liberados pelo STF, é que tanto Moro quanto o bando de Curitiba tinham provas da inocência de Lula. Daí a sujeira armada que assombra qualquer um que ler as mensagens trocadas por Moro e Dallagnol e entre os procuradores da Força-tarefa de Curitiba.

O correto seria se a mídia fosse minimamente decente e colocar em garrafais na primeira página a pergunta que corre como um corisco na sociedade: quando Moro e Dallagnol serão presos?

Mas isso não acontecerá, e essa parceria entre Dallagnol e o jornalista Wladimir Netto, filho de Miriam Leitão, mostrando o nível de promiscuidade entre a mídia e a Lava Jato, só revela que, mais parcial que Moro na luta de classes, sempre desfavorável a quem produz a riqueza do país, ela está sempre contra os trabalhadores.

Por isso, pode-se afirmar que o problema da mídia não é com o PT, mas com os trabalhadores, pois jamais na sua história escreveu um editorial sequer a favor dos destes, mas dos patrões, pior, mesmo com a miséria se expandindo debaixo do nariz das grandes redações, alguém já leu em algum veículo da grande mídia um único editorial a favor dos pobres, dos miseráveis, dos desvalidos, dos sem teto ou dos sem terra?

Não, é claro, o que se vê o tempo todo são torrentes de amor do jornal ao patronato e, sobretudo ao mercado financeiro que, juntos, produziram o estado de coisas em que o Brasil se encontra depois dos golpes em Dilma e em Lula, do Partido dos Trabalhadores.

A grande mídia contribuiu de maneira definitiva com tudo o que vimos acontecer no Brasil nos últimos tempos, de forma fria e calculada, chegando a colocar na presidência da República um genocida, mesmo sabendo de sua história de crimes, e que tem no assassinato em massa, de forma indiscriminada por Covid, sua face mais cruel.

Tudo em nome do desmonte da economia que, hoje, precisa mais do auxílio emergencial para dar algum sinal de vida do que os pobres que recebem o benefício, já que, como é característico dos governos neoliberais, o varejo já deu sinais de que não tem pernas e, muito menos, fôlego para dar um passo sem o auxílio.

Tudo isso reflete um jogo sórdido que empurrou o Brasil para um buraco negro diante da geopolítica global que, para atender aos interesses dos EUA, o Brasil se colocou à margem do mundo civilizado, resultado de um conluio que contou com o comando das elites, do Ministério Público Federal, Judiciário, Polícia Federal e a mídia, principalmente a Globo, para a qual Miriam Leitão e seu filho trabalham.

Abaixo, Dallagnol, em mensagem, fala sobre a revisão que fez do livro de Wladimir Netto.

Deltan sobre livro de Vladmir Neto

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Quando a imprensa lavajatista, que cobrava autocrítica do PT, fará a sua por apoiar o bando de Curitiba?

Chamados de abutres por Dallagnol, jornalistas da grande mídia que foguetearam os heróis grandiloquentes da Lava Jato, não sabem aonde enfiar a língua.

Quando o Intercept vazou uma série de matérias mostrando a promiscuidade entre Moro e os procuradores da Lava Jato, com ênfase para Dallagnol, a mídia preferiu comprar a desculpa esfarrapada de que os crimes tinham sido revelados de forma criminosa e passaram a criminalizar a fonte, imagina isso.

Os abutres da mídia, como disse Dallagnol, deixando claro que ele os alimentava de carniça, como quem alimenta cachorros magros, com vazamentos criminosamente seletivos, e nunca se leu que aquilo era uma prática ilegal, mafiosa.

Mas quando os lavajatistas foram vítimas de vazamentos, a turma do balcão jornalístico se esqueceu até do crime contra a Segurança Nacional quando Moro vazou um grampo ilegal contra Lula e Dilma e, cinicamente, ele e os procuradores da Força-tarefa de Curitiba partiram para dizer que o crime era o conteúdo conversa, ou seja, outra gigantesca mentira que teve que ser esquecida pelas redações para não ficar ainda pior.

Agora, que estão diante de um gigantesco impasse, têm que admitir duas coisas inseparáveis, que Moro jamais foi juiz da Lava jato e sim que foi um policial que investigou, além de procurador que acusou.

Assim, não houve julgamento algum, a coisa já veio julgada pelo faz tudo da Lava jato.

Isso significa que toda aquela marmota espetaculosa que a mídia cobriu com carga dramática, que cheirava a um folhetim barato, foi para o ralo.

E agora, que rompeu de vez a barragem da lama que estava por trás da república de Curitiba, a grande mídia ficou com a brocha na mão, tentando ridiculamente sustentar, através de uma inversão de valores, que não ficou provado nas mensagens que Lula é inocente, sem dizer que, menos ainda, ficou provado que ele tenha cometido algum delito.

Em outras palavras, a mídia, que abraçou Moro, Dallagnol e cia., está inapelavelmente afogada no mesmo rio que correu solto numa interfecundação entre os heróis de Curitiba e as redações dos jornalões. Não tem como um se livrar do outro, porque se transformaram em um troço só e, para salvar ao menos um caco de unha da honra, terão que assumir que foram partícipes de um crime em que o judiciário foi saqueado pela república de Curitiba com o apoio irrestrito das redações da mídia industrial.

Diferente disso, é somente lero lero e conversa mole de quem está com as mãos absolutamente sujas, mas vazias.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Garimpo ilegal e grilagem são as maiores cobiças da vida de Bolsonaro

Bolsonaro é obcecado por garimpo, agropecuária e hidrelétricas em terras indígenas.

A nova configuração de poder no Congresso é a mais favorável em tempos recentes à agenda do “correntão”, que pretende legalizar crimes já em curso na Amazônia, como grilagem de terras, desmatamento e garimpo em áreas indígenas.

Bolsonaro terá em Arthur Lira, experiente colecionador de infrações ao Código Penal, um parceiro à altura para conduzir a pauta da pilhagem. Em sua campanha à presidência da Câmara, o líder do centrão serviu-se de jatinho da Rico Táxi Aéreo, de Manaus. Em seu site, consta que a Rico cresceu no setor de transporte com “pequenas aeronaves que serviam ao garimpo na região”. A mesma empresa doou R$ 200 mil à campanha de Lira a deputado, em 2014.

Uma das maiores obsessões de Bolsonaro é o projeto que libera mineração, garimpo, agropecuária, construção de hidrelétricas e extração de petróleo e gás em terra indígena. O projeto trata os povos nativos com a mesma lógica do colonizador europeu: dividir para governar. Estimula conflitos em torno da repartição de poder e do dinheiro das indenizações que vierem a receber.

Na essência, é um projeto etnocida. Os cupins da manipulação política e econômica têm o potencial de desestruturar essas sociedades por dentro. É também genocida porque os povos terão, forçosamente, contato com todas as desgraças levadas pelos invasores: doenças, drogas, violência. E alguém acredita que os órgãos de fiscalização terão condições de agir nos confins da Amazônia se não foram sequer capazes de monitorar barragens em Minas Gerais ?

O projeto viola o preceito constitucional de respeito à integridade das terras “tradicionalmente” ocupadas pelos indígenas, criado durante a Constituinte em árduo processo de negociação entre a direita e a esquerda. Pela direita, pasme, o negociador foi o então senador Jarbas Passarinho, ex-ministro da ditadura. Mas aqueles eram tempos de diálogo e de gestação de um pacto para a reconstrução do país.

Hoje, estamos diante da destruição desse pacto e da ruína civilizatória.

*Cristina Serra/Folha

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O que as mensagens entre Moro e Dallagnol revelam é que nunca tiveram qualquer prova contra Lula

O que ficou cristalino nos últimos vazamentos da Lava Jato, é que eles tinham provas de que Lula era inocente. Daí a sujeirada armada.

A revelação de culpa de Lula a partir de algum delito jamais foi mencionada nas mensagens trocadas entre Moro, Dallagnol de procuradores.

Isso revela a culpa dos manipuladores da Lava Jato. Foram confissões feitas em segredo, porque ninguém apresentou como verdade inquestionável qualquer imagem, documento, gravação que provassem o desvio de conduta de Lula.

O que vimos foi uma espécie de doutrina religiosa carregada de uma prática política imunda a partir de uma filosofia professada de que os pecados de Lula estavam associados ao seu projeto político e sua forma de governar a partir dos pobres.

O que, para nós, consiste basicamente em honestidade, por sua plena dedicação à causa dos segredados, é o real pecado que Lula cometeu sem o menor arrependimento, visto assim pela ótica dos lavajatistas.

Por isso tentaram aprontar todo tipo de vigarice que vimos nas confidências entre os procuradores e o próprio Moro, o reconhecimento de que Lula não era culpado de crime algum de que foi acusado.

Na verdade, os procuradores e o próprio Moro fizeram várias confissões da inocência de Lula, como faz alguém quando está embriagado, acreditando que levariam com eles para a sepultura um segredo que acabou por esmagar e reduzir a pó toda a farsa da Lava Jato.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Vídeo – Carol Proner: “República de Curitiba cometeu crime de lesa-pátria”

Em entrevista à TV 247, a jurista Carol Proner evidenciou a ocorrência do crime de lesa-pátria pelos condutores da Operação Lava Jato, que, além de condenações indevidas, levou ao total desmonte da economia nacional, principalmente dos setores de construção civil e petróleo.

A jurista explicou detalhadamente a legislação para o enquadro: “De acordo com a Lei de Segurança Nacional, Art. 8º, ocorreu sim o crime de lesa-pátria. A lei fala em ‘entrar em entendimentos com grupo estrangeiro para provocar ato de hostilidade contra o país’”, disse.

Proner cobrou a responsabilização de figuras como o ex-juiz Sergio Moro: “Se tivéssemos hoje força política para poder cobrar responsabilidades, o que estas pessoas fizeram com o país, há sim de ser responsabilizado, não somente com a perda da sua função pública. O próprio ex-juiz Moro, percebendo isso, já atua nessa lógica ao ter ido para os Estados Unidos”.

A jurista completou notando a necessidade de reforma na legislação brasileira de combate à corrupção: “O Brasil tem sua soberania subordinada hoje a uma rede internacional importante, que envolve a hegemonia do sistema financeiro e bancário. Diversos países estão revendo suas legislações de combate à corrupção, mas nós continuamos à mercê de um novo Dallagnol, de um novo Sergio Moro”, lamentou.

*Com informações do 247

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